Encomendas internacionais mais rápidas? Entenda como novo centro dos Correios deve reduzir em até 2 dias tempo de entregas

Correios inauguram Centro de Encomendas Internacionais em Valinhos.

Foi inaugurado na última terça-feira (18) o quarto Centro de Encomendas Internacionais dos Correios no Brasil e primeiro fora de uma capital. A nova unidade do Ceint fica em Valinhos (SP), no interior de São Paulo, e deve agilizar as entregas em todo o país.

Abaixo, o g1 selecionou perguntas e respostas com pontos que ajudam a explicar por que as entregas devem chegar mais rapidamente ao destino final:

1. Por que e quanto deve agilizar as entregas?

? Basicamente, isso ocorrerá porque a força de trabalho vai aumentar. O serviço, que atualmente é realizado nas três unidades, também será distribuído para esta quarta – que tem 44 mil m² e capacidade para 60 mil encomendas por dia. Assim, haverá maior estrutura e mais funcionários para o tratamento e liberação das encomendas.

O efetivo em Valinhos começará com 70 funcionários, e a expectativa é de chegar a 120 até outubro deste ano. A atuação deles teve início já nesta terça-feira, após cerca de duas semanas de treinamentos.

De acordo com os Correios, as remessas internacionais serão processadas com maior agilidade e devem chegar mais rapidamente ao destino final. Outro ponto positivo para que isso ocorra está diretamente ligado à localização do novo Centro de Encomendas Internacionais.

Tudo isso favorecerá para que as entregam sejam adiantadas em até dois dias, a depender da agilidade no pagamento.

2. Quantas encomendas serão recebidas?

? Inicialmente, a unidade deve receber 1 mil encomendas consideradas não urgentes de até 5 kg – a urgência refere-se ao tipo de contrato ou modalidade da remessa.

Também em outubro, o novo Ceint espera passar a receber até 20 mil encomendas.

Centro de Encomendas Internacionais dos Correios em Valinhos — Foto: Fernando Pacífico/g1

Centro de Encomendas Internacionais dos Correios em Valinhos — Foto: Fernando Pacífico/g1

3. Minha compra também poderá passar pela unidade?

Sim, todas as compras, mesmo as individuais, desde que cheguem via aeroportos, poderão ser levadas ao Centro de Encomendas Internacionais. Entre os produtos, estão roupas, eletrônicos e medicamentos vindos do exterior.

No local, há uma série de órgãos fiscalizadores, como Receita Federal, Anvisa e Exército.

4. Como é realizado o processo?

  • A encomenda chega até uma gerência de captação no Ceint. Há uma conferência, e o conteúdo é submetido para a Receita;
  • a Receita usará inteligência artificial no processo de liberação, e uso de raio-X por questão de segurança nacional; também verifica se a nota fiscal corresponde de fato ao produto importado;
  • Depois disso, se não houver pendência, vai para uma etapa de armazém. Se houver pagamento, é liberado, senão fica 3 dias parado (prazo máximo de prorrogações é de 30 dias, senão há devolução), ou seja, há uma revisão do pagamento constante.

5. Localização estratégica

?️ O posto fica a cerca de 20 quilômetros do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), às margens da Rodovia Anhanguera, e com fácil acesso a outras rodovias importantes do estado, como a Bandeirantes, D. Pedro I e Santos Dumont. O caminho também favorece o que chega pelo Aeroporto de Guarulhos.

Os Correios afirmam que a unidade de Valinhos vai somar forças às outras três e gerar impactos em todo o país.
Ceint de Valinhos — Foto: Fernando Pacífico/g1

Ceint de Valinhos — Foto: Fernando Pacífico/g1

6. Como era anteriormente?

Existem três unidades de tratamento de carga internacional, que funcionam em Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). As encomendas que chegam do exterior são encaminhadas, via terrestre, do aeroporto a um dos Ceint. Lá, passam por serviços de fiscalização aduaneira e depois seguem para os centros de distribuição até chegar ao destinatário final.

7. Quais os impactos nos aeroportos?

✈️ Com a nova unidade dos Correios, a expectativa é de que as encomendas que chegam pelo Aeroporto de Guarulhos sejam beneficiadas e não precisem deixar o estado antes de chegar aos seus consumidores.

Além disso, Marcelo Mota, diretor comercial da Aeroportos Brasil, que administra Viracopos, acredita que a criação da estrutura possa impulsionar ampliação de rotas cargueiras no terminal.

Aeroporto Internacional da Viracopos, em Campinas — Foto: Aeroportos Brasil Viracopos/Divulgação

Aeroporto Internacional da Viracopos, em Campinas — Foto: Aeroportos Brasil Viracopos/Divulgação

8. Haverá outras unidades no país?

Presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos destacou que a previsão é de que outros centros de encomendas internacionais sejam instalados no país, como na região Nordeste.

“A ideia é que a gente construa outros [centros]. Há uma previsão de que a gente faça um no Nordeste, porque, se hoje 30% quase da nossa carga é para o Nordeste, então é muito mais racional que parte dessa carga fique diretamente no Nordeste”, destacou.

Evento de inauguração do Centro de Encomendas Internacionais dos Correios em Valinhos — Foto: Fernando Pacífico/g1

Evento de inauguração do Centro de Encomendas Internacionais dos Correios em Valinhos — Foto: Fernando Pacífico/g1

https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/07/18/encomendas-internacionais-mais-rapidas-entenda-como-novo-centro-dos-correios-deve-reduzir-em-ate-2-dias-entregas-no-pais.ghtml

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Presidente dos Correios busca ampliar serviços para marketplaces

Grupo de trabalho estuda também estratégias de ampliação da oferta de produtos nas agências como parte da reestruturação da estatal e pretende aumentar a participação do Correios Celular.

Do comércio eletrônico às provas do Exame Nacional do Ensino Médio, de carro ou de barco, a maior empresa de serviço postal do Brasil, os Correios, quer implementar uma reestruturação na nova gestão. Deixando para trás os quatro anos em plano de privatização, a máxima é “ampliar parcerias e receita”, mas como estatal. Para isso, pretende resgatar os serviços de entrega para os grandes marketplaces como Amazon, fortalecer a venda dos chips de telefonia móvel e vender novos produtos nas agências, além de contar com oferta de mais serviços para o próprio governo federal.

Em entrevista ao Tele.Síntese  o presidente dos Correios, Fabiano Silva, detalhou como a empresa pretende se posicionar frente ao cenário cada vez mais concorrido no serviço postal e suas variantes, como a nova política de taxar encomendas internacionais e o desafio de desenvolver a capacidade financeira.

Confira abaixo os principais trechos:

Telesíntese: Começando por uma questão recorrente,  por que o melhor para os Correios é que ele não seja privatizado? 

Fabiano Silva: Os Correios têm uma importância estratégica para o país, em especial porque nós lidamos com um assunto consagrado na nossa Constituição Federal, que é o direito de todas as pessoas se comunicarem. A comunicação é uma garantia que o Estado brasileiro tem que dar para que todas as pessoas, em qualquer parte do país, tenham o direito de comunicação e quem garante isso somos nós. Os Correios é a única empresa que consegue estar presente em todos os municípios do país. Então, nós funcionamos como o integrador nacional e isso, de certa forma, garante o que a gente chama de soberania.

É essencial que a empresa seja pública porque as empresas privadas não cumprem essa função social.

Por exemplo, no Amapá, há uma comunidade que fica em uma ilha que exige 12 horas de barco para alcançá-la. E lá tem uma agência dos Correios para integrar aquela população ao território brasileiro.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o correio que dá prejuízos anuais, mas é uma instituição pública, porque lá também é considerado uma empresa estratégica para o país. Veja… Na maior economia capitalista do mundo, o correio também é público.

Mesmo que a gente não fale mais de privatização. Existe a possibilidade de venda de ativos?

Silva: Temos que fazer uma gestão da empresa que garanta sustentabilidade financeira, mesmo sabendo que nós temos esse ônus grande que é comunicar o Brasil inteiro. Precisamos ser um braço de execução de políticas públicas do governo e isso tem um custo. Por exemplo, nós temos vários imóveis espalhados pelo país. A administração anterior colocou as cartas de imóveis à venda. Nós optamos por vender somente aqueles que, de fato, não há qualquer interesse para a empresa, imóveis onerosos, que não tem fundamento.

Mas também decidimos que  não vamos vender os imóveis que são tombados, que são históricos. Por exemplo, temos um imóvel em São Paulo, na Praça dos Correios, que é um prédio lindo. Aquele móvel estava à venda, mas nós não queremos vender, porque  tem um valor muito grande para empresa, valor sentimental e estratégico. Então, vamos fazer uma parceria com a Prefeitura de São Paulo, que vai poder utilizar e revitalizar o imóvel, e nós vamos continuar atuando lá também em um determinado espaço.  Vai servir também ao poder público e à população.

Nós vamos fazer uma reestruturação da nossa carteira imobiliária. E, em qualquer venda, o valor apurado deverá ser direcionado para aquisição de imóveis que são estratégicos para nós. É uma reciclagem da nossa carteira.

Reciclagem, com novos imóveis…

Silva: Nós precisamos crescer. Aqui em Brasília, nós vamos construir um Centro de Tratamento de Encomendas (CTE). Esse projeto, por exemplo, estava parado aqui há anos. Nós vamos agora licitar, vai ser um imóvel grande, nós vamos construir dentro de novos parâmetros, que garanta a sustentabilidade. No Nordeste, também estamos discutindo a instalação de um centro internacional. O Nordeste corresponde a cerca de 25% da nossa carga. A gente quer instalar um centro para que a encomenda chegue direto lá e que possa desenvolver a região.

Quando a gente fala de reciclagem de ativos, seria só mesmo a questão dos imóveis ou algo mais, algum braço dos Correios?

Silva: Os Correios hoje não tem muito braço. Na verdade, esse é um dos objetivos que nós temos de criar algumas operações que possam agregar valor à empresa. Por exemplo, o Correio francês vende vários produtos dentro da agência. Aqui nós também temos esse projeto.

Qual é a previsão para o centro de tratamento de encomendas em Brasília?

Silva: Para o CTE de Brasília, eu já assinei o início do procedimento de licitação. Também vamos reformar cerca de 400 agências, vamos reformar alguns centros de distribuição também. São investimentos altos. A empresa passou por um longo período de falta de investimento. A administração anterior optou por não investir e hoje a gente sente que isso foi um grande problema, porque se alguns investimentos tivessem sido realizados,  estaríamos num outro patamar.

O serviço postal cresceu muito nos últimos anos. Como os Correios podem lidar com o Mercado Livre, entre outros marketplaces? 

Silva: Esses marketplaces são nossos clientes. O Mercado Livre é um cliente muito importante que nós temos. Outros também, como o Magazine Luiza, é um cliente muito relevante. A Amazon diminuiu muito a participação, mas estamos investindo em retomar essas empresas como nossos clientes. Então, enxergamos como parceiros.

A participação dos marketplaces foi diminuindo ao longo do tempo e precisamos que essas empresas voltem a trabalhar com os Correios.

E, é claro, essas empresas têm demandas específicas. Na medida em que nós, que somos prestadores de serviço, não formos flexíveis, gerou naturalmente a necessidade dessas empresas desenvolverem suas próprias estruturas. Por isso houve o decréscimo de receita.

Estamos retomando o relacionamento, trabalhando de forma personalizada. O Mercado Livre voltou aqui  em uma ótima relação. Estamos construindo soluções que atendam a todas as empresas de modo satisfatório. Enxergamos como parceiros e como clientes, que são.

Quais são as formas de atrair esses parceiros?

Silva: Nós somos prestadores de serviço, e gente precisa ter um serviço que atenda adequadamente essas demandas. Hoje todo mundo busca mais eficiência, qualidade e agilidade. O tempo é um muito importante nessa relação de comércio eletrônico. As empresas procuram isso e a eficiência é um princípio que deve nos nortear.

Nós temos uma lição de casa, que estamos fazendo, de passar confiança para os clientes de que nós seremos, sim, uma empresa que podem confiar e que terá, sim, uma agilidade na entrega das encomendas.

Falando em agilidade, os Correios podem trabalhar com entregadores colaboradores? Como ocorre com outras empresas de serviço postais?

Silva: Nesse setor, aconteceu o que a gente chama de uberização. É comum você ver nos finais de semana chegar na sua casa, de repente, uma pessoa com criança no banco de trás do carro, em uma situação precarizada, para entregar uma encomenda. Nós não somos isso. Somos uma empresa com responsabilidade social. Os funcionários são concursados, têm seus direitos celetistas garantidos, têm proteção social e são extremamente organizados do ponto de vista sindical. É diferente com essas pessoas que estão à margem de um sistema de proteção. Isso é importante que a população, quando vá fazer a compra, saiba que entre as opções [de entrega], aqui tem uma empresa pública e ela está contratando de uma empresa que retribui para ela, porque o povo brasileiro é o dono dos Correios.

Nós temos a função social de estar presente em todos os municípios. Todo município tem uma agência e nós vamos querer colocar internet em todo lugar. Pra que, quando a pessoa chegar lá na ‘praça dos Correios’, em qualquer cidadezinha, possa acessar a internet.

Sobre os pontos de internet, é interessante, em que pé está isso? Haverá parcerias?

Silva: Estamos discutindo. No momento, há o projeto do Ministério das Comunicações. Então, vamos atuar para que isso seja viável. Talvez ainda esse ano a gente tenha novidades muito importantes no setor.

No Legislativo, há projetos de lei que discutem uma atualização da legislação sobre os serviços postais. Embora muito do previsto estivesse tratando de privatização, há alguma oportunidade de aproveitar a tramitação e aprimorar a lei atual?

Silva: O setor pode ter uma regulação que seja mais atualizada. Mas a gente não trabalhou o projeto ainda. É algo que a nossa assessoria parlamentar está começando a trabalhar.

Atualmente, temos um projeto que é super importante, que prioriza as compras do governo para os Correios. Esse projeto é muito importante para a empresa, para gente fazer o serviços junto ao governo federal. Já foi aprovado na Câmara e está no Senado, com parecer favorável da Professora Dorinha Seabra (União-TO) e esperamos que na volta do recesso ele seja aprovado.

A principal crítica a esse projeto de priorização dos Correios é o receio de se deixar de lado critérios os economicidade e qualidade. Qual é sua resposta a esse tipo de questionamento?

Silva: Nós preenchemos todos os requisitos para sermos contratados. Vamos ter o menor preço, a melhor logística e atenderemos ao interesse público. Somos uma empresa relevante para o povo brasileiro, então, é natural que o governo queira também fortalecer a empresa.

Nós não podemos passar por um processo de inanição financeira. [O projeto] não está falando que 100% das compras do governo sejam destinadas aos Correios. É uma priorização dos Correios, pode significar 10%, algo assim. Algo que seja vantajoso para a administração pública, esse é o critério. Nem poderia ser diferente. É olhar para a empresa pública como um player importante.

A administração pública nos escolhe para fazer a distribuição de todos os livros didáticos no país. Essa é a maior operação logística do mundo. Nós entregamos 200 milhões de livros no país inteiro e em qualquer comunidade do país.

O Enem, também, é aplicado em um domingo. A gente tem quatro horas para que essas provas estejam entregues em todos os pontos de prova do país, em margem de erro zero. A gente monta uma central de monitoramento e acompanha pacote a pacote, porque nós temos eficiência. Somos a única empresa que consegue executar esse trabalho.

E o Correios Celular? Como está de operação e quais são os planos futuros?

Silva: Hoje nós temos 500 mil usuários. É um produto importante para gente, mas pouca gente conhece, porque não temos investimentos de divulgação, de publicidade e marketing, nada. Para o ano que vem, nós vamos retomar. Mas em todas as agências dos Correios as pessoas podem adquirir o chip do Correios Celular.  Nós temos planos que são pré-pagos, pós-pagos e são planos que são completamente aderentes à população.

 

Nós somos altamente competitivos com as outras operadoras de celular. Nós temos uma estratégia. Para nós, é muito importante ampliar esse mercado, de repente, levando junto ao governo, que o governo também trabalhe com o Correio Celular. Então esse é um setor que a gente quer de fato priorizar e investir bastante.

Já ganhamos o prêmio do Reclame Aqui como melhor atendimento ao cliente duas vezes. Isso significa que o nosso atendimento, após a aquisição, é o melhor que tem entre as operadoras.

Qual seria a estratégia para o Correio Celular?

Silva: Para o Correio Celular, ainda estamos estudando a melhor estratégia para que a gente amplie. É óbvio que nós queremos ampliar mercado, ampliar receita.

Temos um grupo trabalhando sobre a nova visão que teremos sobre a empresa.  Por exemplo, a gente vende Tele Sena, e também vamos passar a vender seguros nas agências [em fase de licitação], ou plano odontológico. O Correios Celular é um nicho importante. O objetivo é fortalecimento e expansão.

Esse grupo que discute a reestruturação do Correios Celular tem um prazo específico para conclusão?

Silva: Tudo que a gente quer fazer é pra esse ano. Essa é uma entrega que estamos correndo, precisamos ampliar parcerias e receitas.

Há orçamento para esse plano de ampliação?

Silva: Contamos com o orçamento de investimento. Não houve investimento nos últimos anos. Houve a troca de computador, troca de carro… manutenção. Seguraram todas as contratações de tecnologias e isso gera uma defasagem tecnológica significativa. Vamos adquirir uma ferramenta de CRM [de armazenagem de informações de clientes para gestão de relacionamento], que é para interação dos nossos clientes. Isso tem um potencial altíssimo para nós.

Outro projeto que ainda está embrionário, mas que está no nosso plano estratégico, é desenvolver uma política de ESG [Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês] que é a responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa. Precisamos pensar nisso porque somos uma empresa que emite muito carbono, temos muito carro. Estamos pensando em uma política de substituição da nossa frota, para uma frota sustentável.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Se nós temos dinheiro para tudo isso? Não sei. Mas nós temos a possibilidade de obter financiamento, de organismos internacionais, que já tem uma discussão em andamento. Financiamento também pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], então, temos que procurar essas entidades.

Sobre receita, como a nova política de taxar comércio eletrônico internacional afeta os Correios e como a empresa se coloca nesse debate?

Silva: Há um receio, sim, claro… É comércio. O comércio eletrônico  é muito relevante para nós e o comércio eletrônico internacional passou a ser mais significativo. Hoje é uma receita fundamental para a empresa.

A Receita Federal está correta em querer ter um maior controle sobre as mercadorias que entram, em ter um sistema de tratamento adequado, que saiba o que está entrando, até para que o fluxo de entrada  seja mais ágil e possa atender a população. O programa Remessa Conforme é importante para avançar nesse sentido.

Nós temos, naturalmente, algumas demandas ainda que estamos tratando junto com o Ministério da Fazenda e com a Receita Federal. Eu creio que a gente vai ter um bom entendimento.

Estamos em tratativas para que  o Programa Remessa Conforme seja de fato regulado da forma que eles pretendem e para que os Correios mantenham  a  posição que ocupa hoje nesse setor.

Qual é exatamente o receio?

Silva: Depende. Se fosse estabelecida uma alíquota alta, inviabilizaria esse comércio. Imagina se você colocasse 60%? Ninguém mais vai querer comprar, fechando a porta desse comércio. Mas não foi isso que foi feito. A receita, corretamente, manteve um valor de 50 dólares para as empresas que tiverem aderido ao programa de conformidade e estabeleceu  uma alíquota de ICMS de 17%.

‘ https://www.telesintese.com.br/presidente-dos-correios-busca-ampliar-servicos-para-marketplaces/

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Correios amplia uso de bicicletas elétricas em todo o país com 762 novas unidades 

Bikes substituirão parte da frota convencional a partir de agosto; a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia – mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Os Correios adquiriram 762 bicicletas elétricas, que irão substituir parte da frota convencional em todo o Brasil a partir de agosto. Em testes realizados em 2022, as bicicletas elétricas tiveram avaliação positiva dos carteiros, que destacaram menor desgaste físico e mais rapidez na entrega.

Segundo os Correios, isso acontece porque o equipamento funciona com um motor acoplado, que multiplica a força da pedalada empregada pelo condutor, representando menor esforço e maior comodidade, especialmente em percursos longos e terrenos íngremes. A companhia destacou que o impulso significa mais eficiência na última milha, pois o tempo entre uma entrega e outra é reduzido, e o objeto chega antes às mãos do cliente.

Em nota divulgada à imprensa, os Correios afirmaram que usam bicicletas na entrega desde os anos 1980. Hoje, a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia — mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Para a empresa, as bicicletas elétricas, assim como as convencionais, são uma opção de transporte que utiliza energia limpa, isto é, sem emissão de gases poluentes. A redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) é uma preocupação de entidades públicas e privadas em todo o mundo, inclusive dos Correios, que monitoram desde 2013, as emissões.

De acordo com os Correios, em dez anos, foram evitadas as emissões de mais de 950 mil toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e), decorrentes das operações postais. Há previsão de compra de mais bicicletas elétricas caso a avaliação da utilização em larga escala continue apresentando benefícios para empregados e clientes.

Para reduzir o impacto ambiental das operações, os Correios também destacaram que investem em tecnologia e inovações que proporcionem mais resultados com menos danos ao planeta e às pessoas. Além das bicicletas elétricas, a empresa desenvolveu soluções de entrega ecoeficientes, como a E-carta, a Mala Direta Especial e os Lockers Correios.

https://mundologistica.com.br/noticias/correios-amplia-uso-de-bicicletas-eletricas

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Correios terão venda de seguros nas agências em 2024

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Correios: se não for possível receber em casa, saiba como retirar sua encomenda

Para encomendas que, por algum motivo, não podem ter entrega concluída, os Correios disponibilizam suas agências para a retirada dos pacotes com a agilidade que o cliente precisa. A comodidade é uma alternativa para clientes que residem em locais que ainda não possuem distribuição domiciliar ou regiões em regularização, condomínios sem portaria, ou que habitam zona rural, por exemplo.

As encomendas permanecem nas unidades dos Correios aguardando a retirada por um prazo variável, de acordo com o serviço contratado na postagem. Após esse período, são devolvidos ao remetente, caso o destinatário não retire o objeto. Por isso, é muito importante o acompanhamento do status da encomenda no sistema de rastreamento dos Correios. Todas essas informações são prestadas aos clientes de forma on-line, pelo site e app. Para fazer a retirada, o destinatário deve apresentar um documento de identificação com foto.

Para aqueles que mudam de endereço, que passam o dia fora ou que moram em prédios sem porteiro e não têm como receber suas encomendas, os Correios têm muitas outras conveniências.

Garantia de entrega – Uma solução que há muito tempo ajuda os clientes e continua a ser uma alternativa importante, mesmo em tempos de comunicação instantânea e internet, é a Caixa Postal. O serviço é ideal para quem não possui endereço fixo ou reside em local atendido por modalidade de entrega diferenciada, por exemplo.

A empresa segue investindo na modernização de sua infraestrutura e em novos canais e serviços, com destaque para as seguintes inovações:

– Clique e Retire – O cliente escolhe retirar seu objeto na agência que preferir, apenas informando o endereço e o CEP da unidade no ato da postagem ou durante uma compra pela internet; em São Paulo Metropolitana, são 339 agências disponíveis para o serviço;

– Entrega no Vizinho – O carteiro pode entregar a encomenda no endereço vizinho indicado no momento da postagem;

– Entrega interativa – Serviço que permite ao remetente e destinatário acompanharem o status da entrega de um objeto, por meio do recebimento de mensagens de texto (SMS) e, também, a interação do remetente para suspensão da entrega ou cancelamento do envio ao destinatário, sempre que houver viabilidade técnica;

– Locker – Os armários inteligentes dos Correios instalados em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Goiás permitem aos clientes receber suas encomendas em locais de grande circulação como estações de trens e metrôs, supermercados e shoppings, com horário flexível e sem qualquer custo adicional.

Todas essas soluções estão à disposição dos clientes para garantir que a encomenda chegue ao seu destino. Mais informações sobre produtos e serviços, além dos endereços e horários de funcionamento das agências, pontos de coleta e lockers, estão disponíveis no site e app Correios.

Fonte:https://www.fmetropolitana.com.br/correios-se-nao-for-possivel-receber-em-casa-saiba-como-retirar-sua-encomenda/

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Correios anuncia construção no RN do primeiro centro de distribuição internacional do Nordeste

Este será o primeiro empreendimento no Nordeste e o quarto instalado no Brasil. No momento, as centrais estão localizadas no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba.

O anúncio foi feito durante a divulgação de um investimento de aproximadamente R$ 350 milhões para construção e modernização de centros operacionais pelo Brasil.

A decisão para que o Rio Grande do Norte seja sede deste centro de distribuição aconteceu após a realização de estudos técnicos por parte da empresa. Em virtude da sua posição estratégica, o Nordeste recebe cerca de 23% das encomendas internacionais entregues pelos Correios em todo o país.

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, acredita que a implantação do hub deve despertar o interesse de outras empresas em investir na região.

“Não estamos levando apenas infraestrutura, mas consolidando a vocação local de se tornar um polo logístico, despertando o interesse de outras empresas também”, disse o presidente da estatal.

Além do anúncio para o Rio Grande do Norte, os investimentos da estatal também irão acontecer em Brasília, no Distrito Federal, em Londrina, no Paraná, e em São Luís, no Maranhão. As reformas serão feitas nas estruturas prediais e em equipamentos de ponta para o aumento da capacidade de tratamento também serão realizados pelos Correios.

Hub

Em 2015, o Rio Grande do Norte concorreu com outros dois estados para receber a implantação de uma central de voos – hub – da Latam para a Europa e América do Sul – o que não se concretizou.

Ainda em 2016, a própria administração do Aeroporto de Natal anunciou a implantação de um hub dos Correios – uma central internacional de cargas – prevista para entrar em operação em 2017, porém o projeto foi paralisado.

https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2023/06/20/correios-anuncia-construcao-no-rn-do-primeiro-centro-de-distribuicao-internacional-do-nordeste.ghtml

Além dos estados: Governo federal prepara medida para garantir pagamento de impostos por varejistas internacionais

Estados definem alíquota de 17% de ICMS para compras de importados on-line.

O Ministério da Fazenda ainda trabalha no chamado “plano de conformidade” para fazer com que empresas de e-commerce, especialmente os estrangeiros, paguem os tributos devidos e respeitem a legislação brasileira. Esse imposto é de 60% e, na visão da Receita Federal, não está sendo pago por parte das empresas.

Nesta semana, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu, por unanimidade, adotar uma alíquota de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as compras feitas em plataformas online de varejistas internacionais.
No campo federal, uma primeira versão do plano, com uma lista de ações, foi encaminhado para as empresas em meados do mês passado. As empresas, então, apresentaram sugestões e dados sobre o plano. A adesão será voluntária, mas o governo está confiante de que irá conseguir colher assinaturas das principais empresas do ramo.

Diálogo com os Correios
A expectativa interna no Ministério da Fazenda é que a medida seja concluída e assinada depois do feriado de Corpus Christi, que ocorre na semana que vem.

A pasta ainda acerta com os Correios os últimos detalhes do conjunto de ações. A conversa com os Correios é necessária porque a empresa pública é que faz a entrada das mercadorias no Brasil.

Lista de medidas
A plataforma de e-commerce que assinar o plano também terá que preencher antecipadamente a declaração de remessa de um produto de fora vendido no Brasil e recolher o tributo devido. Assim, a empresa pagará o imposto ainda no exterior, não apenas quando a mercadoria chegar ao Brasil.

A intenção do governo é que as empresas paguem o tributo, o imposto de importação, por meio de uma ferramenta online específica. Essa ferramenta está praticamente pronta e é de fácil execução, de acordo com integrantes da fazenda.
Assim, o pagamento seria feito ainda no território de origem do produto e pago diretamente pela empresa. Assim, a mercadoria chegaria no Brasil já com os tributos pagos e inclusive com mais facilidade para desembaraço aduaneiro.

Gestão de risco
Com esse dado em mãos, a Receita fará a gestão de risco enquanto o avião com as encomendas estiver a caminho do país. A ideia é que, antes de a mercadoria chegar, seja informado se o produto vai para o canal verde (onde é liberado e vai direto pra casa do adquirente) ou vermelho (onde é fiscalizado pela Receita).
Atualmente, todas as remessas vão para um local de triagem, a maior parte delas em Curitiba. Com a nova sistemática, boa parte dos pacotes poderá ir direto para a casa do consumidor. Sem a necessidade de o produto passar por um entreposto de fiscalização, ele chegará muito mais rápido na casa do consumidor.
Polêmica
A ideia surgiu depois da polêmica criada pela intenção do governo de acabar com a isenção de US$ 50 nas remessas de importados de pessoa física para pessoa física — forma pela qual a Receita Federal acredita que as plataformas de comércio eletrônico estrangeiras “burlam” o pagamento dos impostos. O presidente Lula mandou suspender a ideia depois da má repercussão.
Integrantes da Fazenda ressaltam agora que não haverá aumento e nem criação de tributos, porque o imposto já existe. Trata-se de um esforço para que os impostos de importação devidos sejam efetivamente pagos. O imposto de importação de produtos como esse é de 60%.
A equipe do ministro Fernando Haddad e ele pessoalmente conversaram com representantes das empresas asiáticas Shein, AliExpress e Shopee nas últimas semanas para que elas façam a adesão ao plano de conformidade.
Embora o governo tenha evitado citar o nome das empresas, são elas os principais alvos das medidas. Mas a Fazenda também manteve conversas e vai enviar o plano para outras companhias do ramo, como americana Amazon e Mercado Livre.
O governo tem dito que as empresas se comprometeram a não repassar o pagamento dos impostos para os consumidores.

Fonte : https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/06/03/alem-dos-estados-governo-federal-prepara-medida-para-garantir-pagamento-de-impostos-por-varejistas-internacionais.ghtml

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Correios abre mais pontos de coleta para agilizar as entregas

O Correios anunciou nesta quinta-feira (25) que irá abrir 17 novos pontos de coleta nos estados de São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal para ampliar a agilidade da entrega.

Já foram inaugurados três pontos, um em São Paulo e dois em Brasília. O de São Paulo fica na Parada XV de Novembro, na zona oeste da cidade. Em Brasília, há dois pontos no Paranoá, um no Sudoeste e outro no Itapoã.
O objetivo da estatal é ampliar a oferta de pontos de captação e entrega de encomendas, em horários mais flexíveis. Eles funcionam em parceria com lojistas que, após credenciamento junto aos Correios, passam a receber e entregar encomendas em seus estabelecimentos comerciais.

Para saber os endereços e o horário de funcionamento da rede de agências, inclusive dos pontos de coletas, basta acessar a página ou app Correios, no serviço Busca Agência.

O credenciamento de lojistas que querem funcionar como Pontos de Coleta segue até junho. Podem se inscrever comerciantes do Distrito Federal, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo, localizados nas regiões listadas a seguir. Mais informações sobre credenciamento estão disponíveis no site.

Ponto de Coleta dos Correios

Distrito Federal
Lago Sul, Lago Norte, Asa Sul, Vila Telebrasília, Setor Rádio e TV, Setor de Clubes Sul, Sudoeste, Cruzeiro, Octogonal, Jardim Botânico, Paranoá, Taquari, Itapoã I e II, Varjão e Fazendinha.

Minas Gerais
Todos os bairros de Belo Horizonte/DF.

São Paulo
Locais da capital paulista e região metropolitana de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Guarujá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá, Moji das Cruzes, Praia Grande, Ribeirão Pires, Santana do Parnaíba, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Vicente, Suzano e Taboão da Serra.

Rio de Janeiro
Flamengo, Glória, Laranjeiras, Botafogo, Barra da Tijuca, Itanhangá, Copacabana, Ipanema, Jardim Botânico, Praça Mauá.

Fonte : https://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n206598/correios-abre-mais-pontos-de-coleta-para-agilizar-as-entregas.html

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Correios preveem bases na Ásia e na América do Sul

Planos até 2025 também preveem a instalação de um centro de triagem internacional de encomendas no Nordeste.

A diretoria dos Correios fechou a estratégia para reposicionar a estatal no mercado de encomendas até 2025 e buscar sobrevivência frente ao avanço de gigantes do comércio eletrônico, que aumentam os investimentos na rede própria de logística.

O plano estratégico e o de ações prioritárias – este com execução até o fim de 2023 – indicam medidas que vão da instalação de bases operacionais da estatal na Ásia e na América do Sul até a constituição de uma empresa de participações, uma espécie de “CorreiosPAR”, para garantir a inserção em mercados estratégicos, como os setores de logística e de comunicações.
Os planos foram apresentados ao público interno dos Correios pelo presidente Fabiano dos Santos. O executivo completou cem dias no cargo na quinta-feira e aproveitou o evento, em Brasília, na segunda-feira, para anunciar o novo momento da estatal, que fazia parte da lista de empresas públicas a serem privatizadas no governo Jair Bolsonaro.
A abertura do centro de operações no exterior é um dos dez projetos estratégicos para sair do papel até o fim de 2025. Deverão ser escolhidos um país asiático e um sul-americano para a estatal melhor se articular no fluxo internacional de encomendas.

A ideia dos Correios de se tornar um “hub” de encomendas na América do Sul já havia sido anunciada pela gestão anterior. Em abril, após a viagem da delegação brasileira à China, a companhia anunciou acordo de cooperação com a Cainiao Network, braço de logística do Alibaba Group Holding Limited.
O mercado internacional representa 16% da receita total dos Correios. A diretoria ainda enxerga a possibilidade de “crescimento exponencial” desse nicho nos próximos anos, ainda impulsionado pelo comércio eletrônico.

Outra iniciativa dos Correios para recepcionar encomendas do exterior é instalar um “centro de operações internacionais” no Nordeste de 2025.

Impulsionados pelo boom do e-commerce, os produtos que chegam à região têm crescido e já respondem por 23% do total de importações recebidas pelos Correios. Ainda não foi batido o martelo sobre o Estado que vai receber o novo centro de triagem.
A criação de subsidiária para entrar em ramos estratégicos remete à proposta de gestões anteriores do PT. Em 2011, o governo apoiou a aprovação da Lei 12.490 para permitir parcerias com companhias aéreas interessadas em aproveitar a ociosidade dos porões de aviões em voos noturnos para transportar encomendas.
A entrada dos Correios em novos mercados já ocorreu com serviços bancários, por meio do Banco Postal, e em telecomunicações, no serviço de celular na modalidade de operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês). Se confirmada a criação de uma subsidiária, o setor de comunicações é um dos alvos, mas a estratégia ainda não foi aberta pelo comando da empresa.

Como meta para 2023, a diretoria dos Correios quer revisar a política comercial, com novos produtos e serviços voltados para e-commerce, modernizar centros de triagem, investir em tecnologia da informação (TI), buscar fontes de captação de recurso no mercado financeiro com custo atrativo e adequar a estrutura de funcionamento da estatal à nova proposta.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/05/24/correios-preveem-bases-na-asia-e-na-america-do-sul.ghtml

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RFID Journal LIVE: Correios fica em 2º lugar na categoria “Melhor Implementação RFID/IoT em Logística”

Os Correios conquistaram o 2º lugar no prêmio internacional “RFID Journal LIVE! 2023”, na categoria “Best Logistics/Supply Chain RFID/IoT Implementation”, em Orlando (EUA). O projeto RFID dos Correios realiza o rastreamento de unitizadores e encomendas postais em âmbito nacional, de forma automatizada e sem contato manual, disponibilizando para os clientes informações mais detalhadas sobre o fluxo dos objetos.

Segundo a companhia, foram adquiridos 2.009 leitores para serem instalados nas entradas e saídas de carga dos centros de tratamento, terminais de carga, centros internacionais e nas principais unidades de distribuição do país. O monitoramento por RFID da estatal abrange tanto as postagens de grandes clientes com contrato como também as remessas de pessoas físicas, atendidas nas agências.

O projeto viabiliza o aprimoramento de processos de logística, tratamento e segurança mediante a possibilidade de ampliação de pontos de monitoramento, com baixo custo e sem a necessidade de dispêndio de tempo adicional para a leitura individual de códigos de barras, dentre outras vantagens. Trata-se de implantação pioneira, em nível mundial, para o monitoramento de cargas postais e logísticas em larga escala.

Para a empresa, o processo de rastreamento de objetos, produtos e até pessoas está cada vez mais comum e acessível à população, seja por ajuda de tecnologias como GPS, RFID, código de barras, entre outras. A tecnologia RFID emprega etiquetas de baixo custo com chip e está sendo adotada por indústrias, defesa, farmacêuticos, transporte e varejo.

DESTAQUES NACIONAIS
Além dos Correios, a Renner foi outra empresa brasileira reconhecida no “RFID Journal Awards 2023” — conforme divulgado na última semana pela MundoLogística. Concorrendo com empresas do mundo todo, a companhia foi a primeira colocada na categoria “Varejo” pela implementação de um projeto de gestão, controle, reposição e segurança de estoques usando RFID.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/correios-fica-em-2o-em-premio-americano-de-rfid

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