Gollog expande pontos coleta para encomendas de pequeno porte

Unidade de soluções logísticas da Gol inicia período de testes do serviço “Pontos Chegol” em centros urbanos; Curitiba é a primeira cidade a receber a inovação

A Gollog iniciou no último mês a expansão do “Pontos Chegol”, um projeto formado por locais de coleta para envio de encomendas de pequeno porte. Segundo a empresa, a estratégia tem como objetivo facilitar o despacho de pequenas encomendas.

Com o “Pontos Chegol”, a empresa visa credenciar estabelecimentos comerciais em todo o país com a marca Gollog e facilitar o serviço a clientes e lojistas. O processo de contratação é feito 100% on-line: basta acessar o site da Gollog, clicar no botão “Cotação & Compra”, informar o CEP da residência e o site indicara o ponto parceiro mais próximo do local.

A experiência começou a ser testada em dois pontos na cidade de Curitiba (PR) em outubro, nas unidades Rebouças, próxima ao centro da cidade, e Aeroporto, em São José dos Pinhais. A ação foi uma parceria com a Espaço A+ Self Storage.

Segundo o coordenador de Mercado e Produtos da Gollog, Daniel Bassi, a empresa busca criar alternativas e facilidades aos clientes. “Nosso objetivo é crescer nos próximos dois anos com pelo menos 2 mil novos pontos próprios e parceiros espalhados pelo Brasil”, diz.

Atualmente, a Gollog atende 4,1 mil cidades no Brasil e 12 no exterior, por meio de uma rede de 98 unidades de franquia. Saúde, roupas e indústria automotiva são os principais segmentos que utilizam os serviços da empresa e correspondem à maior parte das 89 mil toneladas transportadas por ano.

Em 2019, o braço de logística da Gol transportou mais de 80 mil toneladas, com 112 mil clientes atendidos – 66 mil novos clientes, um crescimento de 59%. Ao todo, foram 2,4 milhões de atendimentos.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/gollog-expande-pontos-coleta-para-encomendas-de-pequeno-porte

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“Esquenta Black Friday”: ID Logistics registra alta no número de pedidos

Multinacional trabalha com crescimento progressivo do número de pedidos desde o início de novembro e já registra aumento de 25%, com previsão de 30% no pico na data.

 A multinacional ID Logistics vem registrando crescimento dos volumes operados nos centros de distribuição. O movimento de “Esquenta Black Friday”, realizado pelos sites de e-commerce, reflete diretamente na atividade logística, que já registra alta de 25% no número de pedidos desde o início do mês. A expectativa é que o crescimento alcance os 30% no período de pico, previsto para o fim do mês.

“O e-commerce tem buscado diluir os volumes durante os dias que antecedem a data, antecipando ofertas para garantir um nível de atendimento dentro do esperado pelos consumidores. Já podemos perceber um aquecimento das vendas no início do mês e que deve se intensificar na semana que antecede a data”, explica o diretor de Operações da empresa, Gilberto Lima.

A mudança do consumidor para as plataformas online com a expectativa de receber rapidamente a compra encurtou os tempos dos processos logísticos. Antes, o corte do pedido era checado duas a três vezes ao dia. Agora, precisa ser de hora em hora, já que o comércio eletrônico está entregando cada vez mais rápido – às vezes, no próprio dia da compra.

Em alguns casos, o transporte é direto para a casa do consumidor, via motoboy, e o pedido tem que ser preparado com a embalagem final e a nota fiscal. Esse cenário demanda, entre outros critérios, o investimento no treinamento dos colaboradores e em equipamentos.

A preparação para a data prevê um plano de acordo com a expectativa do cliente. Há investimentos no treinamento das equipes, inclusive as contratadas especialmente para a data, e em equipamentos para otimizar o trabalho.

Além disso, há também o investimento em aperfeiçoamento e novas soluções sistêmicas desenvolvidas ao longo dos últimos meses. Um exemplo é a substituição da NF-e (Danfe) impressa por uma simples etiqueta que contém todas as informações do pedido e dados da Nota Fiscal. Também são estipulados novos turnos de trabalho, além do acréscimo de colaboradores previamente contratados e treinados, caso o resultado seja acima das estimativas.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/ldquo;esquenta-black-fridayrdquo;-id-logistics-registra-alta-no-numero-de-pedidos

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Black Friday: com economia reaberta, o que as varejistas esperam do evento em 2021?

71% dos brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday de 2021, segundo um estudo da Méliuz.

Se teve um setor que se beneficiou da pandemia, foi o do comércio eletrônico. Diante das restrições de circulação, as pessoas passaram a fazer muito mais compras para entregar em casa. Segundo dados da consultoria Ebit Nielsen, no ano passado, houve um aumento de 41% no faturamento de vendas on-line. E neste ano o mercado segue aquecido: no primeiro semestre, o e-commerce bateu recorde de vendas, chegando em R$ 53,4 bilhões em faturamento no país.
Dentro desse cenário, a Black Friday, evento mais importante do setor, também trouxe resultados animadores: a data movimentou cerca de R$ 7,72 bilhões no último ano, incluindo a CyberMonday. O valor representou aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce.
Além disso, uma pesquisa da BigDataCorp mostrou que o desconto médio foi de 51,36% na data, também maior que o registrado em 2019, quando chegou a 42,59%.
Assim, o balanço de 2020 foi positivo, e para este ano as expectativas seguem em alta: 71% dos brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday de 2021, segundo um estudo exclusivo da Méliuz, startup de cashbacks, enviado ao InfoMoney. A pesquisa ouviu quase 800 pessoas em todo o Brasil para simular as expectativas para a data deste ano.
O que esperar para 2021?
Em termos de intenção de compra, a pesquisa mostra que o patamar se manteve estável em relação ao ano passado – quando cerca de 72% dos entrevistados informaram que iriam comprar algo nada data.
Outros 25% dos entrevistados responderam que ainda não se decidiram se vão às compras. Destes, 56% das pessoas se mostraram indecisas por não ter certeza se as ofertas vão, de fato, valer a pena.
Apenas 2,9% dos entrevistados alegam que não pretendem ir às compras devido, majoritariamente (32%), pela condição financeira.
Do total de entrevistados, 60,9% já compraram em alguma outra edição da Black Friday, o que, segundo a pesquisa, “reforça a ideia de que a data se consolidou como uma das principais oportunidades para o varejo e também para os consumidores”.
Do lado das varejistas, depois de um 2020 de resultados muito fortes diante das circunstâncias, este ano vem sendo atravessado com resultados bons, embora não no mesmo ritmo observado em 2020. De qualquer maneira, as expectativas em relação à Black Friday são otimistas.
No Mercado Livre, por exemplo, que vai investir cerca de R$ 5 bilhões no Brasil em 2021, a expectativas são altas. Segundo Julia Rueff, diretora de marketplace para varejo, a Black Friday é a data mais importante do ano em termos de vendas e que a aposta será alta em logística.
“Boa parte desse investimento será direcionado para logística. Queremos manter nossos prazos de entrega durante a Black Friday. Hoje conseguimos entregar 20% de tudo o que vendemos mensalmente no mesmo dia, 75% em até um dia e 90% e até dois dias”, afirmou a executiva que participou do MeliXP, evento da varejista para os parceiros, realizado na última quinta (2).
No Mercado Livre, a Black Friday chega a compilar 10 dias de vendas em na sexta-feira do evento para alguns dos vendedores, segundo Rueff, que não revelou mais detalhes.
Ainda, segundo as estimativas da varejista, o Brasil terá 20% do total de vendas sendo feitas no formato on-line até 2025. Em 2019, esse percentual era de 5%, e em 2020 subiu para 10%.
Na Amazon, a data também é vista como estratégica e a preparação começa com antecedência. “Para oferecer uma variedade no portfólio e categorias, com mais de 45 milhões de produtos, bons preços e uma promessa de entrega confiável começamos a organização da Black Friday vários meses antes, pois há fatores logísticos e operacionais que devem ser levados em conta”, diz a empresa.
O InfoMoney também contatou as principais varejistas do país, incluindo, a Via, o Magalu, e a Americanas S.A. sobre as expectativas iniciais sobre a data. Até o momento de publicação desta matéria, nenhuma das empresas retornou à solicitação.
Do total de entrevistados, 56,7% responderam que pretendem comprar apenas on-line na Black Friday. Já 28,2% dos entrevistados vão optar tanto por comprar pela internet quanto em lojas físicas.
Ainda, o número de consumidores que declararam que vão comprar apenas em lojas físicas caiu em relação ao no ano passado mesmo diante do avanço da vacinação: são 8,9% dos entrevistados este ano, contra 11,06% em 2020. Outros 6,2% ainda não se decidiram onde pretendem realizar as compras.
Vale lembrar que a Black Friday, que acontece na sexta-feira pós-feriado de Ações de Graças, geralmente última sexta de novembro, conta com promoções já nas primeiras horas da madrugada.
Mas essa empolgação inicial parece ter perdido força: a madrugada de quinta para sexta deve ser a opção para fazer compras para 23,6% dos entrevistados, número muito abaixo dos 41,8% do ano passado.
Do outro lado, a pesquisa mostra que os usuários estão atentos às ofertas ao longo de toda a semana. Segundo a pesquisa, 27,9% dos entrevistados afirmam que devem fazer compras ao longo de toda a semana. Ano passado, a pesquisa não fez esse mesmo recorte para possibilitar uma comparação.
Mudança no comportamento do consumidor
A pesquisa da Méliuz mostra que, no ano passado, mais de 50% dos entrevistados pretendia aproveitar a Black Friday para compras de itens de necessidade do dia a dia – variando de alimentos a cosméticos, itens para casa e produtos de home office.
Mas neste ano, na ideia contrária, 64% dos respondentes declarou que espera comprar itens de desejo no período, ou seja, produtos considerados “sonhos de consumo”, portanto, com uma tendência a ter um ticket médio maior de preço – como eletrodomésticos, televisões ou aparelhos eletrônicos.
Rafael Alves, de Belo Horizonte, por exemplo conta costuma aproveitar a época para substituir algum item eletrônico ou de casa que esteja defasado ou estragado.
“No ano passado, aproveitei as promoções para comprar itens que uso no meu dia a dia de trabalho como lápis, papéis e tintas. Mas este ano já estou de olho nas condições porque quero muito comprar um aspirador robô”, diz.
Outro destaque é a expectativa de compra de presentes na data: 17,3% vão aproveitar a data e antecipar as compras de natal e 6,3% vão comprar presentes para outras datas comemorativas.
Entre as cinco categorias de produtos mais buscadas, 49,6% dos entrevistados disseram que vão buscar por eletrodomésticos e eletro portáteis. Acessórios e calçados vêm em seguida, com 31,7% das intenções de compra, seguido por eletrônicos e informática, com 31,7%. Ainda, móveis e decoração, foram mencionados por 26,4% das pessoas e smartphones, com 24,4% fecham a lista.
Critérios de compras, investimentos e meios de pagamentos
A pesquisa da Méliuz também traz uma abordagem sobre os critérios que os entrevistados consideram importantes na hora de efetivar a compra.
Para 60,7% das pessoas, o melhor preço é o principal critério, seguido de incentivos como cashback e cupons de desconto, com 13,4%.
O frete grátis é a motivação para 12,6% das pessoas, enquanto a reputação da empresa é decisiva para 6,5% dos consumidores. Ainda, outros 5,7% responderam que facilidade de pagamento, como crédito e juros baixos são os principais fatores.
Ainda, do total de entrevistados: 24,5% pretendem gastar entre R$ 1.000 e R$ 2.999 na data neste ano, enquanto 17,1% afirmam não ter um limite de gasto, por enquanto.
Em termos de meios de pagamentos, os entrevistados podiam selecionar mais de uma forma que devem considerar para as compras na Black Friday.
O resultado: 74% dos entrevistados farão uso do cartão de crédito com parcelas, e 27,3% afirmam que farão uso do crédito à vista. Além disso, 11,5% dizem que vão usar o Pix, sistema de pagamento instantâneos lançado em novembro de 2020.

Fonte : infomoney.com.br/minhas-financas/black-friday-com-economia-reaberta-o-que-as-varejistas-esperam-do-evento-em-2021/

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Fulfillment a favor do seller nos marketplaces

Hoje vou apresentar as vantagens e desvantagens, além dos custos e estratégias, que podemos utilizar com os serviços de fulfillment existentes atualmente. São eles: Mercado Envios Full (Mercado Livre), BFF – B2W fulfillment (Americanas.com) e Amazon FBA. Como os lojistas de marketplace (3P) podem se beneficiar das operações logísticas (2P) destes canais? Quais itens enviar? Quais os custos envolvidos?

A primeira vantagem financeira está nos custos de embalagem (e manuseio) que, atualmente, são integralmente bancados pelos três serviços de fulfillment mencionados. Outro ponto interessante é que todos os serviços coletam gratuitamente os produtos nas empresas dos lojistas, isentando-os de contratar ou manter logística entre a sua operação e o armazém do marketplace.

Mercado Livre
O Mercado Livre possui uma política de frete grátis para todos os pedidos acima de R$ 79. Para produtos comercializados acima deste valor, o vendedor precisa embutir em seu preço, além da comissão, a chamada tarifa de Frete Grátis. Essa tarifa varia de acordo com o peso do item comercializado. Quem usa o Mercado Envios Full paga cerca de 11% a menos nessa tarifa do que ao utilizar o serviço tradicional de envios.

Para itens até R$ 79 o Mercado Livre possui uma taxa extra de R$ 5, além da comissão. Aqui vem mais uma vantagem financeira para o Full do Mercado Livre: itens da categoria Supermercado ficam isentos dessa taxa adicional. Além disso, são beneficiados (indiretamente) pelo Frete Grátis caso o comprador adquira mais produtos da seção Supermercado e/ou exceda o valor de R$ 79 que garante o frete gratuito para várias regiões do país. Pensando que grande parte dos itens de supermercado possuem um ticket médio muito baixo, posso afirmar que vender itens de Supermercado fora do Mercado Envios Full não é um bom negócio.

Recomendo enviar para o Full do Mercado Livre todos os itens da categoria Supermercado. E, caso não seja possível enviar todo o portfólio, focar em produtos acima de R$ 79, que terão tarifas de Frete Grátis inferiores às pagas nos serviços tradicionais de logística — como Ponto de Coleta ou Correios, por exemplo. Atente-se para que pelo menos seus anúncios com mais vendas estejam dentro do serviço.

Também é importante ressaltar que o Mercado Livre deixa mais bem posicionado os anúncios que estão dentro do fulfillment, principalmente quando a opção de envio expresso Mercado Envios Flex está ativa.

O Mercado Envios Flex é o serviço de entrega via motoboy. Ou seja, é onde o seller se compromete a entregar o produto no mesmo dia da compra, até um horário limite de corte, com logística própria. Atualmente, o serviço está disponível para lojistas da região metropolitana de São Paulo. Entretanto, há rumores de expansão para outras capitais brasileiras ainda este ano.

O Mercado Envios Flex funciona juntamente com todas as modalidades de envio do Mercado Livre (operação própria ou fulfillment). Além disso, tem peso significativo na definição do ganhador do buybox (oferta que será destacada pelo canal de venda entre todos os vendedores que comercializam aquele mesmo produto).

Recomendo a ativação do serviço caso ele esteja disponível em sua conta. Se não conseguir realizar as entregas por conta própria, contrate alguma das várias empresas de motoboys que se especializaram neste serviço.

B2W Marketplace
A B2W possui um modelo similar ao do MercadoLivre, com tarifa de Frete Grátis em itens acima de R$ 80. Há também uma taxa extra que varia de R$ 5 a R$ 12,90 para itens entre R$ 0 e R$ 79,99.

Neste momento, a B2W está isentando 100% das taxas extras e de envio para todos os itens comercializados via BFF (fulfillment). Ou seja, torna o serviço obrigatório para vendedores que comercializam seus produtos pela Americanas.com.

Essa estratégia agressiva se deve ao fato de a B2W estar acelerando o seu serviço de logística e querendo a maior quantidade possível de sellers dentro do serviço — passo que o Mercado Livre já concluiu há cerca de três anos. Portanto, é importante aproveitar essa condição. Afinal, ela certamente é limitada e findar-se-á tão logo a B2W atinja o nível pretendido de utilização do serviço.

Vale ressaltar que diferentemente do Mercado Livre (que oferece frete grátis em apenas algumas regiões), o da B2W se aplica para todo o país e também não possui as limitações de peso e dimensões que existem no Mercado Livre. Pelo contrário, na B2W, os produtos da categoria “pesados” (itens grandes e/ou pesados, como por exemplo um fogão ou geladeira) são aceitos e também estão isentos de taxas de Frete Grátis! A B2W é a única que aceita produtos pesados em seu armazém.

Por isso, minha recomendação é enviar todo o portfólio para o BFF e aproveitar ao máximo as isenções oferecidas pela B2W. Minha recomendação é ainda mais forte caso o seu produto não seja de fabricação própria e haja concorrentes atuando com o mesmo item. Portanto, se você não está aproveitando as isenções de taxas e tarifas, o seu concorrente certamente está e muito possivelmente estará vendendo mais que você.

Amazon
Por fim chegamos ao serviço de fulfillment da Amazon, o FBA. Antes de falar das tarifas, é importante esclarecer que estamos falando do serviço Classic, onde os itens ficam dentro do armazém da Amazon.

Existe o “FBA On site”, onde os itens permanecem dentro do estoque do vendedor, e possui tarifas diferentes (e mais caras!) das que vou mencionar aqui. Este serviço On Site pode ser comparado aos serviços de coleta (crossdocking) realizado pelos outros marketplaces. Porém, a Amazon optou por batizar de fulfillment, uma vez que, para o consumidor final, seja no Classic ou On Site, o anúncio aparece com a tag “Prime” e não há distinção de benefícios.

O FBA Classic da Amazon oferece frete grátis para todo o Brasil independente do valor do anúncio. Além disso, é cobrado do vendedor uma tarifa de frete grátis que varia de acordo com o peso do produto.

Uma vez dentro da logística da própria Amazon, a concessão do Frete Grátis torna-se obrigatória e é sempre sustentada por uma tarifa de frete grátis, que tem um dos menores valores do mercado. Por funcionar em todo o país, esse frete grátis torna-se extremamente vantajoso para as regiões Norte e Nordeste. Fora isso, ainda temos, todos os anos, o Prime Day — que no Brasil possui volumes de venda maiores até que a Black Friday da Amazon. Por este motivo, recomendo o envio de todo portfólio para o serviço de fulfillment da Amazon (ou, pelo menos, os de maior giro).

Também não deixe de testar no FBA, caso haja em seu portfólio, o comportamento de itens de ticket médio baixo. Aqui na empresa, convertemos muito com a venda desses itens. Lembro que as vendas ocorrem via Prime mesmo oferecendo o mesmo produto por um valor menor com nossa logística própria (onde não existe frete grátis).

O fulfillment da Amazon é o único que ainda não aceita empresas do Regime Normal (fora do Simples Nacional), o que inabilita grandes empresas e favorece os pequenos empresários.

Não existe clareza sobre como ficarão as taxas de armazenagem e manuseio nos serviços de fulfillment da B2W e Amazon, que estão numa operação mais prematura que o Mercado Livre. Neste, já existe taxa de armazenagem prolongada, cobrada quando o item enviado não é comercializado após 60 dias dentro do armazém. Essa taxa cresce a cada dois meses, chegando ao teto após seis meses parado dentro do armazém.

O Mercado Livre também cobra para remover um item de dentro do armazém. A taxa varia de acordo com a categorização interna do item para o Mercado Livre: pequeno, médio ou grande.

Como mostrei neste texto, os serviços de fulfillment são vantajosos e, se bem utilizados, são até mais baratos que a operação própria. Resumidamente, o custo atual resume-se na necessidade de ter estoque dedicado para atender a cada um dos canais, o que exige um estoque maior.

Magazine Luiza e Via planejam o lançamento dos seus serviços de fulfillment, o que deve tornar o mercado ainda mais competitivo e ampliar os benefícios para os sellers. Afinal, todos estes canais brigam com unhas e dentes pelo título de entrega mais rápida. E, no caso do Full, é a estratégia mais assertiva para eles garantirem o cumprimento dos prazos de entrega prometidos.

Sendo assim, não perca tempo: se ainda não utiliza algum serviço de fulfillment dos marketplaces, corra atrás e aproveite todas essas vantagens!

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/fulfillment-a-favor-do-seller-nos-marketplaces/

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