China analisa fluxo pós-covid com festival de compras ‘618’

A China está pronta para obter uma imagem de como a política de zero COVID-19 do país e a desaceleração da economia afetaram o desejo dos compradores de fazer alarde, à medida que as plataformas de comércio eletrônico se preparam para relatar as receitas a partir do “618” festival de compras neste fim de semana.

Finalizando em 18 de junho, “618” é o segundo maior evento de compras da China em vendas após o Dia dos Solteiros de 11 de novembro, com os caçadores de pechinchas adiando as compras em antecipação a descontos em várias marcas.

No ano passado, o Alibaba Group Holding Tmall, JD.com e Pinduoduo atingiram um valor combinado de 578,4 bilhões de yuans (US$ 85,89 bilhões) em vendas no 618, um aumento de 26,5% em relação no ano anterior, mostram os dados da Syntun.

Mas a segunda maior economia do mundo foi prejudicada nos últimos três meses pelos esforços do governo para combater as repetidas ondas da covid-19, que levaram dezenas de cidades a impor medidas de bloqueio de intensidade variável, reduzindo os gastos, impactando os meios de subsistência e interrompendo fortemente o fornecimento.

Muitas cidades afrouxaram as restrições em junho e disseram que querem estimular o consumo para revitalizar a economia, com incentivos que incluem vouchers, subsídios para compradores de carros e pagamentos digitais em yuan.

Reconhecendo que as marcas foram atingidas pela pandemia, Alibaba e JD.com estão oferecendo medidas de suporte aos comerciantes, como prometer acelerar as transferências de depósitos de pré-venda para ajudar na liquidez dos comerciantes.

Eles também estão incentivando as marcas a oferecer seus maiores descontos de todos os tempos na esperança de estimular os gastos, com o JD.com estipulando que os compradores podem obter 50 yuans de desconto para cada 299 yuans que gastarem. Alibaba tem uma oferta semelhante. Os fornecedores pagam a conta desses descontos.

Algumas empresas e agentes disseram à Reuters, no entanto, que planejavam participar menos dos descontos este ano, porque eles ou seus clientes não tinham condições de pagar.

Fang Jianhua, fundador e presidente da IDG Capital e da marca de roupas Inman Apparel, apoiada pelo Alibaba, escreveu um artigo no WeChat no mês passado lamentando como os varejistas, especialmente em Xangai, estavam sofrendo no ambiente atual com a perda de vendas e que ele planejava “ficar de lado” para 618 – uma expressão chinesa de inação.

Em vez de descontos, Fang planeja “se concentrar em como usar nossos produtos e serviços para construir conexões emocionais com milhões de clientes”, disse ele sem dar detalhes.

Ainda assim, o evento está vendo uma tendência de varejistas, da fabricante de massas Barilla à marca de xampu Ryo, oferecer pacotes de “estoque”, contendo o que constituiria pedidos em massa de seus produtos.

Muitos compradores em cidades como Xangai e Pequim, que sofreram medidas de bloqueio pandêmico, correram para estocar alimentos e necessidades diárias, mesmo depois que as restrições de movimento diminuíram devido ao medo de que o bloqueio acontecesse novamente. O evento 618 foi idealizado pelo JD.com em 2004 para comemorar seu aniversário.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/china-analisa-fluxo-pos-covid-com-festival-de-compras-618/

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Amazon ajudará vendedores brasileiros a venderem para o exterior

Amazon anunciou que ajudará pequenos e médios lojistas do marketplace a venderem seus produtos para fora do Brasil com a nova estratégia de internacionalização de empreendedores. A campanha que possibilitará as vendas cross-border se chama “tá voando” e foi lançada nesta semana pela companhia.

Modelo de negócios

De acordo com o que foi divulgado pela Amazon, o lojista terá uma série de incentivos e não precisará se preocupar com quantidade mínima de produtos para realizar a compra nem com armazenamento de estoque dos produtos, podendo utilizar as opções fulfillment da própria Amazon — programa FBA de logística.

“Muitos empreendedores pensam que vender na Amazon é para poucos. Mas temos um programa excelente de expansão de negócios que ajuda os pequenos e médios empreendimentos a terem sucesso”, afirma Ricardo Garrido, diretor de marketplace da empresa.

Oportunidade para os pequenos e médios

Hoje, cerca de 2,9 milhão de pequenos ou médios lojistas vendem pela Amazon no mundo inteiro, o que corresponde a 56% do que é vendido pelo marketplace.

Em 2020, a Amazon investiu US$ 18 milhões para ajudar empreendedores, ao aprimorar logística, ferramentas, serviços e educação.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-ajudara-nas-vendas-cross-border-no-brasil/

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Shopee: Conheça a estratégia por trás do crescimento de 300% no Dia do Consumidor

A Shopee divulgou os resultados que obteve com as ações realizadas para o Dia do Consumidor. A empresa informou que teve um aumento de 300% de compradores e de 290% no número de novos vendedores e marcas.

O Dia do Consumidor, “comemorado” no dia 15 de março, é a primeira data do ano de grande movimento para as varejistas.

Segundo dados do Neotrust, o e-commerce brasileiro registrou faturamento de R$ 722 milhões, um crescimento de 22% em comparação à data no ano passado.

A Shopee teve mais de 470 mil menções no Twitter no dia do consumidor. Para promover as vendas, o marketplace disponibilizou cupons de desconto, promoções, ativações nas redes sociais e também passou a aceitar o Pix como forma de pagamento.

Segundo a empresa, as categorias que mais se destacaram foram a de casa e lazer; saúde e beleza e, por fim, de roupas femininas.

Segundo Felipe Piringer, responsável pelo marketing e estratégia na Shopee, o propósito de todas as ações de marketing da empresa é “proporcionar uma experiência de compras fácil, divertida e segura para os usuários e, ao mesmo tempo, alavancar as vendas dos empreendedores brasileiros na nossa plataforma”.

A campanha do Dia do Consumidor foi a primeira grande ação do ano da empresa seu planejamento foi pautado em criar uma conexão do público com a marca. Por isso, a Shopee apostou no grupo Barões da Pisadinha com um jingle paródia, além de desenvolver ações com mais de 20 influenciadores.

As ações contaram com ativações nas redes sociais e o lançamento da Shopee Live, plataforma de live commerce dentro aplicativo.

Estratégias para manter o crescimento

Para manter um crescimento sustentável, Felipe Piringer diz ser importante uma combinação de fatores, que vão desde o propósito da empresa até a continuidade de ações voltadas para os vendedores e consumidores ao longo de todo o ano.

Pensando em manter o engajamento do cliente e o crescimento da plataforma, a Shopee oferece benefícios ao longo de todo o ano, além de pensar em experiências de compra aliadas ao entretenimento, por meio de jogos que geram cashback, por exemplo.

“Possuímos também uma variedade de produtos locais e internacionais em mais de 30 categorias disponíveis na plataforma”, diz Piringer.

Dicas para estratégias efetivas em datas comemorativas

Piringer destacou alguns pontos aplicados na Shopeee que são fundamentais para a efetividade das estratégias para empresas que atuam no mesmo ramo:

  • Foco na experiência de compra do consumidor;
  • Ações para tornar as compras mais fáceis, seguras e divertidas;
  • Meios de pagamento diversos;
  • Engajar o público;
  • Conteúdo personalizado para cada campanha.

“Outra dica que posso dar é desenvolver uma estratégia de marketing que esteja conectada de fato com o seu negócio e com o seu propósito, que tenha a cara da sua marca, sem a pressão de estar presente em todas as datas comemorativas simplesmente porque todas as empresas estão fazendo”, finaliza.

Fonte : https://www.moneytimes.com.br/shopee-conheca-a-estrategia-por-tras-do-crescimento-de-300-no-dia-do-consumidor/

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Análise: Shopee sai da Índia, mas isso não torna o Brasil a ‘bola da vez’

Não é difícil imaginar que, após a decisão da Shopee de deixar o mercado indiano, como anunciado hoje pela companhia, o Brasil poderia ser visto como foco central dos investimentos da Sea Limited entre os mercados emergentes. Especialistas hoje correram para analisar este como um dos principais impactos da decisão anunciada.

É fato que a aceleração no Brasil passou a ser citada pelo comando da Sea em teleconferências recentes, e o grupo já deixou claro que quer crescer mais rápido por aqui.

Mas o que é lógico não é necessariamente o caminho adequado em determinado momento, ou tem fundamento considerando o cenário global das empresas — especialmente num negócio complexo como os “megamarketplaces” (plataformas globais de venda de itens de terceiros).

A Sea Limited passa por uma fase de maiores pressões do mercado, que busca sinais de mais racionalidade no negócio. E investir numa operação on-line no Brasil agora (e terá que ser por um bom tempo) é queimar dinheiro, como já ocorreu em outros negócios por aqui (não custa lembrar que Amazon e Aliexpress, há bem mais tempo no Brasil, não seriam lucrativas até hoje).

Analistas estrangeiros da Sea e investidores vêm levantando a questão do aumento da queima de caixa no grupo e o risco para resultados mais fracos na operação de “games” da Sea (a Garena é a operação da empresa nessa área, dona do “Free Fire”). O alerta começou a tocar neste mês, depois que o cofundador e CEO da Sea, Forrest Li, citou “ventos contrários” em seus negócios de jogos, e necessidade de equilibrar os números com a operação da Shopee e da SeaMoney (divisão de serviços financeiros).

Desde o início de março, quando a empresa publicou seus números do quarto trimestre, e após a sinalização do CEO, a ação da empresa caiu 21% — é um terço da queda acumulada desde outubro (em seis meses, o recuo é de 62%).

Em recente relatório, a equipe do Goldman Sachs chegou a chamar atenção para essa fase mais dura na Sea, e o impacto na Shopee no Brasil. Dizem que o capital ficando mais caro no mundo e a reação dos papéis na bolsa americana Nyse podem levar a gestão a ter que mostrar maior disciplina na alocação de capital. E aí, em relação a Brasil, há algumas formas de se ver esse posicionamento.

A perda da Shopee no Brasil por pedido (em termos de resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação) está na faixa de R$ 10 (e no mundo a média é de R$ 2,25), então gastar mais por aqui implica em aumento de despesas, margens comprimidas e desembolsos maiores — apesar de isso se traduzir em ganho de mercado. “A maioria olha Shopee como se fosse um negócio isolado, mas ele sempre foi sustentado pelo Free Fire, só que o negócio de ‘game’ foi banido em algumas regiões e a concorrência apertou em outros mercados. A vida deles ficou mais difícil”, diz um competidor direto da Shopee no país, dias depois da teleconferência do quarto trimestre.

É fato que a Shopee já reviu condições comerciais junto a seus lojistas no país, aumentando as taxas de comissão no ano passado (era de um dígito em 2020, mas já está num patamar dentro da média de mercado, na faixa de 18% por venda), num sinal de que os gastos precisam ser melhor divididos com seus parceiros.

Ainda entra nessa conta a série de reações organizadas, de concorrentes, contra marketplaces estrangeiros no país. Esse cerco vem crescendo e há executivos do setor que acreditam em maiores ações de fiscalização de governos estaduais e municipais às plataformas internacionais.

O Valor noticiou na semana passada que pode ser elaborada uma medida provisória que deve endurecer a legislação tributária no on-line, após empresários brasileiros terem reforçado críticas à certos marketplaces junto à ministérios e autarquias, em relação à importação de itens falsificados ou sem devido pagamento de impostos.

Isso, naturalmente, gera ruído maior para as marcas, e tem que entrar no desenho do plano de expansão dos marketplaces estrangeiros, no mínimo, como aspecto concorrencial. É sabido que mercados fechados ou de legislações menos abertas às plataformas não são preferência dessas empresas — mesmo que sejam países com milhões de consumidores ávidos por produtos que custam alguns dólares.

Apesar desse ambiente com novas tensões, grande parte dos analistas setoriais no Brasil não espera que a Shopee vá acenar com menor vigor por aqui — talvez adote uma estratégia mais racional por determinado período. As projeções animadoras de analistas de expansão da Shopee no país acabam sustentando a lógica de alguns consultores que esperam que a Sea volte boa parte de seu arsenal de investimentos para cá, mesmo com mercado mais atento aos números do grupo.

 

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/03/28/analise-shopee-sai-da-india-mas-isso-nao-torna-o-brasil-a-bola-da-vez.ghtml

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Receita Federal prepara MP para combater ‘camelódromo virtual’

Movimento reflete ação de varejistas e indústrias para fechar cerco a sites estrangeiros.

A Receita Federal trabalha na elaboração de uma medida provisória (MP) para combater o chamado “camelódromo virtual”, disse no ultimo dia 23, o secretário da autarquia, Julio Cesar Vieira Gomes. Como antecipou o Valor em fevereiro, esse movimento reflete uma ação liderada por grandes varejistas brasileiras e indústrias, junto aos órgãos de governo, para fechar o cerco às plataformas estrangeiras que estariam importando mercadorias falsificadas, ou sem o devido pagamento de impostos.

Essas operações on-line, chamadas pelo mercado de “camelódromo virtual”, estariam enviando produtos do exterior para o Brasil burlando a legislação tributária de duas maneiras. Na primeira delas, lojistas hospedados nessas plataformas se classificariam como pessoas físicas. Assim, se aproveitariam de uma regra que permite que itens que custam até US$ 50 (cerca de R$ 250) não paguem impostos para ingressar no país, desde que também sejam endereçados a pessoas físicas.

Na segunda, essas empresas subnotificariam o valor dessas mercadorias, caso elas custem acima de US$ 50, justamente para não pagar os devidos impostos. Isso leva consumidores e lojistas a importar dezenas de produtos em compras “picadas”, até este limite em dólar, e revendê-los no país. A atividade cresceu fortemente com a crise após a pandemia, pelos baixos preços, oferecimento de frete grátis pelos sites e “apps” e promessas de envio rápido.

A afirmação de Gomes foi feita em evento realizado ontem pela Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, em Brasília. Em vídeo transmitido no encontro, o CEO da Multilaser, Alexandre Ostrowiecki, disse que o tema já foi levado por entidades empresariais aos ministérios da Justiça e da Economia e à Procuradoria-Geral da República. Entre as entidades estão a Abinee, do setor elétrico e eletrônico, a Eletros, dos fabricantes produtos eletroeletrônicos, a Abrinq, da indústria de brinquedos, e o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), a maior entidade do setor, com 70 redes associadas.

Nos cálculos apresentados por Ostrowiecki, uma caixa de som produzida no Brasil custa R$ 231, com a consequente incidência de todos os impostos, e a mesma caixa sai por R$ 100 se for enviada ao país por alguma dessas grandes plataformas. Ostrowiecki ainda afirmou que, segundo a própria Receita, mais de 700 mil dessas encomendas chegam ao país por dia, com perda tributária de cerca de R$ 80 bilhões ao ano.

“Ninguém está falando em proteger as empresas nacionais, mas simplesmente em ter regras iguais para todos”, afirmou. Segundo ele, são as “grandes plataformas da Ásia” que se aproveitam de “brechas” na lei.

Fontes afirmam que o foco da ofensiva são grupos como a AliExpress, da chinesa Alibaba, Shopee, da Sea Limited, de Cingapura, as americanas Wish e Shein, Mercado Livre, sediado na Argentina, e a OLX Brasil, com 50% do negócio nas mãos da sul-africana Naspers. Esses negócios vêm crescendo de forma acelerada, especialmente após a crise de 2015, ampliando ganho de participação de mercado sobre redes tradicionais, o que vem incomodando as empresas.

Relatório do Goldman Sachs publicado ontem relata que a Shopee já teria 5% de participação de mercado no Brasil em dois anos de atuação, e essa fatia pode ter chegado a um dígito alto no fim de 2021 (faixa de 9%).

A possibilidade de que avance uma MP é o primeiro sinal mais claro do aumento da ofensiva de varejistas e fabricantes locais sobre negócios informais no país e plataformas estrangeiras. Essas plataformas são acusadas de hospedar lojistas que não emitem nota fiscal e teriam sistemas de controle falhos para barrar irregularidades. Esse é um dos pontos centrais das críticas de varejistas. Redes brasileiras também operam “marketplaces” que vendem itens importados, mas vem afirmando a interlocutores do governo que possuem sistemas de controle mais sólidos.

O Valor apurou que, nas últimas semanas, representantes do IDV se reuniram com políticos, membros da Receita Federal, Polícia Federal, órgãos do MJ e a PGR. Há estudos encaminhados com sugestões de ações, como a responsabilização criminal das transportadoras pelo ingresso de importados ilegais, e exigência de notas fiscais de itens despachados pelos Correios. Outra sugestão envolveria rever a lei do limite de importação de US$ 50.

As plataformas estrangeiras vêm montando suas estratégias de defesa, segundo fontes. O Valor apurou que o Mercado Livre tem se colocado à disposição do setor e de órgãos do governo para colaborar. Também tenta reforçar a percepção de que não faz parte do grupo de plataformas alvo da MP, por ter aprimorado controles internos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/03/24/receita-federal-prepara-mp-para-combater-camelodromo-virtual.ghtml

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Shein acirra competição e preocupa varejistas de moda no Brasil

Até mesmo antes de entrar oficialmente no Brasil, a Shein preocupa o mercado de moda nacional. Os varejistas, de acordo com analistas, estão atuando com mais cautela desde a decisão da gigante chinesa de expandir as operações no país. Com foco no mercado digital, o trabalho da mesma é digno de preocupar empresas já consolidadas.

Mas, antes mesmo da estreia formal no Brasil, a empresa de moda chinesa já é um sucesso por aqui. Em 2021, o seu aplicativo foi o mais baixado do setor de modas, contando com mais de 23,8 milhões de downloads no país. Além disso, as estimativas são que ela faturou cerca de R$ 2 bilhões no país.

A Shein, agora, teria começado a fechar contratos com fornecedores locais. Segundo notícias, a ideia da companhia, com isso, é diminuir o período de entrega e também reduzir a dependência das importações.

“Vemos o movimento da Shein como negativo para as varejistas brasileiras focadas em média e baixa renda, uma vez que deve aumentar o ambiente competitivo do setor”, comentam os analistas da XP Investimentos Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday em relatório do final de fevereiro.

Para eles, a Shein tem diversos atrativos que a diferem das suas concorrentes brasileiras. A chinesa consegue, por exemplo, acompanhar de forma mais rápida as tendências da moda e com um vasto sortimento de peças – e, mesmo assim, consegue manter preços bastante competitivos.

Apesar dos diferenciais, os analistas da corretora veem que ainda falta à Shein uma multicanalidade maior e também avançar no processo de logística reversa, que abrange temas como devolução e reciclagem de produtos. “Além disso, existem discussões sobre aumentar a fiscalização e tributação dos produtos importados por essas plataformas a fim de melhorar a competitividade de produtos brasileiros”, completam os analistas.

De toda forma, a companhia chinesa vem avançando no país e deve continuar a melhorar sua presença por aqui, o que é, para XP, um risco para nomes como a C&A (CEAB3), Hering (agora do Grupo Soma SOMA3) e Lojas Renner (LREN3).

Shein: mercado em atenção

“Embora a Shein seja um case de sucesso com um modelo de negócio interessante, concluímos que a verdadeira característica disruptiva da empresa permanece sendo sua inteligência artificial, que acreditamos que nenhum outro player saiba usar tão bem ou precisamente quanto”, afirma o analista Thiago Macruz, do Itaú BBA. “Do design do produto ao front-end com os consumidores, essa expertise é bastante diferenciada”.

A Shein consegue colocar, diariamente, cerca de seis mil novos itens em seu catálogos on-line, número muito maior do que qualquer outra companhia. Em seu caso, não são fashionistas ou estilistas que capturam tendências da moda para levarem às maquinas de costura, mas sim softwares que rondam redes sociais e sites de marcas famosas.

Além disso, a companhia não depende do Instagram para se promover, como outras varejistas de moda, utilizando mais o seu conterrâneo TikTok para crescer, o que a coloca ainda mais em contato com a geração Z. A Shein conta também, segundo levantamentos, com estímulos mais eficazes para manter usuários no aplicativo, fazendo outras compras e gastando mais.

“Essa expertise deve ser o próximo objetivo do mercado doméstico, pelo menos para os players que querem uma fatia significativa do mercado digital, que esperamos que impulsione a maior parte do crescimento futuro da indústria da moda”, pontua o Itaú BBA.

A Lojas Renner é uma companhia que vem investindo no online e o BBA tem uma visão positiva para ela, que negocia a múltiplos atraentes, o que justifica a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para as ações ordinárias.

Apesar disso, em relatório publicado nesta semana, o BBA afirmou que, agora, está mais cauteloso: “até que possamos entender completamente o tamanho de seus investimentos digitais no curto e médio prazo”, explicaram.

Essa visão mais cautelosa implicou numa redução do preço-alvo, de R$ 51 para R$ 30, o que ainda corresponde a um potencial de valorização de 36,5% frente o fechamento da véspera.

Já em uma perspectiva de longo prazo, os analistas avaliam que a Lojas Renner continua sendo a mais bem posicionada em nossa cobertura de moda para surfar as tendências futuras de crescimento relacionadas à digitalização do setor.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-acirra-competicao-e-preocupa-varejistas-de-moda-no-brasil/

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Alibaba sofre queda de 8% nas ações após relatar crescimento lento de receita

A Alibaba divulgou, nesta quinta-feira (24), que seu crescimento de receita do terceiro trimestre fiscal está mais lento e chega a 10%. É o menor índice da empresa desde a abertura do capital nos EUA e , por ter ficado abaixo das expectativas, suas ações caíram mais de 8% no comércio pré-mercado.

Veja como o Alibaba se saiu no terceiro trimestre fiscal, em comparação com as estimativas de consenso da Refinitiv:

  • Receita: 242,58 bilhões (US$ 38,06 bilhões) contra 246,37 bilhões de yuans estimados, um aumento de 10% em relação ao ano anterior.
  • EPS: 16,87 (US$ 2,65) yuans por ação contra 16,18 yuans por ação estimados , uma queda de 23 % em relação ao ano anterior.
  • O crescimento de 10% da receita é a taxa de crescimento trimestral mais lenta da empresa desde sua listagem nos EUA em 2014.

A Alibaba vem enfrentando ventos contrários macroeconômicos na China, que pesaram nos negócios da gigante do comércio eletrônico. As vendas no varejo chinês permaneceram lentas no quarto trimestre do ano, por exemplo. E há uma concorrência acirrada no espaço de comércio eletrônico da China.

Enquanto isso, as ações da empresa caíram mais de 50% no ano passado, quando a China reforçou a regulamentação do setor de tecnologia do país em áreas de antitruste à proteção de dados . No ano passado, o Alibaba foi multado em 18,23 bilhões de yuans (US$ 2,8 bilhões) por reguladores como parte de uma investigação antitruste .

O escrutínio dos gigantes de tecnologia da China continua, o que é outro fator que pesa sobre a empresa.

“O preço atual de nossas ações não reflete de maneira justa o valor da empresa. Nos níveis de preços atuais, planejamos continuar nossas recompras de ações. Ao mesmo tempo, manteremos uma forte posição de caixa que nos dará flexibilidade financeira para investimentos futuros”, disse Toby Xu, diretor financeiro da Alibaba, na teleconferência de resultados.

No trimestre de dezembro, o empresa comprou de volta aproximadamente 10,1 milhões de suas ações depositárias americanas listadas nos EUA por cerca de US$ 1,4 bilhão. Seu esquema de recompra de ações expirará no final de dezembro de 2022.

Alibaba: e-commerce em foco

Os investidores estão observando algumas métricas importantes, incluindo receita de gerenciamento de clientes (CMR), receita de computação em nuvem e a orientação futura da empresa.

No trimestre de dezembro, a gigante chinesa quebrou ainda mais a forma como divulga os resultados para diferentes segmentos de seus negócios. Em vez de “comércio principal”, a empresa agora divide seus negócios de varejo na China e internacionais em diferentes categorias de relatórios. Também divulgou os números de seu braço de logística Cainiao e de serviço ao consumidor local, que inclui sua plataforma de entrega de alimentos ele.me. A Alibaba começou a reportar lucros ajustados antes de juros, impostos, depreciação e amortização para cada segmento.

Em seu negócio de comércio na China, a receita de gerenciamento de clientes (CMR) é uma métrica fundamental para os analistas. É a maior parcela da receita da companhia. A CMR chegou a 100,09 bilhões de yuans, uma queda de 1% em relação ao ano anterior.

Durante o trimestre de dezembro, a China teve seu festival anual de compras do Dia do Solteiro, uma extravagância de vários dias em que os varejistas oferecem grandes descontos. A Alibaba diz que o volume bruto de mercadorias (GMV) durante o período de 11 dias atingiu um recorde de 540,3 bilhões de yuans .

Mas a GMV, que é efetivamente a quantidade de dinheiro transacionada em uma plataforma, não se traduz em receita direta. O lucro do comércio da China caiu cerca de 20% em relação ao ano anterior, para 54,47 bilhões de yuans. Enquanto isso, a receita dos negócios de comércio internacional da empresa cresceu 18% ano a ano, para 16,45 bilhões de yuans no trimestre de dezembro.

O Alibaba disse que a porcentagem de clientes de áreas menos desenvolvidas continuou a crescer. A empresa sediada em Hangzhou tem se concentrado em penetrar nas cidades chinesas menores para encontrar novos caminhos de crescimento. Lançou um produto chamado Taobao Deals, que oferece produtos com desconto, para ajudar em seu objetivo. O Alibaba disse que os pedidos pagos no Taobao Deals cresceram 100% ano a ano no trimestre de dezembro.

Nuvem

A receita de computação em nuvem para o trimestre de dezembro foi de 19,54 bilhões de yuans, um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Isso foi mais lento do que o crescimento de 33% visto no trimestre de setembro. Mas as perdas para a divisão de nuvem diminuíram.

Dois fatores vêm pesando sobre os resultados dos negócios na nuvem. A ByteDance, proprietária do TikTok, continuou a transferir suas operações no exterior dos produtos em nuvem do Alibaba. Embora a repressão regulatória da China em setores como jogos e educação – clientes-chave para o Alibaba – também pesará nos resultados.

Mas a empresa continuou a diversificar sua base de clientes para outros setores. A receita de setores não relacionados à Internet representou 52% da receita de nuvem.

Novos negócios

Diante da crescente concorrência, o Alibaba procurou expandir alguns de seus negócios mais novos, como entrega de alimentos, que está sob sua divisão local de serviços ao consumidor e inclui outros produtos, como o aplicativo de viagens Fliggy.

A receita de serviços ao consumidor local chegou a 12,14 bilhões de yuans no trimestre de dezembro, um aumento de 27% em relação ao ano anterior.

Para o serviço de entrega de alimentos ele.me, o Alibaba disse que “a economia da unidade por pedido melhorou ano a ano”, impulsionada por “gastos disciplinados com aquisições de usuários e custo de entrega reduzido”. No entanto, as perdas para a divisão em geral aumentaram.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/alibaba-quedas-acoes/

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Shein no Brasil: qual seria o impacto em varejistas como C&A (CEAB3), Renner (LREN3) e outras?

De acordo com o site Neofeed, a gigante de moda Shein prepara uma estrutura local para expandir sua operação no Brasil. A companhia já está presente aqui através do seu aplicativo, com todos os produtos importados, mas recentemente estruturou um escritório e um centro de distribuição (CD), além de estar buscando parcerias com fornecedores locais.

XP avalia o movimento como negativo para as varejistas brasileiras focadas em média e baixa renda, uma vez que deve aumentar o ambiente competitivo do setor.

Para os analistas, são os principais atrativos da Shein:

i) a velocidade e atualidade dos itens de moda;

ii) seu vasto sortimento e

iii) posicionamento de preço bastante competitivo.

O prazo de entrega, a falta de multicanalidade e o processo de logística reversa como obstáculos para a escala do marketplace, segundo a XP, mas a estrutura local (seja com mais CDs, possíveis lojas/pop-ups e/ou fornecimento local) pode melhorar esses pontos.

Nesse sentido, a XP vê as varejistas focadas em baixa renda como as mais expostas ao risco da concorrência. Entretanto, players de média renda também podem ter algum impacto, ponderam os analistas.

C&A (CEAB3), Hering – controlada pelo Soma (SOMA3) – e Lojas Renner (LREN3) serão as mais impactadas, na avaliação da XP, nessa ordem.

Por volta das 11:00 desta terça-feira (22), os papéis CEAB3 subiam 0,18%, a R$ 5,40. SOMA3 avançava 4,15%, a R$ 12,81. LREN3 crescia 1,06%, a R$ 26,65.

No entanto, como a Hering tem um posicionamento de moda mais básica (vs. Shein com um perfil mais forte em moda fast fashion), o risco pode ser mitigado.

Mais sobre a Shein

A empresa foi fundada na China em 2008 com um nome diferente (ZZKKO), sendo inicialmente focada em vestidos de casamento. No entanto, ela depois expandiu para a moda feminina, mudou seu nome para Sheinside e posteriormente simplificando para Shein.

A companhia nasceu como uma empresa digital focada na exportação para países fora da China, se alavancou na indústria de roupas bem desenvolvida do país (com milhares de fabricantes terceirizados) e um sistema de logística eficiente para chegar a vários países com preços bem competitivos.

Atualmente, a Shein exporta para mais de 220 países, e apenas a China opera como sua base de produção, já que seu preço baixo não se trata exatamente de um diferencial entre concorrentes locais chineses.

A empresa tem sido um grande sucesso, especialmente entre os consumidores da Geração Z, devido à sua natureza digital, forte presença no TikTok – a mídia social favorita da Geração Z – bem como sua atuação ativa com digital influencers e preços muito acessíveis.

Fonte : https://www.spacemoney.com.br/geral/shein-no-brasil-qual-seria-o-impacto-em-varejistas-como-cea-ceab3/177997/

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Frete marítimo sobe 472% na pandemia

O pequeno alívio no custo do frete marítimo da Ásia para o Brasil na primeira metade de 2021 ficou para trás, e o preço médio do serviço de transporte começou 2022 custando 5,7 vezes mais do que antes da pandemia, conforme a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para entidade, a persistência dos gargalos na logística global pode sinalizar um “novo normal” de custos maiores. O principal efeito do novo cenário é encarecer os insumos importados pela indústria, pressionando a inflação.

A disparada no preço do frete marítimo ocorreu no segundo semestre de 2020. No início da pandemia, restrições ao contato social paralisaram o comércio internacional, e até fizeram o custo do frete cair.

Na retomada, a demanda por bens voltou mais rapidamente do que o esperado — turbinada por políticas de transferência de renda e pelo fato de que consumidores passaram a gastar mais em produtos do que em serviços pessoais.

Isso levou a uma corrida pelos serviços de transportes, pressionando a capacidade de portos, armazéns, navios e contêineres. O desequilíbrio entre demanda e oferta fez os preços explodirem. O frete de importação da Ásia para o Brasil atingiu, em janeiro deste ano, US$ 11.150, valor 5,7 vezes superior ao de janeiro de 2020, pré-pandemia, uma disparada de 472%.

“A elevação do custo foi catalisada pela pandemia, mas há indicativos de que esses valores, bem superiores à média da última década, seriam um novo normal”, afirmou Matheus de Castro, especialista em infraestrutura da CNI.

Razões para a alta

Dois fatores explicariam esse “novo normal”. O primeiro é o crescimento intenso do comércio eletrônico. O hábito de comprar mais sem sair de casa parece ter vindo para ficar entre os consumidores. O segundo fator citado pelo especialista da CNI tem a ver com o ciclo de negócios do setor de transporte global — e 90% das movimentações do comércio internacional são feitas pelo mar. Após um ciclo, nos anos 2010, ainda sob efeito da crise financeira de 2008 e marcado por margens de lucro apertadas, as grandes companhias de logística estariam entrando numa década de ganhos maiores.

Bruno Carneiro Farias, presidente da F Trade, especializada em logística para comércio exterior, vê um quadro de “colapso” na logística mundial e considera que os problemas poderão durar o ano inteiro.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/frete-maritimo-sobe-coronavirus/

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Shopee cresce fatia em e-commerce para dois dígitos e vira ameaça para varejistas

A rápida expansão da Shopee, o braço de comércio eletrônico da Sea, emergiu como a mais recente ameaça às varejistas brasileiras, colocando em risco qualquer recuperação de suas ações.

Americanas, Magazine Luiza e Via estenderam suas perdas neste ano após afundarem ao menos 58% em 2021, enquanto o índice MSCI Brazil Consumer Discretionary negocia perto de seu menor nível desde 2004.

A fraqueza dos papéis tem sido justificada por perspectivas de crescimento econômico mais fraco no país, assim como expectativa de desaceleração nos resultados corporativos e medo crescente sobre o cenário competitivo do setor.

Investidores têm demonstrado interesse particular na Shopee, que iniciou suas operações no Brasil em 2019, focando em itens de menor valor. A participação de mercado da companhia em e-commerce no Brasil é atualmente estimada em um dígito alto pelo Goldman Sachs.

A competição vinda da gigante do Sudeste Asiático se tornou um “tópico-chave” no ano passado, analistas do Goldman liderados por Irma Sgarz escreveram em relatório de 12 de janeiro, adicionando que o ‘market share’ da Shopee pode subir para 20% até 2025.

“Nós esperamos que ela permaneça relevante em 2022 à medida que continua a desenvolver sua presença e oferta de serviços.”

As operações locais da Shopee na América Latina têm ganhado tração e a empresa foi citada como um dos três principais destinos de compra online por 37% dos consumidores no ano passado, uma alta expressiva em relação aos 6% em 2020, segundo analistas do Morgan Stanley incluindo Mark Goodridge e Andrew Ruben, citando dados de pesquisa AlphaWise do banco.

De acordo com o Morgan Stanley, o avanço da Shopee na região adiciona aos riscos para as margens das varejistas domésticas em um momento em que essas companhias já sofrem com custos de insumos mais altos.

O Mercado Livre, gigante regional de e-commerce que tem o Brasil como principal mercado, perdeu cerca de US$ 41 bilhões em valor de mercado desde seu pico, também penalizado pelo movimento de rotação dos investidores, que saíram de ações de empresas de tecnologia e crescimento maior, em meio à escalada das taxas de juros.

Magazine Luiza, Via e Shopee não comentam. Americanas e Mercado Livre não responderam imediatamente a pedido de comentário.

Shoppee e Amazon

A Shopee não é o único player internacional que tem avançado de olho nos consumidores da maior economia da região. A Amazon entrou no Brasil em 2012 e tem escalado as suas operações desde então, abrindo mais de 10 centros de distribuição.

Em um primeiro momento, os movimentos de expansão da empresa de Seattle eram suficientes para desencadear um ‘selloff’ em todo o setor, mas a preocupação moderou ao longo do tempo.

Para a Shopee sustentar o seu crescimento, a companhia precisará incrementar sua estrutura logística na região, assim como focar também em itens de ticket maior, de acordo com Sgarz, do Goldman.

No curto prazo, as ações das varejistas não devem encontrar alívio, dado que sinais de desaceleração devem ser observados na próxima temporada de balanços, de acordo com Welliam Wang, head de equities da AZ Quest.

Wang, que está ‘short’ em varejistas de comércio eletrônico no Brasil, diz que os resultados devem seguir pressionados no primeiro trimestre, com amplo espaço para revisão para baixo nas estimativas dos analistas.

Apenas dois analistas acompanhados pela Bloomberg revisaram suas estimativas para lucro da Magazine Luiza em 2022 nas últimas quatro semanas — as duas revisões foram para baixo.

As varejistas “devem apresentar uma desaceleração muito forte nos resultados do quarto trimestre, seja pelo macro difícil, seja pela competição agressiva”, disse Wang.

“Isso pode começar a se traduzir em questionamentos mais estruturais por parte dos investidores, como, por exemplo, se essas plataformas vão conseguir competir com players globais, com amplo poder de fogo.”

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-cresce-e-commerce-ameaca-varejistas/

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