Amazon Prime Day bate recorde mundial de vendas de PMEs

O Prime Day, com dois dias de descontos exclusivos aos clientes Prime, da Amazon, terminou na última terça (22) e registrou recorde de vendas de parceiros terceirizados na Amazon, com um crescimento maior do que o varejo da própria multinacional. Em sua “quase” totalidade, esses parceiros são empresas de pequeno e médio porte, segundo a companhia americana.

Com promoções já nas duas semanas anteriores ao Prime Day, clientes gastaram US$ 1,9 bilhão em mais de 70 milhões de produtos de pequenas empresas, afirma a Amazon. “Um aumento de mais de 100% na comparação anual em relação ao Prime Day de outubro de 2020”, compara a empresa.
Foram mais de 250 milhões de itens vendidos em 20 países (incluindo o Brasil), de acordo com a companhia. Eletrônicos, dispositivos Amazon e material escolar estiveram entre as categorias mais vendidas.

Produtos destruídos

No Reino Unido, ainda na terça, a Amazon foi envolvida em um escândalo. De acordo com o jornal The Washington Post, parlamentares britânicos exigem um encontro com a gigante da tecnologia no país após uma reportagem investigativa, realizada pela ITV News, mostrar que milhares de itens devolvidos ou não vendidos são destruídos pela própria companhia em um depósito na Escócia.
Um ex-funcionário estimou a destruição de 130 mil itens por semana, de acordo com o jornal. O Post pertence ao fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos.
Em nota, a empresa disse que “prioriza a revenda e doação de produtos não vendidos”, segundo a publicação.
Ainda de acordo com o jornal americano, após a indignação nas redes sociais e exigência por parte dos cidadãos de uma investigação formal, o primeiro-ministro Boris Johnson prometeu que examinará as alegações, que ele disse serem “inacreditáveis”.
Pelo Twitter, a ativista pelo clima Greta Thunberg ressaltou que esse é apenas um dos depósitos da Amazon. “Se você tem um sistema onde isso é possível – e até mesmo lucrativo – é um sinal claro de que algo está fundamentalmente errado”, escreveu.
A Amazon opera em 175 centros por todo o mundo, afirma o Washington Post.

Alibaba inventou o supermercado do futuro

A visão de sacolas de compras sendo chicoteadas acima de sua cabeça em esteiras transportadoras é a primeira pista de que Freshippo não é um supermercado comum.
Selecionadores em camisas pólo azul claro vasculham as prateleiras, digitalizando códigos de barras com smartphones para localizar a marca precisa de maçãs, óleo de gergelim ou mistura de especiarias que correspondem aos pedidos on-line. Depois de encontrados, os itens são colocados em uma sacola, enganchados no sistema de transporte automatizado e levados para o fundo da loja, onde bicicletas de entrega o aguardam.

Existem agora mais de 200 supermercados Freshippo como este em funcionamento na China, todos servindo como supermercados de ultra-alta tecnologia e centros de atendimento de última geração (em um raio de três quilômetros, todos os pedidos on-line chegam em 30 minutos de quando um comprador clica em “comprar”). Todos eles pertencem e são operados pelo gigante do comércio eletrônico Alibaba como parte de seu plano para assumir a liderança no que chama de “Novo Varejo”. E, à medida que os supermercados no oeste emergem dos efeitos da pandemia, Freshippo pode muito bem fornecer um plano de como eles irão reimaginar suas próprias lojas também.

Para as pessoas que preferem fazer compras na loja, existem todos os itens que você pode esperar em sua loja semanal – balcões repletos de produtos frescos, amostras de novos produtos distribuídas em bandejas por funcionários sorridentes e uma seleção de carnes e peixes e frutos do mar – mas muitos você não faria. Pegue uma lagosta, escaneie o código de barras e o aplicativo do supermercado instantaneamente fornece um resumo de onde ela veio, quando foi adquirida e até mesmo um certificado digital provando que foi cultivada organicamente. Esse mesmo aplicativo perguntará se você gostaria de cozinhá-lo no restaurante da loja, onde robôs entregam pratos e tablets fixados no final de cada mesa permitem que os clientes naveguem por filmes ou programas de TV enquanto esperam. Ou, se os clientes preferirem cozinhar em casa, pode recomendar uma garrafa de vinho branco no corredor 5 que combina perfeitamente com frutos do mar.

O conceito de New Retail foi cunhado pelo cofundador da Alibaba , Jack Ma, há pouco mais de cinco anos. Embora o Alibaba controle cerca de 80% do mercado de comércio eletrônico de US $ 3,5 trilhões da China, ele ainda queria dominar os tijolos e a argamassa – e adquirir uma fatia maior das vendas de alimentos. “Livros são fáceis, computadores são fáceis, mas bens perecíveis não são tão simples”, diz Jeffrey Towson, chefe de pesquisa da Asia Tech Strategy. “Foi o último setor a dominar. ” E o Alibaba queria ser o único a fazer isso.

A primeira loja Freshippo foi inaugurada em Xangai em 2016. Em 2018, a Alibaba tinha 64 lojas em 14 cidades. E no final de 2020, eram 246. Apenas dois anos após a abertura da primeira loja, as vendas on-line de mantimentos na China aumentaram para 32,5 por cento – em grande parte graças a este rápido lançamento, com cada loja Freshippo processando “dezenas de milhares ”de pedidos por dia, diz Guo Xulin, chefe de equipe do Freshippo Business Group da Alibaba, e “ mais de 60 por cento das vendas da Freshippo provenientes da Internet. Nossa visão para o futuro do varejo nunca foi digital versus física, mas para construir a futura infraestrutura de comércio, que se integre perfeitamente on-line e off-line”, acrescenta.

A empresa não testou esse conceito apenas com supermercados. Agora existem lojas de conveniência de alta tecnologia, pontos de coleta de café da manhã e até shoppings, diz Xulin. Mas é indiscutivelmente no setor de alimentos que o Alibaba teve o efeito mais transformador. É por isso que muitos de seus concorrentes agora estão seguindo o exemplo.
Até o final de 2021, o varejista rival JD planeja ter 49 de seus próprios SETE supermercados frescos operando na China. JD alterou o nome que dá à estratégia – chama de “Varejo sem limites” – mas é aí que as diferenças terminam.

Todas as lojas SEVEN FRESH estão equipadas com tecnologia blockchain, que permite que os produtos sejam rastreados ao longo da cadeia de abastecimento. “Se os clientes digitalizarem um código QR em alguns dos produtos, incluindo peixes do lago Chagan, leite importado e pregado, eles poderão ver todas as informações, desde a criação até o transporte”, disse o chefe da SEVEN FRESH Helson Zheng. Essa informação também aparece em “Espelhos Mágicos” digitais colocados sobre o produto.

Em algumas agências, existem carrinhos de compras robóticos que seguem os clientes usando uma pulseira de rastreamento e escaneiam automaticamente os itens à medida que são carregados na cesta. A estratégia de dados existente da JD também é entregar notificações push ou mensagens SMS nos smartphones de seus mais de 400 milhões de clientes de comércio eletrônico enquanto eles circulam pela loja. Eles podem receber um desconto na marca de papel higiênico que compram on-line ou receber uma sugestão para recarregar as lâminas que encomendaram há um mês.

E, como acontece com o Freshippo, todas as SETE lojas FRESH dobram como centros de atendimento. Isso permitiu que a JD superasse um grande obstáculo no que diz respeito à lucratividade da venda de mantimentos on-line – o recurso necessário para selecionar itens, embalá-los em sacolas e transportá-los para os clientes. Ao combinar o estoque on-line e na loja sob o mesmo teto, e acelerar as coisas com tecnologias digitais que rastreiam itens e processam pedidos on-line, ele “reduziu o custo e aumentou a eficiência”. Cada funcionário pode atender a mais de 120 pedidos por dia, diz Zheng, e a velocidade com que as prateleiras são reabastecidas também melhorou em 30%.

Como parte de seus próprios planos de expansão, em dezembro a JD também se associou à tradicional rede de supermercados Jiawanjia, na província de Hebei, equipando a loja off-line com todas as suas próprias tecnologias digitais. Ela vê isso como a maneira mais rápida de crescer, em vez de possuir e operar todas as suas próprias lojas, diz Zheng. “Este modelo de capacitação é um dos métodos de expansão mais importantes para SEVEN FRESH daqui para frente”, diz ele.

Tanto o Alibaba quanto o JD dizem que a pandemia provou ser um grande impulso para os negócios. Nas lojas Freshippo que estão instaladas e funcionando há mais de um ano, houve um crescimento de “dois dígitos alto”, diz Xulin. “Quando a Covid-19 surgiu pela primeira vez, muitas comunidades foram fechadas e os consumidores não tinham como ir às lojas físicas para suas compras regulares de alimentos frescos”, acrescenta Zheng. “Durante este período, o desempenho do SEVEN FRESH aumentou significativamente. ”

E isso é apenas uma amostra do que pode estar por vir, diz Towson. “Eventualmente, os consumidores nem saberão a diferença entre on-line e off-line. Você caminhará pelo corredor do supermercado, conversando com o assistente de IA em seu telefone enquanto ele sugere itens. Você vai buscar os tênis que comprou on-line no início do dia. Você transmitirá um filme na mesma plataforma em que eles cozinham sua comida na loja. Tudo será uma experiência. Esta é apenas a primeira iteração e é bastante atraente.

“Essas lojas estão evoluindo rapidamente”, acrescenta, “e o objetivo número um é transformar a experiência de atendimento ao cliente de forma que todos os outros supermercados agora pareçam obsoletos”.

Tudo isso pode ser motivo de reflexão para os supermercados do Reino Unido que procuram uma vida além da pandemia. O bloqueio mais do que dobrou os pedidos de compras on-line durante 2020 e esse crescimento parece que deve continuar. O que deixa os merceeiros tradicionais com decisões estratégicas a tomar. Como eles podem atender aos pedidos on-line e ao mesmo tempo manter a lucratividade? E como eles podem fazer melhor uso de suas extensas propriedades de tijolos e argamassa? Parece que a China e sua marca exclusiva de supermercados de alta tecnologia podem ter as respostas.

Gigantes do varejo disputam dia a dia entrega internacional no Brasil

Nas últimas semanas, AliExpress, Amazon e Americanas anunciaram prazos menores.

Há uns bons anos os brasileiros descobriram as dores e as delícias de se comprar produtos diretamente da China. Anúncios de sites do país asiático invadiram as redes sociais, oferecendo de utensílios de cozinha a vestidos de noiva, e muitos consumidores se renderam aos preços extremamente baixos em troca de prazos de entrega bem menos interessantes, que chegavam a eternos 60 dias. Atualmente, o que antes era desvantagem tem se tornado o principal atrativo da disputa de gigantes do varejo eletrônico pelo consumidor brasileiro que quer fazer compras internacionais.

Em pouco mais de um mês, as internacionais AliExpress e Amazon, além da brasileira Americanas, anunciaram estratégias ambiciosas para conquistar esse cliente. A tacada mais recente acaba de ser dada pelo AliExpress, que reduziu de 12 para até 7 dias o prazo de entrega para encomendas internacionais. Os 12 dias haviam sido prometidos em maio. Apenas um dia depois, a Amazon mostrou que está disposta a entrar na briga para valer e garantiu entregas em até 11 dias.

“Esse movimento mostra o aumento drástico do apetite das empresas, que estão se estruturando para conquistar mais espaço no mercado local. Evidencia, também, como o Brasil entrou no radar dessas gigantes”, avalia o COO da Gouvêa Ecosystem, Eduardo Yamashita, colunista do portal Mercado&Consumo.

Gigantes do varejo disputam dia a dia entrega internacional no Brasil

Ampla experiência logística

Segundo a AliExpress, que pertence ao Grupo Alibaba, o prazo menor é possível graças à experiência logística da companhia, que atualmente opera cinco voos fretados por semana para o Brasil. Um sexto voo semanal está em processo de implementação. A empresa também investiu em tecnologia Big Data para identificar as diferentes compras que um usuário faz no marketplace, em múltiplas lojas, e reuni-las todas em um só pacote.

“O AliExpress é, desde sua origem, uma empresa criada para o comércio online internacional, conectando com nossa tecnologia e infraestrutura fabricantes e consumidores ao redor do mundo, o que nos permite diminuir ainda mais os prazos de entrega no Brasil”, disse, em nota, o country-manager do AliExpress no Brasil, Yan Di.

A empresa esclarece que o prazo de até 7 dias é para a chegada do produto no Brasil. Para acelerar a liberação do produto na alfândega, o AliExpress implementou métodos eletrônicos de checagem de pacotes na entrada no País. O transporte do aeroporto internacional até a residência do usuário é, principalmente, operado pelos Correios – que tem, no máximo, 5 dias para levar a encomenda até a casa do consumidor, em regiões como os municípios da Grande São Paulo.

A dependência de prestadores de serviço locais é, ainda, um fator de peso, avalia Yamashita. “Por não ter operação logística no Brasil, o AliExpress ainda depende de serviços já instalados aqui na última milha. Nesse sentido, Mercado Livre, Magalu, Via, B2W e outras empresas regionais ainda contam com uma vantagem competitiva importante.”

Também recentemente, a Americanas, da B2W, anunciou a operação de cinco voos semanais diretos de Hong Kong, na China, ao aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, reduzindo o prazo máximo de entrega desta frente de negócios de 21 para 11 dias para produtos.

Lançada em março de 2019, a Americanas Mundo – operação de cross border da marca – criou uma nova frente de crescimento para a companhia. O sortimento compreende 50 milhões de itens importados de China, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Uruguai, além de países da Europa.

Gigantes do varejo disputam dia a dia entrega internacional no Brasil

Operação com excelência

No caso da Amazon, as mercadorias vêm dos Estados Unidos e a empresa anunciou, como diferencial, uma modalidade de frete gratuito para compras internacionais a assinantes do serviço Prime, que cobra R$ 9,90 para acesso a catálogo de filmes, música e frete gratuito. A empresa criou uma tecnologia que conecta os centros de distribuição brasileiros com a operação americana.

Eduardo Yamashita destaca que, nesse cenário de concorrência e dependência de players nacionais, a AliExpress, ainda assim, conta com uma vantagem importante. “O Alibaba tem um know how enorme em estruturação logística no mundo. O que a empresa fez na China e no mercado asiático é algo que nem A Amazon conseguiu fazer. Ela comprou a Cainiao, a maior empresa logística do mundo, um grande case de sucesso. A complexidade logística da China é maior do que a brasileira, mesmo assim, eles operam com excelência nesse mercado.”

Varejo de moda registra maio positivo para 9 a cada 10 lojistas

Setor foi impulsionado por demanda represada e pelo Dia das Mães.

O desempenho em vendas no mês de maio foi melhor para todas as varejistas de moda associadas à Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), entidade que representa mais de 100 marcas que comercializam vestuário, calçados, acessórios de moda e artigos têxteis para o lar.

Na comparação com o mês de abril, 100% das varejistas reportaram resultados de vendas melhores em maio, tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce, segundo a enquete mensal realizada com os associados. Mas o diretor-executivo da ABVTEX, Edmundo Lima, destaca que em 2020 as lojas físicas estavam fechadas em sua totalidade, por conta da primeira onda da Covid-19 no País e, por isso, “não é base comparativa na enquete”.

Ainda assim, no comparativo feito de maio de 2021 com maio de 2019, para 91% dos respondentes as lojas físicas tiveram resultados melhores; os demais 9% informaram que os resultados foram iguais ou piores. No e-commerce, o desempenho foi melhor para todos, em relação ao mesmo período de 2019.

“O dado positivo reflete a importância do Dia das Mães para o varejo de moda no primeiro semestre e, sobretudo, é um efeito das compras que estavam represadas durante as restrições ao funcionamento das lojas e shopping centers”, afirma Lima.

Temperaturas baixas animam setor

O setor também está animado com a frente fria que atingiu em especial as regiões Sul e Sudeste do País. “As temperaturas mais baixas aumentam a atratividade dos produtos”, disse Lima.  De acordo com ele, os dados do Dia dos Namorados, que serão conhecidos daqui a algumas semanas, também devem reforçar essa tendência.

Na mais recente pesquisa do IEMI – Inteligência de Mercado, o cenário é favorável para o varejo de moda devido à intenção de compra para a coleção Outono/Inverno. Cerca de 7 a cada 10 brasileiros pretendem comprar roupas de frio. O levantamento mediu a aderência e a intenção de compra de produtos de vestuário nesta coleção envolvendo 1.200 entrevistados com mais de 18 anos de todas as regiões do País. Do total de participantes, 73% pensam em comprar itens da coleção Outono/Inverno.

 

Startup uruguaia dLocal faz acordo que expande marketplace da Amazon no Brasil

A startup uruguaia de pagamentos dLocal anunciou na última terça-feira (15), que fez uma parceria com a Amazon.com que abre caminho para que vendedores internacionais levem seus produtos para o markeplace da gigante norte-americana no Brasil pela primeira vez.

Até agora o site estava restrito apenas para vendedores locais.

Alguns vendedores internacionais já aderiram ao marketplace da Amazon no Brasil e outros vão entrar em um plano de lançamento gradual ao longo dos próximos dias, disse Michel Golffed, vice-presidente sênior da dLocal.

“A América Latina como região está registrando o ritmo de crescimento mais rápido do varejo eletrônico”, afirmou Golffed. “Se olharmos para isto do ponto de vista do consumidor, ele está tendo acesso a compras no Brasil com métodos de pagamento locais…de produtos de vendedores de todo o mundo.”

Criada em 2016, a dLocal integra sistemas de pagamento locais e globais e tem foco em mercados emergentes. No IPO na Nasdaq em 3 de junho, a companhia, cujos clientes incluem Tripadvisor e Dropbox, levantou mais de 600 milhões de dólares e atingiu um valor de mercado de 9 bilhões de dólares.

Treze de seus 29 mercados atuais estão na América Latina, disse Golffed, incluindo uma parceria com a Amazon no Chile.

Golffed não informou se a dLocal também vai buscar trabalhar com rivais da Amazon no Brasil, incluindo Mercado Livre e B2W.

 

 

 

Para 42% dos lojistas de e-commerce, as vendas cresceram pelo menos 50% em 2020

Pesquisa realizada pela Mundipagg em parceria com o E-Commerce Brasil mostra estratégias e desafios para os lojistas de e-commerce depois de um ano de pandemia.

Para 58% o e-commerce é o principal canal de venda. Além disso, 25% atuam em marketplace. Em menor quantidade os lojistas afirmaram realizar vendas pelo WhatsApp e pelas redes sociais.

Quando questionados sobre a principal forma de pagamento escolhida pelo cliente, 60% responderam que é o cartão de crédito em parcelas. 17% afirmaram que é o cartão de crédito à vista. 11% responderam que é o boleto bancário e 6% Pix. Apenas 4% afirmaram ser transferência bancária e 2% carteiras digitais.

Em 2020

Os respondentes foram questionados também sobre as vendas do ano passado, que sofreu um crescimento vertiginoso no e-commerce. Para 42% as vendas subiram 50% ou mais.

  • 10% vendas cresceram pelo menos 30%;
  • 13% vendas cresceram pelo menos 20%;
  • 11% vendas cresceram pelo menos 10%;
  • 13% não sentiram um aumento expressivo;
  • 10% vendas caíram.

Em 2021

Foram questionados também sobre os 3 primeiros meses de 2021: 50% afirmaram que as vendas continuaram crescendo, mas sentiram uma desaceleração; 27% afirmaram que as vendas caíram nesse período; e para 23% as vendas estão crescendo da mesma forma expressiva do ano passado.

Investimentos

O principal investimento dos lojistas no período da pandemia foi o marketing: 36% dos respondentes desta pesquisa afirmaram ter tido algum investimento no setor (anúncios, redes sociais, blog, inbound marketing, e-mail marketing).

Para 31% o principal investimento foi em tecnologia de infraestrutura para o e-commerce: plataforma, sistema de hospedagem, layout, etc.

15% afirmaram ter investido em logística, tanto em novas formas de levar os produtos até os consumidores, até em como tornar o frete mais barato.

6% afirmaram ter investido em pagamentos: novas tecnologias, antifraude, checkout otimizado, etc.

Maiores desafios de 2021

Para 50% dos respondentes da pesquisa, o principal desafio de 2021 para o e-commerce é aumentar a taxa de recompra no e-commerce. 31% disseram que é manter o negócio funcionando em meio às dificuldades financeiras e questões tributárias.

29% responderam diminuir o índice de carrinhos abandonados e 17% afirmaram que é monitorar os resultados. Por fim, 10% afirmaram que é diminuir a dependência dos marketplaces.

Estratégias que deram certo

Para 40% dos entrevistados, uma das estratégias que melhor funcionou foi oferecer o frete grátis. 38% afirmaram que foi oferecer promoções em datas comemorativas.

  • 25% cupom de desconto;
  • 23% lançamento de novos produtos;
  • 21% combo de produtos.

Amazon e grandes da tecnologia podem ter de vender ativo, segundo projeto nos EUA

Deputados da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos preparam uma legislação bipartidária que poderia forçar a Amazon e outras gigantes do setor de tecnologia a, na prática, se dividirem em duas companhias, ou a vender alguns segmentos de seus negócios, de acordo com fontes ligadas ao assunto e também com documentos obtidos pelo Wall Street Journal.

A lei, que pode ser anunciada na última sexta-feira (11), poderia exigir uma separação estrutural dentro dessas empresas.

Outro projeto que pode ser também apresentado na sexta-feira tem como alvo a capacidade dessas empresas maiores de alavancar os próprios produtos em suas plataformas on-line, em detrimento da concorrência. As duas ideias já têm adeptos no governo e na oposição, dizem as fontes.

Elas precisariam ser aprovadas na Câmara e também no Senado — neste precisariam do apoio de muitos republicanos. A oposição se mostra preocupada com o poder dessas gigantes da tecnologia, mas demonstram ceticismo sobre mudanças em leis antitruste em geral.

Executivos da Amazon e Google testemunharão nos EUA

O subcomitê antitruste do Comitê Judiciário do Senado norte-americano ouvirá na semana que vem o especialista em política pública do Google, Wilson White, e o Conselheiro Geral Associado da Amazon, Ryan McCrate, segundo anunciou o órgão na sexta-feira.

Os testemunhos dos executivos vão ocorrer em meio à promessa de criação de leis pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos que podem afetar o poder de mercado das chamadas “Big Techs”, as principais companhias de tecnologia do país.

De acordo com o comunicado dos senadores, um executivo da Sonos, empresa americana de equipamentos eletrônicos crítica das Big Techs, também foi convocado para testemunhar.

Mercado Livre estreia em entregas no mesmo dia em SP, Salvador e Florianópolis

O Mercado Livre anunciou nesta segunda-feira (14), que passa a operar o serviço de entrega de encomendas no mesmo dia para região da Grande São Paulo e das regiões metropolitanas de Florianópolis (SC) e Salvador (BA).

Segundo a companhia, o serviço vale para compras a partir de 79 reais feitas até às 11h da manhã de produtos sinalizados na plataforma. A opção vale de segunda-feira a sábado.

Segundo o diretor de Transportes do Mercado Envios no Brasil, Luis Perera, o serviço de entrega no mesmo dia, que na saída envolverá cerca de 10 milhões de produtos, incluindo itens de supermercado, deve ser estendido nas próximas semanas.

“Nossa expectativa é que até julho mais de 20% dos CEPs de compradores de todo o Brasil sejam atendidos com entregas neste formato”, afirmou Perera em nota.

Para dar suporte a essa categoria de entregas, a companhia vai ampliar sua frota com mais 600 vans para operar o serviço chamado de última milha.

O movimento vem três meses após o portal, que afirma ter cerca de 70 milhões de usuários ativos e 12 milhões de vendedores na América Latina, ter anunciado plano de investir 10 bilhões de reais no Brasil em 2021, boa parte disso em logística para reduzir os prazos de entrega.

Por que as vantagens do PIX são indispensáveis para o e-commerce

Sistema de pagamento instantâneo chama atenção dos consumidores e traz benefícios para os varejistas.

Pix, formato de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central e em uso no país desde novembro de 2020, já conquistou a preferência do brasileiro. Dados da instituição mostram que, desde o seu lançamento, aproximadamente 75 milhões de pessoas já usaram o sistema, sendo que em abril a quantidade de transações instantâneas feitas ultrapassou o número das transferências tradicionais (TED e DOC).

As vantagens do Pix são inúmeras, como a rapidez das transações e a gratuidade do processo para pessoas físicas. Com tantas facilidades, o varejo passou a implementar o formato de pagamento que hoje já pode ser encontrado como opção em diversas lojas e, principalmente no e-commerces.

Os clientes buscam cada vez mais praticidade, comodidade e agilidade nos processos de pagamento proporcionados pelo sistema financeiro e o Pix veio a calhar, justamente em um período de aumento das vendas do comércio eletrônico por causa da pandemia.

O Pix como forma de pagamento das compras

“O Pix já é uma alternativa efetiva de uso principalmente para os casos de transferência, e o uso do Pix nas transações de compra também vem crescendo semana a semana e, aos poucos, também vem se tornando uma alternativa efetiva a outros meios eletrônicos e ao dinheiro em espécie”, afirmou o diretor do Banco Central João Manoel Pinho de Mello durante a 12ª Reunião Plenária do Fórum Pix.

A Renner foi uma das empresas pioneiras na implementação do modelo de pagamento pelo Pix, sendo a primeira do segmento de moda a aproveitar a novidade. No dia seguinte ao lançamento da tecnologia, já era possível pagar as compras na loja com o novo formato de pagamento, tanto nas lojas físicas quanto no site.

Dados de março deste ano mostram o quanto o formato de pagamento ganhou espaço entre os consumidores: cerca de 5% de todas as transações online da Renner até aquele momento eram feitas via Pix, o que, de acordo com a empresa, ultrapassa a marca de 140 mil utilizações.

E esse número só tende a crescer. “A Renner vem observando um crescimento gradual e constante na procura por esta nova opção de pagamento. Comparando, por exemplo, o volume de transações via Pix no e-commerce no mês de implementação (novembro de 2020) com março de 2021, o crescimento é de cerca de 900%. Ao adotar a ferramenta, a Renner também vem aumentando a sua base de clientes, graças às facilidades que o método oferece”, afirma a empresa.

Entre as vantagens do Pix segundo a Renner, está o aumento da base de clientes e a maior fidelização. A empresa acredita que a facilidade e agilidade desse modelo de pagamento atrai os consumidores tanto no e-commerce quanto nas lojas físicas.

O Banco Central aponta ainda outros benefícios do uso do serviço que não podem ser esquecidos:

  • Receber o dinheiro na mesma hora, como se fosse dinheiro físico;
  • Menores custos para as empresas;
  • Facilidade de integração com softwares de automação;
  • Facilidade na conciliação de pagamentos;
  • Dispensa a necessidade do troco;
  • Melhora gestão do fluxo de caixa;
  • Facilidade e rapidez de checkout;
  • Melhor controle dos pagamentos.

A lista deve ficar ainda maior esse ano, quando o banco pretende, entre outras funcionalidades, acrescentar ao serviço as opções de saque no varejo e o pagamento por aproximação, tornando o seu uso ainda mais prático.

As vantagens do Pix para o e-commerce

pesquisa Me, My Life, My Wallet (Eu, Minha Vida, Minha Carteira) da KPMG, sobre hábitos de consumo em 2021, aponta que 26% dos consumidores consideram realizar transações de compra fáceis o que mais esperam de uma empresa.

Assim como no varejo físico a facilidade para pagar é um fator determinante na jornada de compra do consumidor do e-commerce. Adquirir um produto em um site, seja na loja de uma marca ou em um marketplace, pressupõe praticidade e o Pix pode ser uma solução e tanto nesse sentido porque é seguro e rápido.

A velocidade nas compras online é um fator importante para quem vende. Quanto mais ágil o processo, menor o tempo do consumidor para mudar de ideia e adiar a concretização da transação. Em paralelo, a rapidez da aprovação do pagamento acelera o status do pedido e pode fazer com que o cliente receba o que comprou antes do prazo. A instantaneidade do Pix, deste modo, ajuda os dois lados.

A implementação do sistema de pagamento do Pix pode ser feita de diversas maneiras, tanto diretamente pelo banco quanto por outras empresas de meios de pagamentos, que também tiveram que se adequar ao novo sistema, tornando os processos mais ágeis e seguros para lojas e consumidores.

O próprio Banco Central ensina um passo a passo para implementar o pagamento por Pix no varejo ou em outro tipo de empresa:

  1. Defina onde quer receber os pagamentos Pix (quais bancos e contas);
  2. Defina o método de recebimento: chave Pix (CNPJ, e-mail, telefone celular ou chave aleatória) ou por QR Code (estático ou dinâmico);
  3. Verifique a integração dos sistemas (caso utilize): integração feita a partir do API Pix;
  4. Prepare sua equipe: explique ao time como funciona o Pix e suas vantagens;
  5. Informe os clientes: inclua a marca Pix como meio de pagamento aceito no seu estabelecimento.

Para os pequenos negócios, o Sebrae indica utilizar pagamentos via QR Code, já disponibilizados pelos sistemas de pagamentos ou bancos, por exemplo. Ou seja, uma maneira mais facilitada e barata de receber dos clientes.

Para lojas com e-commerce e sites, é preciso implementar a opção de pagamento por Pix, gerando um QR Code instantâneo, caso não haja a utilização de uma plataforma específica que já conte com o serviço. O Mercado Pago, por exemplo, plataforma de pagamentos do Mercado Livre, que é utilizada por inúmeras marcas, como o Burger King e a C&A, entre outras, oferece a possibilidade do pagamento via Pix e com parcelamentos.

Assim, o serviço criado pelo Banco Central além de trazer mais agilidade, também não necessita de grandes mudanças em sistemas ou plataformas de pagamento, o que torna sua adesão pelo varejo ainda mais vantajosa. Na outra ponta, o consumidor também se sente bem com a qualidade do serviço. Ou seja, é uma situação na qual todos ganham.


Lojas Americanas e B2W concluem fusão e viram ‘americanas s.a.’

Em votação nas Assembleias Gerais Extraordinárias da Lojas Americanas e da B2W, a fusão entre as duas empresas foi aprovada na última quinta-feira (10), fazendo nascer a americanas s.a.

Com a combinação de 100% das operações, a nova companhia já nasce com R$ 40 bilhões em GMV (em 2020), um time de mais de 34 mil associados; uma base de 48 milhões de clientes ativos; mais de 1.700 lojas de diferentes formatos em 765 cidades; uma plataforma digital que conecta compradores e vendedores; uma fintech com mais de 19 milhões de downloads e aceitação em mais de 3 milhões de estabelecimentos; e uma plataforma de fulfillment e logística, com capilaridade nacional e frota multimodal ecoeficiente.

A americanas s.a. anunciou o novo Conselho de Administração composto pelos membros: Eduardo Saggioro Garcia (presidente); Carlos Alberto da Veiga Sicupira; Claudio Moniz Barreto Garcia; Paulo Alberto Lemann; Mauro Muratório Not (independente), Sidney Victor da Costa Breyer (independente) e Vanessa Claro Lopes (independente).

O Conselho de Administração nomeou a diretoria composta por quatro sócios com experiência em diferentes posições estratégicas em Lojas Americanas e B2W Digital. A nova companhia será liderada por Miguel Gutierrez, diretor-presidente e diretor de relações com investidores; Anna Saicali atuará como CEO da plataforma de inovação e fintech; Timotheo Barros será o CEO da plataforma física e CFO; e Marcio Cruz atuará como CEO da plataforma digital.