Comércio registra queda de 3% na semana do Dia das Mães, revela Serasa Experian

Na cidade de São Paulo, o indicador revelou uma queda ainda maior: 4,7% na semana da data comemorativa.

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian revelou que, na semana comemorativa do Dia das Mães, do dia 6 a 12 de maio deste ano, as vendas do varejo tiveram queda de 3% na comparação com o período correspondente em 2023, entre os dias 8 a 14 de maio.

Em comparação com 2023 (12 a 14 de maio), o recuo foi de 3,2% no final de semana do Dia das Mães (10 a 12 de maio). “Com a inadimplência ainda em alta, a prioridade dos consumidores é a reestruturação financeira para o pagamento e renegociação de dívidas, deixando as compras e presentes em segundo plano”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Na cidade de São Paulo, o indicador revelou uma queda ainda maior: 4,7% na semana da data, quando comparado ao mesmo período de 2023, e de -1,3% em relação ao final de semana (10/05 a 12/05/2024 contra 12/05 a 14/05/2023).

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Dia das Mães tem como base uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Serasa Experian. Foram consideradas as consultas realizadas no período de 6 a 12 de maio de 2024 e comparadas às do período de 08 a 14 de maio de 2023. Para o fim de semana, foram consideradas as consultas realizadas no período de 10 a 12 de maio de 2024 e comparadas às do período de 12 a 14 de maio de 2023.

Taxa de inadimplência e impacto nas vendas

A taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,12% e 5,86%, com média estimada 5,49% para abril de 2024, o que implica uma redução de 0,05 p.p. em relação ao valor real de janeiro de 2024 (último valor divulgado) e um aumento de 0,08 p.p. em relação ao valor estimado para março de 2024. Os dados são de projeção elaborada pelo Ibevar-Fia Business School, publicados em maio deste ano.

Considerando-se o aumento de atrasos (recursos livres) observado, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,49%) e o limite superior (5,86%) do intervalo estimado, para o mês de abril de 2024.

No período abril-junho de 2024 o varejo restrito deve crescer 2,1% e o ampliado, incluindo veículos e material de construção, um pouco mais 2,5%, é o que indica o estudo mensal realizado pelas instituições Ibevar-Fia Business School.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/05/2024/economia/comercio-registra-queda-de-3-na-semana-do-dia-das-maes-revela-serasa-experian/”

A Conversion apresenta o novo Relatório Setores do E-commerce no Brasil

Após bons desempenhos, e-commerce registra primeira queda de tráfego em 2024.

Depois dos bons resultados do fim de 2023 e janeiro deste ano, o tráfego do e-commerce seguiu a tendência esperada para fevereiro e caiu 12,3% na comparação ao mês anterior, somando 2,34 bilhões de visitas únicas. O número é 1,2% menor do que o de fevereiro de 2023, quando os acessos também haviam caído após o desempenho positivo de janeiro.

Entre os dados do relatório, vários ajudam a entender a queda.

Um deles são as retrações de alguns setores que vinham de resultados positivos desde novembro passado, como o de turismo, por exemplo, que alcançou uma marca extraordinária de 240 milhões de acessos somente no mês de janeiro deste ano. No entanto, em fevereiro, o setor sofreu uma queda significativa, perdendo quase um terço de sua magnitude (-26%) em comparação com o mês anterior.

“Depois do aquecimento na demanda do fim do ano, das férias e da volta às aulas, além do fato de fevereiro ser um mês mais curto, vemos essa já esperada queda no tráfego”, explica Diego Ivo, CEO da Conversion. “Apesar da retração, este é um momento de recuperação para o varejo como um todo, dadas as condições macroeconômicas”, completa.

O relatório divulgado pela Conversion está disponível em nossa biblioteca e pode ser acessado por meio do link a seguir:

https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-do-e-commerce-no-brasil-maco-dados-referentes-a-fevereiro-2024/

 

Viagens e materiais escolares puxam e-commerce para cima em janeiro

Seguindo a mesma tendência do ano passado, o primeiro mês do ano permaneceu comfluxo intenso de usuários nas plataformas do e-commerce brasileiro. Foram 2,67 bilhões de visitas únicas, número 3,6% maior do que o registrado em dezembro. Já em relação a janeiro de 2023, porém, houve queda de 4%. À época, 2,78 bilhões de visitantes navegaram pelo comércio eletrônico do país.

Boa parte desse resultado positivo de janeiro deste ano se deve à demanda por material escolar, já que é no primeiro mês do ano que as famílias costumam procurar pelos itens que serão utilizados durante o ano letivo nas escolas. Não é à toa, assim, que o setor de Educação, Livros e Papelaria tenha crescido 37,5% no mês.

Da mesma forma, o setor de Turismo também subiu significativamente (11,5%), impactado pela demanda de férias de verão, no caso do mercado interno, ou das viagens para o exterior.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, os desempenhos desses setores têm efeitos diversos sobre o resultado geral do e-commerce.

Por um lado, eles inflam com mais força as plataformas que oferecem materiais escolares ou pacotes de viagens, por exemplo, garantindo resultados já esperados por elas para o período do ano. Por outro, não impactam de forma decisiva no tráfego das marcas que conformam boa parte do comércio eletrônico brasileiro, embora tenham efeitos paralelos.

Para acessar o relatório completo da Conversion, basta acessar nossa biblioteca por meio do link a seguir:

https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-do-e-commerce-no-brasil-fevereiro-dados-referentes-a-janeiro-2024/

Fonte: “Relatório Setores do E-commerce no Brasil: Fevereiro 2024 – Conversion

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Black Friday tem desempenho abaixo de 2022, apesar de bons resultados das gigantes varejistas

Consumidores mais conscientes e endividamento das famílias freiam gastos na data, mas lojistas apostam em Natal melhor.

A Black Friday de 2023 apresentou um quadro complexo para o comércio brasileiro. Enquanto alguns setores enfrentaram desafios e tiveram baixa procura por produtos, outros segmentos mostraram força e apresentaram resultados satisfatórios. Promoções pouco atraentes, endividamento das famílias e um esticamento do período de promoções contribuíram para o enfraquecimento da data, famosa nos EUA, porém ainda engatinhando no seu décimo-terceiro ano no Brasil.

De acordo com dados da Confi.Neotrust e ClearSale, empresa que monitora o volume de vendas on-line no país, o comércio apresentou uma queda de 16,3% nas vendas no dia em comparação ao ano anterior, com 8,2 milhões de pedidos. Esse resultado expõe a dificuldade das empresas em levar os consumidores às compras no dia de promoções e mostra um grau de desconfiança com as “Black Fraudes”, termo muito utilizado na internet para se referir às manipulações de políticas de descontos praticadas por algumas empresas.

Um dos motivos para esse resultado é o prolongamento das promoções para todo o mês de novembro. Enquanto nos EUA, os descontos agressivos servem para “limpar” o estoque das lojas para o Natal, o Brasil criou a famosa “Esquenta Black Friday”, que se tornou um atrativo para que os consumidores pesquisem com mais calma e tenham tempo de planejar as compras.

Sérgio Scarpelli, head de criação da Agência Amithiva, acredita que esta tendência veio para ficar. “Com essa estratégia, vemos os consumidores comprando de forma mais constante durante um período maior, não focando apenas na data da promoção”, explica. Este cenário demonstra um comportamento mais consciente por parte dos clientes, que podem pesquisar por um período maior e planejar a compra com mais tranquilidade.

A postura mais responsável fez com que as grandes varejistas se programassem há mais tempo e preparassem promoções mais tentadoras. O publicitário Leopoldo Jereissati acredita que o mercado está em um momento de maturidade. “Nos primeiros anos de adesão no Brasil, o varejo e a indústria ainda estavam desorganizados. Agora, a data é hiperconhecida e conquistou um apelo significativo no imaginário do brasileiro. As marcas se preparam para uma data mais madura e consumidores mais atentos”, disse.

Foi o caso da empresária Jessyca Polyanna, 39 anos, que faz parte do grupo que não comprou nenhum item na Black Friday. “Eu queria comprar um ar-condicionado, mas não consegui. Passei grande parte do mês procurando na internet um aparelho que estivesse dentro do meu orçamento, mas não encontrei”, lamentou.

Segundo ela, o calor fez com que a demanda aumentasse e os preços subissem. “Cheguei a ir no shopping para comprar na loja física, mas os preços estavam altíssimos, e os que estavam mais acessíveis não tinham em estoque. Sem condição. Agora vou esperar essa época passar para ver se encontro algum mais em conta”, explica.

Essa “atenção” por parte dos clientes apontam para um problema ainda mais amplo: o endividamento das famílias, que reduz consideravelmente o poder de compra a pouco mais de um mês para o Natal. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 87% das famílias brasileiras têm dívidas com cartão de crédito. Já o levantamento “Perfil e Comportamento do Endividamento Brasileiro 2023”, do Serasa, mostra que, das dívidas feitas no cartão de crédito, 46% são de itens como eletrodomésticos, roupas e outros.

Pesquisas na internet por preço

Quem decidiu aproveitar a data para comprar algum item desejado preferiu pesquisar antes, em vez de sair às ruas. Um dos sintomas dessa busca por promoções que, de fato, valham a pena é a alta no volume de tráfego na internet. Uma pesquisa da empresa de e-commerce Criteo apontou que o tráfego da web no Brasil foi forte durante todo o fim de semana.

Somente na sexta-feira, 24 de novembro, a movimentação online aumentou 36% em comparação com 2022. Quando ampliamos o período para o sábado, 25, e domingo, 26, o tráfego online aumentou 26% se comparado ao ano anterior.

Busca on-line favoreceu gigantes varejistas

Uma preparação mais adequada e poder de negociação com fornecedores explica o bom resultado de gigantes varejistas como Magazine Luiza e Tele-Rio. A empresa paulista divulgou que, segundo o Google, foi a mais buscada durante a data e, somando as duas principais lojas de aplicativos para dispositivos móveis, o app de varejo apresentou o maior número de downloads.

Esse resultado gerou em número recorde de vendas. Segundo a assessoria da varejista, a Black Friday de 2023 foi a mais rentável da história. Entre os itens mais vendidos estavam televisores e smartphones, travesseiros e pneus — além de grande procura por fritadeiras elétricas. No site de tecnologia do grupo, o destaque foi o Playstation 5. A empresa afirmou que o número de consoles vendidos, se empilhados, teriam a mesma altura de dez torres Eiffel.

Armando Asenjo, Gerente Comercial da Tele-Rio, varejista que atua há 65 anos no Rio de Janeiro, também celebrou o bom resultado no período. Segundo ele, as vendas na Black Friday de 2023 superaram em dois dígitos o resultado no ano anterior.

Segundo o gerente, a onda de calor que castigou a cidade na semana anterior influenciou as buscas dos consumidores. “Tivemos uma procura bem acima do esperado por refrigeradores e, principalmente, de modelos grandes. Máquinas de lavar e fogões também foram muito demandados. Parece que os clientes aproveitaram para renovar o enxoval da casa para o Natal”, disse.

Outros itens tradicionais como televisores e videogames também se mantiveram entre os destaques. A única baixa entre os produtos mais desejados durante o período, segundo Asenjo, foram os smartphones. “Foi uma surpresa negativa. Sempre esperamos uma boa saída, mas desta vez ficaram atrás de outros itens”, complementou.

O gerente afirmou que a empresa manteve algumas promoções até a última segunda-feira, 27, e já se prepara para o Natal. “Pelo resultado da Black Friday, as expectativas para o Natal até cresceram, estamos animados e revisando e melhorando as nossas ofertas”, disse.

Pesquisa mostra otimismo entre os lojistas cariocas 

Se no dia da Black Friday, o tempo ruim e as promoções nem sempre tão atraentes esfriaram o ânimo dos consumidores, para o Natal — data que representa cerca de um terço do faturamento anual para o setor — a expectativa está aquecida.

Uma pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) apontou que grande parte dos comerciantes cariocas acredita em um acréscimo de 6% nas vendas para o período. Foram ouvidos 350 empresários em todo o município.

De acordo com o CDLRio, os comerciantes planejam diversas atrações para atrair os consumidores: promoções, kits temáticos, liquidações, brindes e sorteios. Além disso, os estabelecimentos pretendem oferecer planos de pagamentos facilitados para os clientes não saírem com as mãos vazias. Os lojistas acreditam que itens mais procurados serão roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria/beleza e bijuterias.

Sara Valente, 30 anos, aproveitou a Black Friday para presentear o filho com uma televisão. Com a chegada do Natal, a dona de casa vai apertar os cintos, presentear apenas parentes mais próximos, e já definiu o valor máximo.

“Estou pensando em comprar roupas e perfumes, que estão mais em conta e todo mundo gosta. Além disso, cada um não vai passar de R$ 100”, disse. Sara também vai dar preferência às lojas que facilitarem o pagamento a prazo. “Se puder parcelar, eu vou fazer, sim”, concluiu.

Para 59% dos lojistas entrevistados, o preço médio dos presentes por pessoa deverá ser de R$ 200, e os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido pelo cartão de débito, Pix e, por último, dinheiro. Para aumentar as vendas, 60% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas nos domingos de dezembro e estender o horário de atendimento. Para isso, 68% dos lojistas de rua planejam aumentar a segurança com equipes de apoio e melhorar o monitoramento com câmeras.

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, o otimismo para o Natal é reflexo do clima que a data inspira e também se justifica pelo comportamento da economia e dos resultados dos indicadores econômicos que impactam a atividade. “Por exemplo, a queda da taxa de desemprego que, no primeiro trimestre, estava em 8,8%, caiu para 7,7%, com cerca de 100 milhões de pessoas ocupadas, número que tende a crescer”, disse.

Ele destaca que a inflação domesticada também colabora para a perspectiva otimista. “No âmbito industrial, nos nove primeiros meses deste ano, os preços ao produtor registraram deflação (-5,43%). Hoje, sem os efeitos da pandemia e com os mercados equilibrados, a inflação ao consumidor segue trajetória declinante. No acumulado até outubro cravou 3,75%, ao passo que em igual período de 2022 ficou mais elevada (4,70%).

Como os indicadores estão melhores em 2023 e as chances de a economia brasileira repetir a taxa de crescimento de 2022 ainda são boas, o comércio se beneficia. O ambiente econômico dita o comportamento do consumidor. É a economia em desenvolvimento harmonioso que sustenta os ciclos de produção, emprego, consumo e progresso social. Não se conhece fórmula diferente”, conclui Aldo.

Expectativa para o 13º salário

Segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a chegada do 13º salário promete injetar R$ 291 bilhões na economia brasileira até dezembro. O montante projetado para 2023 representa cerca de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

‘https://odia.ig.com.br/economia/2023/12/6750785-black-friday-tem-desempenho-abaixo-de-2022-apesar-de-bons-resultados-das-gigantes-varejistas.htm

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Black Friday -Balanço sobre as vendas no desempenho do evento de 2022

A edição 2022 da Black Friday gerou expectativas altas, tanto para consumidores quanto lojistas — devido à chegada do Mundial de Futebol e o crescimento do e-commerce, mas acabou acumulando comentários insatisfeitos na internet.

Confira as principais percepções sobre a Black Friday de 2022, a seguir;

Balanço Black Friday 2022
Contrariando a maioria das previsões, 2022 não foi um ano otimista para o comércio. Além da alta da inflação, demissões em massa e instabilidade no mercado de investimentos, o evento competiu atenção com as eleições presidenciáveis no Brasil e a Copa do Mundo — o que incentivou diversos lojistas a anteciparem as promoções e diluírem as vendas ao longo de novembro.

Apesar do crescimento evidente do comércio eletrônico, as empresas buscaram mais segurança oferecendo descontos discretos, enquanto clientes realizaram compras com mais consciência e pesquisa. O resultado dessa equação foi uma queda de 28% no faturamento do e-commerce durante o dia do evento (25). Apesar de não ter superado os números de 2021, as vendas online tiveram um bom desempenho com alta de 8% na semana da Black Friday

Vendas na sexta-feira têm queda de 28% no e-commerce
Dados divulgados entre sábado (26) e na segunda-feira (28), apontam o desempenho de uma Black Friday “morna”. Varejistas, como Americanas e Casas Bahia, começaram a semana com as ações em queda. Especialistas apontam que o efeito se deu pela estreia do Brasil no Mundial de Futebol, na véspera do evento comercial — roubando a atenção dos consumidores.

Um levantamento realizado pela página Hora a Hora, em parceria com a ClearSale, monitorou mais de 4,5 milhões de pedidos entre 0h01min e 23h59min da sexta-feira (25), quando aconteceu a Black Friday. Segundo os dados do estudo, o e-commerce somou mais de R$ 3,1 bilhões em vendas, o equivalente a uma queda de 28% em relação à última edição.

Outros dados relevantes apontam que, além do faturamento no dia do evento, a quantidade de pedidos caiu cerca de 23,7%. O valor do tíquete médio também diminuiu, visto que foi registrado um gasto médio de R$ 733,07 — valor 5,9% menor que o do ano anterior.

Sites instáveis causam perda de R$ 5 milhões
Nas primeiras 12 horas de Black Friday o comércio online brasileiro registrou uma perda de R$ 5 milhões em faturamento neste ano. É o que diz um estudo realizado pela Sofist, empresa de software, que analisou o desempenho de 146 e-commerces durante o evento comercial.

Os dados apontam que, devido à ocasião do jogo do Brasil, o número de acessos foi diluído nas primeiras quatro horas de evento. Das 22h da quinta-feira (24) até às 2h da madrugada de sexta-feira (25), o tempo médio de carregamento dos sites monitorados foi de 3,4 segundos — o Google afirma que um intervalo de mais de 1 segundo de espera faz com que o usuário perca o foco.

Segundo a análise, das 146 lojas online, sete ficaram fora do ar em algum momento, atingindo um prejuízo de mais de R$ 2,4 milhões nas primeiras horas do evento. O valor estimado tem como base o volume de acessos, tíquete médio e a taxa de conversão do comércio eletrônico no Brasil.

Pré-Black Friday tem alta de 8% no faturamento
Embora tenha apresentado uma queda no dia do evento, o faturamento bruto acumulado nos sete dias anteriores à Black Friday registraram um crescimento de 8% em relação ao mesmo ano, é o que diz uma pesquisa da NielsenIQEbit.

As informações destacam dois períodos, sendo o primeiro entre os dias 18 e 23, com o aumento de 24% nos pedidos do setor de Alimentos e Bebidas — impulsionado principalmente pela procura de carnes, que registrou uma alta de 163% no número de pedidos e de 44% nas vendas.

O segundo período em destaque apresenta o melhor desempenho em faturamento desta edição, nas categorias de Games e Eletrônicos. O setor registrou uma alta de 47,9% e 42,5%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2021.

Fonte : https://canaltech.com.br/black-friday/black-friday-confira-o-balanco-sobre-as-vendas-no-desempenho-do-evento-de-2022-231125/