Fusões e aquisições: como anda o varejo brasileiro nesse processo?

Até o início de agosto, o mercado de fusões e aquisições movimentou US$ 59,4 bilhões no Brasil. Os dados são da consultoria Dealogic, e mostram que esse valor já supera todo o volume negociado em 2020. Além disso, a cifra desse ano fez com que o país batesse o recorde de 2017, que era de US$ 52,6 bilhões.

Entre os destaques, estão os setores de saúde, financeiro e varejo. No caso do varejo, o setor protagonizou a segunda maior operação do ano, que foi a cisão do GPA (Grupo Pão de Açúcar) e Assaí, no valor de US$ 3,4 bilhões. Mais recentemente, as Lojas Americanas (LAME4) anunciaram negociações preliminares para a compra da Marisa.

De forma geral, analistas se mantêm otimistas com as fusões e aquisições no Brasil, inclusive no próximo ano. Nesse sentido, a liquidez no mercado é um dos principais fatores que motivam as boas perspectivas.

Neste artigo, falaremos especificamente sobre como está o varejo brasileiro nesse processo. Veremos alguns exemplos dessas negociações e, também, quais as estratégias de M&A no varejo. Continue a leitura e confira a seguir.

O que você verá neste artigo:
Fusões e aquisições no varejo: panorama geral
Aproveitando sinergias
Estratégias de M&A no varejo brasileiro
Perspectivas para as fusões e aquisições no varejo brasileiro
Fusões e aquisições no varejo: panorama geral

Para Elias Wiggers, assessor de investimentos da EQI, não foi só a necessidade de transformação digital que os novos hábitos de consumo trouxeram com a pandemia. Com o aumento do e-commerce, os varejistas viram que, para otimizar as suas estruturas, precisavam de produtos complementares.
Um exemplo disso foi a recente aquisição do hortifruti Natural da Terra pela Americanas (AMER3), anunciada em 11 de agosto. Antes disso, a Amazon já tinha apostado no varejo de alimentos com a aquisição da Whole Foods, nos Estados Unidos.

Segundo Wiggers, um dos fatores que motivam aquisições como essas é a subutilização da estrutura do varejo. Com o esvaziamento das lojas físicas na pandemia, precisou-se pensar em novas formas de rentabilizar a atividade.

“Afinal, por que não utilizar a mesma estrutura operacional e de logística para atender também as compras do dia a dia?”, pergunta ele. Ou seja, a mesma transportadora que leva o eletrodoméstico pode perfeitamente entregar itens de consumo básico, por exemplo.

Aproveitando sinergias
Para aproveitar melhor essas sinergias, os grandes players do varejo brasileiro têm ido a mercado em busca de parceiros que possam oferecer essas oportunidades. Nesse sentido, Elias dá o exemplo do IPO da Infracommerce, que ocorreu em abril desse ano.

A Infracommerce atua no modelo de full commerce. Em outras palavras, oferece suporte operacional para empresas que desejam fazer distribuição ou vendas on-line. Para isso, ela tem a hospedagem de site, sistema de pagamentos, controle de estoques, entrega, e assim por diante. Dessa forma, em vez de criar o próprio e-commerce, a empresa pode utilizar a expertise da Infracommerce para a operação.

Desde que fez o IPO, a Infracommerce já realizou duas aquisições. A primeira delas foi a argentina Summa Solutions, em meados de julho, por US$ 9 milhões. Menos de um mês depois, a companhia reforçou a operação com a aquisição da Tatix, empresa que atua no mesmo segmento. Com mais de 500 funcionários, a Tatix possui uma carteira de mais de 40 clientes, entre eles Vivo, Sky, Ambev e Uber e Mondelez. O valor da negociação foi de R$ 124 milhões.

Estratégias de M&A no varejo brasileiro
Segundo Aline Cardoso, gestora de renda variável da EQI, há três tipos de estratégias de M&A no varejo. A primeira delas visa complementar o ecossistema da plataforma com novas categorias. Nesse sentido, a aquisição da Natural da Terra pela Americanas é um bom exemplo.

Por outro lado, há também a estratégia de comprar ativos que sofreram muito na pandemia e ficaram bem mais baratos. Nesse caso, um exemplo é a aquisição da Hering pelo Grupo Soma. A negociação foi realizada em abril desse ano e, em julho, o Grupo Soma anunciou follow-on para levantar R$ 882 milhões.

As ações começaram a ser vendidas na bolsa no dia 22 de julho. Dessa vez, a oferta foi direcionada apenas a investidores profissionais.

Por fim, temos a estratégia de compra de expertise no varejo brasileiro. As aquisições de fintechs e mídia on-line (como Canaltech) por parte da Magalu (MGLU3) são um exemplo.

Perspectivas para as fusões e aquisições no varejo brasileiro
De acordo com Aline, o setor deve continuar aquecido. Nesse sentido, declara a gestora, “a Renner levantou R$ 4 bilhões em oferta nesse ano e ainda não gastou praticamente nada. Além disso, há ativos que estão publicamente à venda, como C&A e Marisa. ”

No entanto, ela acredita que as companhias listadas darão preferência a aquisições menores. Ou seja, empresas que complementem e fortaleçam seus portfólios de produtos e serviços.

Por fim, Aline declara que “o grande nome do jogo é melhorar e fortalecer os ecossistemas. Para isso, será preciso melhorar os serviços, o engajamento do usuário e a monetização dos sites e apps.

Fonte : https://www.euqueroinvestir.com/fusoes-e-aquisicoes-como-anda-o-varejo-brasileiro-nesse-processo/

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Riachuelo aumenta aposta em financeira para conhecer jornada do consumidor

Numa ação inusitada promovida há alguns dias, 14 lojas da Riachuelo amanheceram com uma fachada diferente, onde lia-se o nome Midway. Ao mesmo tempo, o avatar do perfil da varejista de moda no Instagram também foi trocado pelo logo da financeira. O objetivo era mostrar que a Midway faz parte do mesmo conglomerado que a Riachuelo, o Grupo Guararapes. Com mais de 33 milhões de clientes em sua base, a financeira é a maior emissora de cartões private label do Brasil, mas quer ampliar a oferta de serviços para os consumidores.

“O cliente conhece a Midway por meio do cartão Riachuelo. Quando decidimos fazer a migração para um banco digital, passamos a oferecer outros serviços financeiros. A conta, assim, substitui o cartão como grande integradora desses serviços”, diz Paulo Mendes, diretor-executivo de serviços financeiros da Riachuelo e Midway, em entrevista ao portal Mercado&Consumo.

A plataforma agora disponibiliza empréstimos, sorteios e rendimentos diários indexados ao CDI na conta remunerada. Também oferece saques em bancos 24 horas, pagamentos, transferências para outros bancos, depósitos, contratação de seguros e assistências. Em breve, oferecerá aos clientes solução Open Banking e Pix.

“A conta tem vantagem sobre o cartão porque não depende de aprovação, o que vai ao encontro do nosso objetivo de democratizar o acesso à moda”, afirma Mendes. “Além disso, oferecemos crédito num ambiente que o cliente conhece, que é o da moda, fora da zona fria dos bancos.”

O aprofundamento da relação com os consumidores é, também, um foco da empresa. Por meio da conta digital, a Riachuelo amplia o conhecimento que tem do cliente. “A conta é mais um elemento de relacionamento conosco, permitindo um atendimento mais completo e o entendimento de quais são as jornadas o que cliente faz conosco”, complementa o diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo, Elio Silva.

Carter’s, Casa Riachuelo e marketplace
O ecossistema ao qual Silva se refere vem ganhando força nos últimos meses, apesar da pandemia de Covid-19 e dos impactos causados por ela no varejo. O Grupo Guararapes abriu no ano passado as primeiras lojas da Carter’s, marca de moda infantil americana licenciada, e da Casa Riachuelo, especializada em itens de casa, mesa e banho, que acaba de ganhar sua maior unidade no Midway Mall, operação de shopping center da companhia.

Em tempos de omnicanalidade, a aposta no digital também é intensa. Inaugurado há dois meses, o marketplace da Riachuelo já conta com cerca de 100 lojistas (sellers) e permitiu um grande aumento de sortimento de itens que complementam a jornada do consumidor.

“Na loja física, oferecemos uma experiência sensorial mais forte e adequada ao timing daquele cliente que decidiu ir até lá. Mas o colaborador também passa a contar com uma prateleira infinita. O cliente pode comprar uma moto elétrica ou uma TV de 60 polegadas e usar nossa ferramenta de crédito para parcelar em 10 ou 15 vezes. Nossos produtos financeiros permitem que ele navegue entre vários canais”, explica Elio Silva.

Para ele, apesar de o consumidor ter se acostumado a usar mais serviços digitais ultimamente, ele não vai deixar de ir na loja física – mas também vai querer ter experiências digitais nelas. “No ano passado, todo mundo deixou de ter e-commerce e passou a ter um sistema de venda digital. Existe o e-commerce, o WhatsApp é integrado à loja, o live commerce e outros meios de relacionamento digital diferentes daquele da jornada pré-pandemia.”

A loja da Casa Riachuelo do Midway Mall, por exemplo, tem um espaço dedicado ao e-commerce de vinhos TodoVino. Nele, o consumidor pode ver todos os rótulos à venda no site, fazer a escolha a partir de uma conversa com um sommelier e pagar por meio do uso de um QR Code – o vinho é entregue em casa. Boa parte dos vinhos vendidos ali não estava nem disponível na cidade de Natal (RN), onde fica o shopping.

Com o consumidor escolhendo o meio, o tempo e a forma de se relacionar com as empresas, o varejista que não tiver os canais certos perderá relevância, afirma o diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo. O cliente nunca teve tantas possibilidades. A boa notícia é que as empresas também nunca estiveram tão preparadas para terem uma relação longa com eles como agora.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/18/riachuelo-aumenta-aposta-em-financeira-para-conhecer-jornada-do-consumidor/

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Mercado Livre: De marketplace a provedor de experiências para comprador e vendedor

Empresa se firma como um dos principais Ecossistemas de Negócios em operação no Brasil.
Criado como um marketplace há 22 anos, o Mercado Livre se transformou, ao longo do tempo, em “um provedor de experiências completas para compradores e vendedores”, define o vice-presidente sênior e Country Lead da empresa no Brasil, Fernando Yunes. Na nona edição do Fórum Lide de Marketing e Varejo, realizada na última sexta-feira (13), de forma híbrida – parte presencial, parte on-line -, ele falou sobre o crescimento da empresa, o investimento no Brasil e a aceleração provocada pela pandemia, entre outros temas.

Segundo Yunes, nos últimos 18 meses, entre 12 e 13 milhões de pessoas entraram no e-commerce, além de mais de 1 milhão de novos vendedores. Ancorada nas várias soluções que oferece, como a de logística (Mercado Envios), de crédito (Mercado Pago) e de publicidade (Mercado Ads), a empresa conseguiu capitalizar esse crescimento.

“A Mercado Envios foi criada para permitir que o comprador pudesse receber de forma mais rápida. Antes, as entregas demoravam 5, 6, 7 dias. Hoje, em 2.100 cidades já oferecemos entrega no dia seguinte. Além disso, 20% das nossas vendas são para entrega no mesmo dia – se a compra for feita até as 11h”, exemplifica.

Investimentos em logística
É justamente na logística que a empresa prevê grandes investimentos no Brasil. A empresa anunciou que vai abrir mais dois Centros de Distribuição (CD) do tipo “fulfillment” até 2022. Esses centros são os que armazenam produtos dos lojistas virtuais para fazer entregas mais rápidas. Um deles será lançado até o fim deste ano em Franco da Rocha (SP). O outro deve estrear no quarto trimestre de 2022 na região metropolitana de Minas Gerais.

“O vendedor precisa de crédito? O Mercado Pago oferece crédito. As soluções de pagamento também são variadas para que a conversão possa aumentar. Ou seja: uma série de elementos são colocados ao redor do vendedor para ele ter uma espécie de ‘one stop shop’. Ele chega num lugar que consegue endereçar as necessidades, os problemas e as fricções dele e, com isso, aquele lugar se torna um parceiro super importante de vendas”, diz Fernando Yunes.

Vendas de supermercado
Do lado do consumidor final, o destaque está na oferta de quase 320 milhões de itens. Os produtos usados, que eram predominantes há 22 anos, hoje representam apenas 4% das vendas. Atualmente, o Mercado Livre vende de móveis a produto de supermercado (por meio de uma parceria recente feita com o Grupo Pão de Açúcar).

“Essa parceria começou com um sucesso explosivo. Já temos 1.600 SKUs nos CDs do Mercado Livre, e a expectativa é terminar o ano com algo entre 7 mil ou 8 mil. Atualmente, 70% das vendas são para cidades e regiões que o GPA não atendia”, conta o executivo. “Como esse exemplo, outras parcerias mostram o potencial grande de integração e sinergia com outras empresas. ”

Com todas essas facilidades, o Mercado Livre tem se posicionado como um dos principais Ecossistemas de Negócios do País, destaca Eduardo Yamashita, COO Gouvêa Ecosystem. Ele cita como exemplos, ainda, o Magazine Luiza e da Via, entre outros.

“O varejo no Brasil é o negócio que mais tem acesso ao consumidor e que conhece esse consumidor. É um setor com uma forte competência de meios de pagamentos e que absorve muita experiência internacional da China e dos Estados Unidos. Por isso os ecossistemas nascem no Brasil pelo varejo”, analisa Yamashita.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/13/mercado-livre-de-marketplace-a-provedor-de-experiencias-para-comprador-e-vendedor/

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Reforço para o E-commerce – Correios Querem Chegar a 150 Lockers Até 2022

Correios Querem Chegar a 150 Lockers Até 2022.
Os Correios têm investido no projeto de lockers, armários para guarda-volumes de encomendas, desde o segundo semestre de 2020. Atualmente, são 23 lockers entre Rio de Janeiro (15), Brasília (6) e São Paulo (2) e a expectativa é de expansão. “Nosso cronograma prevê a implantação de 150 equipamentos, até o primeiro semestre de 2022”, revela a estatal, com exclusividade ao Jornal Giro News. De acordo com os Correios, os principais fatores que levaram a investir nesse sistema foram a melhoria da experiência do usuário e o fornecimento de novos canais de atendimento, além de proporcionar alternativas de retirada de encomendas com maior comodidade e conveniência e a universalização dos serviços postais para usuários com dificuldade de endereçamento.

Auxílio a Pequenas Empresas
Além dos lockers, a estatal possui outros serviços voltados a empreendedores do e-commerce. “A pandemia mudou o perfil de consumo da população, que identificou nas compras online formas de atender até mesmo suas necessidades básicas de consumo. Os Correios aceleraram o desenvolvimento do seu ecossistema de soluções para o comércio eletrônico que apoiam o consumidor final e diferentes perfis de empresas, do pequeno vendedor iniciante a grandes players.” O programa AproxiME, por exemplo, auxilia pequenas e médias empresas visando a entrada de comerciantes no universo do e-commerce. Outras soluções para as vendas on-line são entregas no vizinho, envio econômico de pequenos objetos e Clique e Retire.

Crescimento no E-commerce
A representatividade do e-commerce evoluiu relevantemente desde 2020. Segundo os Correios, este crescimento foi viabilizado pelo planejamento que já havia sido feito há alguns anos, considerando as expectativas de crescimento das vendas on-line. Para o futuro, a expectativa é que a participação do e-commerce cresça. “Entendemos que o comércio eletrônico ainda tem muito potencial para crescimento no país, especialmente quando observamos a participação das vendas on-line sobre varejo em outros países em que a modalidade já está mais madura.” De acordo com os Correios, em breve, serão apresentadas novas soluções ao mercado.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/reforco-para-o-e-commerce-64871/

Pesquisa sobre marketplace reúne dados de comércio eletrônico

De acordo com o G1, o comércio eletrônico cresceu 47% apenas em 2020, a maior alta nos últimos 20 anos. Esse é apenas um dos impactos da pandemia de Covid-19 no segmento, que também causou o crescimento de 40,7% do número de lojas virtuais no mesmo período.

Com o aumento das vendas on-line, realizar um levantamento de dados sobre o fenômeno é fundamental para que lojistas e empreendedores programem suas ações. Por isso, o ANYMARKET, em parceria com o E-Commerce Brasil, realizou uma pesquisa sobre marketplace, loja virtual, loja física e outros assuntos que permeiam esse universo.

Com os dados sobre vendas on-line reunidos, é possível tirar insights para sua gestão, prevenir erros, aprender sobre dores do segmento e muito mais.

Dessa forma, reunimos as principais informações adquiridas no levantamento de dados e na pesquisa para que você se mantenha atualizado.

Dados sobre fonte de informações
A busca por informações e a atualização constante são habilidades extremamente necessárias na hora de realizar as vendas em marketplace, em e-commerce e na internet como um todo. Portanto, é fundamental compreender quais são os maiores canais de informação utilizados pelos lojistas.

De acordo com o levantamento, o Instagram é a principal rede social utilizada pelos entrevistados para consumir conteúdos relacionados a e-commerce e a marketplace (69% das pessoas usam a plataforma).

Em seguida, aparecem o YouTube (54%), o LinkedIn (52%) e o Facebook (48%). O Tik Tok possui uma parcela pequena de uso pelos entrevistados, registrando 8%. Por fim, O Twitter também é citado (4% usam a plataforma), ao mesmo tempo em que 4% das pessoas não possuem redes sociais.

Quando questionados sobre as principais fontes de informações quando precisam se atualizar sobre o mercado de e-commerce, as newsletters de conteúdo conquistaram primeiro lugar no ranking, com 69% dos votos.

A segunda colocação foram as redes sociais (56%), seguidas do YouTube (52%). Logo após estão os portais de notícias, com 50% dos votos, e os eventos on-line, como webinars e lives, com 42%. Por fim, revistas somam apenas 6%.

Os dados acima são importantes para compreender exatamente onde buscar suas informações. É válido checar, sempre, as fontes e o nível de confiança dos dados, para não consumir notícias errôneas.

Sobre canais de vendas
A pesquisa do E-Commerce Brasil e do ANYMARKET também jogaram luz sobre os canais de vendas mais utilizados entre os entrevistados, a fim de entender o cenário de comerciantes atualmente.

Segundo a análise, 35% dos entrevistados possuam atuação com loja virtual e marketplace. Em seguida, 23% deles possuem loja física e marketplace, e outro 23% estabelecimento físico e e-commerce.

A maior parte dos entrevistados utilizam o marketplace como canal de vendas, ao lado de um segundo.

Há, ainda, 19% atuando apenas com loja virtual, 10% em estabelecimento presencial e 8% apenas em marketplaces.

Os segmentos dos lojistas são bastante variados, com destaque para moda e acessórios (19%), informática (10%) e móveis e decoração (10%). O restante se distribui em outras categorias, como alimentação e bebidas, artigos esportivos, peças automotivas, eletrônicos e eletrodoméstico, entre outros.

Analisando os dados acima, é interessante notar como o marketplace é um canal de vendas citado para lojistas em diferentes momentos, por mais que, sozinho, tenha pouco visibilidade.

Logo, podemos concluir que diferentes segmentos de comércio já notaram que os marketplaces são uma ótima oportunidade para ver seus produtos vendendo e seus resultados aumentando.

Sobre as dores dos negócios
Identificar as dores dos lojistas é fundamental para pensar em soluções prévias, evitando, assim, sustos inesperados em seu próprio processo. Por isso, analisamos as principais dificuldades dos entrevistados.

Entender as dores de quem vender on-line ajuda a prevenir possíveis problemas.

Quando questionados sobre a principal barreira para digitalizar a operação – passo extremamente necessário para otimizar a gestão e os resultados da empresa –, 42% das pessoas elencaram o fator preço.

Em segundo lugar veio a dificuldade de interação com as plataformas de vendas de produtos (35%), seguida da falta de conhecimento com tecnologia (29%) e de escassez de assessoria na implementação da ferramenta (29%).

Complexidade das ferramentas disponíveis no mercado, dúvidas referentes às novas tecnologias e falta de infraestrutura robusta também foram razões levantadas entre os entrevistados.

Podemos concluir, portanto, que a maior parte das dificuldades em digitalizar a operação se encaminham para questões de conhecimento, de forma que inteirar-se sobre a melhor forma de usar as tecnologias é passo fundamental para se destacar no mercado.

Além disso, contar com equipes de atendimento capacitadas – inclusive por parte das plataformas – é importante para que o processo ocorra de forma menos dolorosa dentro do seu negócio.

Outra dor levantada foi relacionada aos principais desafios de operação o e-commerce dos entrevistados enfrenta atualmente. O primeiro lugar, com 58% das respostas, foi construção de marca.

A construção de marca on-line é uma das grandes dificuldades entre os lojistas.

Logo após, veio processo logístico (46%), concorrência com distribuidores (27%) e logística reversa (19%).

Por fim, os entrevistados também responderam quais desafios da operação teriam mais investimento de recursos, a fim de trabalhar melhorias. Os resultados apontam que 44% deles pretendem trabalhar a análise de dados e a tomada de decisão.

Em seguida, 31% pretendem investir em anúncios. Cadastro de produtos, gestão de estoque e de precificação, integração de canais on-line e off-line e logística interna apresentam, cada um, 27% dos votos.

Também foram citados desafios como conciliação de recebíveis, gestão de múltiplos CDs, de operação fulfillment, de tributária e operação crossborder.

Sobre marketplaces
Por fim, tratando-se da especialidade do ANYMARKET, questões sobre marketplaces foram levantadas, para entender a realidade dos lojistas e a relação deles com esses canais de vendas.

Quando questionados sobre as maiores vantagens em migrar a operação – ou parte dela – para um marketplace, 69% dos entrevistados disseram que o canal traz maior visibilidade para a marca e, consequentemente, mais vendas.

O aumento da visibilidade é, segundo os entrevistados, a maior vantagem dos marketplaces.

Já 33% afirmam que os marketplaces aproximam a loja do cliente final, 29% dizem que o canal contribui para o crescimento como indústria 4.0, 23% apontam que as vendas se tornam mais rentáveis e, por fim, 13% salientam os dados estratégicos de venda e de produto.

Já quando a pesquisa se direcionou para os critérios analisados para entrar no marketplace, 58% observam se o canal é relevante para o nicho e para o público-alvo foco. 50% salientam o valor da comissão, 48% citam visibilidade do canal e outros 48% apontam os serviços oferecidos.

A presença da concorrência e a aptidão para cumprir com o SLA do marketplace também foram pontos levantados pelos entrevistados.

Os dados levantados pela sobre marketplace e comércio on-line são fundamentais para estruturar seu processo e tomar decisões assertivas, analisando diferentes cenários.

Baixe o infográfico do ANYMARKET acessando a fonte matéria abaixo.
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-sobre-marketplace-reune-dados-de-comercio-eletronico/

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Magalu lança seção para venda de cursos on-line em seu superapp

O Magalu vai expandir a venda de cursos online em seu superapp, com o lançamento do “Mundo Cursos”.

Estão disponíveis no superapp mais de 210 cursos de marketing digital, mídias sociais, e-commerce, educação, administração, artes, branding, comportamento, computação, culinária e direito. O Magalu faz apenas a venda do curso, que deve ser realizado na plataforma do seller. Segundo a consultoria Facts and Factors, o mercado de aprendizado on-line global atingiu 144 bilhões de dólares em 2019.

“Com o Mundo Cursos estamos incorporando novos negócios e novas oportunidades para o ecossistema Magalu, além de incentivar e permitir que nossos clientes aprimorem sua capacitação para o mercado de trabalho, por meio de um catálogo diversificado e com a facilidade digital”, afirma Robson Santos, gerente de P&D do Magalu.

Outras empresas adquiridas pelo grupo devem começar a aparecer dentro do superaplicativo do Magalu. Uma das integrações mais esperadas é a da aiqfome, aplicativo de entrega de comida, que deve fazer parte do superapp ainda este ano.

Fonte : newtrade.com.br

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Magalu e o caminho para se tornar o principal ecossistema digital do País

A transformação do Magazine Luiza de uma empresa tradicional de varejo em uma empresa digital com pontos físicos levou 15 anos. A implantação de sistema digital foi concluída apenas em 2018. Desde então, a cultura digital do Magalu se tornou seu principal diferencial.

A empresa caminha para se tornar o principal ecossistema digital de compra e venda no País, seguindo os modelos das plataformas digitais da China, como o Alibaba, e dos Estados Unidos, como a Amazon, por meio de um sistema multicanal, com aplicativos, plataforma de logística e expansão em novas categorias.

“A gente quis ser a empresa que digitalizasse o varejo brasileiro, como a Amazon foi nos Estados Unidos. A nossa missão foi ajudar o País a fazer essa transição digital do varejo que foi tão bem-sucedida na China”, afirma o CEO Frederico Trajano em entrevista exclusiva para a Mercado & Consumo.

Segundo Trajano, o varejo é um terreno fértil para a expansão lateral, com ofertas de outros serviços, principalmente os mais digitalizados, como as plataformas digitais, incluindo apps de delivery e bancos digitais. “Eu demorei mais ou menos 15 anos para digitalizar o Magalu e concluir o primeiro ciclo de multicanalidade. Talvez, o modelo de ecossistema não leve tanto tempo, mas ainda estamos no início do ciclo”, afirma.

Cinco aquisições só em 2021

A transformação do Magalu em um Ecossistema de Negócios tem sido feita por meio de novos negócios e aquisições de empresas. Somente em 2021, foram feitas cinco compras – entre elas, do portal de conteúdo Steal The Look, da plataforma GrandChef e do sistema de e-commerce de supermercado VipCommerce,

O Magalu não abre mão de manter uma cultura corporativa única com as empresas que estão se integrando ao ecossistema de negócios. Ao mesmo tempo, há a preocupação em manter a identidade dessas empresas. “Temos nos dedicado a facilitar conexões entre a nave mãe e as satélites, que são as empresas que estão chegando para integrar o ecossistema”, diz Trajano.

Os pilares do Ecossistema de Negócios já estão formados, explica Trajano, com o super app, o crescimento em novas categorias, entrega mais rápida e a parte de prestação de serviços de tecnologia para terceiros.

Para a expansão, foram escolhidos três mercados endereçáveis: retail, que foi divido em três (fashion e beauty, alimentos e bebidas e alimentos prontos); pagamentos; e advertising. “A amplitude de empresas que podem ser compradas é muito grande. Então, antes de sair comprando as empresas, eu detalhei nossa visão ao mercado, o que evitou grandes surpresas.”

Para fomentar o ecossistema em 2021, o Magalu vai investir significativamente em logística, segundo apontou o relatório de resultados do quatro trimestre de 2021. Para isso, a empresa planeja converter suas lojas em pontos de apoio logístico para os sellers, aumentar o número de CDs e cross dockings e automatizar essa infraestrutura.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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