Americanas demitiu 1,4 mil funcionários entre 17 e 24 de julho

Varejista envolvida em suposta fraude contábil.

A Americanas (AMER3) demitiu 1,4 mil funcionários e fechou uma loja no período entre 17 de 24 de julho. Em comunicado, a varejista diz também que até o último domingo (23/7) tinha 35.741 funcionários.

Também disse que as demissões ocorreram na Americanas S.A. e não houve desligamentos na ST Importações.

A unidade cujas atividades foram encerradas fica em Campo Grande (MS). Até o último domingo, a empresa mantinha 1.825 lojas em operação.

Em outro comunicado ao mercado, a companhia destacou que será necessária a convocação de uma assembleia geral de credores para deliberar sobre o plano de recuperação judicial que a varejista apresentou, já que foram apresentadas diversas objeções da parte de credores da empresa.

Isso porque a rede está em recuperação judicial e deveria apresentar um plano de recuperação, e apresentou, mas este foi rejeitado por boa parte dos credores.

Ex-CEO da Americanas (AMER3) na CPI

Esta semana o executivo Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não ser obrigado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as fraudes contábeis na varejista.

Levantamento da CNN informa que caso ele tenha que ir ao colegiado, a defesa pede para que ele tenha o direito de ficar em silêncio e de não ser “submetido a compromisso de dizer a verdade”. O colegiado aprovou a convocação de Gutierrez em 13 de junho, para prestar depoimento na condição de testemunha. A oitiva está marcada para 1º de agosto.

No pedido ao STF, ajuizado na segunda-feira (24), os advogados de Gutierrez disseram que ele já é investigado pelos mesmos fatos em apuração na CPI.

‘ https://capitalist.com.br/americanas-demitiu-14-mil-funcionarios-entre-17-e-24-de-julho/

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Walmart demite centenas de funcionários dos EUA em 5 centros de atendimento de e-commerce

Centenas de trabalhadores em cinco instalações do Walmart nos EUA, que atendem a pedidos de comércio eletrônico, estão sendo solicitados a procurar empregos em 90 dias em outras instalações da empresa, confirmou um porta-voz à Reuters.

Cerca de 200 trabalhadores em Pedricktown, Nova Jersey, e centenas de outros em Fort Worth, Texas; Chino, Califórnia; Davenport, Flórida; e Bethlehem, na Pensilvânia, foram demitidos devido à uma redução ou eliminação dos turnos noturnos e de fim de semana.

As demissões no Walmart, um termômetro do varejo por causa de seu tamanho, podem ser um prenúncio de mais turbulência na economia dos EUA, que muitos economistas preveem que pode entrar em recessão este ano.

O medo de uma próxima recessão já levou os varejistas a anunciarem 17.456 cortes de empregos até agora em 2023, em comparação com 761 no mesmo período do ano passado, de acordo com um relatório de março da Challenger, Gray and Christmas.

Amazon, Neiman Marcus e Lidl estão entre os varejistas que cortaram empregos, principalmente funcionários corporativos.

“Recentemente, ajustamos os níveis de pessoal para nos prepararmos melhor para as necessidades futuras dos clientes”, disse o Walmart em comunicado, acrescentando que trabalharia em estreita colaboração com os associados afetados para encontrar empregos em outros locais.

O porta-voz disse que os trabalhadores afetados seriam pagos por 90 dias para encontrar empregos em outras instalações, incluindo as de Joliet, em Illinois, e Lancaster, no Texas, onde a empresa abriu novos centros de distribuição de comércio eletrônico de alta tecnologia.

O Walmart tem investido pesadamente em automação nos últimos anos, em parceria com empresas como a Knapp para ajudá-lo a reduzir o número de etapas que os funcionários levam para processar pedidos de e-commerce de 12 para cinco, que foi implementado em seu Pedricktown, em Nova Jersey, por exemplo.

Em uma teleconferência pós-lucros em fevereiro, o CEO do Walmart, Doug McMillon, disse que estava “muito entusiasmado com a oportunidade de automação que temos” com planos de aumentar os investimentos em tecnologia de automação como parte de seu orçamento de mais de US$ 15 bilhões para despesas de capital este ano.

Os comentários do CEO seguiram uma previsão cautelosa para o ano inteiro do varejista, que o CFO John David Rainey disse que se resumia a muita “trepidação e incerteza com as perspectivas econômicas”.

Trabalhadores remanejados em outras localidades
Os trabalhadores demitidos nos cinco centros de atendimento serão elegíveis para funções nas 5.000 lojas do Walmart nos EUA, que a empresa tem usado cada vez mais como uma plataforma para enviar pedidos à porta dos clientes, disse o porta-voz. O Walmart é o maior empregador privado dos Estados Unidos, com cerca de 1,7 milhão de trabalhadores americanos.

Além de Pedricktown, Nova Jersey, o Walmart não publicou um aviso de Notificação de Ajuste e Retreinamento do Trabalhador para as demissões, de acordo com uma revisão da Reuters de dados trabalhistas do governo. Este tipo de aviso é obrigatório pela lei trabalhista dos EUA e exige que empresas com 100 ou mais funcionários forneçam notificação com 60 dias de antecedência sobre fechamento de fábricas e demissões em massa.

O porta-voz se recusou a chamá-los de demissões em massa e disse que os armazéns continuaram a operar normalmente. A empresa não emitiu a notificação para os outros locais, pois não tem certeza sobre o número total de funcionários que serão demitidos e recontratados, acrescentou o porta-voz.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/walmart-demite-funcionarios-eua-centros-e-commerce

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Amazon já acumula 27 mil demissões desde janeiro

A maioria das 9 mil demissões anunciadas nesta segunda-feira ocorrerá na unidade de computação em nuvem, na plataforma de streaming de videogames e nas áreas de RH e publicidade.

A Amazon está demitindo mais 9 mil funcionários, que se soam às 18 mil demissões anunciadas em janeiro. A gigante do comércio eletrônico e da computação em nuvem foi forçada a tomar a decisão em razão da queda dos gastos do consumidor.

A maioria dos novos cortes ocorrerá na unidade de computação em nuvem, a Amazon Web Services, na plataforma de streaming de videogames Twitch e em seus departamentos de recursos humanos e publicidade.

A companhia emprega mais de 1,5 milhão de trabalhadores no mundo, principalmente trabalhadores em depósitos e atendimento. Os recentes cortes de empregos da Amazon visaram cargos corporativos, num esforço de reformulação de suas operações de apoio administrativo.

“Diante das incertezas na economia e quanto ao futuro próximo”, optamos por simplificar mais nossos custos e o quadro de funcionários”, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo da companhia, Andy Jassy.

A decisão acontece depois que a empresa sediada em Seattle paralisou a construção de uma nova sede na Virgínia, parou de lançar novos supermercados físicos e fechou depósitos no Reino Unido nos últimos meses.

Assim como outros grupos, a Amazon contratou intensivamente nos últimos anos para atender a demanda mais forte por seus serviços, da parte de clientes que permaneceram fechados em casa durante o auge da pandemia de covid-19. Essa expansão “fazia sentido diante do que estava acontecendo em nossos negócios e na economia como um todo”, disse Jassy.

Mas as taxas de juros mais altos e uma redução do poder de compra dos consumidores forçaram as empresas de tecnologia a cortar seus gastos. Assim, quase 140 mil trabalhadores de grupos de tecnologia perderam o emprego em 2023, comparado a 161 mil em todo o ano de 2022, segundo o Layoffs.fyi, um site da internet que monitora as demissões no setor.

Os investidores vêm recompensando os grupos de tecnologia pelas demissões, com os preços das ações da Meta, Alphabet, Amazon e Microsoft subindo desde o começo deste ano.

Mas essas medidas para melhorar a eficiência têm um preço. Esses quatro grandes grupos de tecnologia revelaram que incorreram coletivamente em despesas de mais de US$ 10 bilhões relacionados às demissões em massa e outras medidas de corte de custos.

A Amazon começou a reduzir seu quadro de funcionários em novembro, começando com um programa de “demissões voluntárias”. Em janeiro, ela anunciou que iria demitir 18 mil pessoas. O preço de sua ação acumula uma valorização de 14% no ano, o que elevou seu valor de mercado para mais de US$ 1 trilhão. A ação da Amazon fechou em queda de 1,25% nesta segunda-feira.

Jassy disse que as demissões estão sendo anunciados em etapas, à medida que as equipes concluem análises internas, e as decisões finais serão tomadas até a metade de abril.

A Amazon gastou US$ 640 milhões em indenizações no quarto trimestre de 2022, além de um adicional de US$ 720 milhões relacionados ao abandono de projetos imobiliários.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/21/amazon-ja-acumula-27-mil-demissoes-desde-janeiro.ghtml

Corte no Alibaba: marketplace chinês demitiu 19 mil pessoas em 2022

Apesar da alta acima do esperado em sua receita trimestral, o Grupo Alibaba reduziu sua força de trabalho em cerca de 19 mil funcionários no ano passado. Devido à uma “adaptação” sobre a desaceleração econômica global, o grupo mudou seu foco para a eficiência de custos.

O gigante do marketplace dispensou mais de quatro mil trabalhadores no último trimestre do ano, de acordo com dados de seu relatório de resultados divulgado na quinta-feira. O maior corte veio em meados do ano passado, quando a empresa relatou sua primeira contração de receita.

O crescimento da empresa foi prejudicado por fatores macroeconômicos globais e pela rigorosa política de Covid Zero da China, com bloqueios que limitaram os gastos do consumidor.

O Alibaba disse, em maio, que adotará uma abordagem “mais disciplinada” com seus gastos e reduzirá as despesas em áreas que não estão gerando valor a longo prazo. Essa alteração — alinhada aos incentivos de Pequim — marca uma grande mudança em relação à ampla e agressiva tomada de mercado que caracterizou a gigante do comércio eletrônico no passado.

Ajuste de tamanho à nova economia
O Alibaba, que ainda tem uma força de trabalho de 239.740 funcionários, de acordo com seu último relatório, continua sendo um dos maiores empregadores do setor privado da China. A empresa relatou vendas e lucros que superaram as expectativas médias dos analistas e suas ações subiram em resposta.

Ainda assim, seus cortes de empregos em dezembro aumentaram em relação a setembro. Por conta disso, a empresa parece ainda estar ajustando seu tamanho para lidar com uma economia mais lenta — mesmo com sinais crescentes de uma recuperação se enraizando no país e no exterior.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/corte-no-alibaba-marketplace-chines-demitiu-19-mil-pessoas-em-2022

FedEx vai reduzir quadro de executivos para adequar suas operações, afirma diretor-presidente

“É minha responsabilidade olhar de maneira crítica os negócios e determinar onde alinhar melhor o tamanho de nossas operações às demandas dos consumidores”, diz Raj Subramaniam.

A FedEx anunciou que vai demitir mais de 10% dos funcionários em cargos de direção e executivo em meio ao programa de corte de custos para adequar suas operações nas tendências de demanda.

“É minha responsabilidade olhar de maneira crítica os negócios e determinar onde alinhar melhor o tamanho de nossas operações às demandas dos consumidores”, diz Raj Subramaniam, diretor-presidente da FedEx, em nota enviada aos funcionários.

Em setembro, a companhia de logística havia anunciado interrupção nas contratações, o fechamento de 90 lojas e a parada de alguns aviões de carga. Entretanto, ainda não haviam demitido funcionários.

A FedEx não comentou o assunto e não informou quantos funcionários serão demitidos no processo. No fim do ano passado, a empresa disse que havia identificado mais de US$ 1 bilhão em iniciativas de redução de custos.

“Esse processo é crítico para garantir que permaneçamos competitivos em um ambiente em rápida mudança e requer algumas decisões difíceis”, disse o CEO, por meio do comunicado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/02/01/fedex-vai-reduzir-quadro-de-executivos-em-busca-de-agilidade-e-eficiencia-afirma-ceo.ghtml

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‘Unicórnio’ Loggi demite 7% dos funcionários em nova rodada de cortes

A Loggi anunciou nesta segunda, 6, que vai demitir 7% dos empregados – a informação foi confirmada ao Estadão por Thibaud Lecuyer, CEO da companhia. Os cortes acontecem seis meses depois de a startup de logística reduzir o quadro de 3,6 mil funcionários em 15%.

Segundo Lecuyer, a decisão é motivada por conta da perspectiva macroeconômica global para o ano. “A gente esperava que 2023 seria difícil e janeiro já confirmou isso. A expectativa é de inflação alta, o que reduz o poder de compra das pessoas e o consumo. A inflação não é algo que se reduz em dois ou três meses, então os clientes e o mercado estão se preparando. Tivemos que enxergar a realidade e nos adaptar”, disse ele à reportagem.

Para a Loggi, a expectativa de inflação se reflete na expectativa de vendas do comércio eletrônico, o que afeta diretamente os negócios da companhia, que se especializou na entrega de pacotes de vendas online e que está presente em 4 mil municípios brasileiros.

Lecuyer, que antes de se tornar CEO foi o diretor financeiro da startup, afirma que as reduções serão feitas em todas as áreas da empresa, incluindo tecnologia, marketing, vendas, administração e recursos humanos. Os demitidos terão três meses do plano de saúde, incluindo filhos, apoio psicológico, serviço de recolocação no mercado e flexibilização nas condições de participação de ações da empresa para funcionários que tinham pouco tempo de casa.

Além das demissões, a companhia diz que está renegociando contratos, inclusive com fornecedores, para poder se preparar para o ano. O executivo refuta que as novas demissões estejam atrelados a um mau momento da Loggi. “ A gente cresceu 50% em 2022, enquanto o comércio eletrônico cresceu abaixo de 20%”, disse.

O CEO afirma que a Loggi tem caixa preservado e a ideia é preservá-lo. Em março de 2021, a companhia levantou US$ 212 milhões, maior captação já realizada pela empresa. “Estamos preparados para um longo inverno”, disse. Ele confirmou que a companhia não busca aportes no momento e que estará pronta para abertura de capital quando os mercados forem propícios para o movimento.

Investimentos
Por outro lado, o executivo diz que vai focar em áreas estratégicas para o negócio, como a consolidação do serviço para grandes clientes e a aceleração do serviço para pequenas e médias empresas.

Além disso, Lecuyer anunciou a abertura de um novo centro de distribuição (ou crossdocking) no Rio de Janeiro, com capacidade para processar até 200 mil pacote por dia – ele deve iniciar a operação com capacidade de 150 mil pacotes. Em novembro de 2021, a companhia inaugurou um galpão de entregas em Cajamar (SP) de R$ 150 milhões, com capacidade para processar até 1 milhão de pacotes por dia. Porém, o galpão nunca operou em capacidade máxima.

Sobre manter investimentos ao mesmo tempo em que demite, Lecuyer citou o caso da Microsoft. Em janeiro, a gigante demitiu 10 mil pessoas e anunciou um investimento de US$ 10 bilhões na OpenAI, empresa do ChatGPT. “Assim como eles, precisamos ganhar eficiência e investir nos produtos do futuro”.

O início de 2023 traz o prenúncio de um ano difícil para as startups brasileiras. Neste começo de ano, os unicórnios estão promovendo novas rodadas de demissão, como a Olist e a Unico. Entre os motivos citados, o cenário econômico de inflação alta é apontado como um dos principais fatores.

Ao contrário do período visto até 2021, as empresas de tecnologia vêm sofrendo pressão com a alta dos juros e o cenário inflacionário, que forçam os negócios de startups a se tornar mais eficientes e rentáveis diante de investidores avessos ao risco. Por isso, com objetivo de enxugar custos, demissões tornaram-se comuns em um mercado conhecido por contratar milhares de pessoas para manter o alto ritmo de crescimento.

Segundo levantamento do Estadão, somente no Brasil, cerca de 4 mil demissões em massa foram realizadas entre startups “unicórnios”, clube de elite do mercado que diz respeito a pequenas empresas de tecnologia de capital fechado com avaliação superior a US$ 1 bilhão. Entre as 24 startups nacionais, 19 realizaram grandes cortes com fins de enxugamento de custos.

O quadro, porém, também atinge o mercado de startups de modo geral, sem incluir os unicórnios. A healthtech Alice cortou mais de 170 pessoas até dezembro de 2022, enquanto a Buser enxugou em 30% o pessoal, cerca de 165 funcionários, e a Pier dispensou 111 pessoas. Esses números, no entanto, não compõem o levantamento do Estadão.

Para 2023, especialistas apontam que a tendência de austeridade vista em 2022 deve continuar. Além disso, sem capital necessário para continuar operando, os negócios insustentáveis devem quebrar ou fechar as portas, dizem.

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/inovacao/unicornio-loggi-demite-7-dos-funcionarios-em-nova-rodada-de-cortes/

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Amazon: demissões se estendem para 2023 e atingem mais de 18 mil funcionários

CEO atribui desligamentos às incertezas econômicas e pede aos que ficam para serem “criativos, engenhosos e desconexos”; ações sobem.

A onda de demissões da Amazon ainda não chegou ao fim. Em comunicado divulgado em seu próprio site, a companhia informou que novos desligamentos serão feitos neste ano e que irá informar os funcionários atingidos a partir de 18 de janeiro. No ano passado, a companhia dispensou milhares de funcionários às vésperas da Black Friday.

A Amazon informou que costuma avisar os colaboradores impactados com antecedência, mas que decidiu se pronunciar sobre o tema devido ao vazamento para a imprensa. Na última noite, o Wall Street Journal havia antecipado a demissão de mais de 17.000 funcionário. Mas o buraco era ainda mais embaixo. Segundo o comunicado oficial da empresa, mais de 18.000 postos de trabalhos serão reduzidos entre esta leva de dispensas e a de novembro.
A empresa informou que “diversas áreas” foram afetadas, mas que as demissões se concentraram nas divisões Amazon Stores e na de tecnologia e soluções para a experiência das pessoas (PXT, na sigla em inglês).

O CEO da Amazon, Andy Jassy, atriubuiu a redução de mão de obra ao cenário de “incertezas econômicas” e ao acelerado ritmo de contratações dos últimos anos.

“Estou profundamente ciente de que essas demissões são difíceis para as pessoas, e não tomamos essas decisões levianamente ou subestimamos o quanto elas podem afetar a vida dos impactados”, disse Jassy, em comunicado. Mas, segundo ele, os desligamentos foram necessários para manter a lucratividade da companhia.

“Essas mudanças nos ajudarão a buscar nossas oportunidades de longo prazo com uma estrutura de custos mais forte”, afirmou.

Aos que ficam, Jassy deu o recado: “seremos criativos, engenhosos e desconexos neste momento em que não estamos contratando de forma expansiva e eliminando algumas funções”.

O plano, complementou, é “ajustar onde gastamos nossos recursos e tempo e encontrar uma maneira de fazer mais para clientes a um custo menor”.

As ações da Amazon sobem cerca de 2% no pré-mercado dos Estados Unidos.

Fonte : https://exame.com/invest/mercados/demissoes-na-amazon-empresa-afirma-que-cortara-18-mil-empregos/

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Amazon registra perda de R$ 5 trilhões, a maior de sua história

Logo no início do ano, Amazon apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%
Amazon registrou perda de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado;

Aumento da inflação e aperto da política monetária com aumento das taxas de juros seriam os principais motivos;

Reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

A Amazon, companhia de varejo online, não tem vivido dias muito favoráveis. Após a suspensão da construção de novos armazéns e de anunciar uma demissão em massa, a empresa contabilizou um prejuízo de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado.

Em novembro, a Bloomberg já havia informado sobre uma perda de US$ 1 bilhão em valor de mercado da Amazon e que os principais motivos para esse novo registro seriam o aumento da inflação, o aperto da política monetária com aumento das taxas de juros no país para controlar os preços, ambiente econômico mais apertado e temores de uma recessão.

Logo no início do ano, a empresa apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%. O Bloomberg Billionaires Index estimou que Jeff Bezos perdeu cerca de US$ 13 bilhões em apenas algumas horas com a movimentação do mercado financeiro.

No mês passado, uma reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

Este seria o maior número de cortes de empregos realizados em qualquer ponto da história da gigante do comércio eletrônico com sede em Seattle. A companhia estaria sentindo os efeitos do mau momento econômico que prejudica grandes empresas de tecnologia.

As demissões afetarão principalmente os envolvidos com projetos ligados ao assistente de voz Alexa da Amazon, bem como seus departamentos de varejo e recursos humanos, de acordo com o Times.

A empresa ainda não definiu um número específico de cortes de empregos, embora demitir 10.000 pessoas represente cerca de 3% de seu quadro de funcionários corporativos e menos de 1% de sua força de trabalho global de 1,5 milhão.

Fonte : https://br.financas.yahoo.com/noticias/amazon-registra-perda-de-r-5-trilhoes-a-maior-de-sua-historia-190119948.html

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Em onda de cortes, Shopee demite 7 mil funcionários nos últimos seis meses

A dona da empresa de comércio online Shopee, Sea, demitiu mais de 7 mil funcionários, ou cerca de 10% de sua força de trabalho, nos últimos seis meses, informou o The Information na última segunda-feira, citando duas pessoas com conhecimento do assunto.
A empresa de comércio eletrônico e jogos do sul da Ásia, que suspendeu sua previsão de receita de comércio eletrônico para o ano, não respondeu a um pedido de comentário da Reuters. Em setembro, a Bloomberg informou que a Sea se preparava para demitir 3% dos funcionários da Shopee na Indonésia, parte de uma onda mais ampla de cortes de empregos regionais destinados a conter perdas crescentes.
No início daquele mês, a Reuters publicou que a Shopee deixaria a Argentina e fecharia as operações locais no Chile, Colômbia e México, enquanto sua unidade de jogos Garena demitiria centenas de funcionários em Xangai.

Fonte : https://www.uol.com.br/tilt/noticias/reuters/2022/11/14/dona-da-shopee-demitiu-10-dos-empregados-nos-ultimos-6-meses-diz-the-information.htm