Ainda sobram dúvidas sobre os anúncios da Shein e do governo

Replicar o modelo da plataforma asiática com produção local não é tarefa simples.

Em poucas horas, ainda com o governo sob o desgaste do tema dos impostos em remessas internacionais, um conjunto de ações foram anunciadas na quinta-feira pelo Ministério da Fazenda e pela Shein, relativas à nacionalização nas vendas da plataforma de comércio eletrônico e investimentos. Dessa forma, Fazenda e Shein mudaram a narrativa negativa sobre o tema na semana passada, acalmaram as redes sociais, mas deixam para trás pontos pouco claros, especialmente em relação à lógica econômica do projeto.

Governo e Shein falam em transformar o país em “plataforma de exportação” para América Latina – de um setor golpeado por carga tributária pesada e forte importação chinesa -, com geração de empregos (100 mil indiretos, ou 7% do total do setor produtivo hoje) e investimentos de R$ 750 milhões pela Shein em três anos.

A soma irá para tecnologia e treinamento e é parte de um plano de nacionalização de 85% das vendas da empresa até 2027. O montante anual é inferior ao que redes como Renner ou Riachuelo investiram em tecnologia em 2022.

Para esse projeto de nacionalização, foi fechada parceria com as empresas têxteis Coteminas e Santanense, ambas do grupo fundado por José Alencar (vice-presidente da República de 2003 a 2010, no governo do PT), pai de Josué Gomes, presidente da Coteminas.

Nacionalização esbarra no Custo Brasil, o que pode afetar o modelo da Shein, que tem os preços baixos como atrativo .

Além disso, há um plano de conformidade em discussão entre plataformas estrangeiras e a Receita Federal. Não há muitos detalhes sobre esse debate, mas um ponto refere-se aos marketplaces arcarem com os impostos que são pagos pelo consumidor brasileiro.

Nos últimos dias, executivos, especialistas e pessoas envolvidas nas negociações levantaram desafios e aspectos não esclarecidos sobre esses anúncios. Entre os pontos está o risco que o plano pode representar ao modelo de negócios da Shein no país, e a sua maior fortaleza, os preços competitivos. É algo que ocorre exatamente porque a plataforma importa 100% das mercadorias da China – país que responde por cerca de 60% da produção mundial de artigos têxteis.

Outro aspecto é a decisão de as plataformas recolherem os impostos (em vez do consumidor), e se isso não acabará sendo repassado ao preço final. Investidores ainda levantaram pontos sobre o acordo com a Coteminas.

Um ponto central é se, com a nacionalização, a Shein pode ficar mais “careira” – hipótese criticada duramente por consumidores nas redes sociais a partir da ideia inicial da Fazenda de tributar remessas internacionais de até US$ 50. Essa discussão pegou muito mal e não avançou, por isso o governo tratou de buscar alternativas.

Faltam detalhes sobre como se dará o acerto sobre pagamentos de impostos de importação pelas plataformas.
A ideia de nacionalização tem sido debatida pela Shein há anos, com avanços pontuais no mundo. Hoje, a plataforma com sede em Cingapura vende para mais de 150 países e é 100% abastecida por seis mil fornecedores da China, num sistema ultrainformatizado, extremamente ágil e barato. Foram US$ 22,7 bilhões em vendas no mundo em 2022, segundo a imprensa chinesa (menos que Nike e Zara, mas com crescimento mais rápido).

O Brasil teria, calculam analistas, 7% a 9% disso (até US$ 2 bilhões), perto do faturamento da Renner. O que a Shein ainda não explicou é como reproduzirá seu modelo aqui, para atingir 85% de nacionalização, mesmo usando parte da escala da Coteminas.

Terá que encarar desafios de uma operação têxtil local, que carrega uma carga tributária média de 18% (em alguns itens chega a 40%) e com menores níveis de produtividade que a China – apesar de avanços da indústria local.

Para vender mais aqui, pode ter que dar mais espaço, no site e “app”, a produtos locais – afetados pelos altos custos fiscais e trabalhistas, e esses repasses encarecem a venda. “Há o desenho de um plano que depende de alguns aspectos ainda. E para que isso pare de pé, eles terão que lidar com o Custo Brasil, que é sem dúvida o ‘x’ da questão. A Shein tem um modelo inovador, mas não vai repetir o mesmo sistema de fora por conta dos nossos custos, não há como fazer milagre nisso”, diz Alberto Serrentino, diretor da Varese Retail.

Segundo uma fonte a par dos planos, a Shein não vai produzir no país itens de todas as categorias. “Eles devem se adequar àquilo que o Brasil é mais forte, como fabricação de jeans, e nisso podem ser exportadores de peso para América Latina, gerando escala e preços mais baixos. Moda baseada em tecido sintético não deve ser foco. Eles vão se ajustar para se manter competitivos”, diz a fonte.

Para não perder vendas, a Shein pode ter que considerar ações como aumentar subsídios ao frete e ampliar a oferta de cupons de descontos. São medidas que ampliam vendas, mas afetam margens.

Outra hipótese é trazer mais lojistas brasileiros para sua base de vendedores (dos polos de moda e calçados, por exemplo) eliminando do processo os intermediários, como atacadistas, que tornam o produto final mais caro, diz Eduardo Terra, sócio da BTR Consultoria.

Questionada sobre eventuais ações para compensar o custo Brasil e atingir os 85%, a Shein afirmou que abrirá outro marketplace local para vendedores brasileiros, com variedade maior de produtos (há nove lojistas no projeto piloto hoje). E afirma que os lojistas vão usufruir da experiência da Shein, que será dividida com eles, em marketing e logística, por exemplo.

Sobre o assunto, Marcelo Claure, chefe da Shein na América Latina (ex-Softbank), admitiu que o plano é uma “grande transformação” para a Shein. Disse contar com a capacidade de a empresa reproduzir vantagens competitivas e se adaptar, e acrescentou que já tem contatado parceiros no Brasil para testes de produção. Mas, pelo seu tom, tem consciência que China e Brasil são mundos bem diferentes. Apesar disso, fala que a Shein “não deve falhar” no que se propôs.

Outra dúvida é se a meta de 85% de nacionalização considera os produtos vendidos por lojistas locais, mas que são importados da China. “Se isso entrar como nacionalização vai ser fácil aumentar a taxa hoje, que é mínima. E na prática, ainda é tudo venda de produto chinês, e não brasileiro”, afirma um varejista on-line. A Shein não informa os critérios para as estimativas dessa nacionalização.

Uma outra fonte a par do tema diz que nem toda a nacionalização virá de produtos vendidos no país. “O plano é que 85% das vendas sejam de produção local, então pode ser fabricação vendida para América Latina”, diz.

Também há dúvidas sobre como se dará o acerto sobre pagamentos de impostos de importação pelas plataformas, que bancarão o custo no lugar do consumidor. Esse anúncio também ocorreu na quinta pela Fazenda.

Pelo sistema de pagamento digital de impostos (“digital tax”), em discussão, o tributo sai discriminado como um item a ser pago na hora da compra. Em outros países, há diferentes modelos de “digital tax”. Na Amazon no Brasil, quem paga é o consumidor.

Haddad disse que quem arcará com esse pagamento de imposto é o vendedor – seja o terceiro que tem uma loja on-line ou a plataforma mesmo. E afirmou que os marketplaces concordaram. Segundo ele, a Shein afirmou que não vai repassar isso ao consumidor.

Pode ser algo difícil de garantir, em se tratando de uma empresa privada que define metas de resultado e as revisa constantemente com acionistas e diretoria.

Outro aspecto dos anúncios recentes envolve o acordo entre Coteminas e Shein, e como o governo acabou entrando nesse tema.

A parceria entre Shein e Coteminas vinha sendo discutida há cerca de um mês e meio atrás, segundo uma fonte próxima à empresa brasileira. Na posição de CEO da Coteminas, Josué Gomes ajudou a costurar o contato na quinta-feira (20) entre Shein e Haddad, que levou ao anúncio posterior da plataforma. “A temperatura subiu muito nos últimos dias e era preciso abrir um canal de comunicação [entre Fazenda e Shein]”, diz uma fonte.

Das cerca de 3 mil confecções parceiras da Coteminas, 2 mil serão fornecedoras da marca Shein para atender Brasil e América Latina. A Santanense, do grupo Coteminas, também é parte do acordo.
Um ponto que não está tão claro refere-se ao fato de a Coteminas não produzir moda, o forte da Shein, diz um gestor de fundo sem ação da Coteminas na carteira. A empresa é referência em cama, mesa e banho, e a Santanense, em vestuário profissional. Uma fonte diz que a empresa pode fornecer insumos a Shein, para fabricação local de vestuário, e a Shein pode treinar confecções na produção.

Fato relevante da Coteminas de quinta-feira, que informa a parceria, ainda fala em financiamento para capital de giro da empresa, e um contrato de exportação de produtos para o lar. Na prática, é dinheiro da Shein que entra na Coteminas para dar fôlego para que o projeto saia do papel.

Perguntado sobre pontos ainda em aberto nos projetos com as plataformas, o Ministério da Fazenda se posicionou especificamente sobre o “digital tax”. Disse que é um imposto que já existe, mas que será recolhido antes do envio da mercadoria, sem criação ou majoração de tributo, e com recolhimento eletrônico facilitado. “A medida está em elaboração e será detalhada em breve. Cabe enfatizar que o objetivo principal é garantir a concorrência justa para que o consumidor seja beneficiado no curto, médio e longo prazos”.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/04/24/ainda-sobram-duvidas-sobre-os-anuncios-da-shein-e-do-governo-1.ghtml

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Além do impacto no frete, escalada do combustível pode limitar expansão de setores

Diante da escalada contínua dos preços do combustível no mercado internacional, o diesel vai seguir pressionando as empresas de logística, em especial transportadoras e motoristas autônomos, que estão sem capacidade de repasse integral — e imediato — das altas do petróleo. O problema deve afetar o frete e até limitar o crescimento de setores demandantes.

Segundo levantamento do Instituto Ilos, especializado em logística, no ano passado o diesel representou aproximadamente 30% dos custos do transporte rodoviário de carga no Brasil. Para 2022, a estimativa é que esse número atinja em média 36%, recorde da última década. “Muitas vezes, a empresa transportadora consegue repassar parcialmente a alta de custo, mas com atraso. As negociações, que costumavam ser feitas uma vez ao ano, passaram a ser mensais, rotineiras”, afirma o sócio-diretor Maurício Lima.

Em setores como o agronegócio, por exemplo, cujo perfil do frete é de longas distâncias, o diesel chega a representar até 55% do custo do transporte rodoviário. Nas empresas de última milha (“last mile”) do varejo, essa fatia costuma girar em torno de 10% (em distâncias curtas) até 30% (nas mais longas), segundo a Ilos.

“No agro, temos algumas culturas que já estão se deparando com problemas no transporte. A construção civil, que também segue em expansão, já começa a ter problemas. O crescimento da produção desses setores pode enfrentar desafios de logística”, diz Lima.

Na avaliação do diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, o aumento do diesel na bomba não significa necessariamente um gatilho no contrato para reajuste do frete. De acordo com o especialista, os transportadores são os maiores afetados no contexto atual, principalmente motoristas autônomos, que não podem parar de rodar.

“É difícil mensurar o impacto que esses aumentos causam, muitas vezes não há retorno sobre o frete. Vai chegar um momento em que será impraticável para o caminhoneiro autônomo sair de casa. Quantos têm capital de giro e linhas de crédito? Endividamento tem limite”, opina.

Nas negociações sobre frete com os clientes, principalmente grandes embarcadores, o autônomo deve ser o primeiro a perder. “O próximo são os transportadores, que já estão há algum tempo sem reajustar. O problema é que essa situação vai começar a chegar em quem contrata o frete. Já há dificuldades de se fazer orçamento”, observa Lima. “Quem contrata o frete é mais forte que o transportador, mas há uma preocupação em não quebrar essas empresas”, acrescenta.

Quintella ressalta que o risco de desabastecimento de diesel no país é mais um agravante para o setor de logística. “O mundo todo está sofrendo hoje com a alta dos combustíveis. O Brasil ainda é muito dependente das importações e, em caso de escassez, os preços vão subir mais ainda, e no final das contas é sempre o consumidor que vai pagar mais.”

Custo Brasil
Segundo o diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, a escalada recente do petróleo só evidencia o grave problema de falta de investimentos em infraestrutura que o Brasil enfrenta há décadas.

“Nossa infraestrutura não é condizente com a pujança da nossa economia, sem isso não há crescimento. Poderíamos ser muito mais competitivos no setor de grãos, por exemplo, se não dependêssemos tanto do transporte rodoviário”, afirma.

Para o especialista, é preciso um investimento massivo na integração dos modais. “Caminhão é fundamental no País, mas não pode fazer o papel das ferrovias e hidrovias. Isso impacta o crescimento econômico, resultando em um custo logístico altíssimo. O produto vai chegar mais caro na ponta.”

Em sua visão, não há uma solução de curto e médio prazo para esse problema, e os investimentos não devem se restringir à iniciativa privada. “Infraestrutura não se constrói em apenas um mandato, depende de planejamento de longo prazo. Os governos têm que ser responsáveis pela infraestrutura, a iniciativa privada é complementar, até porque as empresas só vão investir no que for de seu interesse”, diz Quintella.

O sócio do Ilos destaca que o aumento da taxa de juros impacta os investimentos em eficiência logística, o que agrava o problema para o futuro. Segundo Lima, com os transportadores investindo menos em capacidade, haverá um desequilíbrio entre oferta e demanda e as empresas vão buscar quem paga o maior frete. “O cenário é de grandes incertezas.”

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/impacto-frete-escalada-comsbustivel/

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Redução da burocracia tributária tem o potencial de impulsionar o e-commerce no Brasil

É fato que o Brasil se tornou uma referência global com os avanços da digitalização no sistema tributário. Porém, ao mesmo tempo em que a digitalização trouxe uma queda expressiva da evasão fiscal de 45% para 20%, também gerou um custo maior para as empresas e um aumento da complexidade fiscal decorrente de vários documentos eletrônicos e escriturações digitais que foram criados e continuam se multiplicando.

A pandemia acelerou o crescimento do e-commerce de forma definitiva e, com isso, a agilidade dos processos de negócio como entrada de pedido, faturamento e entrega se tornaram o segredo de sucesso. E o cenário acima é o oposto do que o segmento precisa. É por isso que quem é do setor precisa se inteirar do projeto de simplificação fiscal digital que está em discussão no país e que tem o potencial de trazer a agilidade requerida pelos novos tempos do comércio eletrônico.

Hoje, o cenário fiscal envolve dez tipos de documentos eletrônicos, que consomem mais de R$ 36 bilhões por ano para suas manutenções, e 62 variações de reportes fiscais mensais do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Se analisarmos o custo desse volume de burocracia, as pequenas empresas gastam, em média, três mil horas anuais. Já as médias consomem nove mil horas, enquanto as grandes 34 mil horas por ano.

Analisando a falta de um padrão para a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), especificamente, mais de 100 formatos são mantidos, gerando um custo anual para alterações técnicas de R$12 bilhões. Além disso, um baixo número dos 5.546 municípios do Brasil possui tecnologia para criar seus padrões de emissão de NFS-e, prejudicando sua produtividade, atividade econômica, inserção na economia e acesso a financiamentos para modernização tecnológica.

O Brasil precisa reduzir a sua complexidade tributária para evoluir. E é por isso que recentemente a Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços (AFRAC), entidade que representa 80% do ecossistema de empresas de tecnologia para o comércio e serviços do país, propôs em âmbito nacional o uso da tecnologia em um programa de Simplificação Fiscal Digital, que visa à criação de um processo simplificado de atendimento às regras fiscais através do uso de softwares e preconiza a existência de um único documento eletrônico, a Nota Fiscal Brasil Eletrônica.

Isso significa reduzir o Custo Brasil em R$ 115 bilhões por ano, representando um novo patamar anual de R$ 39 bilhões. Ou seja, um quarto do atual. Essa proposta foi analisada pela Frente Parlamentar para Inovação de Comércio e Serviços sob a liderança do Deputado Efraim Filho e já tramita no Congresso como projeto de lei (PLP 178/2021).

O Projeto de Lei Complementar 178/21 institui o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias, cria a Nota Fiscal Brasil Eletrônica (NFB-e) e a Declaração Fiscal Digital (DFD). Em análise na Câmara dos Deputados, o texto também unifica cadastros fiscais no Registro Cadastral Unificado (RCU). A finalidade da proposta é padronizar legislações e sistemas, e reduzir custos para as administrações tributárias e para os contribuintes.

A iniciativa pode melhorar consideravelmente o ambiente de negócios do país, ainda mais no que tange ao e-commerce em função de eliminar um grande número de documentos fiscais eletrônicos, principalmente no âmbito municipal, possibilitando um menor passivo fiscal.

A proposta será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania, e pelo Plenário. O setor produtivo, representado pela AFRAC, pela Unecs (União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços), formada pelas maiores associações brasileiras do setor como a Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), Abras (Associação Brasileira de Supermercados), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), CACB (Confederação das Associações Comerciais do Brasil) e CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), pela Fecomércio-SP (Federação do Comércio), pela Associação Comercial de São Paulo, pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (SESCON-SP), pela Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação (Abradisti) e pela Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos (Abreme) trabalham conjuntamente com o Congresso Nacional para poder aprovar a PLP com objetivo de melhorar a execução tributária em paralelo à Reforma Tributária.

Estamos na contramão da competitividade e da produtividade. O setor produtivo tem sua opinião sobre o uso da tecnologia e da digitalização na área tributária. É um movimento inexorável no momento atual da economia nacional. Considerando o momento vivido no Brasil, que está carente de propostas para, de fato, facilitar a questão tributária, vejo que a adesão à simplificação digital nos traz uma alternativa viável para o setor produtivo e coerente com as alternativas da reforma em discussão. Precisamos avançar!

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/reducao-burocracia-tributaria-e-commerce/

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