E-commerce ganha com o estímulo do Cadastro Positivo aos bons pagadores

O Cadastro Positivo foi abraçado pelo brasileiro e isso é muito bom! Segundo dados da Associação Nacional de Bureaus de Crédito (ANBC), os inscritos no sistema passaram de seis milhões em 2017 para mais de 130 milhões atualmente. O programa fornece insumos para os tradicionais birôs de crédito traçarem o perfil de pagador positivo de cada cidadão. Ele atribui uma nota de zero a mil em uma escala de bom pagador.

O objetivo do Cadastro Positivo é gerar um banco de dados de bons pagadores.

O objetivo do Cadastro Positivo é gerar um banco de dados de bons pagadores. Com isso, as fintechs, os bancos, as lojas e as empresas podem oferecer juros mais baixos e condições mais favoráveis para esses clientes. As chances de um cliente com boa pontuação no score não ficar inadimplente são maiores. Quanto mais informações na base de dados, melhor para fazer esse perfil.

E isso vem como uma recompensa para aqueles que se esforçam e conseguem pagar suas contas antes da data de vencimento. Segundo estudo divulgado pelo Banco Central (BC), os cidadãos que têm seus dados disponibilizados no Cadastro Positivo conseguiram acesso a taxas de juros mais baixas ao solicitar empréstimos pessoais ou financiamento para consumo. Isso inclui o crediário, e conseguimos ver uma diferença considerável no chamado spread bancário. Trata-se do efeito que mede a diferença entre a taxa que os bancos pagam para captar dinheiro e os juros que cobram dos clientes.

No geral, as taxas ficaram 10,4% menores para pessoas que estavam no sistema. Em fintechs especializadas em crédito, que muitas vezes já disponibilizam taxas mais em conta e personalizadas para cada solicitante, conseguiram baixar ainda mais os juros, facilitando as análises de crédito e aumentando as chances de aprovação.

Vantagens para o e-commerce
Para os e-commerces, a vantagem se destaca principalmente na oferta de modalidades de pagamento. O crediário digital, por exemplo, inclui pessoas sem limite de crédito ou até mesmo sem conta bancária. Assim, ele amplia o alcance das vendas para milhões de brasileiros. No entanto, também demanda uma análise de crédito que envolve o histórico financeiro do consumidor.

Com maior transparência em relação às informações disponibilizadas pelo Cadastro Positivo, é possível fortalecer ainda mais o poder de compra dos brasileiros. Segundo estudo da ANBC, os consumidores das classes C, D e E que estão cadastrados no programa tiveram suas notas de crédito elevadas em 70% dos casos.

Nesse sentido, ao utilizar as informações do Cadastro Positivo para auxiliar a liberação de crédito em meios de pagamento diversificados, como o crediário digital, os varejistas conseguem atrair novos clientes com a inclusão e o empoderamento dos desbancarizados do país, que chegam a 34 milhões, de acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva.

Por fim, se há tantas consequências pelo não pagamento de contas, afetando principalmente as solicitações de crédito, por que não sermos reconhecidos por sermos bons pagadores? Afinal, muitos brasileiros lutam e se esforçam diariamente para honrar seus compromissos e merecem ser recompensados por isso.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/e-commerce-cadastro-positivo/#:~:text=O%20programa%20fornece%20insumos%20para,de%20dados%20de%20bons%20pagadores.

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Parcelamento no boleto e Pix: tendência em 2022

Que o e-commerce vive um bom momento, ninguém duvida. Desde 2020, os números deixam bem claro que o comércio eletrônico vive a sua melhor fase até então. No primeiro ano de pandemia, 13 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online, de acordo com  a 43ª edição do  Webshoppers. Mas, em 2021, mesmo quando as medidas restritivas relacionadas ao coronavírus já haviam sido relaxadas, o hábito perdurou. Para se ter uma ideia, já no primeiro semestre, as vendas totalizaram um recorde de R$ 53,4 bilhões (44ª Webshoppers). E, para 2022, é esperado que os resultados positivos se mantenham. Especialmente com mais lojas aderindo ao parcelamento no boleto e Pix, as grandes tendências deste ano.

A busca por novas formas de pagamento vem se tornando o foco dos varejistas. E não é para menos: em um país com uma taxa de abandono de carrinho superior a 60% e mais de 61 milhões de consumidores sem acesso a serviços bancários – e, consequentemente, ao cartão de crédito -, os olhares se voltam para o checkout. Uma pesquisa realizada pela Samurai Experts em parceria com o E-Commerce Brasil mostrou que 42% dos lojistas consideram disponibilizar novos meios de pagamento ainda neste ano.

Crediário digital: por que o parcelamento no boleto e Pix são as grandes tendências para 2022

O parcelamento das compras é um velho conhecido dos brasileiros. Afinal, é por meio dele que muitos consumidores conseguem adquirir produtos de ticket médio maior, aumentar seu poder de compra e, assim, serem incluídos financeiramente no mercado. Acontece que, até pouco tempo, essa possibilidade de crédito estava restrita às lojas físicas. Na Internet, ou se pagava à vista no boleto ou no cartão, o que ainda é algo distante de muitos, como você viu na introdução deste artigo.

Foi observando esse gargalo que muitas fintechs se especializaram em encontrar soluções para saná-lo. O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) passou, então, a ser disponibilizado no e-commerce e logo se tornou um diferencial competitivo. Por meio do parcelamento no boleto, os varejistas conseguiram levar a experiência da loja física para a virtual e dar acesso a quem quer comprar, mas se via impossibilitado pelas opções disponíveis no checkout.

O crediário digital não pôde ignorar outra forma de pagamento que, mesmo recente, já caiu no gosto do consumidor: o Pix. Criado em outubro de 2020, de acordo com o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, possibilitou que mais de 40 milhões de pessoas fizessem sua primeira transferência bancária. Porém, no e-commerce, o Pix esbarrava no mesmo problema que já era visível no boleto: o pagamento só à vista.

Ou seja, o crediário digital consegue unir essas duas realidades, uma delas já consolidada (boleto) entre os consumidores e outra atual (Pix), mas que não pode ser ignorada. Vale lembrar que, até o final de 2021, o Banco Central já contabilizava mais de 115 milhões de usuários cadastrados nesse novo meio de pagamento.

O que o varejista tem a ganhar com o parcelamento no boleto e Pix

Como você pôde perceber, embora o e-commerce já tenha números surpreendentes, há espaço para que eles sejam ainda melhores. Ao oferecer mais uma opção de pagamento no checkout, há um estímulo natural à conversão. Afinal, até chegar ali, o consumidor já explorou a loja, escolheu os produtos e está disposto a fechar negócio. Passar por toda a jornada de compra e não poder concluí-la é frustrante para o cliente – e também, claro, para o varejista.

Por outro lado, quando é oferecido a ele um meio de pagamento que o inclua, além da conversão, as chances de recorrência de compra também aumentam. Isso porque, como esse ainda é um terreno pouco explorado no país, as lojas que disponibilizam o CDC no e-commerce se destacam.

Outro motivo para ficar de olho no parcelamento no boleto e Pix é o ticket médio. Segundo uma pesquisa realizada pela Cardify publicada na Forbes, metade dos entrevistados relataram gastar entre 10% e 40% acima do planejado quando o CDC está habilitado no checkout.

Hoje, o parcelamento no boleto e o Pix são uma tendência para o e-commerce brasileiro. Entretanto, nos Estados Unidos, onde houve um boom de opções buy now, pay later (“compre agora, pague depois”), essa já é uma opção consolidada. Tanto que 69% dos Millennials (nascidos entre 1981 e 1996) e 42% da geração Z (entre 1997 e 2010) disseram não comprar caso essa opção não esteja disponível, de acordo com levantamento realizado pela Afterpay.

Vendo o potencial que o parcelamento no boleto e o Pix têm no varejo brasileiro, é bem possível que, até o fim de 2022, o crediário digital passe a ser o queridinho dos consumidores por aqui também.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/parcelamento-no-boleto-e-pix/

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