PicPay varia “prateleira” do marketplace, que tem 115 vendas por segundo

No 1º semestre, o PicPay Shop superou R$ 1 bilhão em GMV, o que representa um crescimento de 36% na comparação anual.

A oferta de soluções não financeiras por fintechs, bancos digitais e até “bancões” é uma realidade. No PicPay, super app com mais de 33 milhões de usuários ativos, a estratégia tem ganhado corpo desde o lançamento da então PicPay Store, há quatro anos. Com aproximadamente 115 vendas por segundo, o marketplace vem incrementando o leque de produtos e serviços. Agora quer crescer em categorias de maior recorrência, como mercado, farmácia e pet.

Rebatizado recentemente, o PicPay Shop superou, no primeiro semestre de 2023, R$ 1 bilhão em volume total de vendas (GMV, na sigla em inglês), o que representa um crescimento de 36% na comparação anual, informa o PicPay.. A cifra é significativa se olharmos para o retrovisor — em seu primeiro ano de atuação, em 2021, a antiga “Store” totalizou um GMV de pouco mais de R$ 1 bilhão, volume que saltou para R$ 1,6 bilhão em 2022.

Com mais de 330 lojas parceiras, o negócio registra mais de 2,5 milhões de usuários únicos transacionando mensalmente e adiciona mais 200 mil clientes todos os meses. Segundo Rita Cunha de Lemos, executiva que acaba de assumir a liderança dessa unidade, o objetivo do marketplace é ser um “hub de consumo” que contribui para o engajamento dos clientes. “Isso fortalece a estratégia do PicPay como um todo em ser a conta principal desse cliente”, diz ela, ao Finsiders.

É a primeira entrevista desde que Rita assumiu a posição — ela chegou à fintech em abril. No mercado de e-commerce há cerca de 17 anos, a executiva entende do riscado. Passou os últimos cinco na Mosaico, dona do Buscapé e do Zoom, onde foi diretora de ‘growth’. No PicPay, sua missão é expandir ainda mais a estratégia de marketplace da fintech.

Diversificação

Nos últimos trimestres, o negócio vem agregando novas categorias de produtos e serviços, assim como tem ampliado a relação de lojistas disponíveis. No PicPay Shop, é possível comprar desde gift cards de games até smartphones. A empresa tem parcerias com grandes varejistas como Amazon, Magalu, Casas Bahia, Carrefour, entre outros.

Para Rita, a decisão de entrar em novos segmentos e ampliar categorias é uma combinação entre entender o que as pessoas querem consumir e aquilo que faz sentido do ponto de vista de ‘unit economics’. Uma das apostas do PicPay Shop é viagens. “Temos uma atuação forte já no segmento e queremos ampliar e solidificar essa estratégia”, afirma a executiva.

A empresa também quer ganhar mais espaço em produtos de maior recorrência. “Hoje temos uma atuação forte em gift cards para games e aplicativos de transporte, como Uber e 99. Agora vamos partir para segmentos do comércio eletrônico que geram bastante recorrência de compra, como mercado, farmácia e pet”, conta Rita. Outra área de foco é telecom. “Temos já um relacionamento forte com as operadoras, mas podemos diversificar os produtos.”

“Personalização do cashback”

No PicPay Shop, cashbacks e cupons de desconto são os principais chamarizes. Desde a criação do marketplace, por exemplo, já foram distribuídos mais de R$ 100 milhões em cashback. Para Rita, esse recurso é uma “alavanca poderosa” para o engajamento da base de clientes, mas tem desafio de execução. Isso significa criar uma proposta de valor que faça sentido para o consumidor, o que começa desde a negociação com os parceiros e vai até a comunicação com os usuários na ponta.

Segundo ela, a companhia investe cada vez mais na “personalização” do cashback, com ofertas mais direcionadas para a necessidade do cliente. “Também apostamos em uma conexão cada vez maior com o ecossistema financeiro da companhia, que é muito amplo”, diz a executiva. “Por exemplo, podemos fazer uma campanha de cashback no Magalu, incentivando essa compra com o PicPay Card.”

Entre as novidades mais recentes, o PicPay também lançou uma extensão para Google Chrome que permite comprar no marketplace também pelo navegador. “É mais uma maneira de agregar valor para o nosso usuário.”

Tendência

Muito se fala sobre a movimentação de fintechs, neobanks e mesmo instituições tradicionais, como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil (BB), para avançar na oferta de produtos e serviços não financeiros. O caminho é cada vez mais comum como parte do esforço para ampliar as linhas de receita, engajar os clientes e buscar a tão sonhada principalidade.

A rota inversa também é perseguida pelos principais varejistas e marketplaces no Brasil. O exemplo mais bem-sucedido é do Mercado Livre, cuja operação de serviços financeiros, o Mercado Pago, se tornou um dos players mais relevantes do setor e quer ser um dos três maiores bancos digitais no país até 2025.

A oportunidade no mercado local tem atraído, ainda, gigantes como a norte-americana Amazon, que lançou oficialmente na semana passada seu cartão de crédito para clientes brasileiros. O produto, fruto de um acordo com Bradesco e Mastercard, aposta em benefícios arrojados, como cashback de 5% para os consumidores que fazem parte do Amazon Prime.

https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-dia/meu-negocio/picpay-varia-prateleira-do-marketplace-que-tem-115-vendas-por-segundo,c20dca83c022ba56048abae1bd544244vonl4zmc.html?utm_source=clipboard

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Shein mira em mais categorias de produtos; veja as novidades

A Shein anunciou, na última semana, uma novidade em sua abordagem nos produtos comercializados em seu catálogo. Já consolidada no imaginário de pessoas quando o assunto é moda e vestimenta, a companhia decidiu pensar também em eletrodomésticos, produtos de casa inteligente e itens Do It Yourself (DIY, na sigla em inglês).

De acordo com a Shein, a entrada nestes segmentos será conduzida com marcas globais e vendedores terceirizados que trabalhem com estes insumos. No entanto, ainda não há informações sobre quais companhias estarão relacionadas à empreitada.

Entre os incentivos para iniciar a trajetória em novos ares, a empresa cita a necessidade de sanar a demanda dos usuários por diversidade em produtos. Entre o que deve ser vendido, aliás, estão máquinas de lavar portáteis, controle remoto para luzes e papéis de parede.

E o Brasil?

Envolvido nos imbróglios recentes com a Shein, o país pode ser considerado peça-chave nos critérios para a chegada das novas categorias. Cada vez mais conectada, já permitindo que lojistas nacionais vendam na plataforma, a companhia chinesa entende o Brasil como espaço para estabelecer essa nova demanda. Os EUA também estão no centro da estratégia.

“A colaboração com as marcas selecionadas nos diferencia do mercado e demonstra nossa dedicação à satisfação do cliente. Nossa missão é tornar os produtos de moda e estilo de vida acessíveis a todos”, afirma Molly Miao, COO da Shein.

A empresa não especificou data ou período no qual as categorias serão adicionadas oficialmente e poderão ser compradas.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-mais-categorias-produtos-novos

Amazon Brasil abre logística própria a grandes varejistas e libera inscrição automática em SP

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional, com receita bruta anual até R$ 4,8 milhões.

A Amazon no Brasil decidiu abrir, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores do Estado de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas, na primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), o sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento do grupo no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optantes do Simples Nacional. Atendia, portanto, negócios de pequeno e médio portes, com endereço e Inscrição Estadual nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Em maio, a companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte do Estado de São Paulo, optantes dos regimes tributários de lucro real e lucro presumido.

Esses lojistas, assim como os de pequeno e médio portes, ainda poderão se inscrever por conta própria no FBA, pelo site da Amazon, algo que não era permitido até então. Anteriormente, um consultor de negócios da Amazon precisava entrar em contato com cada vendedor que tentasse se inscrever no FBA, o que tornava o processo mais lento. Ainda será preciso análise dos dados pela empresa para verificar se a loja cumpre certos critérios, mas isso pode agilizar aumento da base de parceiros.

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional (receita bruta anual até R$ 4,8 milhões).
O foco maior da Amazon ainda se mantem no grupo das empresas menores, sem sistemas de entrega mais estruturado. Mas as grandes varejistas, apesar de já terem uma logística própria robusta, atraem clientes mais assíduos. E há líderes regionais de grande porte sem um bom sistema de entrega fora da região onde atuam.

Ricardo Garrido, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, conta que, em maio, eram 50 mil vendedores na plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) é um total menor que o de Magazine Luiza e de Americanas.
Segundo ele, lojistas que usam o FBA multiplicam as suas vendas em média, cinco vezes, frente ao período sem o FBA. O direito ao uso do selo “Prime” pelo vendedor ajuda nessa expansão.

Por meio dele, é possível oferecer frete grátis e entregas mais rápidas. O vendedor passa a armazenar seus itens em centros e “hubs” da Amazon, que fica responsável por toda a logística. A plataforma cobra deles 8% a 15% sobre o valor da venda pelos seus serviços — no Brasil, essa taxa hoje varia de 6% a 22%, a depender da empresa —, mas entrega de volta o nível de serviço da Amazon. O grupo tem 12 centros de distribuição no país, sendo que 11 foram abertos de 2020 para cá.

A companhia não abre dados de de vendas no país, e basicamente diz que cresce bem acima do mercado. Ainda afirma que não sentiu a queda no varejo on-line vista desde 2022 — de janeiro a março, o faturamento do setor caiu 14%.

Mas, como tem bem menos lojistas na plataforma que seus concorrentes, para se expandir como afirma, haveria duas formas: pela venda de itens da base de 50 mil lojistas ou venda de seus próprios produtos.

Garrido não dá pistas do desempenho por área — no Mercado Livre, por exemplo, mais de 90% da venda vem de produtos de lojistas e no Magazine Luiza, esse percentual é de 40%. Mas questionado sobre o fato de ter menos lojistas do que rivais (a Americanas, em crise, tinha 127 mil em fevereiro, e Magalu, 280 mil em março), ele diz que a companhia prefere fortalecer a venda de lojistas já parceiros, a aumentar aceleradamente a sua base de vendedores, que não trazem, necessariamente, volume de vendas.
“Temos muito a explorar com aqueles que já são nossos parceiros. Não se trata só de pôr ‘seller’ para dentro da estrutura”, diz.

Ranking de 2021 da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo estimava vendas brutas anuais da Amazon, apenas de itens próprios, em R$ 4 bilhões em 2021 (sem incluir lojistas parceiros). Em janeiro passado, relatório do BTG, com base em dados da Similarweb, mostra a Amazon com 19,5% das visitas mensais de clientes a sites de venda on-line, atrás só de Mercado Livre.

Um consultor de marketplace, que presta serviço a lojistas, inclusive que operam junto à Amazon, diz que a venda de itens próprios da Amazon ainda é muito forte no Brasil. No mundo, a empresa tem 60% de sua venda oriunda de lojistas parceiros, depois de implementar uma máquina de digitalização do pequeno varejo nos EUA.

“Eles são bem mais seletivos na hora de buscar ‘sellers’. A questão é que no Brasil, há uma maluquice tributária cara e complexa nos Estados, que limita avanço deles para todas as praças mais rapidamente. Eles estão criando essa estrutura”, disse esse consultor.

A Amazon promoveu na quarta-feira o seu evento anual com lojistas, o Amazon Conecta, e apresentou aos vendedores essa extensão do FBA no país. Cerca de 99% dos 50 mil lojistas parceiros da Amazon Brasil são pequenas e médias empresas, que vendem 9,6 milhões de produtos listados.

Além disso, 81% das lojas foram criadas entre 2020 e 2022, após a pandemia. São Paulo, Paraná e Santa Catarina são os Estados com mais vendedores listados, representando 70%, o que mostra a concentração da empresa ainda em determinadas regiões.
Perguntado sobre a discussão em torno de um novo programa de tributação de marketplaces no Brasil, Garrido diz que a empresa vai se adequar ao que for definido.

Como o Valor noticiou na terça-feira, Ministério da Fazenda e a Receita Federal devem apresentar mudanças no atual sistema de remessas internacionais, de produtos adquiridos em sites e aplicativos estrangeiros.
A ideia é antecipar a cobrança dos impostos — atualmente isso é feito apenas após a chegada da mercadorias no país. As plataformas também serão obrigadas a enviar um conjunto de dados de todas as remessas para os Correios ou operadores privados.

“Nós já temos um sistema simples e transparente de cobrança no Brasil, mas estamos abertos a nos adequar àquilo que for definido”, diz ele. A Amazon cobra os impostos do cliente no ato da compra.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/05/25/amazon-brasil-abre-logistica-propria-a-grandes-varejistas-e-libera-inscricao-automatica-em-sp.ghtml

Mercado Livre: receita líquida cresce 56,5% atingindo US$ 2,6 bilhões no 2º trimestre

O Mercado Livre atingiu um novo recorde de receita total no segundo trimestre de 2022, superando a performance do primeiro trimestre. A receita líquida alcançou US$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2022, crescimento de 52,5%, em dólar, e de 56,5% em moeda constante, na comparação com o mesmo período de 2021. O Brasil representa cerca de 56% da receita líquida total do Mercado Livre, tendo alcançado US$ 1,4 bilhão e crescimento de 52,5%.

Segundo a companhia, a receita líquida do negócio de commerce aumentou 23,0% em dólares na comparação anual, para US$ 1,4 bilhão, impulsionada pelo marketplace, expansão da publicidade digital e pelos 41 milhões de compradores únicos no trimestre. Os consumidores se mantêm ativos, gerando crescimento na quantidade de itens por comprador em relação ao trimestre passado. Já a receita líquida de fintech cresceu 112,5% em dólares, chegando a US$ 1,2 bilhão, ano contra ano — superando a marca de US$ 1 bilhão pela primeira vez, com o aumento da relevância dos serviços financeiros no ecossistema.

No segundo trimestre, o Mercado Pago ultrapassou 38 milhões de usuários ativos, alta de 26,3%, com crescimento em todos os mercados da região, sobretudo nos serviços de pagamento via código QR, transferências dentro do ecossistema e usuários de crédito.

“Observamos um trimestre forte em todos os negócios, refletindo a melhora contínua da rentabilidade com resultados recordes em receita líquida e lucro bruto. Como consequência desse desempenho consistente, seguimos firmes em nosso propósito de ampliar o acesso ao comércio e aos serviços financeiros”, afirma André Chaves, vice-presidente sênior de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre.

Ainda segundo ele, a operação de marketplace alcançou resultados sólidos, com crescimento das vendas e da base de compradores. “Já o Mercado Pago mantém forte ritmo de crescimento, com sua base de usuários em ascensão e aumento no volume de pagamentos da conta digital e adquirência. Nossa estratégia continua priorizando o equilíbrio entre crescimento rentável e gestão de caixa, apoiando o investimento em tecnologia para o desenvolvimento de produtos, sempre com foco na diferenciação no longo prazo”, completa.

Commerce no Mercado Livre
O volume de vendas (GMV) do marketplace atingiu US$ 8,6 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 21,8%, em dólar, e de 26,2% em moeda constante. Ao todo, foram vendidos 275,2 milhões de itens, sendo 6,7 itens por comprador, o que representa um crescimento de 12,3% — com destaque para Argentina, Brasil e México.

Ainda segundo a empresa, o volume total de anúncios registrados na plataforma chegou a 300,5 milhões. O Brasil se destaca na região com incremento de 18,6% no GMV, em moeda constante, e 143 milhões de itens vendidos no período — sendo 6,6 itens por comprador, o nível mais alto da média histórica para o segundo trimestre.

Com o Mercado Envios, 264,1 milhões de itens foram enviados na região, aumento de 26,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram significativos os avanços na execução e velocidade do Mercado Envios, cuja penetração atingiu 98,6% de toda operação, acima dos 97,3% registrados no mesmo trimestre de 2021. Desse total, mais de 91,1% correspondem à rede gerenciada do Mercado Livre — sendo 38,6% dos envios via modelo fulfillment. Do volume geral de mercadorias, cerca de 80% foi entregue em até 48 horas e cerca de 55% no mesmo dia ou no dia seguinte à compra.

Fintech
A carteira de crédito atingiu quase US$ 2,7 bilhões — era de US$ 2,4 bilhões ao final do primeiro trimestre de 2022. No período, o Mercado Crédito concedeu mais de US$ 2 bilhões em créditos, o que representa mais do que o triplo do valor registrado no segundo trimestre de 2021, atingindo mais consumidores e vendedores.

Já o volume total de pagamentos (TPV) via Mercado Pago atingiu US$ 30,2 bilhões pela primeira vez, crescimento de 72,1%, em dólar, e de 83,9% em moeda constante. Esse aumento é observado tanto em adquirência, como no uso da carteira digital. Já o volume total de transações (TPN) no período cresceu 72,9%, ano contra ano, superando cerca de 1,2 bilhão no segundo trimestre, o terceiro trimestre consecutivo com TPN acima de 1 bilhão.

O volume total de pagamentos via Mercado Pago, fora da plataforma do Mercado Livre, atingiu US$ 21,2 bilhões, crescimento de 104,7%, em dólar, e de 135,5% em moeda constante.

O total de pagamentos processados pode ser dividido entre o volume total de cobranças processadas e o volume total de transações de contas digitais. O primeiro inclui cobranças na plataforma do Mercado Livre, cobranças online e cobranças processadas por meio das maquininhas de cartão Point e dispositivos QR, que totalizaram US$ 20,8 bilhões, crescendo 48,5% em dólar, ano contra ano, e 49,4% em moeda constante. No segundo trimestre, foram vendidas 1 milhão de maquininhas, impulsionando o volume de pagamentos por dispositivo, especialmente no Brasil e no México.

O volume de transações por meio da carteira virtual, que inclui ainda transferências entre usuários do Mercado Pago, transações de cartão de crédito, débito e pré-pago, cresceu 166,7% em moeda constante, na comparação anual, totalizando mais de US$ 9,3 bilhões.

Ao final de junho, mais de 22,4 milhões de usuários contavam com contas com recursos investidos, que reúne os usuários de conta digital com rendimento, alta de quase 30%, ano contra ano, nos três principais mercados (Brasil, México e Argentina). No Brasil, único país que oferece carteira de criptomoedas atualmente, a base de usuários do serviço acumula mais de 1 milhão de pessoas.

No período, foram distribuídas mais de 684 mil apólices de seguros, volume 230% maior do que aquele registrado no segundo trimestre do ano passado, representando penetração de quase 8% do total de usuários. No Brasil, a distribuição de seguros para cartão e para pagamentos via Pix reforçam a oferta de seguros do Mercado Pago, que lançou um novo serviço de seguro para vida no país, em linha com a expansão da proposta de valor em todos os principais mercados.

Desempenho financeiro
O lucro bruto do Mercado Livre foi de cerca de US$ 1,3 bilhão, aumento de 70,3% em dólar na comparação com o mesmo período do ano anterior. As margens brutas seguem crescendo, ano a ano e trimestre contra trimestre, à medida que escalamos nossos negócios. O lucro líquido bateu os US$ 123 milhões, alta de 79,8%, com melhora na margem total, ano contra ano. Já o resultado operacional foi de US$ 250 milhões, crescimento de 50,6% em dólares, atingindo novo recorde no trimestre, com margens similares na comparação com o ano anterior.

A base geral de usuários únicos ativos do ecossistema atingiu 84,3 milhões ao final do trimestre, alta de 11% em comparação com o mesmo período de 2021 — sendo 3,5 milhões de novos usuários incorporados somente no segundo trimestre deste ano.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-receita-liquida-cresce-bilhoes-trimestre/#:~:text=O%20Mercado%20Livre%20atingiu%20um,o%20mesmo%20per%C3%ADodo%20de%202021.

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Amazon compra One Medical, provedor de saúde primária, por US$ 3,9 bi

O interesse da Amazon na saúde e em ser um player importante nesse setor está dando um grande passo à frente na última quinta-feira (21). A empresa anunciou um princípio de compra da One Medical, prestadora primários de saúde dos EUA, por US$ 3,9 bilhões. A One Medical abriu seu capital em 2020 e a gigante do varejo afirmou que pagará US$ 18 por ação, totalizando o valor citado anteriormente.

Até agora, a Amazon não divulgou muitos detalhes a respeito da aquisição e planos para a One Medical após integrar seu guarda-chuva de empresas. Não se sabe, por exemplo, se a empresa continua como independente ou se será integrada ao planejamento mais amplo da própria Amazon envolvendo o segmento de saúde.

A compra da One Medical, por sua vez, está longe de ser um movimento surpreendente da varejista. Isso porque, nos últimos meses, a Amazon já lançou uma farmácia online e construiu ainda uma plataforma de serviços de saúde sob demanda.

“Achamos que os cuidados com a saúde estão no topo da lista de experiências que precisam de reinvenção. Marcar uma consulta, esperar semanas ou até meses para ser atendido, tirar uma folga do trabalho, dirigir até uma clínica, encontrar uma vaga de estacionamento, esperar na sala de espera e depois na sala de exames para o que muitas vezes são alguns minutos apressados ​​com um médico, em seguida, fazer outra viagem a uma farmácia – vemos muitas oportunidades para melhorar a qualidade da experiência e devolver às pessoas um tempo valioso em seus dias”, disse Neil Lindsay, vice-presidente sênior da Amazon Health Services, por meio de um comunicado oficial.

Amazon: modelo de negócio
Amir Dan Rubin, CEO da One Medical, citou que a negociação é uma oportunidade de transformação dos cuidados de saúde, tendo em vista a expertise da Amazon em tecnologia, equipe e investimento.

“Há uma imensa oportunidade de tornar a experiência de assistência médica mais acessível, econômica e até mesmo agradável para pacientes, provedores e pagadores. Estamos ansiosos para inovar e expandir o acesso a serviços de saúde de qualidade, juntos”, complementou.

A One Medical atua tanto no modelo direto ao consumidor, quanto na venda de serviços via empresas em seus planos de saúde para funcionários. Atualmente, possui mais de 8 mil organizações como clientes B2B2C.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-compra-one-medical-provedor-de-saude-primaria-por-us-39-bi/

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Luiza Trajano: ‘Não depende da economia, negócio bom a gente compra’

Empresária minimiza queda das ações, diz que varejista vai abrir até 50 lojas este ano e comemora marca de 200 mil sellers na plataforma.

Presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza, a empresária Luiza Helena Trajano diz não se preocupar com o mau momento da varejista na Bolsa (as ações do Magalu caíram 67,59% no primeiro semestre). Segundo suas palavras, ela “nem olha”: “O importante é que a empresa está com caixa muito bom, graças a Deus”. E avisa que, após a varejista comprar 21 empresas nos últimos três anos, não vai pisar no freio, mesmo com o cenário econômico adverso: “Negócio bom a gente compra”.

Pela primeira vez, Luiza será garota-propaganda da marca, na Caravana Magalu, que começou em maio e chega agora em João Pessoa, na Paraíba. No evento, a empresa capta vendedores para sua plataforma, que bateu na semana passada 200 mil sellers.

Em entrevista ao GLOBO, concedida dois dias antes de ir à Bienal de São Paulo apresentar o livro sobre ela escrito pelo jornalista Pedro Bial, Luiza conta ainda que pegou “mais uma causa”: mudar o mercado livreiro para evitar o sufoco das pequenas livrarias no país;

O primeiro semestre foi bem ruim para as varejistas, as ações da Magalu caíram muito. Como a senhora vê o cenário de inflação e juros mais altos?

Inflação a gente já estava até esperando, porque toda pandemia dá uma inflação porque diminui o produto. Não se fabrica o que precisa, então está no mundo inteiro. O que acontece no Brasil é que a gente tem que conter a inflação com juros altos. Saímos de um dígito para dois (em juros) muito rapidamente. A área de varejo vendeu muito na pandemia. Quase triplicamos as vendas. Faturamos R$ 54 bilhões ano passado. E aí, lógico, vem a ressaca.

Tanto é que a linha de roupa, de sapato, está vendendo mais que TV, computador, coisas de casa que as pessoas trocaram. Agora, as ações, eu nunca mandei ninguém comprar ação. Quando dá baixa, sou a primeira e minha tia (Luiza, fundadora da rede) a comprar. E, para te falar a verdade, nem olho isso. O importante é que a empresa está com caixa muito bom, graças a Deus.

Estou até indo a campo fazer a caravana. Sou garota-propaganda. A empresa é sólida, é moderna, foi uma das primeiras de lojas físicas do mundo que se digitalizou sem largar a loja física. A gente já sofreu esses altos e baixos de Bolsas. Sou diplomada nisso.

Em maio, começou a rodar a Caravana Magalu, da qual a senhora é a garota propaganda, para captar novos vendedores para o marketplace da empresa. Por que os pequenos são tão importantes para a Magalu?
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Sempre o Frederico (Frederico Trajano, filho de Luiza e CEO da empresa) falou: “A gente vai digitalizar o Brasil pequeno e médio”. Primeiro que faz parte da nossa missão digitalizar o Brasil. Segundo, que o marketplace é o nosso foco, certo? Nós vendemos de tudo no aplicativo. E aí a gente resolveu ir para lugares que estão pouco digitalizados no Brasil.

A gente atingiu 200 mil sellers (vendedores no marketplace). Hoje estamos comemorando. Nós não somos mais uma empresa de varejo. Nós somos um super app. A gente comemorou no rito, batemos palmas (a marca dos 200 mil vendedores). Ter seller conosco vendendo através do Magalu é um dos nossos objetivos. E a gente cresceu muito.

Foi a primeira vez que o Frederico me usou como garota propaganda mesmo. Eu faço filme, estou no outdoor, na rádio convidando. E a gente vai estar olho no olho. Eles (empresários) vão poder ver cursos que nós compramos, o que eles podem fazer, gratuito. Eu vou ser madrinha da loja física deles. Tem uma identidade.

O Magalu foi muito pioneiro na digitalização. Qual é a sua relação com a tecnologia?
Eu sempre fui muito novidadeira. Eu nem conseguia escrever um livro porque amanhã já tinha acabado o ontem para mim. O (Pedro) Bial é que foi persistente. Eu mesma dei pouquíssima entrevista no livro.

Eu dei mais agora que estou defendendo os livreiros. Aí, eu sempre comprei tudo o que é novo, celular, tablet. Mas eu nunca, até uns oito anos atrás, tinha entrado nas redes sociais. Aí eu pedi ao meu netinho que, na época tinha 5 anos, o mais velho disse: “Treina, treina, treina todos os dias, não desiste”.

Eu faço as minhas redes sociais. Eu acompanho, eu respondo e eu fui aprendendo. Não sou uma expert, mas eu aprendo e sou esforçada para aprender, sabe? Quando eu abri meu Instagram, minha filha falou “Puxa, que fotos horríveis e você ainda abre?”. Eu falei: “Menina, eu sou pública”. Você aprende.

Eu fico curiosa descobrindo o que lança o que não lança, como que faz, como que o story fica melhor, não fica. Sou curiosa. Me exige muito mais do que um jovem que já sabe. Mas eu falo nas minhas palestras: “Se eu consegui, qualquer um consegue”.

E como é a campanha com os livreiros?
Antes de pensar no livro, logo que começou a pandemia, logo que comecei o Unidos pela Vacina (movimento para ajudar a levar a vacina da Covid a todo o Brasil), eu fui convidada por vários grupos, cientistas, médicos, inclusive livreiros. Essas lives. E lá eu descobri uma coisa, gente: o que acontece em um país em que o livro é muito importante? Durante um período que você lança o livro, de seis meses a um ano, ninguém pode abaixar o preço do livro. Porque se abaixar, quebra os pequenos.

Fiquei sabendo nessa live (com os livreiros). Como eu sou comerciante, entendi rápido. Os grandes colocam isso como chamariz, a gente chama de boi de piranha. O livro está vendendo muito, eles abaixam o preço para poder chamar outros livros. Aí os pequenos quebram. Fiquei com isso na cabeça. Quando veio meu livro, eu achei que pudesse vender. Eu perguntei para a editora o que poderíamos fazer. Junto com um advogado nosso fizemos um contrato que se abaixar (o preço) o livro, ela (a loja) para de receber. É o único jeito que eu posso.

Outra coisa que eu cuidei foi de logística. Antes de lançar, eu queria que estivesse em todas as pequenas livrarias do Brasil inteiro. Eu acompanhei. Todo mundo queria que eu lançasse na Arena Magalu, que é imensa aqui, toda digital. Eu falei que não, quero lançar numa livraria, e lancei na da Cultura, que foram 1.500 pessoas. Compraram de tudo.

E agora aonde eu for eu vou lançar em uma livraria, pequena que seja. Não dei livro para ninguém, nem para minha assistente. Eu digo para elas comparem na livraria. É mais uma causa que eu estou pegando e parece que aí todo mundo começa a entender, porque eu sou boa para explicar, né.

Como estão enfrentando a concorrência das varejistas asiáticas? A Shopee chegou a superar a Magazine Luiza no download de aplicativos.
A concorrência sempre é saudável, eu nunca deixei falar mal de concorrência, mas acho que tem que ter o mesmo jogo. Se é para não pagar (imposto), que ninguém pague. Se é para pagar, que todo mundo pague. É o que IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) está lutando.

Como é que pode chegar de fora, não gera emprego aqui e, de repente, não tem a mesma igualdade de deveres (tributários). Por exemplo, não paga imposto e a gente, o varejo, paga 38%, 40%. Então, ninguém do varejo está contra a concorrência. Estamos contra a desigualdade que existe.

O Magazine Luiza fez várias aquisições sobretudo nesse momento de digitalização. Vai seguir o ritmo ou pisar no freio com a economia mais desaquecida?
Independentemente da economia, nós sempre crescemos e estruturamos. Negócio bom a gente compra. As nossas empresas (compradas pela rede), acho que foram 21 nesses últimos três anos, foram dentro de três pilares: tecnologia, para facilitar cada vez mais; diversidade, maior número de produtos, no Magalu tem de tudo, foi o nosso lema; e na parte de logística. A gente abriu 140 lojas físicas por ano nestes últimos três anos. Agora, nós vamos abrir mais 40 a 50 neste ano ainda.

Valeu a pena ter ido para o Rio?
Ah, a gente ama ter ido para o Rio. A gente tinha muito medo de segurança, minha tia até, né? (Luiza Trajano já falou que a rede não vinha para o Rio porque sua tia, fundadora da empresa, tinha medo de assaltos). E o Rio não tem nada mais do que a gente vive, sabe.

Quero tirar essa imagem do Rio. Lógico, tem assalto em loja por causa de celular. Mas o Rio não tem mais do que outros estados. Esse sempre foi o medo da minha tia porque ela sempre foi muito preocupada com a vida dos funcionários, dos clientes.

O programa para trainees negros criou muita polêmica quando foi lançado. Três anos depois, quais foram os resultados? E quais são os próximos passos?
A gente faz o que sempre fez essas frentes. Eu fiz de mulher, quando na época não tinha mulher. Há 13 anos, eu saí falando que era a favor de cota. Apanhava. Apanhava da própria mulher. Meritocracia, né. Está bom, então. Oportunidade para todos. Depois, coloquei a questão da violência contra a mulher dentro da empresa com linha direta, diversidade, aqui é proibido. Uma das nossas normas é proibido qualquer tipo de preconceito. A gente tem depoimentos maravilhosos aqui.

Aqui na empresa eu tenho o destaque do mês. Vários de todas as áreas. E eu comecei a ficar impressionada que a hora que eu dava a palavra, bem bate papo, “Eu entrei grávida, sou muito grata”. A gente faz tão naturalmente que eu falei para o TV Luiza pegar uns depoimentos de duas grávidas porque todo destaque tem duas agradecendo, porque eu quero até mostrar para os meus companheiros que, quando contrata grávida ela fica tão grata que vira destaque (ou seja, funcionário com bom desempenho dentro da empresa).

Esses dias eles fizeram um filme sobre as grávidas. Comecei a perceber que as grávidas entravam, tinham o bebê e depois queriam produzir tanto que virava destaque e eu nunca pensei nisso.

Vou falar do negro. Eu sempre trabalhei o movimento negro, mesmo no Mulheres do Brasil. Eu falava para a diretora de RH: “Põe mais dois, três trainees que eu pago do Conselho. Vamos botar trainee negro, não aparecia”.

Aí o Frederico fez uma estatística em janeiro de 2019 e viu que tem muito negro até gerente, mas não tem de diretor executivo e falou para elas. Elas disseram: “Olha, a Luiza sempre pede e nunca aparece”. Ele teve a brilhante ideia de fazer um treinamento só para negros. E quando foi uma sexta-feira às 15h ele lançou e me chamou. Foram 72 horas que eu nunca vi tanta paulada na minha vida, foram profundas, não compra mais, muito foram agressivos. Aí no domingo o Frederico mandou uma carta “Gente, estou querendo mudar a minha empresa, não estou querendo mudar o mundo”. Quem não quiser, não muda, ele quis dizer. Que ele assustou um pouco até.

Agora vou te contar os ganhos. Em um ano que eles ficaram aqui (os trainees), eles fizeram um documentário de 20 minutos que eu transformei em três e mostro nas minhas palestras. Vocês não acreditam. Não tem ninguém que não se emocione, mesmo aqueles que acham que é mimimi. É uma coisa tão verdadeira. O que ganhamos? Primeiro, que o nível deles é maravilho. Quando sobra 30 para 20 vagas, quem entrevista os 30 são os executivos. E na época eles disseram que tinha horas que tinham que desligar o vídeo de tão emocionados que ficavam. Se você vier ao Magazine, tem muito colorido e, além disso, representam muita a parte da população.

A gente começou sem pedir inglês completo. Não teve um que que não tinha, olha que interessante. A única coisa que aumentamos foi a idade, porque como eles não tinham oportunidade levamos até 27, 28 anos. E eles vão rapidamente para cargo mais alto. O mundo inteiro pede opinião para nós. O mundo inteiro.

Eu fico surpresa agora que ganhei estes prêmios. Ganhei prêmio na Inglaterra, pela Financial Times, entre as 25 mulheres mais… e pela Times, e pela Câmara Econômica Brasil- EUA. Então, eu dei muita entrevista internacional. É impressionante o que eles falam do programa de trainee. É um ganho muito grande.

A empresa lançou um programa para pessoas mais velhas. É uma iniciativa que veio do Mulheres do Brasil?
O grupo Mulheres do Brasil tem um comitê de 50+ e a gente trabalha muito isso. O Magazine ajuda Mulheres e o Mulheres ajuda o Magazine. Eu não dependo de uma coisa para fazer. Nós começamos em Franca, no SAC, botar pessoas de 50+ e tem sido uma experiência muito legal. Estamos fazendo um período de experiência para depois aumentar.

Pensa em se aposentar um dia?
Não penso, não. De jeito nenhum. Acho que se eu ficasse à toa, eu daria tanto trabalho para todo mundo, para os meus filhos. Eu não tenho muito tempo, é uma delícia. Acho que nem dá muito tempo de pensar na velhice. E eu faço com muito amor tudo o que eu faço, sabe? Eu faço para os outros o que gostaria que fizesse para mim.

Fonte : https://economia.ig.com.br/2022-07-11/luiza-trajano-economia-compra-acoes-magalu.html

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Mercado Pago começa a vender seguro de vida

O Mercado Pago começou a vender seguro de vida no Brasil, reforçando a prateleira de produtos da unidade de serviços financeiros do Mercado Livre, à medida que o maior portal de comércio eletrônico da América Latina multiplica esforços para rentabilizar sua base de 36 milhões de usuários.

Com preço mensal de R$ 9,90 a R$ 73,00, o produto desenhado em parceria com a seguradora Prudential, e a plataforma para seguros digitais Klimber pode incluir benefícios para cuidados de saúde, como telemedicina e emergências odontológicas.

Os planos podem ser personalizados para incluir despesas com funeral, que podem se estender a cônjuges e filhos, além de diárias hospitalares em caso de acidentes, cobertura para doenças graves e cirurgias, disse à Reuters a chefe da área de seguros do Mercado Pago no Brasil, Michelle Brito.

O movimento sublinha a aposta no Mercado Pago como principal vetor de crescimento do grupo, tendo chegado no primeiro trimestre a responder por 45% das receitas do Mercado Livre no país.

Em 2020, o Mercado Pago, que surgiu como uma carteira digital, fez sua estreia em seguros vendendo garantia estendida para produtos como eletroeletrônicos e celulares.

No ano passado, passou a oferecer proteção contra roubos por Pix.

O Mercado Pago afirma já ter vendido mais de 1 milhão de apólices com esses dois produtos e seu vice-presidente, Tulio Oliveira, disse ter uma “expectativa alta” com o novo seguro, dada a capacidade da plataforma digital de distribuir uma apólice com custo baixo num mercado em que a modalidade ainda tem uma penetração muito baixa.

Segundo Brito, a próxima ofensiva da companhia no setor será o seguro contra acidentes pessoais, que deve ser lançado em cerca de dois meses, primeiramente com foco em profissionais que trabalham nas ruas, como no caso de entregadores.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-pago-seguro-de-vida/

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Preço do Amazon Prime vai subir 50,5% a partir de 20 de maio

Assinatura do serviço de benefícios vai custar R$ 14,90 no plano mensal; empresa alega alta nos custos.

A partir de 20 de maio, o Amazon Prime, programa de benefícios da gigante do varejo, passará de R$ 9,90 para R$ 14,90, uma alta de 50,5%. Já a anuidade irá de R$ 89 para R$ 119, aumento de 33,7%. Para os membros que já assinam o Prime, o reajuste será aplicado a partir de 24 de junho de 2022, na data da próxima renovação de assinatura mensal ou anual.

A Amazon argumenta que o programa tem o mesmo preço desde que foi lançado em 2019 mesmo com todos os investimentos no Brasil, e que o anúncio vem com a “expansão dos benefícios e aumento de custos operacionais gerais”. “Até 19 de maio, todos os novos clientes que assinarem o plano Anual ou membros mensais que converterem sua assinatura para a Anual poderão aproveitar o preço atual de R$ 89/ano pelos próximos 12 meses”, complementa.

A companhia diz ainda que continua a investir no Amazon Prime e que, nos últimos anos, adicionou milhões de produtos disponíveis ao programa com frete grátis, além de ofertas e descontos. “O frete grátis em dois dias foi expandido de 90 para mais de mil cidades e, em 2021, lançamos a entrega Prime grátis em um dia, agora disponível em mais de 100 cidades”, afirma a companhia, em nota. A empresa lembra também que, em setembro, será lançada a série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’, aguardada pelo público da triologia do cinema.

Dificuldades da Amazon

O aumento foi anunciado depois que a Amazon perdeu US$ 210 bilhões em valor de mercado após o pior dia da empresa no mercado financeiro desde 2006. A queda de 14,05% da companhia ocorreu após a fraca estimativa de crescimento para o próximo trimestre.

No último trimestre, a Amazon registrou prejuízo de US$3,8 bilhões – no mesmo período do ano passado, o lucro foi de US$ 8 bilhões. A perspectiva para a divisão de varejo da gigante é negativa por várias razões. Uma delas é a reabertura de lojas físicas, o que devolveu à gigante concorrentes que antes estavam adormecidos pela pandemia. A companhia também enfrenta alta nos custos. Um desses elementos é a inflação no preço dos combustíveis, o que influenciou em toda a cadeia de entregas e serviços. Pressões inflacionárias também devem reduzir o consumo em diferentes países.

“Hoje, como não estamos mais buscando capacidade física ou de pessoal, nossas equipes estão totalmente focadas em melhorar a produtividade e a eficiência de custos em toda a nossa rede de atendimento. Isso pode levar algum tempo, principalmente porque trabalhamos com pressões inflacionárias e da cadeia de suprimentos em andamento, mas vemos um progresso encorajador em várias dimensões da experiência do cliente”, explicou Andy Jassy, presidente da Amazon, no relatório enviado a investidores.

Streaming em xeque

O Amazon Prime oferece uma série de benefícios aos seus assinantes, entre eles acesso ao serviço de streaming. A categoria também passa por aumento de custos, alta competitividade e dificuldade na retenção de assinantes.

Os serviços de streaming gastaram US$ 50 bilhões em novos conteúdos no ano passado, em uma tentativa de atrair ou reter assinantes, segundo a pesquisadora Ampere Analysis. Isso representa um aumento de 50% em relação a 2019, quando muitos dos serviços de streaming mais recentes foram lançados, sinalizando a rápida escalada das chamadas “guerras de streaming”.

A Netflix conseguiu aumentar os preços das assinaturas nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda, para financiar a produção de conteúdo e o crescimento em outras partes do mundo, como a Ásia, observou Michael Pachter, analista da Wedbush.

 

 

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/preco-do-amazon-prime-vai-subir-505-a-partir-de-20-de-maio,ce842ffa3837fe4e4a687c24ec289c15xwi8qvc5.html

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BC concede autorização para Shopee funcionar como instituição de pagamento

A sede da nova unidade fica em São Paulo e o capital inicial é de R$ 4 milhões.

O Banco Central concedeu autorização de funcionamento para a SHPP Brasil, da gigante cingapuriana de comércio eletrônico Shopee, funcionar como instituição de pagamento, na modalidade de emissor de moeda eletrônica. A sede da nova unidade fica em São Paulo e o capital inicial é de R$ 4 milhões. O controlador é o fundador da Shopee, Forrest Xiaodong Li.

A Shopee é controlada pela holding Sea, que tem uma unidade só de serviços financeiros digitais, a SeaMoney. A companhia já tem mais de 45,8 milhões de usuários ativos, especialmente no sudeste asiático, em países como Cingapura, Malásia, Tailândia e Indonésia.

 

Fonte : https://valor.globo.com/financas/noticia/2022/05/02/bc-concede-autorizao-para-shopee-funcionar-como-instituio-de-pagamento.ghtml

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Magalu lança serviço de aluguel de produtos por aplicativo

Quem já pensou em dar uma festinha no apartamento e desejou ter uma airfyer para preparar os aperitivos sem sujeira? Ou quem já teve vontade de experimentar um aspirador robô para ver se é mesmo funcional? O Magalu fez uma parceria com a plataforma de moradia por assinatura Housi para tornar essa ideia realidade. O projeto-piloto VaiVolta está sendo chamado de locação spot, por ser usado de forma pontual, e vai funcionar a partir deste mês para clientes da Housi.

Assim como a moradia por assinatura, o cliente poderá utilizar produtos de forma temporária ou por meio de assinatura digital. Nessa fase beta da ação, apenas os usuários da flagship Bela Cintra e da unidade Housi da Paulista poderão alugar equipamentos e produtos de alta qualidade disponíveis no Magalu através do site.

Trata-se de produtos voltados para o dia a dia de casa, como: frigobar, microondas, purificador de água ou para situações pontuais, como uma furadeira, caixa de ferramentas, uma caixa de som para curtir uma festa com os amigos ou aquele videogame que estava faltando para diversão no fim de semana. E quando o cliente desejar devolver o produto, basta o cliente clicar no botão “solicitar devolução” na conta do Vaivolta que a empresa entra em contato para agendar a retirada.

O empréstimo dura por um período determinado de 7, 15 ou 30 dias. Há também a opção de locação recorrente, caso o cliente decida ficar mais um tempo com o produto. Nesse caso a cobrança passa a ser automática mês a mês.

“A lógica do consumo está mudando e precisamos acompanhar as tendências, entregar o que o cliente realmente precisa em diferentes formatos, que não só o tradicional. Precisamos vender solução e conveniência, não somente produtos. Há produtos, que para alguns consumidores podem representar desembolso alto e frequência de uso baixo. Cabe a cada consumidor entender se precisa realmente ter a posse de um item ou somente acessá-lo quando necessário”, afirma Vinicius Porto, diretor de experiência do cliente do Magalu.

“Ter acesso a itens de alta qualidade de forma temporária, sempre que precisar, sem se preocupar com o espaço para guardar o produto e ainda contribuir com a economia circular; tem tudo a ver com o lifestyle dos clientes Housi” diz Alexandre Frankel, CEO da Housi. Ele completa dizendo que a Housi está sempre atenta a parcerias que tragam mais praticidade e conforto para seus clientes.

Por ser um modelo de negócio ainda inicial, não há como acessar o programa pelas plataformas do Magalu, como o site e aplicativo. Mas, a expectativa é que no futuro o serviço passe a operar na cidade de São Paulo por completo e ainda há a possibilidade de ampliação para outras localidades.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/magalu-lanca-aluguel-produtos/

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