A Amazon se rendeu ao mundo das comprinhas da China

Vendo que os e-commerces chineses, como Shein e Temu, não param de crescer em terras americanas, a Amazon — que atingiu US$ 2 tri em valor de mercado — decidiu agir e se inspirar no playbook das concorrentes.

A ideia é uma ter uma nova aba no próprio site da empresa oferecendo itens que vão desde blusinhas até cremes para skincare — tudo por menos de US$ 20.

  • Os produtos vão ser enviados diretamente da China para os compradores nos EUA em no máximo 11 dias.
  • Em 2023, o número de itens vendidos por chineses na Amazon aumentou em mais de 20% na comparação ano a ano. Já os comerciantes da China que faturaram mais de US$ 10 milhões em vendas com a empresa de Jeff Bezos cresceram em 30%.
  • A varejista americana, por sua vez, estacionou nos 66 milhões, abaixo dos 70M que tinha em 2022.

Fora isso, a empresa de Bezos tem bastante vantagem no quesito faturamento. Em 2023, a receita da Amazon foi US$574bi, uma diferença considerável para os US$ 45 bi da Shein e os US$ 15 bi da Temu.

Lula sancionou o projeto que taxa as compras internacionais online abaixo de US$ 50 em 20%. O novo imposto passa a valer em agosto.

Fonte: “A Amazon se rendeu ao mundo das comprinhas da China – portal waffle

Por que os brasileiros gastam tanto em sites internacionais e o que pode valorizar o e-commerce brasileiro

Os gastos dos brasileiros em sites internacionais subiram mais que o dobro em 2023, atingindo R$ 6,42 bilhões, segundo informações da Receita Federal. Esse aumento expressivo reflete a crescente preferência dos consumidores por compras em plataformas estrangeiras, mas levanta a questão sobre o que poderia ser feito para valorizar o e-commerce nacional.

Fatores que impulsionam as compras em sites internacionais

Uma série de fatores explica por que os brasileiros estão cada vez mais voltados para as compras em sites internacionais:

1. Preços competitivos: produtos em sites estrangeiros, especialmente os chineses, frequentemente oferecem preços significativamente mais baixos do que suas contrapartes nacionais. Isso se deve à produção em larga escala e ao menor custo de fabricação em países como a China.

2. Variedade de produtos: sites internacionais tendem a oferecer uma gama mais ampla de produtos, muitas vezes incluindo itens que não estão disponíveis no mercado brasileiro. A possibilidade de adquirir produtos exclusivos ou de última geração atrai muitos consumidores.

3. Programas de isenção fiscal: a implementação do programa “Remessa Conforme” pela Receita Federal, que isenta compras de até US$ 50 de impostos federais, também contribuiu para o aumento das compras internacionais. Em 2023, a quantidade de declarações de importação saltou de 3,41 milhões para 57,83 milhões, um crescimento impressionante de 1.596%.

Impactos econômicos e desafios

O aumento das compras internacionais apresenta desafios significativos para a economia brasileira. A isenção fiscal para pequenas remessas é uma faca de dois gumes: enquanto oferece alívio aos consumidores, resulta em perda de arrecadação tributária. A Receita estima que a ausência de taxação pode representar uma perda potencial de aproximadamente R$ 34,93 bilhões até 2027.

Além disso, o setor varejista brasileiro enfrenta dificuldades de competitividade. Varejistas locais têm protestado contra a desigualdade de condições, pois precisam lidar com altos custos operacionais, tributação e burocracias que não afetam seus concorrentes internacionais da mesma forma.

Caminhos para valorizar o e-commerce brasileiro

Para fortalecer o e-commerce nacional e torná-lo mais competitivo, algumas medidas podem ser adotadas. Para isso, contudo, é necessário empreender uma força conjunta entre poder público, a indústria e os lojistas trabalhando em prol do fortalecimento do e-commerce nacional. Algumas ações que podem contribuir para essa valorização, são:

Por parte do poder público:

– Redução de cargas tributárias: simplificar e reduzir a carga tributária sobre produtos nacionais poderiam ajudar a nivelar o campo de jogo, tornando os preços mais competitivos.
– Incentivos à inovação: investir em tecnologia e inovação pode capacitar empresas brasileiras a oferecerem melhores experiências de compra, com mais eficiência e segurança.
– Melhorias na logística: aprimorar a infraestrutura logística é crucial para reduzir os custos e tempos de entrega, um fator decisivo para a satisfação do consumidor.

Por parte da indústria:

– Parcerias estratégicas: estabelecer parcerias com fabricantes e fornecedores internacionais pode permitir que varejistas brasileiros ofereçam uma maior variedade de produtos a preços competitivos.

Por parte dos lojistas:

– Programas de fidelização: desenvolver programas de fidelidade e ofertas exclusivas pode ajudar a reter clientes e aumentar a recorrência de compras no e-commerce nacional.

O crescimento das compras em sites internacionais pelos brasileiros é um fenômeno impulsionado por preços competitivos, diversidade de produtos e isenções fiscais. Entretanto, para valorizar o e-commerce brasileiro, é essencial implementar medidas que reduzam as desvantagens competitivas enfrentadas pelos varejistas nacionais. Com uma abordagem estratégica, é possível fortalecer o setor e tornar o mercado doméstico mais atraente para os consumidores.

Fonte: “Por que os brasileiros gastam tanto em sites internacionais e o que pode valorizar o <nowrap>e-commerce</nowrap> brasileiro – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Consumo de moda online: estudo traz insights e desafios para o e-commerce brasileiro

Uma pesquisa da Opinion Box mostra que o Brasil tem o nono maior mercado de roupas e acessórios do mundo. E, para entender melhor como anda o consumo dos brasileiros nesta categoria, a pesquisadora realizou um estudo com mais de 2 mil pessoas de todo o país.

Nos últimos três meses, por exemplo, os produtos mais adquiridos foram calçados (51%), blusas (39%) e calças (34%). Na imagem a seguir, é possível acompanhar todas as categorias e as respectivas proporções de compras:

Sobre a frequência de compra de itens de moda, a maior parte dos respondentes (31%) afirma que o faz entre 2 e 3 meses. Em seguida, com 23% das respostas, as compras ocorrem cerca de duas vezes por mês.

Há ainda quem adquira produtos por volta de duas vezes no mês (17%), uma vez na semana (8%) e raramente (7%). Uma parcela menor, de cerca de 3%, diz que as compras de itens de moda, como roupas, calçados e acessórios, ocorrem todos os dias.

Marcas mais conhecidas

Como haveria de ser, uma das perguntas na pesquisa foi sobre as marcas mais conhecidas pelos consumidores brasileiros. Liderando a tabela, a C&A foi apontada como a principal por 84% das pessoas.

Quando o produto em questão pertence à categoria de calçados, a marca mais conhecida pelo consumidor brasileiro é a Havaianas, apontada por 92%.

E-commerce vs lojas físicas

Apesar da passagem do confinamento das pessoas em tempos de pandemia, tudo indica que as compras da categoria de moda via e-commerce seguem como as preferidas — 66% dos respondentes admitem comprar mais online do que presencial.

Curioso saber que 33% dos pesquisados dizem comprar, na maioria das vezes, em lojas físicas (e algumas vezes online), enquanto outros 33% alegam adquirir dando de forma online como física.

Compra de moda internacional

É fato que as compras internacionais se popularizaram no país ao longo dos últimos anos. Tal qual os motivos de compra (ou não) de produtos de moda online, o estudo buscou entender os fatores que motivam as pessoas a comprar de sites de fora do Brasil.

Entre os respondentes, a grande maioria (53%) afirma que já comprou produtos de moda de fora e continuará a realizar esse tipo de aquisição. Para 21%, esse tipo de compra ainda não aconteceu, porém há o interesse de comprar em breve. Outros 17% dizem que já compraram, mas não têm interesse em comprar novamente — somente 9% não comprou e diz que não o fará.

Motivos de não comprar internacionalmente

Um dos grandes problemas das compras em sites internacionais, como, são as traduções dos conteúdos. Infelizmente, os setores de moda são os que mais sofrem o impacto dos erros na comunicação: 28% dos entrevistados latino-americanos decidiram não comprar por conta disso.

Problemas de compras em sites internacionais

Quem já enfrentou problemas em compras de moda em sites internacionais, afirma que a taxação é o principal vilão dessa operação (47%). Prova disso é que 70% dos respondentes afirmam que são contra a taxação de produtos de moda para uso pessoal.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/consumo-de-moda-online-insights-e-desafios-para-o-e-commerce-brasileiro”

 

 

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Compras importadas de sites como Shopee e Shein caem 16% no ano

Governo aperta fiscalização e cria programa de tributação para encomendas de pequeno valor; impacto é sentido no comércio eletrônico.

O cerco tributário do governo ao mercado de compras importadas internacionais de pequeno valor, que entram no país como encomendas de até US$ 50, já começa a surtir efeito.

De acordo com dados do Banco Central, compilados pelo Banco Inter, as encomendas internacionais de pequeno valor somaram US$ 8,34 bilhões de janeiro a outubro de 2023, uma queda de 16,12% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O recuo é ainda mais acentuado quando se considera apenas o mês de outubro. No período, as encomendas internacionais de pequeno valor somaram US$ 658 milhões, uma queda de 54,5% em relação ao mesmo mês de 2022.

Remessa Conforme responsável pela queda de compras importadas

O governo brasileiro implementou em agosto um programa chamado de Remessa Conforme, que funciona por adesão. Com ele, o Imposto de Importação para compras de até US$ 50 foi zerado, mas o governo avalia aumentar a alíquota no ano que vem.

Além disso, as empresas que enviam encomendas para o Brasil devem pagar ICMS (imposto estadual) de 17%, sobre compras de qualquer valor. Antes do programa, não havia alíquota única do imposto estadual para essas compras.

As empresas internacionais de comércio eletrônico em atuação no Brasil já aderiram ao programa. Na lista estão: Amazon, Shein, AliExpress, Mercado Livre e Shopee.

Desaceleração econômica também contribuiu para queda de compras importadas

A economista-chefe do Inter, Rafaela Vitória, avalia que a desaceleração na atividade econômica em 2023 também contribuiu para a queda nas compras importadas de pequeno valor.

A desaceleração na atividade em 2023 teve impacto nas importações como um todo, que caíram cerca de 11% no acumulado do ano. No entanto, a categoria de encomendas de pequeno valor teve queda mais acentuada, devido ao impacto da maior tributação que passou a ser aplicada, além de aumento da fiscalização“, avalia Rafaela.

Mês/Ano 2022 (R$ milhões) 2023 (R$ milhões)
Janeiro 709,24 938,04
Fevereiro 874,32 706,00
Março 997,36 700,90
Abril 1.099,43 1.008,12
Maio 1.193,58 1.012,28
Junho
Julho
Agosto 1.449,75
Setembro 1.625,44
Outubro 658,91
Acumulado Jan-Out 9,94 bilhões 8,43 bilhões
Redução 16%

O cerco tributário ao mercado de compras internacionais de pequeno valor tem sido criticado por empresas e consumidores. As empresas alegam que a medida é prejudicial ao comércio eletrônico e que pode aumentar os preços dos produtos. Já os consumidores reclamam que a medida é injusta, pois penaliza quem compra produtos de pequeno valor.

O governo, por sua vez, defende a medida alegando que ela é necessária para combater a sonegação fiscal. O governo estima que a medida pode gerar uma arrecadação adicional de R$ 1,5 bilhão por ano.

‘https://www.mundoconectado.com.br/governo/compras-importadas-de-sites-como-shopee-e-shein-caem-16-no-ano/

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Greve dos auditores da Receita Federal atrasa recebimento de compras internacionais

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal segue causando transtornos não só para o Ministério da Fazenda, mas também para quem fez compras internacionais antes e durante o 11.11 e na Black Friday.

Isso porque os pacotes de encomendas se acumulam em galpões de aeroportos e caminhões fazem filas em portos e fronteiras do país. Apenas no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, são mais de 200 mil remessas internacionais represadas.

O Sindicado dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) diz que a greve da categoria já dura duas semanas e, apesar das ordens judiciais, eles devem continuar lutando pelo reajuste do chamado “bônus de eficiência”.

Em negociação recente com o governo, os auditores consideraram a proposta “muito inferior ao que foi acordado em 2017”. Por isso, a tendência é de que as negociações continuem acontecendo ao longo das próximas semanas.

Enquanto isso, cerca de 30% dos auditores seguem trabalhando, mas em um ritmo mais lento que a demanda. Os auditores também estão fazendo uma ação chamada “Dia do canal vermelho”.

Neste dia, os profissionais intensificam o rigor nas fiscalizações, verificando todas as encomendas que passam nos portos, aeroportos e fronteiras.

Durante a operação, todos os produtos irregulares que poderiam passar em uma “análise por amostra” acabam sendo tributados ou apreendidos.

Por enquanto, não há previsão para o fim da greve, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta semana, que os trabalhadores do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) retomem a atividade.

‘https://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n215137/greve-auditores-receita-federal-atrasa-importacoes.html

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A resposta das gigantes brasileiras às novas regras para Shein, Shopee e Aliexpress

Os representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) pedem que seja revertida a regra que isenta o imposto de importação de compras no valor de até US$ 50 feitas em sites estrangeiros por pessoas físicas.

O pedido da associação que reúne mais de 60 empresas, como Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3), foi feito em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, neste sábado (1).

O IDV prevê que as novas regras do governo levarão ao fechamento de lojas e desemprego, por isso, a associação pede isonomia entre as varejistas.

“Não queremos aumento de impostos, mas isonomia. Que o varejo e indústria que atua aqui, com toda a folha de pagamento, tributos estaduais, federais e financeiros deve estar contemplados nessa alíquota”, disse o presidente da associação, Jorge Gonçalves Filho.

O IDV pede que o governo tenha uma alíquota que traga isonomia para a competição no setor varejista até o dia 1 de agosto. Segundo Gonçalves Filho, o ministro Haddad se comprometeu a corrigir a questão.

Isenção para Shein, Shopee e Aliexpress

O ministro da Fazenda assinou na sexta-feira (30) um conjunto de mudanças nas compras no comércio eletrônico internacional em sites como Shein, Shopee e Aliexpress.

Agora, as compras de até US$ 50 (cerca de R$ 240) terão a alíquota de impostos de importação zerada. No entanto, a medida será válida para empresas que ingressarem no plano de conformidade do governo, estando em dia com suas demais obrigações tributárias.

As gigantes internacionais Shein, Shopee e Aliexpress devem aderir ao plano de conformidade do governo. Anteriormente, a regra de isenção de compras de até US$ 50 era válida entre pessoas físicas.

Plano de tributação para compras internacionais será finalizado nos próximos dias, diz Ministro

Objetivo é que varejistas estrangeiras como Shein e Shoppe passem a arrecadar impostos no Brasil.

Técnicos do Ministério da Fazenda estão finalizando um plano para estabelecer os parâmetros para a atuação de gigantes do varejo online no Brasil, como AliExpress, Shein e Shopee, disse nesta segunda-feira (29) o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Haddad disse que a proposta de regulamentação está quase pronta, mas não revelou qual será a alíquota sobre as varejistas. “Não diria nesta semana, mas nos próximos dias. Está nos ‘finalmentes’. (A alíquota) ainda não está decidida”, afirmou.

Entre as medidas a serem estabelecidas, está a tributação e regulamentação conforme as normas brasileiras de operação no comércio de produtos. Não deverá ser criado um novo imposto, já que a tributação de 60% sobre as remessas internacionais já está em vigor e é normativa da Receita Federal.

O estabelecimento de um plano de conformidade para a atuação das empresas – estabelecidas, em especial, na Ásia – vai ocorrer após o debate firmado em torno da proposta de acabar com o benefício de isenção de impostos para remessas internacionais no valor de até US$ 50.

O benefício é destinado a envios de pessoa física para pessoa física, mas o mecanismo vinha sendo utilizado para burlar a Receita Federal, estimam integrantes da equipe econômica.

Diante da pressão de consumidores, a equipe econômica do governo federal retrocedeu e manteve a regra de isenção para pacote de até US$ 50. Quando o recuo foi anunciado, o ministro da Fazenda disse que a regulamentação se daria já a partir da venda.

Ou seja, as empresas terão de preencher antecipadamente a declaração de venda dos produtos a consumidores do Brasil para fins de recolhimento do tributo.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/economia/plano-de-tributacao-para-compras-internacionais-sera-finalizado-nos-proximos-dias-diz-haddad/

Com ameaça do imposto na alfândega, compras do exterior despencam 25%

Dados do Banco Central mostram que a conta paga para as plataformas de comércio digital diminuiu em US$ 237 milhões em abril.

O medo dos impostos parece ter afastado muitos brasileiros das compras internacionais. Em abril, plataformas como Aliexpress, Shein e Shopee venderam 25% menos ao Brasil na comparação com março. Em dinheiro, a fatura do cartão de crédito diminuiu em quase R$ 1,2 bilhão no mês em que a taxação das compras do exterior ocupou parte do noticiário econômico.

Dados do Banco Central divulgados na última sexta-feira (26) mostram que, em abril, as compras internacionais de pequeno valor somaram US$ 700,9 milhões, 25,3% menos que a fatura paga em março. Na comparação com abril do ano anterior, a queda é de 20,1%.

É verdade que, em meio à discussão tributária, as grandes plataformas adotaram algumas medidas como incentivar as compras de vendedores brasileiros, instalados no território nacional, para evitar qualquer dor de cabeça alfandegária.

Mas os dados do BC mostram que, efetivamente, a conta paga a essas plataformas diminuiu em US$ 237 milhões. Convertido para reais, o valor equivale a R$ 1,18 bilhão a menos na fatura do cartão e em pacotes no centro dos Correios em Curitiba.

E, assim, o governo conseguiu – pelo menos temporariamente – reduzir um pouco o ritmo das compras. Tristeza dos vendedores asiáticos, felicidade dos varejistas brasileiros.

Imposto de 60%
É fácil entender o temor de alguns clientes. O imposto de importação para compras internacionais de pequeno valor é de 60%. Ou seja, se um pedido somar R$ 100, o imposto devido será de R$ 60. Muitas vezes, o tributo pode anular a vantagem de preço dos vendedores asiáticos.

Atualmente, o governo brasileiro conversa amigavelmente com as grandes plataformas para alterar o processo de entrada dessas encomendas no Brasil. A Receita Federal quer ter detalhes das compras antes do desembaraço aduaneiro. Para isso, negocia um novo protocolo com as gigantes Aliexpress, Shein e Shopee.

A ideia é ter informações mais detalhadas sobre cada pedido. Atualmente, apenas cerca de 2% dos pacotes que chegam pelos Correios têm a declaração detalhada enviada à Receita Federal.

A União Europeia firmou acordo desse tipo e, em muitos casos, os impostos europeus são pagos pelos clientes na hora da compra, diretamente na plataforma asiática.

Em troca, o Fisco do Brasil promete que compras com imposto pago antecipadamente chegarão mais rápido em casa porque passarão pelo “canal verde” da Receita.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/economia/com-ameaca-do-imposto-na-alfandega-compras-do-exterior-despencam-25/#:~:text=O%20medo%20dos%20impostos%20parece,Brasil%20na%20compara%C3%A7%C3%A3o%20com%20mar%C3%A7o.

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Black Friday Shopee terá R$ 11 milhões em cupons e frete grátis

A Shopee anunciou que terá, no total, R$ 11 milhões em cupons durante os períodos de venda em novembro. Na Black Friday Antecipada, serão R$ 6 milhões em vouchers de desconto a partir da próxima sexta-feira (11), enquanto no próprio dia da Black Friday, 25 de novembro, serão mais R$ 5 milhões. A empresa também promete cupons de frete grátis.

Os cupons oferecidos poderão ser utilizados tanto para lojistas nacionais quanto para compras internacionais. Vale considerar que os cupons de frete grátis são válidos apenas no aplicativo para pedidos acima de R$ 29 e com fretes de até R$ 20. No dia 11/11, clientes poderão encontrar produtos com até 50% de desconto.

Felipe Piringer, responsável pelo Marketing na Shopee, ressalta que nas duas datas a empresa vai “concentrar muitos benefícios para que os nossos consumidores possam economizar e adiantar suas compras de fim de ano com o máximo de economia e conveniência”.

Shopee grátis por um ano
Além de ações com influenciadores, como as lives, e de comerciais na TV, a Shopee também sorteará três clientes para ganharem um ano grátis dentro do comércio eletrônico. Cada sorteado terá R$ 500 em compras por semana durante o período de 12 meses, totalizando R$ 6 mil individualmente.

Para participar do sorteio, o consumidor precisa adquirir os bilhetes da sorte. Cada bilhete, diz a empresa, vale cinco “Moedas Shopee” e pode ser adquirido até 12/11. O primeiro sorteio será nesse mesmo dia, enquanto os outros dois prêmios serão sorteados no dia 19/11. A Shopee ressalta que cada bilhete adquirido será válido para todos os sorteios.

Fonte : https://www.tecmundo.com.br/mercado/253937-black-friday-shopee-tera-11-milhoes-cupons-frete-gratis.htm