Amazon tem maior dia de vendas da história no Prime Day

A empresa com sede em Seattle disse que os clientes compraram mais de 375 milhões de itens durante a venda de dois dias.

A Amazon.com Inc. comunicou que bateu recorde histórico de vendas na terça-feira, o primeiro dia do Prime Day. A empresa com sede em Seattle disse que os clientes compraram mais de 375 milhões de itens durante o evento de dois dias.

A companhia normalmente realiza o Prime Day no verão do hemisfério Norte para recompensar os membros existentes e atrair novos assinantes antes das festas de fim de ano. Os membros Prime pagam US$ 139 por ano nos EUA por descontos de envio, streaming de vídeo e outras vantagens.

A Amazon não divulga as métricas financeiras de sua maior venda, em vez disso, divulga informações anedóticas sobre os mais vendidos.

Cerca de 167 milhões de compradores da Amazon nos EUA tinham assinaturas Prime em março, total inalterado em relação ao ano anterior, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Consumer Intelligence Research Partners.

De acordo com levantamento da Adobe Inc., os consumidores americanos gastaram US$ 12,7 bilhões durante o evento do Prime Day, um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior, mas abaixo das estimativas de crescimento de 9,5%. Uma parcela cada vez maior de clientes usa serviços “compre agora, pague depois”, disse a Adobe, indicando que os compradores estão preocupados com a economia.

“Durante meses, os consumidores sentiram os efeitos da inflação persistente e de um ambiente econômico incerto, e isso os levou a adotar formas mais flexíveis de administrar seus gastos em torno do evento Prime Day”, disse Vivek Pandya, analista da empresa de tecnologia. “O crescimento da receita atribuído a comprar agora e pagar depois é uma prévia do que podemos esperar nos próximos meses, especialmente quando nos aproximamos da temporada de compras natalinas.”

A Adobe mede o gasto total em sites de compras on-line dos EUA durante o período do Prime Day porque uma série de varejistas, incluindo Walmart Inc. e Target Corp., aproveita o embalo para lançar a liquidação de verão, oferecendo seus próprios descontos e aumentando as vendas gerais do comércio eletrônico em uma época do ano em que as compras normalmente recuam.

A Numerator, que rastreou as compras de mais de 34.000 compradores únicos na Amazon, disse que o tíquete médio do pedido durante o evento foi de US$ 54,05, cerca de 3% a mais que no ano anterior. Mais da metade dos compradores do Prime Day entrevistados pelo provedor de dados disse que compararam os preços da Amazon com os de outros varejistas antes de fazer suas compras.

O CEO da Amazon, Andy Jassy, disse em entrevista à CNBC na semana passada que os compradores – bastante preocupados com os preços – estavam “negociando para baixo sempre que podiam”, dada a incerteza econômica.

“Em um evento tipicamente dominado por eletrônicos, vimos muitos compradores estocando itens essenciais do dia a dia, como ração para animais de estimação ou itens básicos de despensa”, disse Amanda Schoenbauer, analista do Numerator, em comunicado. “Parece que muitos usaram o evento para economizar em suas compras padrão ou adiaram a compra de itens mais caros para aproveitar o momento de ofertas.”

A Insider Intelligence esperava que compradores em todo o mundo gastassem cerca de US$ 12,9 bilhões na Amazon durante o evento, cerca de 11% a mais que no ano passado.

Esperava-se também que a venda alimentasse o negócio de publicidade da Amazon que fornece aos comerciantes independentes, responsáveis pela maior parte das vendas no site da Amazon, informações em tempo real e os ajuda a direcionar seus gastos com mais eficiência. No ano passado, a publicidade gerou US$ 37 bilhões em vendas, ou 7,3% da receita total.

Em um esforço para combater a decepção do comprador quando algumas das melhores ofertas desaparecem em segundos, a Amazon lançou este ano promoções “somente para convidados” que permitem que os compradores registrem interesse em uma oferta e recebam um link exclusivo para comprar itens que ainda estão disponíveis.

A promoção adiciona uma espécie de efeito de loteria a algumas pechinchas do Prime Day e poupa os compradores da Amazon do incômodo de monitorar constantemente o site e atualizar seus navegadores, disse Kristin McGrath, editora do RetailMeNot, que monitora ofertas online.

“Dessa forma, você consegue o negócio ou não, e não perde dois dias procurando por ele”, disse ela.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/07/13/amazon-tem-maior-dia-de-vendas-da-historia-no-prime-day.ghtml

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Dia das Mães: pequenas e médias faturam R$ 189,5 milhões com vendas digitais

Crescimento do faturamento no Dia das Mães foi 33% superior em relação ao ano passado, diz pesquisa da NuvemShop.

Os pequenos e médios lojistas movimentaram R$189,5 milhões em vendas digitais no período relacionado ao Dia das Mães, número 33% maior do que em relação ao ano passado – quando faturaram R$142 milhões. Dados são do levantamento da Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online líder na América Latina.
Durante os dias que antecedem o Dia das Mães, as lojas online comercializaram mais de 3 milhões de itens, quantidade 23,6% superior ao registrado em 2022.

O número de pedidos online chegou a 759,5 mil (+31%), com uma média de 4 produtos por pedido. Do total, cerca de 28% das vendas foram enviadas com frete grátis. E o ticket médio nacional chegou a R$249,60.
Dentre os meios de pagamento, o cartão de crédito (51%) e o Pix (35,5%) foram os mais utilizados. Além disso, cerca de 77% das vendas foram realizadas por meio de dispositivos móveis.

“O Dia das Mães é uma das datas mais importantes para o varejo. Os dados mostram que as PMEs online utilizaram campanhas específicas para a data, a fim de alcançar novos clientes e aumentar seu faturamento anual”, diz Babi Tonhela, especialista em e-commerce da Nuvemshop.

Para o levantamento de dados, foram consideradas as vendas realizadas nas três semanas de 2022 e 2023 que antecedem o Dia das Mães, com base nos lojistas brasileiros da Nuvemshop.
Quais segmentos venderam mais no Dia das Mães?

Moda: R$68 milhões
Saúde & Beleza: R$16 milhões
Acessórios: R$13,7 milhões
Casa & Jardim: R$8 milhões

Quais são os produtos mais vendidos no Dia das Mães?

Os produtos mais vendidos do Dia das Mães foram:

Vestido preto
Camiseta
Porta-óculos
Óculos de sol

Fonte : https://exame.com/negocios/dia-das-maes-pequenas-e-medias-faturam-r-1895-milhoes-com-vendas-digitais/

Plataforma de comércio eletrônico chinês ocupa top 3 de apps de compras na Espanha

O app Miravia superou a Shein em volume de downloads e se tornou o aplicativo de compras mais popular da Espanha.

A China está entre os três primeiros lugares no ranking de aplicativos de comércio eletrônico mais baixados na Espanha, segundo a plataforma de informações, data.ai.

Entre eles, Miravia e AliExpress, os dois maiores negócios estrangeiros da Alibaba, são o primeiro e o terceiro, respectivamente, de acordo com uma matéria do DoNews.

A lista de downloads do aplicativo de comércio eletrônico espanhol mostra que o app Miravia superou a Shein em volume de downloads e se tornou o aplicativo de compras mais popular na Espanha.

Em dezembro do ano passado, a nova plataforma de comércio eletrônico espanhola da Alibaba Group Holding Limited, Miravia, foi oficialmente lançada, focando nas operações de localização da empresa no mercado europeu e se posicionando como um mercado de comércio eletrônico europeu de alto nível.

Mais de um mês após seu lançamento, alguns funcionários internos revelaram que o número de usuários ativos diariamente, o número de pedidos e o volume de negócios na plataforma Miravia, excederam as expectativas do mercado.

Além da Miravia, a AliExpress também apareceu no topo da lista de aplicativos de compras mais baixados pelos espanhóis. Em março deste ano, a AliExpress lançou o Canal Choice no exterior, e anunciou que aumentaria os investimentos na Espanha, na Coréia do Sul e em outros países.

Atualmente, na Coréia do Sul, Espanha e outros países, o volume de downloads do AliExpress subiu para os três primeiros lugares.

Fonte : https://exame.com/negocios/plataforma-de-comercio-eletronico-chines-ocupa-top-3-de-apps-de-compras-na-espanha/

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Grupo Alibaba aposta no metaverso como estratégia para o Single’s Day

O grupo Alibaba anunciou que utilizará tecnologias imersivas para edição deste ano do Single’s Day, que ocorre nesta sexta-feira, 11. O objetivo principal da iniciativa é dar uma visão do futuro do varejo no metaverso.

As unidades de negócio do ecossistema do Alibaba estão usando algumas estratégias para transformar as compras online. Dentre elas estão a realidade aumentada (XR sigla em inglês), influencer virtuais e realidade artificial (AR single em inglês).

Para isso, a Damo Academy, Instituto de pesquisa do Alibaba, em parceria com a Alifish, lançou um marketplace de realidade aumentada. O serviço estará disponível nas plataformas de e-commerce, Tmall e Taobao, e permitirá aos consumidores comprarem merchandise para seus avatares virtuais.

“Nós acreditamos que a tecnologia de realidade aumentada pode revolucionar as tendências de consumo online de tal que maneira que criará novas oportunidades de negócios para as marcas”, destacou Bo Leifeng, head do laboratório de XR na Damo Academy.

Nesta edição do 11.11, também conhecido como Single’s Day, mais de 70 marcas trarão cerca de 700 produtos para o marketplace de realidade aumentada. O ambiente virtual simula uma rua movimentada de compras para o avatar andar por ela.

Os consumidores poderão navegar nas lojas virtuais de mais de 30 franquias internacionais de mídia. Estão inclusas marcas como Hello Kitty e os Minions, da Warner Bros. Quando gostarem de algo, os avatares agarraram e colocaram os itens no carrinho virtual.

Uma nova realidade
Como parte das inovações para um varejo mais interativo, a plataforma de luxo do Alibaba, Tmall Luxury Pavilion, lançou um avatar próprio. O personagem de cabelo branco ficou conhecido como Timo, e será o influenciados virtual da plataforma. Além disso, também será o host nas exibições virtuais, incluindo as vitrines de itens 3D colecionáveis de marcas de luxo.

Segundo Christopher Travers, especialista em avatares e cofundador da empresa de mídia Offbeat, as novas gerações aceitam engajamento e interações virtuais. “O avatar é um veículo para fazer um monte de coisas que as pessoas fazem na realidade física”, pontuou.

De acordo com a plataforma, as vendas de artigos de luxo com mecanismos 3D e realidade artificial cresceram dígitos duplos este ano em relação a 2021. Os consumidores também gastaram o dobro na compra desses produtos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/11/2022/noticias-varejo/grupo-alibaba-aposta-no-metaverso-como-estrategia-para-o-singles-day/

NielsenIQ Ebit: intenção de compra online para o 2º tri é maior desde 2018

Estudo elaborado pela NielsenIQ Ebit, em parceria com a Bexs Pay, aponta que 91,7% dos consumidores do e-commerce têm intenção de efetuar compras online no segundo trimestre de 2022, alta de 1,7 ponto percentual sobre os primeiros três meses do ano. É a maior projeção para os segundos trimestres desde 2018. O movimento é impulsionado sobretudo por shoppers de maior renda.

“A conjuntura macroeconômica segue desafiadora, mas o e-commerce está operando em patamares bastante elevados. O percentual dos shoppers do e-commerce que pretendem utilizar o e-commerce mostra uma resiliência no setor contra os solavancos mais fortes da economia”, afirmou o head de e-commerce da NielsenIQ Ebit, Marcelo Osanai.

O resultado de 91,7% no 2º trimestre do ano é também o maior nível registrado pela NielsenIQ desde 2018, quando começou a fazer o levantamento, consolidando um patamar significativo. Na comparação da intenção de compra do segundo trimestre de 2021 com o de 2020, o aumento foi de 2,8 p.p, impulsionado pelo auge da pandemia. De 2019 para 2020, o registro foi de alta de 0,7 p.p, entre abril e junho daquele ano na pesquisa da NielsenIQ Ebit.

A pesquisa, realizada entre março e abril, foi feita com 6.392 consumidores que efetuaram compras no e-commerce.

“Olhando para todos os dados, crescimentos entre o segundo e primeiro trimestre deste ano e na comparação com o mesmo período do ano anterior, estamos vendo um cenário positivo para os próximos meses no e-commerce”, explicou Osanai.

O movimento ocorre sobretudo nas classes mais altas, que conseguiram evitar uma perda mais forte de renda. Para quem ganha mais de 10 salários mínimos, 94,4% declaram que pretendem fazer compras online, levemente acima dos 93,1% de respondentes com renda entre 4 e 10 salários mínimos.

A questão, no entanto, é a camada mais fragilizada da população. Do total de pessoas que ganham até quatro salários mínimos, 89,7% disseram que vão comprar produtos online, queda de 1,1 ponto percentual sobre o primeiro de 2021 e praticamente estável em relação ao primeiro trimestre de 2022.

Categorias

De acordo com o levantamento, os segmentos que estão em destaque são o de Cosméticos e Perfumaria, com 35,6% da intenção de compra dos entrevistados, e o de Moda e Acessórios, praticamente empatado, com 35,5%. Logo em seguida vêm Casa e Decoração (33,9%), Alimentos e Bebidas (32,9%), e Saúde (25,1%).

Apesar de estar relativamente atrás na prioridade de consumo online dos brasileiros, a categoria Saúde desempenha importante crescimento no segundo trimestre de 2022. Na comparação com o período de 2021, houve uma alta de 9 p.p (subiu de 16% para 25%).

“Um exemplo da força do comércio eletrônico no segundo trimestre é o interesse disseminado do consumidor nas mais diversas categorias de produtos”, ponderou o executivo.

No recorte regional, não há muita discrepância entre as áreas. O Nordeste lidera com 91,3% no índice de intenção de compra. Logo em seguida estão Sudeste e Sul, ambos com 91,2%, Centro Oeste com 91%, e, por fim, Norte com 90,8%.

Forma de pagamento

O cartão de crédito com parcelamento é a modalidade de pagamento favorita entre os consumidores que pretendem fazer compras via internet de abril a junho de 2022. Ainda de acordo com a pesquisa, dos cinco principais setores apontados, em três deles 50% ou mais dos entrevistados adiantaram que devem utilizar este método para as compras.

“Com o tempo, à medida que facilitamos o acesso aos mais diversos meios de pagamento online e entre-fronteiras, acreditamos que outras modalidades devem crescer, com destaque especial para o uso do Pix. Facilitar o pagamento é um primeiro passo importante para impulsionar as vendas online”, diz Luiz Henrique Didier Jr., CEO do Grupo Bexs.

Confira ranking:

  •  Cosméticos e perfumaria – 51%
  • Moda e acessórios – 50%
  • Casa e decoração – 59%
  • Alimentos e bebidas – 47%
  • Saúde – 40%

Pandemia

A pandemia do coronavírus contribuiu para estabelecer o e-commerce como uma das principais modalidades de compra no mundo. Não à toa, 95,9% dos consumidores pretendem manter o costume após o fim da pandemia, e 95,8% deles fizeram compras online nos últimos três meses — estima-se que 13,7% das compras realizadas foram motivadas devido ao Covid-19.

Dia das Mães

A NielsenIQ Ebit também aproveitou para fazer um levantamento específico sobre o Dia das Mães. De acordo com a pesquisa, 51% dos consumidores afirmaram que irão fazer compras online na data, com intenção de gastar por volta de R$ 314,00. Esse público é, em sua maioria, formado por homens (54,2% dos entrevistados), de 35 a 49 anos (35%), e moradores de São Paulo (36%). As mulheres correspondem a 45,4% dos entrevistados que devem comprar algum item na data comemorativa.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/nielseniq-ebit-intencao-compra-online/

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Em alta, e-commerce cresce 12,59% no primeiro trimestre de 2022, aponta MCC-ENET

As compras online seguem como tendência no Brasil. Afinal, ao comparar o primeiro trimestre de 2022 (janeiro a março), com o mesmo período do ano passado, o setor teve alta de 12,59%. Usando a mesma base comparativa, o faturamento também teve um boom de 11,02%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“O crescimento das vendas online no primeiro trimestre, comparado ao mesmo período do ano anterior, foi superior a 12%, o que é muito significativo. Isso porque o volume de vendas do ano passado foi expressivo e com recorde, até então, nas vendas não presenciais. Outro indicador de destaque do estudo MCC-ENET foi a penetração das vendas online em relação ao total do varejo. Em fevereiro de 2022, atingiu 12,4% na média móvel dos últimos 12 meses, o maior valor do histórico medido desde janeiro de 2018″, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Vendas online

Já na comparação entre os meses de março e fevereiro, as vendas praticadas pela internet tiveram crescimento de 22,03%. Quando a avaliação foi entre março de 2022 com o mesmo período do ano passado, a alta é de 3,80%. Por outro lado, no acumulado dos últimos 12 meses a expansão é de 10,23%.

Ao observar os dados do ranking regional — considerando como base o primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021 —, a composição ficou da seguinte forma:

  • Norte (27,02%);
  • Nordeste (22,79%);
  • Centro-Oeste (15,81%);
  • Sul (14,36%);
  • e Sudeste (9,03%).

Por sua vez, na comparação entre março e fevereiro, o desempenho foi:

  • Norte (28,28%);
  • Nordeste (25,57%);
  • Sul (24,73%);
  • Centro-Oeste (20,86%);
  • e Sudeste (20,36%).

Faturamento

Na métrica de faturamento, quando a comparação é entre os meses de março e fevereiro, a alta é de 24,62%. Já na análise entre março (2022 e 2021), a expansão é de 4,14%. No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento é de 17,17%.

O faturamento regional, usando a base de comparação o primeiro trimestre 2022 ante 2021, a composição foi:

  • Nordeste (16,75%);
  • Sul (15,18%);
  • Norte (12,27%);
  • Centro-Oeste (12,01%);
  • e Sudeste (8,20%).

Já na comparação entre março ante fevereiro, ficou da seguinte forma:

  • Sul (28,21%);
  • Nordeste (27,81%);
  • Norte (27,07%);
  • Sudeste (22,96%);
  • e Centro-Oeste (21,88%).

Participação do e-commerce no comércio varejista

Em fevereiro de 2022, o e-commerce representou 11,6% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12,4%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 13 de abril.

Categorias

Em fevereiro de 2022, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma:

  • equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (42,5%);
  • móveis e eletrodomésticos (28,7%);
  • e tecidos, vestuário e calçados (10,5%).

Na sequência, destaque para:

  • artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,2%);
  • outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,4%);
  • hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,9%);
  • e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (1,8%).

Vale destacar que esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores Online

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no primeiro trimestre de 2022 (janeiro a março), 17,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online.

Metodologia do MCC-ENET

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, a Neotrust | Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro. Neste caso, utiliza-se adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

O MCC-ENET traz uma visão completa a respeito do e-commerce no país a partir da análise das seguintes variáveis:

  • percentual nacional e regional de vendas online;
  • faturamento do setor;
  • e tíquete médio.

Outras métricas analisadas mensalmente são participação mensal do e-commerce no comércio varejista e crescimento do setor no varejo restrito e ampliado, além da distribuição das vendas por categoria. Por último, a penetração de internautas que realizaram ao menos uma compra trimestralmente pela internet também está contemplada no índice.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação. Neste caso, ocorre porque tais dados ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/em-alta-e-commerce-cresce-1259-no-primeiro-trimestre-de-2022-aponta-mcc-enet/

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Varejo: Fusões e Aquisições permitem crescimento de mercado e novas capacidades

O estudo foi feito pela Bain & Company e indicou outras tendências relacionadas aos varejo.

As mudanças nos hábitos e comportamento do consumidor, causadas pelas restrições impostas pela pandemia, fizeram com que as empresas do varejo precisassem agregar as “entregas rápidas” em suas operações ou estratégias de aquisições (M&A). Essa tendência foi mostrada pelo estudo Global M&A Report 2022, divulgado pela Bain & Company.

O levantamento também destacou que esse comportamento é uma tendência global. Os consumidores estão cada vez mais pedindo entregas rápidas, assim como a exigências por serviços mais imediatos e com uma melhor experiência.

Entretanto, os autores do estudo detalharam a necessidade de as empresas terem maior capacidade para competir se adequando ao novo modelo de comércio, e apresentam estratégias de M&A e a expansão de parcerias como as maneiras mais rápidas para desenvolver as novas necessidades do mercado.

De acordo com a Bain, a ligação entre M&A e desempenho corporativo é relevante principalmente no varejo, pois os varejistas com histórico frequente de fusões e aquisições superam significativamente seus concorrentes com pouca ou nenhuma atividade.

Para as startups, as fusões e aquisições com grandes empresas do varejo são importantes para aceleração da aquisição de clientes, fornecimento de maior portfólio de produtos e escalabilidade. Já do ponto de vista dos varejistas, eles se beneficiam da maior capacidade de entrega, logística e rede de transporte que as empresas mais jovens podem oferecer.

Nesse novo modelo de negócios, o estudo evidenciou como as empresas de sucesso se concentrarão em três grandes áreas: oferecer oferta diferenciada, aplicar dados a seu favor e utilizar M&A para integrar novos recursos.

Por fim, o relatório apontou que é de grande interesse a empresa se posicionar à medida que o mercado evolui, pois no meio do varejo se destaca quem pode entregar tudo, para qualquer perfil de consumidor e a qualquer momento. Mesmo que ocorra uma consolidação do mercado, ainda há bastante espaço para o comercio crescer ao longo desse tempo, apresenta a pesquisa. Toda a pesquisa está disponível, em inglês, clicando aqui.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/07/varejo-fusoes-e-aquisicoes-permitem-crescimento-de-mercado-e-novas-capacidades/

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Como a tecnologia pode ajudar os e-commerces a melhorar a experiência do usuário

Uma coisa não dá para negar: a pandemia mudou o comportamento de compra do consumidor. De acordo com uma pesquisa feita pela Flashworks, 69% dos brasileiros passaram a fazer compras pela internet durante o isolamento social e pretendem manter o hábito após a crise.

No entanto, para atender o novo perfil do cliente, é necessário investir em tecnologia no e-commerce e experiência do usuário. Essa é uma boa fórmula para melhorar a reputação da marca e atravessar a crise.

Essa adaptação é necessária porque o consumidor está mais consciente e atento ao tratamento que recebe por parte das empresas. Além disso, o processo de compra online tem suas particularidades. Por se tratar de um ambiente bem mais ágil, os consumidores esperam experiências mais fluidas.

Aliás, existem diversas ferramentas que ajudam a otimizar a jornada do cliente, tornando-a mais agradável. Além de melhorar as vendas, a tática é interessante para aumentar a satisfação do cliente e deixar o e-commerce melhor ranqueado nos resultados dos motores de busca. Vou explicar melhor quais são essas tecnologias no decorrer do conteúdo.

O que é UX?

UX é a sigla para User Experience — em português, experiência do usuário. O conceito diz respeito a um conjunto de boas práticas para facilitar a vida do consumidor em um site, blog, loja virtual, entre outros ambientes online.

Fatores como tempo de carregamento da página, design, adaptação para dispositivos móveis e ferramentas de avaliação, por exemplo, contribuem para tornar a navegação no e-commerce mais agradável.

UX e jornada do consumidor: qual é a relação no e-commerce?

A jornada do consumidor é o trajeto que o cliente percorre desde o descobrimento de uma necessidade até tomar uma decisão de compra. Todas as experiências proporcionadas pelo e-commerce no decorrer dessa jornada são consideradas pelo cliente na hora de eleger a loja preferida.

Sendo assim, é fundamental trabalhar a UX no e-commerce para que a jornada do consumidor seja agradável e fluida. Quanto mais fácil for navegar pelo site, maiores são as chances de o cliente fechar a compra na loja virtual.

Quais são as principais tecnologias no e-commerce que melhoram a experiência do usuário?
As tecnologias são responsáveis por facilitar a vida do consumidor e agilizar as operações do comércio eletrônico. A seguir, vamos listar alguns fatores fundamentais de UX para e-commerce.

Design responsivo

De acordo com uma pesquisa feita pela Comscore, 91% do tempo de conectividade dos brasileiros é feito por meio de dispositivos móveis. Sendo assim, é importante investir em um layout responsivo, isto é, que se adapte automaticamente a diversos formatos de tela.

Estabilidade e tempo de carregamento

Cerca de 40% dos consumidores abandonam um site que demora mais de três segundos para carregar. E à medida que a espera aumenta, a tendência é que a taxa de rejeição cresça ainda mais. Reduzir o tempo de carregamento, portanto, é uma estratégia necessária para melhorar a experiência do usuário.

Outro fator importante é a estabilidade. Em época de muitas vendas — como Natal, Dia do Consumidor e Black Friday — é essencial aumentar a capacidade do e-commerce para suportar o alto volume de acesso. Assim, os consumidores não se frustram.

SEO

O Search Engine Optimization (SEO) — em português, otimização para os motores de busca — é um conjunto de técnicas responsáveis por colocar o e-commerce entre os primeiros resultados dos buscadores da internet. A experiência do usuário é um dos fatores de ranqueamento.

Portanto, ao fazer otimizações SEO no e-commerce, é possível ocupar as primeiras posições orgânicas do Google para que o consumidor encontre a sua página com mais facilidade.

Funcionalidades da loja virtual atualizadas

Se o consumidor entra no e-commerce e se depara com falhas de funcionamento, a tendência é que ele deixe a página e procure pelo mesmo produto em uma loja concorrente. É por isso que é fundamental deixar tudo em perfeito funcionamento, como ferramenta de cálculo de frente, sistemas de pagamento, canais de atendimento, entre outros.

Checkout simplificado e seguro

O checkout é a fase em que o consumidor concretiza a compra com a inserção de seus dados pessoais, endereço e pagamento. Quanto mais simples for esse processo, menores são as chances de o consumidor abandonar o carrinho. Vale lembrar que o cliente também fica de olho nos certificados de segurança para garantir que seus dados não sejam vazados.

Tecnologias na logística

Cerca de 53% dos consumidores desistem de uma compra por causa do frete caro, e 16% abandonam o carrinho devido ao prazo de entrega longo. Para resolver essa questão, é importante investir em tecnologias de logística para fazer otimização de rotas e garantir preços e prazos que o consumidor esteja disposto a aceitar.

Integração de canais

Oferecer atendimento omnichannel é uma forma de deixar a experiência do usuário mais fluida e consistente. Por meio da estratégia, a empresa consegue unificar os pontos de contato para o consumidor interagir com a empresa e mudar de canal quando quiser, sem entraves e desencontro de informações.

Chat online e chatbot

Aquela janela de bate-papo que fica no canto da tela oferece segurança ao consumidor. Isso porque o cliente acredita que será atendido rapidamente se tiver alguma dúvida durante o processo de compra. Nesse contexto, existem ferramentas que permitem a interação com atendentes humanos em tempo real e o atendimento automatizado por meio de chatbots.

Ferramentas de avaliação

Customer Review leva informações verdadeiras e confiáveis para o consumidor. Como o cliente está cada vez mais consciente e criterioso, ele faz inúmeras pesquisas na internet e lê opiniões de outros usuários. Tudo isso para não errar na escolha.

Logo, as ferramentas de avaliação para e-commerce são boas soluções porque dão voz aos clientes e permitem que os consumidores entendam como foi a experiência de outros usuários. Isso contribui para a taxa de conversão, já que 92% dos consumidores acreditam mais na opinião de outros consumidores que em propagandas.

Investir em tecnologia no e-commerce para melhorar a experiência do cliente é fundamental para ter um negócio de sucesso. Quanto mais fluida for a jornada do consumidor, maiores são as chances de ele fechar uma compra. Mais: disponibilizar reviews verdadeiros e confiáveis também contribui para a fidelização.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-a-tecnologia-pode-ajudar-os-e-commerces-na-experiencia-do-usuario/

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