Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística

A evolução do PDV para “pessoas de vendas” e personal shopper

Na evolução das estratégias no digital, temos visto surgir novas oportunidades a partir da assistência que o consumidor pode receber na compra à distância.

Nesse caso, o conceito de PDV (ponto de venda) ganha desdobramentos diferentes, porque entram em cena outros agentes, como as “pessoas de vendas” (protagonistas no segmento das vendas diretas) e o personal shopper virtual (solução de venda assistida).

No último caso, a diferença é que a loja conta com uma solução mais completa, que resulta em mais autonomia para o vendedor, ao mesmo tempo em que assegura uma experiência diferenciada para o cliente e garante o controle da loja em toda a gestão do processo.

Vamos abordar mais detalhadamente as vantagens obtidas na adoção desse tipo de recurso, mas, por ora, importante refletirmos sobre a relevância dessas soluções para elevar os resultados do varejo.

O principal nessa história de deixar de olhar para o PDV não é ter o melhor canal de vendas, e sim desenvolver o melhor relacionamento com o cliente.

Quando focamos nesse objetivo, fortalecendo a conexão com o público, fica em segundo plano a forma como executaremos a venda: na loja física, no site, via WhatsApp, redes sociais ou mesmo marketplace. Ou seja, passamos a focar na experiência do cliente, considerando toda a sua jornada de compra, e ampliamos as oportunidades.

Afinal, “pessoas de vendas”, responsáveis pelas vendas diretas, são hoje aliadas importantes para o crescimento de diversos setores, uma vez que atuam, na maioria das vezes, com produtos de terceiros (incluindo grandes indústrias, como as de cosméticos).

E trata-se de um ciclo virtuoso, uma vez que, à medida que essas operações ganham tração, os empreendedores evoluem para empresários, o que vai demandar o investimento num sistema de vendas mais robusto.

Personal shopper virtual: melhor experiência para o cliente, mais conversão para a loja

Antes de pensar na estrutura, contudo, é importante lembrar que para ter sucesso nessa estratégia é preciso investir no básico: conhecer profundamente as “dores” do cliente, entender o que é preciso fazer para engajá-los.

Nesse sentido, a proposta do personal shopper virtual é justamente apoiar o cliente na hora da compra, oferecendo-lhe um atendimento especializado.

O desenvolvimento desse tipo de solução parte, então, da premissa de que, cada vez mais, as empresas devem conseguir incorporar no digital iniciativas que são valorizadas na loja física.

Começando pela experiência do cliente, o importante é que ele consiga receber, quando precisa, informações que o ajudem a tomar sua decisão.

Por isso, a necessidade de ter uma solução que permita conectar diretamente o vendedor e o comprador, de forma que a “conversa” seja efetiva, assim como acontece pessoalmente.

Digital consultivo para reduzir a fricção

A conveniência do digital é imbatível, e a assistência do personal shopper eleva a experiência de compra.

Com um atendimento consultivo, aumentamos a conversão, reduzimos a dispersão e proporcionamos mais segurança ao cliente em toda a jornada de compra.

Para isso, é preciso primeiro entender a demanda e, a partir daí, fazer as recomendações de produtos aderentes para aquela pessoa e, se for o caso, prestar as devidas orientações.

Além de viabilizar esse canal de comunicação, a funcionalidade precisa garantir a segurança da operação. E isso acontece quando o vendedor tem condições de enviar para o cliente o link para o pagamento, para que a conclusão do processo ocorra num ambiente seguro.

E a vantagem não é apenas para o cliente. A adoção desse tipo de solução garante mais autonomia para o vendedor. Contudo, a loja fica com tudo devidamente registrado, até para fazer uma gestão mais eficiente da sua força de vendas.

Como já citado, na adoção desse tipo de estratégia, não precisamos focar no canal de vendas, e sim na experiência do cliente. Ou seja, deixamos de olhar para o ponto de venda e concentramos esforços no relacionamento com o cliente, como exigem os novos tempos.

Do boca a boca para o clique a clique

Quando refletimos sobre a evolução do e-commerce no Brasil, é importante olharmos também para o setor de vendas diretas, que ganha força no digital – daí a expressão de que o boca a boca se transforma em clique a clique.

A questão aqui é pensarmos que esses negócios podem alcançar outro patamar na medida em que as operações evoluem em termos de faturamento. E, como o digital já prevalece nesse tipo de operação, a consequência “natural” seria o investimento na adoção de um e-commerce próprio, com mais possibilidades.

Vale o registro de que esse segmento está em expansão: as vendas diretas no Brasil aumentaram 4,6%, para US$ 7,962 bilhões em 2023, o que nos coloca na sétima posição no ranking mundial, liderado pelos EUA, que anualmente chegam à cifra de US$ 36,6 bilhões.

Entre as categorias de produtos, a principal é a de cosméticos e cuidados pessoas (42,7% de participação), mas se destacam também roupas e acessórios (18%), saúde e nutrição (10%), produtos para casa e utensílios (8,8%).

Os dados da ABEVD – Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas – confirmam ainda a relevância conquistada pelo digital, uma vez que os canais utilizados se concentram no WhatsApp (79,9%) e nas mídias sociais (79,9%), hoje mais representativos do que as vendas realizadas pessoalmente (46,4%).

Essas informações são referentes à comercialização de produtos e serviços por meio do relacionamento dos empreendedores independentes com seus clientes.

Para entender melhor o perfil de quem está à frente dessas vendas: os jovens somam 49,5% dos empreendedores independentes, e as mulheres continuam mostrando sua força de trabalho nessa área, constituindo 60% da frente de vendas em 2023.

Quem está à frente dessas operações é um nanoempreendedor. Ele geralmente está iniciando um negócio ou exerce outra função e complementa a renda com o empreendedorismo, faturando até R$ 40.500,00 por ano, uma média de no máximo R$ 3.375 por mês.

Podem evoluir e se tornar empresários? Sim, na medida em que consigam garantir mais escala para suas operações. E, mesmo com números menores, podem agregar força ao faturamento das marcas.

E, sem dúvida, o ambiente digital favorece os negócios, uma vez que possibilita, por exemplo, a organização de grupos de revendedores.

E o interessante é percebemos como o varejo e a indústria podem se beneficiar desses novos modelos para consolidar sua expansão.

É isso que acontece quando a empresa emprega a sua força de vendas de forma mais efetiva, não restringindo seu trabalho à loja física.

Essas soluções, que se tornaram imprescindíveis no período do isolamento, hoje estão consolidadas.

Via WhatsApp, o vendedor aciona o cliente, mostra opções e, se o contato for bem-sucedido, fecha a venda, enviando link de pagamento. Nesse caso, então, o conceito de PDV perde relevância, porque o que será decisivo será a “pessoa de venda”, responsável não apenas pelo fechamento do negócio, mas por estreitar o relacionamento com o cliente.

A evolução do varejo no Brasil passa por entender melhor e investir mais nessas possibilidades, justamente pelo fato de elas responderem às demandas do consumidor.

Hoje ele é omnichannel e exige um tratamento mais personalizado, seja comprando de uma loja ou de um nanoempreendor.

Fonte: “A evolução do PDV para “pessoas de vendas” e personal shopper – E-Commerce Brasil

Liderança no varejo em tempos de IA: as 5 principais competências

A evolução da Inteligência Artificial (IA) está redefinindo o varejo, e a liderança precisa se adaptar para manter a relevância e impulsionar resultados. Mais do que nunca, os líderes devem combinar habilidades tecnológicas e humanas para criar ambientes inovadores e eficientes. Aqui estão as cinco principais competências essenciais para um líder de varejo na era da IA:

  1. Alfabetização digital e entendimento de IA
    A liderança no varejo precisa compreender como a IA pode ser utilizada para melhorar operações, personalizar a experiência do cliente e apoiar a tomada de decisão baseada em dados. Isso não significa ser um especialista em código, mas entender os princípios de funcionamento das ferramentas de IA e saber como aplicá-las estrategicamente. Além disso, é essencial que os líderes tenham uma visão crítica sobre as limitações e os potenciais riscos da IA, garantindo que sua implementação esteja alinhada com os objetivos do negócio e as expectativas dos clientes. Ter familiaridade com conceitos como aprendizado de máquina, automação e análise preditiva pode proporcionar uma vantagem competitiva significativa.

  2. Capacidade de tomada de decisão baseada em dados
    O varejo contemporâneo é impulsionado por dados, e líderes que não incorporam essa realidade à sua tomada de decisão correm o risco de perder oportunidades estratégicas. Desenvolver uma mentalidade orientada por análise significa não apenas coletar dados, mas interpretá-los de maneira eficaz para otimizar processos, prever demandas e personalizar ofertas. A habilidade de transformar informações em estratégias concretas depende de uma abordagem analítica combinada com intuição e experiência de mercado. Saber utilizar ferramentas de business intelligence (BI) e análise de big data é fundamental para garantir que as decisões sejam fundamentadas em evidências sólidas, e não em suposições.

  3. Habilidade de liderar e engajar equipes em um cenário de mudança
    Com a automação de diversas tarefas, os líderes devem direcionar e inspirar suas equipes para novos desafios e o desenvolvimento de habilidades. Liderar em tempos de mudança significa não liderar sozinho, mas utilizar as diversas expertises e visões de uma equipe de múltiplos perfis para ampliar as opções de decisão. Não se trata de ter apenas uma única solução à mesa, mas de dispor de diversas alternativas para escolher o melhor caminho a seguir. Criar um ambiente de colaboração e aprendizado contínuo é essencial para preparar a equipe para lidar com novas tecnologias e processos. A transparência na comunicação sobre mudanças e a valorização do talento humano tornam a equipe mais receptiva e engajada diante da evolução do mercado.

  4. Criatividade e inovação na experiência do cliente
    A IA pode fornecer insights valiosos, mas cabe aos líderes garantir que a experiência do cliente seja diferenciada. Isso exige uma abordagem criativa para integrar tecnologia e humanização, criando interações que encantem e fidelizem. O conceito de “lojas dopamínicas”, que venho trabalhando há algum tempo, se encaixa perfeitamente aqui, pois enfatiza o impacto emocional e sensorial no varejo. Essas lojas criam imersões e engajamentos que ativam a dopamina dos consumidores, promovendo experiências mais memoráveis e estimulantes. A ideia é transformar o ato de comprar em uma experiência envolvente, utilizando elementos como design interativo, personalização, gamificação e narrativas que conectem emocionalmente o consumidor à marca. A criatividade no varejo será cada vez mais um diferencial competitivo, pois os consumidores buscam experiências únicas e instigantes.

  5. Ética e responsabilidade na utilização da IA
    Com o avanço da IA, é indispensável que os líderes atuem com transparência e responsabilidade na coleta e utilização de dados dos clientes. Quanto mais se utilizam dados dos consumidores, maior deve ser a clareza sobre como essas informações são aplicadas. Os clientes não temem compartilhar seus dados, desde que isso gere benefícios concretos, como um atendimento mais personalizado ou promoções mais bem direcionadas. No entanto, a falta de transparência pode gerar desconfiança e prejudicar a reputação da empresa. Assim, é fundamental estabelecer políticas claras de privacidade e proteção de dados, garantindo que as informações dos clientes sejam utilizadas de forma ética e segura. Além disso, os líderes devem estar atentos às regulamentações de proteção de dados, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), para garantir conformidade legal e evitar riscos desnecessários.

Ser um líder de varejo na era da IA não se resume a dominar tecnologia, mas sim a integrar Inteligência Artificial com inteligência humana. A combinação de conhecimento digital, capacidade analítica, habilidades de liderança, criatividade e responsabilidade é o que definirá o sucesso nesse novo contexto. Aqueles que dominarem essas competências estarão à frente na construção do futuro do varejo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/02/2025/artigos/lideranca-no-varejo-em-tempos-de-ia-as-5-principais-competencias/”

Gamificação nas empresas: transformando a experiência de compra no e-commerce

A gamificação nas empresas é uma estratégia que usa elementos dos jogos – como pontos, recompensas e desafios – para engajar os clientes e incentivá-los a voltar à sua loja, comprar mais ou recomendar para amigos.

Essa é uma iniciativa que pode transformar o seu e-commerce em uma experiência mais interessante para os consumidores modernos. Para colocá-la em prática, não é preciso fazer grandes investimentos ou usar sistemas complicados.

Neste texto, vou mostrar como a gamificação funciona no e-commerce e ainda dar alguns exemplos para deixar tudo mais claro.

Vamos começar?

O que é a gamificação nas empresas?

Gamificação é o uso de elementos e dinâmicas de jogos para engajar pessoas em atividades que, normalmente, não teriam essa característica lúdica.

No contexto do e-commerce, o principal ponto é simples: fazer com que as pessoas não só comprem, mas também se sintam motivadas a voltar, interagir e recomendar sua marca.

E isso acontece porque a gamificação utiliza alguns gatilhos mentais importantes, como a reciprocidade, competição e pertencimento.

Como a gamificação nas empresas funciona?

O funcionamento vai depender do tipo de gamificação escolhida. Vamos falar um pouco mais sobre isso logo, logo, mas, basicamente essa é uma estratégia que se apoia nestes pilares aqui:

– Propósito claro;

– Elementos e mecânicas do jogo;

– Experiência do usuário.

Tudo começa com a definição do objetivo da gamificação. Sem um propósito claro, a estratégia perde o foco e não gera resultados significativos.

Pense no que você quer alcançar: aumentar as vendas? Melhorar a fidelização? Reduzir o abandono de carrinho?

Acima de tudo, a gamificação deve ser fácil de entender e usar. Uma experiência confusa pode afastar os clientes, mesmo que a ideia seja interessante.

Se bem estruturada, a ideia é que a gamificação:

– Incentive compras recorrentes por meio de programas de pontos;

– Reduza o abandono de carrinho com recompensas imediatas ou barras de progresso no checkout;

– Engaje clientes a interagir mais com sua marca, seja nas redes sociais, seja avaliando produtos.

Cinco exemplos de gamificação no e-commerce

A gamificação pode ser aplicada no e-commerce das mais diferentes formas.

Hoje, é até difícil encontrar lojas que não apliquem pelo menos alguma forma de gamificação na sua experiência de compra.

A seguir, vou te mostrar algumas das iniciativas mais populares nesse sentido.

Níveis e pontos

O sistema de níveis e pontos funciona assim: o cliente realiza ações no site – como fazer compras, avaliar produtos ou até mesmo interagir com conteúdos – e, em troca, acumula pontos.

Esses pontos podem ser trocados por benefícios como descontos, brindes ou condições especiais. E, conforme o cliente acumula mais, ele sobe de nível, desbloqueando ainda mais vantagens.

O e-commerce brasileiro está cheio de bons exemplos desse tipo de gamificação.

A Sephora, por exemplo, tem o Beauty Club, no qual a cada R$ 1 em compras, o cliente ganha um ponto. Os pontos podem ser trocados por descontos, recompensas e até experiências.

A Shein e a Shopee também foram pioneiras na implementação desse tipo de gamificação. Na Shein, por exemplo, você ganha pontos avaliando produtos ou participando de atividades no aplicativo, que depois podem ser trocados por descontos. Na Shopee, é possível acumular moedas diárias e trocá-las por cupons, além de ganhar recompensas extras por deixar avaliações.

E o motivo de essa ser uma das gamificações mais populares é simples: ela funciona.

Segundo uma pesquisa da Ask Your Target Market, 48% dos consumidores gostam de acumular pontos ao comprar online, e 38% adoram ganhar pontos por outras atividades no site.

Ranking de usuários

O ranking de usuários é uma estratégia de gamificação que organiza os clientes em uma lista baseada nas interações ou conquistas dentro da sua loja.

Ele funciona como uma forma de estimular a competição saudável, mostrando quem são os clientes mais engajados, com maiores pontuações ou compras acumuladas.

É válido ressaltar que você pode implementar gamificação no seu negócio, mesmo que sua empresa não venda produtos físicos. Basta um pouco de criatividade.

Jogos interativos

Gamificação é um conceito amplo, mas aqui ela está relacionada a jogos de verdade.

Estamos falando de criar dinâmicas interativas que remetem diretamente a um jogo dentro do seu e-commerce, como quizzes, rodas da sorte, caça ao tesouro ou até desafios de tempo.

O objetivo é tornar a interação do cliente com sua loja divertida, engajante e, ao mesmo tempo, estratégica para os resultados do seu negócio.

Um exemplo claro é o que o AliExpress faz com o jogo Lucky Forest, no qual os clientes cuidam de uma árvore virtual, regando-a diariamente para acumular moedas que podem ser trocadas por cupons.

O segredo está na simplicidade e na recompensa.

O jogo deve ser fácil de entender, com regras claras, e oferecer benefícios que realmente despertem o interesse do cliente.

Mudanças de layout

Nem toda gamificação precisa oferecer recompensas ao comprador. Às vezes, pequenas mudanças no layout e na forma como o cliente interage com seu e-commerce podem ser suficientes para criar uma experiência mais envolvente.

Por exemplo, adicionar uma barra de progresso durante o checkout é uma mudança que permite ao cliente visualizar em que etapa do processo está e quanto falta para concluir a compra.

Outra ideia é usar efeitos visuais dinâmicos, como animações que destacam os produtos adicionados ao carrinho ou que guiam o cliente para a próxima etapa.

Além disso, você pode criar interações diretamente no site, como ícones animados ou até designs temáticos em datas especiais.

Como implementar a gamificação no e-commerce?

Agora você já conhece algumas das principais iniciativas de gamificação no e-commerce. Por isso, quero te deixar com algumas dicas de como implementá-las no seu negócio.

Veja:

1. Não imponha a gamificação aos clientes

Se você força o consumidor a seguir uma dinâmica ou participar de um jogo, corre o risco de gerar frustração.

A ideia aqui é criar experiências que sejam tão interessantes e vantajosas para que o cliente queira participar por vontade própria.

Por exemplo, se você inserir desafios ou jogos interativos no site, deixe claro que eles são opcionais e que não interferem na experiência de compra padrão.

Essa abordagem respeita o tempo e o interesse do consumidor, além de garantir uma experiência mais positiva.

2. Crie regras claras

Para que a gamificação funcione de verdade no seu e-commerce, você precisa criar regras claras.

Isso não é apenas uma questão de facilitar a experiência para o cliente – embora isso seja essencial -, mas também de proteger o seu negócio e evitar prejuízos.

Quando as regras são bem definidas, você tem controle sobre como as recompensas serão distribuídas e garante que o sistema não será explorado de forma indevida.

Por exemplo, se você trabalha com pontos acumulados por compras, precisa deixar claro quantos pontos cada ação gera, qual é o valor equivalente desses pontos e como eles podem ser usados.

Também é fundamental estabelecer limites, como datas de validade para as recompensas ou condições específicas para resgate.

3. Comunique-se de forma simples

Se o cliente não entende como participar ou o que vai ganhar, há chances de ele desistir antes mesmo de começar. Por isso, seu site precisa ter tudo explicado de forma simples e direta – como funciona, o que ele precisa fazer e, principalmente, o que ele ganha em troca.

Caso você ofereça pontos por compras, por exemplo, diga exatamente quantos pontos ele ganha para cada real gasto e como esses pontos podem ser usados.

Se o cliente precisa cumprir um desafio ou participar de uma promoção com prazo, deixe isso bem visível e fácil de entender. Não complique.

4. Estimule o espírito competitivo

Estimular o espírito competitivo no seu e-commerce é uma forma de engajar clientes, tanto pela competição com outros usuários quanto pelo desafio de superar a si mesmos.

Muitas pessoas se motivam ao acompanhar o próprio progresso, como acumular pontos, atingir novas metas ou desbloquear benefícios. Mostre essas conquistas de forma clara, como barras de progresso ou conquistas acumuladas.

Esse tipo de estímulo cria engajamento natural e saudável, deixando o cliente mais conectado à sua marca.

O segredo está em oferecer incentivos que façam sentido e tornem a experiência envolvente.

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/gamificacao-nas-empresas-transformando-a-experiencia-de-compra-no-e-commerce”

E se, além de apenas ajudar, a IA puder fazer por você?

Agentes autônomos como o Operator prometem revolucionar a experiência do consumidor, otimizando tarefas cotidianas e ampliando o engajamento entre marcas e cliente.

Sam Altman, CEO da OpenAI, já havia confirmado que este ano poderíamos ver os primeiros agentes de IA “se juntarem à força de trabalho e mudarem materialmente a produção das empresas”. No centro dessa transformação está o consumidor, cuja experiência está se tornando cada vez mais fluida, personalizada e, acima de tudo, humanizada. Não há dúvida, que a tecnologia avançou a passos largos e entre os marcos dessa evolução está o lançamento do Operator, o mais recente agente criado pela OpenAI.

O Operator pode realizar ações como fazer compras, reservar restaurantes, preencher formulários e até comprar ingressos para shows. Utilizando seu próprio navegador, ele é capaz de interagir com páginas da web, digitando, clicando e rolando, da mesma forma que um usuário humano faria.

O que é o Operator e como ele funciona?

O Operator é um agente de IA capaz de navegar e interagir com a web como um ser humano, mas com uma eficiência incomparável. Alimentado pelo modelo Computer-Using Agent (CUA), o Operator combina visão computacional com o raciocínio avançado do GPT-4, permitindo que ele “veja” capturas de tela e “interaja” com botões, menus e campos de texto.

O que isso significa na prática? Em vez de depender de APIs ou integrações específicas, o Operator utiliza as mesmas interfaces gráficas que os humanos. Ele pode, por exemplo, reservar restaurantes, preencher formulários ou até mesmo comprar ingressos para shows. Quando encontra desafios ou comete erros, ele usa suas capacidades de raciocínio para se autocorrigir. Caso não consiga resolver o problema, o Operator devolve o controle ao usuário, garantindo uma experiência colaborativa.

Essa tecnologia, atualmente disponível como uma prévia de pesquisa para usuários Pro nos EUA. Apesar de suas limitações, ele evoluirá com base no feedback recebido.

Uma nova experiência do consumidor

Com o Operator, as empresas têm em mãos uma ferramenta que pode ajudar a melhorar a experiência do cliente. Ao automatizar processos e oferecer soluções rápidas e personalizadas, marcas podem criar conexões mais profundas com seus consumidores. Por outro lado, essa autonomia tecnológica também exigirá que as empresas sejam transparentes quanto ao uso de dados e mantenham o controle nas mãos do usuário final.

Esse avanço da OpenAI sinaliza que a IA está se tornando mais humana em sua essência, focando na personalização e na facilidade de uso.

Um estudo recente da Accenture, Technology Vision 2025, reforça essa tendência, destacando que a IA autônoma representa uma nova era tanto para sistemas quanto para indivíduos. No entanto, o sucesso dessa tecnologia depende de um fator crítico: a construção de confiança entre empresas, consumidores e funcionários.

Como aponta o estudo, se líderes empresariais não garantirem que a IA seja segura, confiável e intuitiva, correm o risco de perder grandes oportunidades de inovação e engajamento.

O Operator é apenas o começo. A OpenAI anunciou que planeja expandir seu alcance para mais usuários, incluindo planos para empresas e equipes, além de integrar seus recursos diretamente no ChatGPT. No horizonte, também está a abertura do modelo CUA para desenvolvedores, que poderão criar agentes personalizados para diferentes setores e necessidades.

Fonte: “E se, além de apenas ajudar, a IA puder fazer por você?

Moda e beleza na prática: a parceria entre C&A e Boca Rosa

União entre a influenciadora Bianca Andrade, da Boca Rosa Beauty, e a C&A marca um novo capítulo na integração de moda e beleza.

A C&A deu um importante passo na ampliação de sua categoria de beleza ao incluir os produtos da marca Boca Rosa, criada por Bianca Andrade. Essa parceria representa um marco tanto para a rede varejista quanto para a influenciadora, e tem como objetivo unir moda e beleza, oferecendo em um mesmo espaço uma experiência de compra com tudo o que a consumidora necessita para criar seu look.

A gerente de categoria de beleza da C&A, Aluma Gogola, destaca o papel estratégico dessa área no portfólio da marca. “A área de beleza na C&A começou em 2019, e estamos completando seis anos com esse projeto. Nosso objetivo sempre foi expandir a proposta de valor da moda para o universo da beleza. Queremos que as nossas clientes encontrem em nossas lojas tudo o que precisam para compor um look completo, desde roupas até maquiagem e perfumes”, explica.

A entrada da Boca Rosa nas vitrines da C&A é mais um passo para democratizar o acesso à beleza. Segundo Aluma, mesmo que o Brasil seja um dos maiores mercados de cosméticos e beleza do mundo, mas muitas mulheres ainda enfrentam barreiras como preço e falta de conhecimento para usar os produtos. “Em 2024, dobramos nosso portfólio de produtos porque queremos entregar marcas de qualidade e acessíveis. Queremos dar acesso para que as clientes se permitam a usar ou conhecer”, pontua.

Experiência de compra

Além disso, a experiência do consumidor foi cuidadosamente planejada.

“Optamos por trabalhar com 100% portfólio de maquiagem em 100% nas lojas C&A pelo Brasil e no e-commerce. Mas, como entregar os 50 tons de base da Bianca? Através dos provadores que estamos lançando, para que a cliente teste. Se não puder comprar na loja, ao menos vai saber a cor de base ideal para que compre no site ou no aplicativo”, comenta. Essa abordagem omnichannel reforça o compromisso da marca com a personalização.

Desde sua introdução em 2019, a categoria de beleza da C&A passou por uma evolução. De 13 lojas iniciais, a expansão alcançou 277 unidades até 2021, mesmo durante a pandemia. Atualmente, são mais de 2 mil SKUs ativos.

“Em 2024, fizemos um movimento extremamente importante para a categoria de beleza que foi expandir a categoria para 100% das lojas da C&A. Temos que não só trazer marcas de influenciadores que são muito importantes, mas oferecer o look completo para nossa cliente”, ressalta Aluma. “Nós queremos que a cliente se sinta empoderada, confiante e segura ao sair de nossas lojas. Por isso, integramos beleza e moda em uma única proposta de valor”.

Uma parceria afetiva

Para a empresária e influenciadora Bianca Andrade, CEO da Boca Rosa Company, a parceria com a C&A vai além do âmbito comercial. “Desde o início, a C&A fez parte da minha história. Comecei como consumidora assídua, então, para mim, toca em outros lugares e, de fato, é muito afetiva essa parceria. A C&A se importa muito em encantar quem é consumidor da marca, e isso é uma coisa que me inspira”, comenta a influenciadora e empresária. Ela revela ainda ser a primeira vez que vê sua marca exposta em uma vitrine.

Ainda de acordo com Bianca, foi desafiador esse processo de levar os produtos da sua marca para a vitrine, bem como construir uma marca independente, bem como uma cartela de cores tão extensa, com 50 tons, para os mais variados tons de pele.

“A base stick, este ano, vai ser uma grande tendência. Vimos em todas as feiras, e as marcas ainda vão trazer para cá. Essa base já existe há muito tempo, mas as tendências são cíclicas. Toda essa praticidade vem de um mercado que carece por esta praticidade, principalmente quando se trata de mulher, porque hoje temos inúmeras funções”, explica. “Boca Rosa é essa marca inteligente, que pensa no seu dia a dia e em produtos que são práticos. O importante tudo isso é observar o mercado, como ele funciona e as tendências”, finaliza Bianca.

Fonte: “Moda e beleza na prática: a parceria entre C&A e Boca Rosa

 

GenAI de terceiros resolverão 40% do atendimento ao cliente até 2027

Ferramentas como ChatGPT estão revolucionando o suporte ao consumidor, reduzindo demandas tradicionais e elevando expectativas nos canais oficiais.

Não dá para falar de experiência do cliente sem mencionar o impacto revolucionário da Inteligência Artificial generativa (GenAI). Segundo o relatório do Gartner, até 2027, 40% de todos os problemas de atendimento ao cliente serão resolvidos por ferramentas de GenAI de terceiros. Essas soluções, como ChatGPT, Google AI Overviews e Apple Intelligence, estão ganhando espaço entre os consumidores por oferecer conveniência e disponibilidade às quais canais tradicionais não conseguem igualar.

Com a adoção crescente dessas tecnologias, o comportamento dos consumidores está mudando rapidamente. O Gartner aponta que clientes preferem as ferramentas GenAI por serem práticas, rápidas e familiares, o que está redefinindo o papel dos serviços de atendimento. Essa tendência apresenta tanto desafios quanto oportunidades para as empresas.

A transformação do comportamento do cliente

De acordo com Daniel O’Sullivan, diretor analista sênior do Gartner, “há uma transformação no comportamento do cliente e uma redefinição em suas expectativas com a GenAI continuando a remodelar o cenário de atendimento ao cliente”. Ele explica que, à medida que os consumidores resolvem problemas com ferramentas externas, haverá uma demanda reduzida por serviços de canais criados pela própria empresa, como aplicativos, sites ou serviços internos de atendimento ao cliente. Porém, quando os clientes recorrem ao atendimento oficial, suas expectativas são significativamente mais altas.

“Os líderes de serviço e suporte devem desenvolver sua experiência do cliente e estratégias de canal para refletir essas mudanças profundas e atender às necessidades dos clientes neste mundo impulsionado pela IA”, disse O’Sullivan.

Essa nova realidade exige que os líderes de atendimento ao cliente repensem suas estratégias. De acordo com outra pesquisa do Gartner com 187 líderes de serviço e suporte, 84% acreditam que as expectativas dos clientes estão maiores do que nunca.

Impactos em CX

O relatório do Gartner destaca dois impactos principais das ferramentas GenAI de terceiros no atendimento ao cliente:

Demanda reduzida por serviços

As ferramentas externas, habilitadas por GenAI, superam os canais tradicionais por serem mais eficientes e acessíveis. Para acompanhar essa mudança, as empresas devem equilibrar seus investimentos, focando na criação de experiências de autoatendimento diferenciadas e reservando os atendimentos mais sofisticados para suas equipes especializadas.

Redefinição das expectativas dos clientes

Com as ferramentas GenAI, os clientes se acostumam a interações rápidas, naturais e de baixo esforço. As empresas precisam acompanhar esse padrão para garantir a lealdade dos consumidores. Isso inclui a implementação de experiências conversacionais baseadas em linguagem natural em todos os canais e a captura da intenção do cliente com tecnologias avançadas.

O futuro do atendimento ao cliente

Embora as ferramentas GenAI de terceiros estejam ganhando popularidade, ainda há um conjunto de problemas que exigem suporte humano. Para proteger a fidelidade dos clientes, de acordo com o Gartner, as empresas devem implantar estratégias que combinem autoatendimento com atendimento humanizado de alta qualidade.

Como afirma O’Sullivan, “os líderes devem investir em soluções que complementem as opções de terceiros, garantindo que os clientes tenham acesso a uma experiência fluida e satisfatória”.

Fonte: “GenAI de terceiros resolverão 40% do atendimento ao cliente

Quando aplicar o fulfillment no comércio online?

No comércio online, a logística desempenha um papel crucial para garantir a satisfação do cliente e a eficiência operacional. Entre as estratégias disponíveis, o fulfillment se destaca como uma solução que otimiza todo o processo de compra, desde o armazenamento até a entrega ao consumidor. Mas como identificar o momento certo para implementar essa estratégia?

O que é fulfillment?

O fulfillment abrange o ciclo completo de atendimento de pedidos no comércio eletrônico: desde o recebimento e armazenamento dos produtos até a separação, empacotamento, envio e gerenciamento de devoluções. Empresas em crescimento frequentemente recorrem ao fulfillment terceirizado para lidar com volumes crescentes, especialmente durante períodos de alta demanda, como Black Friday e outras datas promocionais.

Ao terceirizar essa etapa para operadores especializados, as empresas podem acessar infraestrutura de ponta, tecnologias avançadas e equipes experientes, ganhando eficiência e tempo para focar em atividades estratégicas, como marketing e relacionamento com o cliente.

Como o fulfillment pode ser aplicado no comércio online?

A aplicação do fulfillment depende das necessidades e do estágio de maturidade do negócio. Normalmente, o modelo é considerado quando:

– A demanda cresce exponencialmente, dificultando a gestão interna.

– Há gargalos operacionais, como atrasos, erros frequentes ou custos elevados de entrega.

– O cliente exige entregas rápidas e precisas.

Existem três modelos principais:

1. Fulfillment interno: a empresa gerencia todo o processo, utilizando ferramentas como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS).

2. Fulfillment terceirizado: um parceiro especializado cuida de toda a operação logística.

3. Modelo híbrido: parte do processo é gerida internamente e outra é terceirizada, especialmente em períodos de pico.

Além disso, o fulfillment é ajustável a diferentes setores, como moda, alimentos e eletrônicos, cada um com desafios logísticos específicos.

Benefícios do fulfillment no comércio online

1. Agilidade operacional: acelera o processamento, empacotamento e envio dos pedidos, reduzindo prazos de entrega.

2. Redução de erros: tecnologias avançadas minimizam problemas como envios errados, otimizando custos e fidelizando clientes.

3. Escalabilidade: facilita a adaptação a picos sazonais de vendas, evitando sobrecarga operacional.

4. Foco no core business: permite que empresas dediquem mais tempo à inovação e expansão.

5. Redução de custos: economias em armazenamento, transporte e mão de obra se traduzem em maior eficiência.

6. Melhora da experiência do cliente: entregas rápidas e precisas aumentam a satisfação e fortalecem a reputação da marca.

Quando é o momento ideal?

O momento ideal para adotar o fulfillment ocorre quando os desafios logísticos começam a comprometer o crescimento e a experiência do cliente. A análise das operações internas, aliada a metas de expansão, pode determinar se o fulfillment interno, terceirizado ou híbrido é a melhor escolha para o seu e-commerce.

Essa solução é especialmente relevante em um cenário no qual a agilidade e a precisão são fatores determinantes para o sucesso no mercado online.

Fonte: “Quando aplicar o fulfillment no comércio online? – E-Commerce Brasil

Mundos digitais: influenciando o comportamento do consumidor

Marketing e tecnologia estarão mais unidos do que nunca em 2025, impactando a jornada de compra dos clientes.

O marketing está em constante evolução, adaptando-se às novas demandas e comportamento dos consumidores e às possibilidades tecnológicas. Para 2025, a WGSN, consultoria de tendências globais, uma das principais direções será a criação de mundos digitais interativos.

Esses ambientes virtuais, projetados para engajar emocionalmente o público, prometem não apenas capturar a atenção, mas também educar os consumidores sobre como consumir produtos ou serviços de maneira inovadora e imersiva.

Esse modelo pode redefinir o papel do marketing, transformando-o em uma ferramenta poderosa para influenciar comportamentos, criar valor para as marcas e atender às expectativas crescentes dos clientes.

O potencial de influência no comportamento
A criação de mundos digitais vai além do simples entretenimento. Segundo a WGSN em sua Previsão de Marketing para 2025, esses ambientes oferecem às marcas a possibilidade de transformar a experiência do consumidor em algo mais profundo e significativo.

Em vez de apenas vender produtos, as marcas podem criar destinos digitais que combinam interatividade, personalização e uma narrativa consistente. Esses elementos ajudam a construir uma conexão emocional mais forte entre o consumidor e a marca, reforçando sua identidade e promovendo fidelidade.

Um exemplo claro desse potencial pode ser observado no metaverso, que já vem ganhando espaço como um novo canal para marcas explorarem.

A Gucci, por exemplo, lançou a Gucci Garden no Roblox, permitindo que os usuários explorassem um espaço virtual enquanto interagiam com elementos da marca. Essa experiência não apenas aproximou a Gucci de um público jovem, mas também gerou uma percepção de exclusividade e inovação.

Welcome to Gucci Town
Em paralelo à criação de mundos digitais, o marketing tem o potencial de influenciar comportamentos e educar os consumidores.

Segundo Howard Lax, consultor e especialista em experiência do consumidor, em um artigo para a CustomerThink – comunidade global online líderes de negócios –, as empresas podem moldar as escolhas dos consumidores ao fornecer informações claras, criar experiências que eduquem e estimular o uso consciente de seus produtos ou serviços.

Isso não significa manipulação, mas sim um direcionamento que beneficia tanto o consumidor quanto a marca. Um exemplo prático é a adoção de iniciativas sustentáveis. Marcas como a Patagonia e a IKEA educam seus clientes sobre consumo consciente, seja promovendo a reutilização de roupas ou incentivando a compra de produtos que utilizem materiais recicláveis.

Essa abordagem cria valor para a marca, que se posiciona como responsável e alinhada às preocupações ambientais dos consumidores, enquanto também ensina aos clientes a fazerem escolhas mais sustentáveis.

Interatividade como chave para o engajamento
Os mundos digitais também oferecem uma plataforma única para interatividade, um fator crucial para criar engajamento. A possibilidade de personalizar experiências permite que os consumidores se sintam parte do processo, fortalecendo a relação com a marca.

Um exemplo é a Nike, que utiliza o aplicativo Nike By You para que os clientes personalizem seus próprios produtos. Essa abordagem não apenas aumenta o valor percebido dos produtos, mas também cria uma experiência memorável para o consumidor.

Além disso, os mundos digitais podem ser usados para educar os consumidores sobre as funcionalidades de novos produtos ou serviços. Um exemplo seria uma marca de eletrônicos criar um showroom virtual onde os clientes possam testar diferentes funções de um dispositivo antes de comprá-lo. Essa experiência não apenas reduz a barreira de entrada para produtos mais complexos, mas também ajuda a construir confiança na marca.

Desafios na implementação de mundos digitais
Embora as possibilidades sejam vastas, criar mundos digitais interativos e influenciar comportamentos dos consumidores também apresenta desafios significativos. Um dos principais é o custo de desenvolvimento e manutenção desses ambientes. Construir um mundo virtual imersivo que seja atraente e funcional exige investimentos em tecnologia, design e conteúdo.

Outro desafio é o risco de alienar certos segmentos de consumidores que não estão familiarizados com tecnologias mais avançadas. Para evitar isso, as marcas precisam garantir que suas experiências digitais sejam inclusivas e acessíveis a diferentes públicos.

Por fim, é essencial encontrar um equilíbrio entre a imersão e a privacidade. Em um mundo onde a coleta de dados é cada vez mais questionada, as marcas devem ser transparentes sobre como utilizam as informações dos consumidores para criar essas experiências.

O futuro do marketing e a criação de valor
A combinação de mundos digitais interativos e a capacidade de influenciar comportamentos representa uma oportunidade única para as marcas criarem valor. Ao invés de apenas vender produtos ou serviços, as empresas podem se posicionar como parceiras na jornada do consumidor, oferecendo experiências que sejam tanto educativas quanto emocionalmente conectadas.

No entanto, para que essa abordagem seja bem-sucedida, as marcas precisam adotar uma estratégia centrada no consumidor. Isso significa entender profundamente as necessidades e desejos do público, além de garantir que as experiências oferecidas sejam autênticas e relevantes. Com isso, o marketing pode evoluir de uma ferramenta de persuasão para um meio de criação de valor compartilhado.

Em um mundo cada vez mais digital, as marcas que conseguirem aliar inovação tecnológica a uma compreensão profunda do comportamento humano estarão bem posicionadas para liderar em 2025 e além. O futuro do marketing está na capacidade de transformar experiências em conexões duradouras e significativas.

Novos horizontes à vista
A evolução do marketing também está estreitamente ligada à busca por conexões emocionais mais profundas com os consumidores. Mundos digitais interativos possibilitam a criação de narrativas personalizadas, onde o consumidor não é apenas um espectador, mas um participante ativo.

Por exemplo, uma marca de turismo pode criar experiências virtuais que transportem os usuários para destinos exóticos, despertando o desejo de realizar viagens reais. Essa abordagem utiliza elementos de storytelling para engajar os sentidos e criar uma relação mais emocional.

Além disso, o uso de tecnologias como a Realidade Aumentada (AR) e a Realidade Virtual (VR) está se tornando mais acessível, permitindo que marcas de diversos portes explorem essas ferramentas.

Um exemplo recente é a Sephora, que utiliza AR para ajudar os clientes a experimentar maquiagens virtualmente antes de comprá-las. Esse tipo de experiência não apenas melhora a satisfação do cliente, mas também reduz taxas de devolução, criando valor tanto para o consumidor quanto para a marca.

A integração de mundos digitais com causas sociais pode ser um diferencial competitivo. Campanhas que promovem temas como sustentabilidade, inclusão e responsabilidade social em ambientes virtuais podem gerar impacto positivo, posicionando a marca como um agente de transformação.

Essa combinação de inovação tecnológica com propósito é um dos caminhos mais promissores para o marketing em 2025.

Robôs e drones: a revolução das cadeias de suprimentos e CX

Avanços tecnológicos prometem transformar logística e Customer Experience (CX) com automação inteligente e eficiência operacional.

A evolução de tecnologias de robótica móvel drones tem criado um impacto significativo nas cadeias de suprimentos, com avanços promissores nos próximos dois a cinco anos. Essa transformação tem potencial para moldar também o ecossistema de Customer Experience (CX), ao integrar automação inteligente e eficiência operacional em toda a jornada do consumidor. Segundo o Gartner, o amadurecimento dessas tecnologias está acelerando, tornando os robôs móveis e drones mais eficientes e capazes.

Hype Cycle for Mobile Robots and Drones do Gartner, uma análise gráfica que acompanha o ciclo de vida de novas tecnologias, destaca como a robótica móvel está progredindo em maturidade e adoção. A pesquisa sugere que diretores de cadeias de suprimentos podem usar essas soluções para atender necessidades específicas, trazendo ganhos para a logística e, indiretamente, para o CX, ao oferecer entregas mais rápidas e precisas.

“À medida que as empresas buscam melhorar ainda mais as operações logísticas, apoiar a automação e aumentar as capacidades humanas em diversas funções, os líderes de cadeia de suprimentos recorreram aos robôs móveis para apoiar suas estratégias”, comenta Dwight Klappich, vice-presidente e analista do Gartner. “Os robôs móveis continuam a evoluir, tornando-se mais poderosos e práticos, pavimentando, assim, o caminho para a inovação tecnológica contínua”.

Automação com o uso de IA

As soluções de automação impulsionadas por Inteligência Artificial (IA), como tecnologias de coleta e inspeção de dados autônomas, estão rapidamente se aproximando do “Pico de Expectativas Infladas”. Sendo assim, essas tecnologias prometem transformar o setor em um horizonte de cinco a dez anos.

Drones voadores em ambientes internos e robôs móveis que capturam dados de forma autônoma já utilizam IA para habilitar tarefas como gestão de inventário, inspeção e segurança em armazéns. Tecnologias como visão computacional baseada em IA e Identificação por Radiofrequência (RFID) tornam esses processos mais eficientes e seguros, reduzindo riscos para trabalhadores e aumentando a precisão.

“A automação de tarefas de trabalho intensivo pode proporcionar benefícios notáveis”, frisa Dwight  Klappich. “Com recursos de IA cada vez mais incorporados em robôs móveis e drones, o potencial de operar de forma independente e se adaptar aos ambientes tornará possível apoiar um número crescente de casos de uso”.

A integração dessas tecnologias pode melhorar diretamente a experiência do cliente ao garantir estoques bem gerenciados, entregas pontuais e processos logísticos transparentes. A automação de inventários e inspeções, por exemplo, assegura que produtos estejam disponíveis no momento certo, atendendo às expectativas de consumidores cada vez mais exigentes.

Robôs humanoides, CX e o futuro do varejo

Enquanto drones e robôs móveis estão mais próximos da adoção ampla, os robôs humanoides ainda estão na fase inicial do ciclo de inovação. Essa geração de robôs, impulsionada por IA, tem como objetivo alcançar níveis de adaptabilidade comparáveis aos da força de trabalho humana, movimentando-se entre tarefas e assumindo novas atividades sem a necessidade de programação extensiva.

Segundo Klappich, o potencial dos robôs humanoides para melhorar ou complementar a força de trabalho nas cadeias de suprimentos é significativo, mas a aplicação prática em grande escala pode demorar uma década ou mais. “Embora o ritmo da inovação seja encorajador, ainda estamos a anos de distância da adoção ampla de robôs humanoides em ambientes de varejo e industriais mais complexos”, avalia.

No entanto, as implicações para o CX são animadoras. Robôs humanoides poderiam personalizar interações com clientes, desempenhando funções que vão desde o atendimento no ponto de venda até o suporte técnico, oferecendo uma experiência híbrida de alta eficiência e toque humano.

Fonte: “Robôs e drones: a revolução das cadeias de suprimentos e CX – Consumidor Moderno