PDD Holdings alerta sobre Temu ter chego ao “ápice” dos bons resultados

A PDD Holdings, antiga Pinduoduo, traz um cenário menos otimista para a Temu. Sob seu guarda-chuva de operações, bem como no ‘boom’ do e-commerce durante a pandemia e arrefecimento no pós, espera-se que o aquecimento da plataforma seja freado nos próximos meses.

Após revelar os números do segundo trimestre no início da semana, a gigante do varejo mundial viu uma alta de 86% em receita, além de 156% no lucro do período. Mesmo sendo positivo a primeiro momento, a análise da PDD Holdings é que isso represente o pico dos resultados.

“Embora encorajados pelo progresso sólido que fizemos nos últimos trimestres, vemos muitos desafios pela frente. A competição veio para ficar e espera-se que se intensifique em nossa indústria. Alto crescimento de receita não é sustentável e uma tendência de queda na lucratividade é inevitável”, afirma por comunicado Lei Chen, presidente e CEO do PDD Holdings.

Segundo Jun Liu, vice-presidente financeiro do grupo, fatores como disputa mais acirrada e desafios macroeconômicos externos estão entre os motivos do impacto esperado para a Temu.

Um próximo passo da PDD Holdings, principalmente em relação a Temu, pode estar relacionada à estrutura de trabalho de seus vendedores. Durante o anúncio dos números do trimestre, Chen também citou que uma transição deve ser feita para garantir confiança e segurança, além de dar suporte a comerciantes e o ecossistema no qual trabalham.

Cenário nos países

O Brasil é um entre muitos países que experimentaram a chegada desenfreada da Temu. Além de ter se tornado o aplicativo mais baixado pelos brasileiros entre maio e julho, por exemplo, a plataforma foi rapidamente aceita.

Na China, o embate da Temu conta com JD.com e Alibaba no páreo, enquanto na Europa sua regulação ainda é um problema. Nos EUA, Amazon e Shein sentiram incômodo com a novidade chinesa.

A relação com a varejista de moda, aliás, não é das melhores. Recentemente, a Shein processou a Temu alegando incentivo de roubo de design de marcas da primeira por parte de vendedores da segunda.

Seja pelos preços baixos ou a estratégia agressiva e bem aplicada de capilaridade, fato é que, rapidamente, a Temu se instalou nos principais mercados de e-commerce. Contudo, conforme interpretação da atitude da PDD Holdings, a ascensão pode estar atingindo o limite.

Fonte: “Varejo online: faturamento das PMEs cresce 33% no <nowrap>e-commerce</nowrap> brasileiro – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Grandes lojas nos EUA se movimentam contra o crescimento das devoluções de produtos

Não é novidade que os varejistas estão intensificando o controle sobre as devoluções.

Em 2023, 81% dos varejistas nos EUA adotaram políticas de devolução pagas em alguma medida. Amazon, Macy’s, T.J.Maxx, Walmart e Staples implementaram mudanças em suas políticas de devolução estabelecidas. Essas alterações incluem redução dos prazos para devoluções, cobrança por algumas devoluções ou, em alguns casos, simplesmente orientando os consumidores a “ficarem com o produto”.

Os consumidores acumularam mais de 5 trilhões de dólares em vendas no varejo nos EUA no último ano, segundo a Federação Nacional de Varejo. Cerca de 14,5% dessas vendas foram devolvidas, o que representa um valor enorme em mercadorias devolvidas: 743 bilhões de dólares em 2023.

“Grande parte das devoluções que recebemos custa até 40% do preço de varejo original para recolocar o item na prateleira”, disse Robert Overstreet, professor assistente de gestão da cadeia de suprimentos na Universidade Estadual de Iowa. “Não há garantia de que eles conseguirão vender pelo preço original, então eles estão perdendo dinheiro em ambas as extremidades.”

As mudanças recentes são apenas o último esforço para reduzir as perdas com devoluções. Muitos grandes varejistas nos EUA têm há muito tempo a prática de monitorar e direcionar comportamentos de devolução de forma discreta. De acordo com um relatório do The Wall Street Journal, varejistas dos EUA usam serviços terceirizados de prevenção de perdas para rastrear comportamentos de devolução considerados arriscados. Isso não significa necessariamente atividade fraudulenta, mas comportamentos que “imitam” ou podem estar relacionados a tais atividades.

O serviço terceirizado de prevenção de perdas mais notável é The Retail Equation, um provedor de software que monitora comportamentos de devolução que os varejistas consideram potencialmente fraudulentos. O software então atribui uma pontuação de devolução aos consumidores com base nos dados fornecidos pelos varejistas, dando ao software a capacidade de anular a política de devolução de uma loja, deixando os consumidores sem reembolso e com uma notificação impressa que os direciona ao site do The Retail Equation para explicar por que sua devolução foi bloqueada.

O problema é que muitos consumidores desconhecem que esse tipo de monitoramento está ocorrendo, o que deixa muitos surpresos quando chegam ao balcão de devoluções e lhes é dito que não receberão seu dinheiro de volta. Ou, pior ainda, são proibidos de devolver produtos à loja permanentemente.

De acordo com várias ações judiciais agora arquivadas e reclamações no Better Business Bureau, clientes relataram que estavam seguindo a política de devolução de uma loja e ainda assim receberam um aviso. Alguns clientes reclamaram que as informações no relatório fornecido pelo The Retail Equation estavam incorretas e que não tinham como saber ou corrigir as informações até depois que sua devolução foi recusada.

Fonte: “Grandes lojas nos EUA se movimentam contra o crescimento das devoluções de produtos – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Alibaba contabiliza US$ 66 bilhões comercializados em suas plataformas nos EUA

O Grupo Alibaba registrou US$ 66,2 milhões em vendas de produtos nos EUA em suas plataformas em 2022. A gigante chinesa conquistou capilaridade no mercado norte-americano, vendendo em categorias como alimentos e cosméticos até itens para animais de estimação a cosméticos. Desde 2019, a expansão do grupo foi de 47,4%.

De forma direta e indireta, o aumento nas vendas do Grupo Alibaba como um todo também deram um lugar de destaque na própria economia norte-americana. Segundo relatório da NDP Analytics, encomendado pelo Alibaba, no ano retrasado, US$ 38,4 milhões foram adicionados ao PIB do país, além de 170.867 empregos criados.

No que diz respeito as vendas das marcas norte-americanas, grandes e pequenas, ao consumidor chinês, a Agência de Análise Econômico dos EUA trouxe um dado importante. Ao todo, somente as empresas com menos de 100 funcionários geraram US$ 6,7 bilhões nas plataformas do Grupo Alibaba em 2022.

Do outro lado da equação, produtos dos EUA vendidos em plataformas do grupo chinês ajudaram na questão de empregabilidade e outras questões econômicas. De forma prática, o estudo aponta que estados do Pacífico (Alasca, Califórnia, Washington, Oregon e Havai) contabilizaram 117.270 empregos apoiados ou criados a partir das vendas feitas em plataformas Alibaba.

Outros mais de 52 mil empregos foram apoiados ou criados na divisão do Atlântico Sul, que se estende do Distrito de Columbia até a Flórida, enquanto o Centro-Oeste e o Nordeste abrigaram mais de 74 mil e 66 mil oportunidades de emprego, respectivamente.

Fonte: “Alibaba contabiliza US$ 66 bilhões comercializados em suas plataformas nos EUA – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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