DHL faz teste com o Tesla Semi e se impressiona

A DHL Supply Chain dos Estados Unidos fez uma parceria com a fabricante de veículos elétricos Tesla para iniciar uma operação com um caminhão Tesla Semi, modelo totalmente elétrico que tem autonomia prometida pela montadora de até 800 km. Em uma primeira avaliação, por 5 mil quilômetros, a empresa se surpreendeu.

De acordo com a Tesla, o caminhão tem três motores elétricos integrados ao eixo traseiro, com o triplo da potência de um caminhão similar a diesel, o que equivale a cerca de 1.200 cv de potência total, e garante uma aceleração máxima de 0 a 100 km/h em apenas 20 segundos, mesmo com peso total (37,2 toneladas nos EUA). A autonomia varia de 480 a 800 quilômetros, dependendo a configuração, e o preço será muito próximo de um caminhão convencional a diesel.

Nas operações da DHL, o caminhão foi integrado em uma operação regular na região de Livermore, Califórnia, com distância total percorrida de 5 mil km. O período de teste incluiu uma rota de 625 km totalmente carregado, com 34 toneladas de PBTC.

No teste, o caminhão consumiu 1,72 kWh/milha (1,06 kWh/km), com velocidade média de 80 km/h. O resultado do teste e a capacidade de carga, idêntica aos caminhões comuns da empresa, excedeu as expectativas da DHL.

“Colocar o Tesla Semi à prova nos permitiu validar se ele poderia viajar 500 milhas (800 km) com uma carreta totalmente carregada e ver o que nossos motoristas achavam do desempenho do caminhão. Ficamos encorajados pela rapidez com que eles ganharam confiança com o veículo e alavancaram os recursos inteligentes do Tesla para ajudar a melhorar o desempenho, o conforto e a experiência geral do motorista”, disse a empresa, em comunicado.

“Maximizar o alcance e a eficiência é crucial para provar que veículos elétricos de longa distância podem realizar trabalho equivalente ao diesel. Estamos animados para ver a DHL confirmar os benefícios da tecnologia avançada do Semi e dos recursos centrados no motorista em operações comerciais ao vivo”, completou Graham Caroll, Chefe de Desenvolvimento de Negócios da Tesla.

Agora, a DHL espera a Tesla concluir a construção de sua fábrica em Nevada para iniciar as compras do modelo, a partir de 2026.

Fonte: “https://blogdocaminhoneiro.com/2024/10/dhl-faz-teste-com-o-tesla-semi-e-se-impressiona/#:~:text=A%20DHL%20Supply%20Chain%20dos,quil%C3%B4metros%2C%20a%20empresa%20se%20surpreendeu.”

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Estudo da DHL aponta que 65% das PMEs dos EUA esperam vender mais na Black Friday 2024

Os números foram divulgados em coletiva internacional em que a empresa fez breves previsões de negócios para o final deste ano.

Para entender as expectativas de vendas de fim de ano das pequenas e médias empresas (PMEs) nos Estados Unidos, a DHL, empresa global de logística, promoveu uma pesquisa com sua base de clientes e percebeu, primeiro, que o número de PMEs cresceu 7% e, segundo, que a expectativa de 65% dessas companhias é vender mais na Black Friday deste ano. Quase um quarto (24%) delas acredita que o crescimento será significativo. Os números foram divulgados durante uma coletiva online internacional com executivos da DHL, realizada na última quinta-feira, 3. A companhia apresentou as suas previsões de negócio e apontou algumas inovações, como o uso de robôs.

De acordo com a DHL, as PMEs estão impulsionando o PIB nos principais mercados globais. Nos EUA, especificamente, 53% delas estão de olho na expansão internacional como a melhor oportunidade. Para a empresa de logística, o dado é bastante encorajador, uma vez que que a DHL Express dos Estados Unidos está focada na exportação, principalmente, para México, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha.

O estudo com análises de mercado oferece insights para a companhia se posicionar. Para a DHL, é crucial acertar nas previsões da Black Friday para PMEs, um segmento essencial ao negócio de logística.

Apesar da grande importância da data comercial, a alta de vendas no mercado norte-americano vai da Cyber Monday (primeira segunda-feira após a Black Friday) até o Natal. Já o pico de recebidos em volume ocorre no dia 23 de dezembro, com acréscimo de 50% em comparação a um dia normal.

Ainda neste ano, a DHL está aproveita ao máximo os investimentos feitos na pandemia, contudo, destacou a necessidade de destinar recursos para a automação e antecipou que irá incorporar robôs à operação.

Na Europa, os desafios pra a companhia envolvem questões ambientais. O foco em sustentabilidade se dá por meio do programa GoGreen Plus, que usa combustível de aviação sustentável.

América Latina

Na América Latina a DHL destacou papel do México como um centro de comércio importante e o crescimento de setores como o automotivo.

As observações feitas durante o encontro evidenciam o papel cada vez mais relevante do e-commerce para a região e o investimento, por parte dos governos, em infraestrutura, destacadamente em países como Chile e Panamá, para dar suporte à logística e atender à demanda de temporada.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/08/10/2024/logistica/estudo-da-dhl-aponta-que-65-das-pmes-dos-eua-esperam-vender-mais-na-black-friday-2024/”

 

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Privalia escolhe e-fulfillment da DHL para operação de itens HomeDecor

Em comunicado, companhia destacou que operação está preparada para uma comercialização de cerca de 500 mil peças/mês, com prazo de entrega em até 48 horas.

A Privalia anunciou uma parceria com a DHL Supply Chain para a operação logística de produtos de HomeDecor. A partir deste mês, o catálogo de itens de cama, mesa, banho, enfeites, eletrodomésticos e alguns alimentos da Privalia serão processados no projeto de e-fulfillment disponibilizado na infraestrutura de e-commerce da operadora logística.

Atualmente, o hub da Privalia dispõe de 600 marcas nacionais e internacionais. No modelo de flashsale, com as campanhas promocionais, o estoque negociado fica em posse das marcas parceiras e o produto só sai para o armazém da Privalia quando é comercializado.

Assim que comercializados, os itens que compõem a categoria vão para o centro de distribuição da DHL em Barueri (SP), onde serão recebidos, armazenados, embalados e expedidos para o consumidor final. O serviço de e-fulfillment também inclui a logística reversa dos produtos.

Ao todo, a Privalia realiza entre 12 e 15 campanhas promocionais por dia em seu site/aplicativo, processando mais de 500 mil peças por mês. “Somos incansáveis em buscar soluções para garantir a integridade dos produtos, que precisam sair do estoque das marcas parceiras e chegar na casa do nosso consumidor no prazo prometido”, afirmou o COO da Privalia, Thiago do Nascimento.

PEDIDOS PERFEITOS

Segundo Nascimento, a expectativa com a parceria é aumentar o índice dos “pedidos perfeitos”. Isso significa garantir que toda a operação logística dos produtos ocorra sem nenhuma ruptura.

A vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da DHL, Gabriela Guimarães, destacou o modelo de negócio da Privalia como uma particularidade do processo. “[A Privalia] opera com um estoque baixo e de giro super-rápido, e a expectativa de seus clientes de receber o produto dentro das condições acordadas. A partir daí, oferecemos uma solução sob medida, que engloba sistemas, equipe com experiência em e-commerce e nossa infraestrutura dedicada a este mercado, com área de armazenagem e equipe especializada”, disse.

Segundo a executiva, entre os diferenciais proporcionados pela DHL está a automação das interfaces dos sistemas DHL e Privalia, o que agiliza e garante escala a vários processos intralogísticos, e o desenho “leanotimizado” do armazém. “Além do volume, esta operação foi concebida para suportar o crescimento da Privalia de forma sólida e eficiente. Neste sentido, acessar as capacidades da DHL na área de e-commerce proporciona ganhos significativos”, pontuou.

Fonte: “Privalia escolhe e-fulfillment da DHL para itens HomeDecor (mundologistica.com.br)

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DHL Express e Google firmam parceria para entregas aéreas com combustível sustentável

Empresa irá utilizar o serviço “GoGreen Plus” da DHL para reduzir emissões de gases do transporte logístico aéreo; SAF é produzido a partir de matérias-primas renováveis.

A DHL Express e a Google anunciaram uma parceria para utilizar o serviço DHL Express GoGreen Plus com combustível de aviação sustentável (SAF). A iniciativa inclui o envio expresso de dispositivos Google na unidade de negócios “Devices & Services” nas Américas, Ásia e Europa, e faz parte do esforço do Google para incentivar as tecnologias de descarbonização existentes no transporte aéreo de carga.

Para isso, a empresa está investindo em combustível de aviação sustentável para reduzir as emissões do transporte logístico aéreo. “O Google tem o objetivo de atingir emissões líquidas zero em todas as suas operações e cadeia de valor até 2030. Otimizar a forma como transportamos os dispositivos Google em todo o mundo é uma parte fundamental desta jornada”, afirmou o diretor de Transportes Globais da Google, Omar Molina.

O diálogo entre o Google e a DHL Express foi iniciado durante a Cúpula “Era of Sustainable Logistics Global”, realizada em abril de 2023. A Google optou por colaborar com a DHL Express em um projeto-piloto em junho passado, durante quatro meses, utilizando o SAF. O projeto levou a Google a expandir a parceria com a DHL Express e a adotar o serviço GoGreen Plus.

Lançado pela DHL Express em 2023, o GoGreen Plus utiliza o SAF para permitir que os clientes reduzam as emissões de CO2 e associadas aos envios. Atualmente, o GoGreen Plus é apoiado por três contratos da indústria: BP, Neste e World Energy.

De acordo com a empresa, o SAF é produzido a partir de matérias-primas renováveis com um perfil energético sustentável, incluindo óleo de cozinha usado, resíduos e hidrogênio. Os combustíveis de aviação ou o querosene convencional, com elevada intensidade de carbono, são derivados do petróleo bruto.

Em comunicado, a DHL afirmou que o GoGreen Plus faz parte do objetivo do grupo de atingir emissões líquidas zero até 2050. Como cerca de 70% da pegada de carbono da empresa é proveniente da sua rede aérea, soluções de transporte aéreo sustentável são importantes para a criação de operações de logística sustentáveis.

Fonte: “DHL Express e Google se unem para entregas aéreas com SAF (mundologistica.com.br)

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DHL apresenta seu maior centro de processamento de cargas de importação no Brasil

A DHL Express está investindo R$23 milhões em um novo centro de distribuição dentro do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A unidade irá concentrar os recebimentos para distribuição nacional e expedições internacionais para aumentar a capacidade de processamento de cargas importadas.

Iniciada no fim do ano passado, a instalação terminou no início deste ano. No entanto, o projeto ainda não foi alfandegado (depende da liberação da Receita Federal para iniciar suas atividades). De acordo com informações de Alan Falbo, diretor de operações de aeroporto Brasil da DHL, estima-se que a liberação para funcionamento ocorra em meados do próximo mês.

Maior unidade DHL no país

Com uma área de 2,5 mil metros quadrados, o espaço será o maior centro de processamento de cargas de importação da DHL Express no Brasil, e o segundo da América Latina. Sua operação será de 24 horas tanto em importação courier como de cargas aéreas. Estima-se ainda que sejam processados 3 mil encomendas por hora, já que o desembaraço aduaneiro ocorre na zona primária e com os despachantes exclusivos DHL Express.

Segundo Ives Martin Lapa, gerente de importação e exportação formal na DHL, o processo de liberação de cargas importantes hoje consome entre 2 e 3 dias. Com o novo centro de operações, esse tempo deverá reduzir bastante. “A ideia aqui é otimizar o processo a ponto de, se tudo estiver ok, o cliente receberá a encomenda importada em horas”.

Certificada e de acordo com os padrões de segurança exigidos, a DHL conta que o espaço possui mais de 176 câmeras de monitoramento, controle de acessos e alarmes para operar em conformidade com a Receita Federal. Dos produtos processados pela empresa, cerca de 10% provem do e-commerce — sua grande maioria, segundo Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil, é oriunda do mercado B2B.

Preocupação ambiental

Para funcionar de acordo com as normas de sustentabilidade, o novo prédio revela 164 placas de painel solar, iluminação 100% LED para a noite e estrutura que propicia maior iluminação natural.

Segundo a empresa, os investimentos contribuem para uma redução de cerca de 46% no consumo de energia elétrica. Além disso, a infraestrutura conta também com captação de água para reuso, otimizando o consumo e contribuindo com a sustentabilidade.

Fonte: “DHL apresenta seu maior centro de processamento de cargas de importação no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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A era da entrega rápida

Empresas investem em inovações tecnológicas e parcerias logísticas para atender às expectativas do consumidor por entregas mais rápidas e eficientes

Impulsionada pela mudança de comportamento e expectativas do consumidor, que busca cada vez mais eficiência e rapidez, a logística desempenha um papel fundamental na experiência do cliente, fortalecendo não apenas o elo comercial, mas também a confiança com a marca.  

O crescimento do e-commerce, que representa cerca de 10% das vendas totais do varejo, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), trouxe novos desafios logísticos. As opções de entrega no mesmo dia, por exemplo, exigem uma gestão eficiente de estoques e pedidos, além da integração eficaz entre lojas físicas e digitais.  

“A integração entre lojas físicas e digitais precisa ser um ponto focal para o sucesso das operações. Maximizar a utilização de instalações físicas, como centros logísticos, e reduzir custos em diversas etapas, por exemplo, permitem uma jornada de compra cada vez mais personalizada ao consumidor, viabilizando o aumento de performance e a conversão”, afirma Rafaela Rezende, general manager da Vtex no Brasil.  

Para reduzir seu tempo de entrega para até um dia útil em mais de 200 cidades, e em dois dias para mais de mil municípios, a Amazon Brasil investiu na ampliação de suas operações no País: em 2019, a empresa tinha apenas um centro de distribuição e hoje conta com 10. Também foram incorporadas 48 estações de entrega às 14 existentes em 2022.    

“Sabemos o quanto os clientes desejam ter seus pacotes em mãos de forma rápida e como fazemos o processo, desde o primeiro clique no site até o destino, é importante para a comodidade e satisfação das pessoas que compram conosco e confiam na Amazon”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil.  

Para ampliar suas capacidades operacionais e garantir mais eficiência e escala a suas operações logísticas, a DHL Supply Chain planeja investir 165 milhões de euros no Brasil até 2028. Esse movimento faz parte de um programa de investimentos regional na América Latina, que somará 500 milhões de euros, e visa reforçar questões-chave como a descarbonização da frota, o desenvolvimento dos ativos imobiliários e centros de armazenamento, novas tecnologias e soluções de automação.  

“O varejo e o e-commerce são áreas foco para a DHL Supply Chain no Brasil e na região, seja pela elevada demanda logística, seja pela grande transformação que vem passando, com as entregas ficando cada vez mais pulverizadas. Vamos ampliar a oferta de espaços de armazenagem localizados em pontos estratégicos, com estruturas e tecnologias de ponta na logística, o que tratará mais opções ao varejo e potencial de ganho de eficiência”, afirma Gabriela Guimarães, VP de Operações de Varejo e E-commerce da DHL Supply Chain.  

Desafios logísticos  

A diversidade geográfica do Brasil, com áreas urbanas densamente povoadas e regiões remotas e terrenos variados, cria complexidades significativas para o transporte e a entrega de mercadorias.  

Etapa final da cadeia logística, na qual os produtos são transportados do ponto de distribuição ou armazém até o endereço do comprador, o last mile é um dos principais desafios dos varejistas, principalmente nos grandes centros urbanos, com o trânsito congestionado e as restrições de circulação para determinados tipos de veículos. Somam-se a isso as mudanças climáticas cada vez mais evidentes, como enchentes repentinas e quedas de árvores, que podem impactar várias entregas em uma única região, comprometendo os prazos e a confiança dos consumidores.  

Para enfrentar esses desafios, o setor logístico adotou diversas inovações tecnológicas, como a rastreabilidade em tempo real e algoritmos de Inteligência Artificial na gestão de estoques, equilibrando a oferta e demanda, e determinando a localização ideal para os produtos.  

“Para as entregas B2C, as rotas saem com diversas entregas para uma determinada região. Caso ocorra alguma mudança climática que cause alagamento ou queda de árvores, possivelmente diversas entregas serão impactadas e clientes terão o prazo de entrega comprometido”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce, empresa responsável pela estrutura, gestão e operação de e-commerce de grandes marcas da indústria e do varejo no Brasil. 

Diante desse contexto, a Loggi, plataforma tecnológica dedicada à logística, investe em ferramentas de gestão e controle, que fornecem informações desde o momento em que o pacote ou encomenda é colocado dentro de um veículo de coleta, nos centros de distribuição, até a etapa final. “Entendemos que a transparência nas informações é um fator importante, tanto para mostrar a qualidade do nosso serviço, quanto para estabelecer um canal de comunicação direto com nossos varejistas em relação a eventuais imprevistos. Isso é válido nas 4.200 cidades atendidas pela Loggi, o que representa 92% do PIB”, afirma Alex Félix, COO da Loggi.  

A Eu Entrego, logtech que conecta varejistas a uma rede de entregadores autônomos, desenvolveu uma plataforma que funciona por meio de geolocalização inteligente e permite a roteirização otimizada baseada em machine learning, com monitoramento em tempo real do entregador e a sincronização da coleta, com comprovante de entrega e de pagamento. 

“Desenvolvemos uma plataforma robusta e intuitiva que permite uma gestão de entregas mais eficiente. Esta plataforma utiliza algoritmos avançados para otimizar rotas, garantindo que as entregas sejam realizadas da maneira mais rápida e econômica possível”, afirma Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego.  

A DHL também utiliza plataformas de monitoramento a distância em redundância, segurança patrimonial e atenção via imagem das condições do motorista. 

  • Reinventando processos 

 Além das inovações tecnológicas, quando se fala em logística os varejistas também estão repensando seus processos internos. Segundo Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting, uma estratégia que tem sido utilizada para agilizar as entregas é transformar algumas lojas em mini hubs logísticos, mesmo em modelos baseados em franquias. “Isso permite uma distribuição mais eficiente dos produtos, reduzindo a distância entre o armazenamento e o ponto de entrega final”, diz.  

A implementação de sistemas de gerenciamento de pedidos, como o Order Management System (OMS), é apontada por Catani como uma ferramenta crucial. O OMS atua como um orquestrador, direcionando os pedidos por toda a rede de varejo, otimizando a localização dos produtos e seguindo as regras de negócios estabelecidas.  

Entre as inovações recentes implementadas pela Infracommerce, está o Delivery Hub, um sistema para leilão de fretes que reúne um pool de transportadoras para que o consumidor faça sua escolha levando em consideração prazo de entrega ou preço.  “É muito importante deixar na mão do consumidor a decisão sobre o frete: se ele quer pagar um valor mais alto para receber mais rápido ou escolher um custo menor e demorar mais para receber. Cada tipo de compra tem uma necessidade diferente”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce. 

  • Parcerias para ampliar o alcance

A Amazon tem apostado em parcerias logísticas para cobrir e oferecer o serviço de entrega por todo o País, com a utilização de motos, aviões, bicicletas e outros meios de transporte. Entre as parcerias estratégicas está a Azul Linhas Aéreas, que desde novembro de 2022 ajudou no transporte de 2,5 milhões de produtos. 

A iniciativa teve início em Manaus (Amazonas), Belém (Pará) e Macapá (Amapá) e, em julho de 2023, passou a atender Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com entregas rápidas. Em novembro, a parceria passou a cobrir a região Centro-Oeste, com rotas para Brasília (DF) e Goiânia (GO), além de Norte e Nordeste, contemplando as cidades de Recife (Pernambuco), Salvador (Bahia), João Pessoa (Paraíba), Juazeiro do Norte (Ceará), Boa Vista (Roraima), Porto Velho (Rondônia), Rio Branco (Acre) e Palmas (Tocantins). 

Outra parceria é com a Favela Llog, empresa logística especializada em entregas e distribuição de produtos em favelas e periferias, para atender consumidores de comunidades, independentemente de sua localização geográfica. “Neste ano tivemos uma expansão deste projeto e começamos a atender mais seis regiões, como Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba (SP), com a rapidez e a eficiência das demais localidades”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil. 

Recentemente, a Loggi fechou parceria com os Correios para ampliar seu alcance e chegar a 100% dos municípios brasileiros. O serviço oferece a qualquer usuário a oportunidade de enviar pacotes usando a malha dos Correios, pagando fretes de até 45% menor do que pagariam na “tarifa balcão”. “Com este novo serviço, o usuário aproveita toda a infraestrutura e abrangência dos Correios, uma das empresas mais tradicionais e conhecidas do Brasil, com a simplicidade e economia de um processo integrado e gerenciado pela Loggi”, afirma Alex Félix, COO da Loggi. 

Acompanhamento do pedido

O acompanhamento do pedido em tempo real é um recurso valioso para otimizar a eficiência operacional. Ao monitorar cada etapa do processo, os varejistas podem identificar possíveis gargalos, aprimorar a gestão de estoque e ajustar estratégias de envio para atender às demandas do mercado. 

“Quando pensamos em compras online e seus desdobramentos omnichannel, há muita ansiedade em toda essa jornada e, portanto, as empresas precisam monitorar tudo o que acontece com o pedido para proporcionar ao consumidor a visibilidade desejada. O tracking em cada etapa do processo e a comunicação proativa são fundamentais para atender às expectativas dos consumidores”, afirma Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.  

A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um importante papel na gestão de estoques, equilibrando a oferta e demanda, e determinando a localização ideal para os produtos. Na Amazon, a IA e o machine learning são utilizados desde o momento em que os pedidos saem dos CDs ou das estações de entrega. 

“Somos uma empresa em que a tecnologia e a inovação está presente em tudo o que fazemos. O uso de Inteligência Artificial em nossas operações, por exemplo, é muito importante e está presente desde a automatização do inventário, orientando a localização e armazenamento dos produtos em nossos centros de distribuição e estações de entrega, até o transporte de mercadorias, mapeando, otimizando e planejando as melhores rotas para nossas parceiras e parceiros de entrega, considerando até fatores como tempo e condições climáticas”, diz o líder de Transportes da Amazon Brasil. 

Na Eu Entrego, a IA analisa grandes quantidades de dados e identifica as rotas mais eficientes para entrega, considerando fatores como tráfego, condições climáticas, restrições de tempo e distâncias, otimizando as rotas em tempo real para garantir entregas rápidas e eficientes.  

“Nosso maior movimento diz respeito à Inteligência Artificial, que desempenha um papel crucial nas plataformas de tecnologia logística, transformando a maneira como as cadeias de suprimentos e logística operam”, diz Pessin.  

Com a Big Data, a logtech analisa as tendências de mercado, os padrões de entrega e as preferências dos consumidores para prever as demandas futuras e ajustar os serviços. 

Na Loggi, a Inteligência Artificial é aplicada para alcançar respostas mais rápidas e eficientes que otimizam os modelos operacionais. “Estamos incorporando novas inteligências, dentro dos nossos processos. Uma das tendências mais impactantes que estamos utilizando é a IA. Desde o momento da fundação da Loggi, sempre construímos algoritmos que ajudam a alimentar os nossos modelos de machine learning”, destaca o COO. 

Todos os cross dockings da empresa, que são os centros de consolidação e separação de carga ou encomendas, possuem algum tipo de automação, como sorters, equipamentos que permitem em alta escala produtiva efetuar a separação e roteirização de pacotes, e scanners para rápida leitura e separação de cada recebimento e embarque. Ao todo, são 10 cross dockings espalhados pelas principais capitais do País que abastecem as 4.200 cidades atendidas pela Loggi. 

Um dos principais investimentos em tecnologia feitos pela DHL é o RPA (Robotic Process Automation). Já são mais de 300 robôs RPA para automatizar atividades repetitivas de back office, como geração de notas. Outra inovação é a aplicação do RFID (Radio Frequency Identification), de identificação automática por sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente com dispositivos denominados etiquetas passivas.

A empresa também está testando a tecnologia AMR (Autonomous Mobile Robot), na qual um veículo utiliza sensores e processadores integrados para movimentação de materiais, de forma autônoma e sem a necessidade de guias físicos ou quaisquer outros marcadores. “Os AMRs são tão inteligentes que podem reconhecer e, ao mesmo tempo, desviar-se de pessoas e outros objetos. Em um armazém em Cabreúva (SP), estamos rodando com robôs que utilizam tecnologia para reduzir o deslocamento do colaborador, facilitar a movimentação de carga e principalmente aumentar a produtividade sem perder qualidade”, conta Gabriela. 

Catani destaca que a utilização de drones para entregas é outra frente tecnológica em ascensão, que, além da velocidade na entrega, reduz os custos associados ao tráfego e à logística tradicional. Porém, ainda é necessário enfrentar desafios regulatórios e de segurança para uma implementação em larga escala. 

  • Revolução verde 

Impulsionado pela crescente conscientização global sobre a importância da sustentabilidade e pelas pressões para cumprir metas relacionadas às pautas ESG, o setor de logística está passando por uma revolução verde, com as empresas líderes investindo significativamente em práticas sustentáveis para reduzir seu impacto ambiental.  

“Muitas empresas estão migrando suas frotas para veículos movidos a biocombustíveis ou veículos elétricos. Além disso, a grande questão é movimentar o produto o menos possível para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. Quanto mais o produto tiver que “andar” para chegar ao seu destino, maior será o seu impacto ambiental”, afirma Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.  

Com o propósito de eliminar as emissões de carbono no transporte de mercadorias em cidades estratégicas até 2030, a Amazon tem investido em frota de veículos totalmente elétricos. “Nosso investimento inicial foi de US$ 10 milhões e faz parte do projeto Laneshift, que tem como estratégia substituir os veículos de carga rodoviários por alternativas elétricas, incluindo melhorias na infraestrutura de rotas nas cidades selecionadas”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil. No Brasil, o projeto vai começar no Rio de Janeiro e Curitiba; na Colômbia, em Bogotá e Medellín; no Equador, em Quito; no México, na Cidade do México; e na Índia, em Bengaluru, Delhi, Mumbai e Pune.  

Outra estratégia adotada pela varejista é a parceria com a To Do Green, na qual sete unidades de última milha permitem que os pacotes cheguem ao destino final de maneira rápida, eficiente e impactando menos o meio ambiente. “Estamos falando de 100% das entregas sendo realizadas com veículos elétricos, reforçando o modelo de economia circular com base na sustentabilidade”, destaca Neves. 

A DHL começou a investir em caminhões elétricos em 2021 e hoje conta com 80 veículos. Esse projeto, inclusive, ganhou destaque global, porque mais de 50% dos motoristas são mulheres. 

Em suas operações logísticas, a Infracommerce tem buscado a redução do consumo de embalagens, aproveitando o embrulho primário nos envios, o que resulta em uma diminuição significativa do uso de materiais. “Também investimos em parceiros que tenham política de sustentabilidade, como transportadoras que trabalham na redução de emissão de CO2”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce.  

Catani reforça que algumas empresas têm investido em centros de distribuição mais modernos, com uma infraestrutura preparada para coletar e reutilizar água da chuva, usar fontes renováveis de energia, especialmente a solar. 

Fonte: “A era da entrega rápida – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

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Tripé “tecnologia, processos e pessoas” não está fortalecido na logística, revela executivo

Gerente de Excelência e Processos da Ypê enfatizou o gap de profissionais e empresas para liderarem essa jornada; tema será um dos destaques do LogTalk, novo evento da MundoLogística.

A tecnologia sendo um fundamento das operações logísticas ao redor do mundo é um fato. Tanto é que, de acordo com publicação da DHL em fevereiro deste ano sobre as quatro tendências de logística para se observar em 2024, três são relativas à tecnologia.

Porém, também é fato que a logística é, por essência, um setor elementarmente operacional — demandando, portanto, o fator humano. E é nesse ponto que o tripé “tecnologia, processos e pessoas” ganha relevância e a atenção aprofundada dos gestores do segmento.

Segundo o gerente de Excelência de Processos da Ypê, Francisco Silva, é impossível pensar em aumento de performance sem abordar esse tripé. “Com o avanço tecnológico, profissionalização da logística em nosso país e, consequentemente, aumento da competitividade, há uma grande necessidade de desenvolvimento de processos robustos que habilitem a utilização de novas tecnologias e pessoas devidamente capacitadas para tal.”

Entretanto, de acordo com o executivo, ainda não é possível afirmar que esse tripé está devidamente estabelecido na logística brasileira. “Ao analisarmos nossas ineficiências em operações logísticas, penso que a compreensão de que esse tripe é fundamental. Porém, nem todas as empresas conseguiram investir adequadamente em ações para fortalecê-lo”, explicou.

Nesse sentido, Silva enfatizou o gap de profissionais qualificados para liderarem essa jornada, assim como de empresas com essa ideia fortalecida. “Empresas que não possuem esta ideia fortalecida tendem a perder competitividade no mercado, visto que não atenderão a padrões de níveis de serviço que estão  mais acirrados a cada dia e clientes cada vez mais exigentes.”

Portando, o gerente de Excelência de Processos da Ypê salientou a importância de os profissionais estarem alinhados a essa ideia não só para atender às expectativas do mercado, mas para crescer na carreira em logística.

“Esse tripé reflete um modelo mental de frentes que precisam ser aprimoradas para que sejamos, nós e as empresas, mais eficientes”, pontuou. “Não investir nessas frentes fará com que gaps sejam criados, trazendo impactos negativos para um plano de evolução de carreira.”

Fonte: “Tripé “tecnologia, processos e pessoas” não está fortalecido (mundologistica.com.br)

DHL Express Brasil planeja aumento de 15,5% na frota de veículos elétricos em 2024

Segundo a companhia, eletrificação da frota faz parte do plano estratégico da para atender a meta do grupo Deutsche Post de zero emissão até 2050.

A DHL Express Brasil prevê aumentar a frota de veículos elétricos de 10,5% para 15,5% do total em 2024. Atualmente, são 42 unidades entre bikes, scooters, utilitários e vans e 20 novas unidades elétricas de automóveis serão entregues nos próximos dois meses. Até 2026, a expectativa é chegar a 35% de veículos elétricos da frota.

Segundo a companhia, considerando todas as unidades de negócios da DHL, o número de veículos elétricos em todo o mundo chega a 29 mil unidades, sendo a maioria na Europa. O número representa aproximadamente 32% da frota utilizada nos 220 países onde a empresa está instalada.

“A DHL é uma das primeiras empresas de logística verde. Em 2008, tornou-se pioneira ao se comprometer com uma meta mensurável de carbono para melhorar a eficiência de seus serviços em 30% (em relação a 2007)”, afirmou a companhia em comunicado à imprensa.

Segundo o diretor de Operações Ground da DHL Express Brasil, Amaury Vitor, a adoção de veículos elétricos faz parte do plano estratégico da DHL Express Brasil para atender a meta do grupo Deutsche Post de zero emissão até 2050.

Fonte: “DHL Express planeja aumento na frota de veículos elétricos (mundologistica.com.br)

 

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DHL Supply Chain expande e moderniza estrutura com novo Centro de Distribuição em Goiás

Com as novas instalações, a DHL passará a trabalhar com, além de medicamentos, vacinas e insumos médicos e hospitalares, incluindo testes clínicos.

A DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição, está expandindo e modernizando suas operações em Goiás com um novo Centro de Distribuição (CD) em Aparecida de Goiânia (cerca de 150 km de Brasília e 20 km de Goiânia). As novas instalações têm 12 mil m² de área, layout customizado, docas dedicadas para carga e descarga e um sistema anti-incêndio padrão NFPA-13 de última geração. Agrega também práticas sustentáveis como sistema de climatização baseado em amônia e CO2, utilização de caixas retornáveis e o reaproveitamento de água para redução de impacto ambiental. O CD emprega cerca de 150 pessoas. Além da armazenagem, são oferecidas soluções logísticas end to end por meio da malha de transportes da DHL que já atende empresas do mercado de saúde em nível nacional.

“Já tínhamos uma operação em Goiás, mas com a demanda do mercado de saúde sentimos a necessidade de expandir e modernizar nossas instalações no Estado. Além disso, com uma política de incentivos, Aparecida de Goiânia vinha atraindo muitos investimentos. Agora, as empresas poderão acessar com mais facilidade nossas soluções, contando com uma infraestrutura mais robusta e eficiente e serviços de ponta a ponta”, afirma Marcos Cerqueira, vice-presidente de Saúde da DHL Supply Chain.

O centro de distribuição presta serviços de armazenagem, transportes (rodoviário e aéreo), logística reversa e processos de valor agregado como etiquetagem e montagem de kits. Com as novas instalações, a DHL passará a trabalhar com, além de medicamentos, vacinas e insumos médicos e hospitalares, incluindo testes clínicos.

As operações logísticas no local já iniciam com quatro clientes ativos: as farmacêuticas Roche, Teva, United Medical e Zambon. Para isso, o CD conta com todas as certificações e aprovações necessárias e quatro tipos de áreas climatizadas: 15º a 25º C; 8º a 16º C; 2º a 8º C; e -20º a -25º C. Destaque também para o sistema de combate a incêndio NFPA-13 que traz práticas de combate e prevenção mais severas, como o maior volume de sprinklers, outros elementos químicos antifogo, dentre outras iniciativas.

Práticas sustentáveis
Em linha com seu plano de ESG, que dentre outros prevê zerar as emissões até 2050, o novo CD adotou práticas sustentáveis importantes. Primeiro, o teto foi revestido com uma película que reflete calor e luz solar, o que reduz em até 20% a temperatura ambiente e em consequência o consumo de energia. São utilizados condensadores com maior eficiência energética no sistema de climatização, o que reduz o impacto ambiental.

Destaque ainda para a utilização de caixas retornáveis, reduzindo o custo com embalagem e o impacto ambiental. Inclusive, a DHL faz o reaproveitamento da água utilizada nas caixas de medicamentos oriundos de importação, reutilizando-a na própria operação. Com isso, estima-se que serão reaproveitados 260 mil litros de água por ano e evitado o descarte de 12 mil caixas no mesmo período.

“Tivemos uma boa aceitação do mercado às novas instalações e temos planos de outras expansões nos próximos anos, além de estudar trazer soluções verdes como o uso de veículos elétricos para a distribuição de produtos”, finaliza Marcos Cerqueira.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/06/03/2023/logistica/dhl-supply-chain-expande-e-moderniza-estrutura-com-novo-centro-de-distribuicao-em-goias/

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DHL Supply Chain anuncia novo presidente e investimento de R$ 800 milhões no Brasil

A DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição, anuncia sua nova liderança no Brasil, o executivo Plínio Pereira (40 anos). Ele sucede a Maurício Barros, que segue para uma posição global do Grupo. Com quase 15 anos de casa e tendo ingressado pelo Programa de Trainee, Plínio Pereira ocupava a posição de Vice-Presidente de Operações do Setor de Consumo, já tendo passado também por outros cargos de liderança (mini-cv abaixo). O executivo assume com a missão de manter a trajetória de crescimento sustentável da DHL Supply Chain no Brasil nos últimos anos, com foco nas áreas de Transportes, E-commerce, Digitalização e Real Estate. O plano da companhia prevê investimentos de cerca de R$ 800 milhões até 2025.

“Estamos vivendo um momento único no mercado logístico. De um lado, temos a reconfiguração das cadeias de suprimentos, com as empresas buscando ganhar eficiência e flexibilidade frente as frequentes flutuações de mercado. De outro lado, temos uma agenda de inovação e ESG que ainda tem muito a ser percorrida. Nos posicionamos, justamente, como um parceiro que pode integrar e potencializar esses movimentos, ao mesmo tempo que dá acesso ao compartilhamento de custos e capacidades, abrindo assim espaço para nosso crescimento sustentável nos próximos anos”, afirma o novo presidente da DHL Supply Chain no Brasil.

Na área de Transportes, o plano da DHL Supply Chain inclui a expansão da rede nacional de hubs de transbordo e consolidação de carga, o investimento em sistemas de gestão de frota e análise de dados e a ampliação da frota elétrica (que atualmente já supera os 80 veículos). Destaque também para os serviços de transporte aéreo – a companhia dispõe de um hub exclusivo com acesso a pista em Guarulhos – que irá receber mais investimentos e opções ao longo do ano.

Em inovação, além de manter o bem-sucedido programa de parcerias com startups, a companhia irá aplicar cada vez mais tecnologias como Inteligência Artificial, RPA e desenvolver ainda mais seu data lake. “Já estamos utilizando mais de 300 robôs RPA para automatizar atividades repetitivas de back office como geração de notas. Inclusive, agora dispomos de uma célula interna para a aplicação desta tecnologia”, explica Plínio Pereira.

Real Estate é outra área importante do plano. No segundo semestre de 2022, a companhia anunciou a aquisição de um terreno de mais de 300 mil m² em Jundiaí (interior de São Paulo) no qual construirá seu primeiro Centro de Distribuição do zero. Este movimento marca também a ampliação da área de soluções de real estate. Com isso, além de serviços para as fases de planejamento e gestão, a DHL Supply Chain passou a oferecer as operações de built-to-suit (construção sob medida), purchase/lease (aquisição associado ao modelo de leasing) e leasing de instalações já existentes. Em paralelo, a companhia investiu na modernização ou expansão de áreas de armazenagem em cinco Estados (SP, MG, ES, SC e GO), com destaque para sua operação de Extrema, sul de Minas que continuará a receber investimentos.

Para E-commerce, os planos da DHL trazem, além do aumento de capacidades (infraestrutura dedicada e equipe) o lançamento no primeiro semestre de uma solução que visa a execução da logística de vendas online de ponta a ponta de forma colaborativa. “Nos últimos três anos, acompanhamos uma grande migração de uma logística B2B para uma B2C. Esse movimento desacelerou, mas permanece em níveis elevados. Muitos nichos ainda apresentam grandes possibilidades, sem contar o potencial sinérgico de consolidação nas entregas e pontos avançados de armazenagem”, diz o executivo.

Mini-cv Plínio Pereira

Casado, natural de São Paulo, Plínio Pereira (40 anos) é formado em Engenharia Civil, com pós-graduação em Economia Financeira pela Unicamp. Começou sua carreira na DHL Supply Chain em 2007 como trainee de Finanças, e após uma trajetória de desenvolvimento em áreas essenciais para a empresa, desempenhou papel fundamental na criação da Estratégia de Transportes no Brasil, liderando projetos transformacionais como a aquisição da Polar Truck e Rio Lopes. Plínio liderou ainda a área de Desenvolvimento de Negócios entre 2017 e 2020, quando assumiu a responsabilidade pelo setor de Consumo no Brasil, composto por mais de 4.000 pessoas, e obteve resultados sólidos nos pilares Clientes, Colaboradores e Acionistas.

Fonte : https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/dhl-supply-chain-anuncia-novo-presidente-e-investimento-de-r-800-milhoes-no-brasil-02022023

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