80% das varejistas precisam aprimorar a centralidade no cliente

Diante da transformação digital, setor enfrenta desafios no uso de dados na jornada, na capacitação de colaboradores e em cibersegurança.

Colocar o cliente no centro da estratégia de negócios ainda é um desafio significativo para para o varejo brasileiro diante de um cenário de transformação digital. Apesar de ser amplamente reconhecida como uma abordagem essencial para o sucesso a longo prazo, a implementação efetiva de uma estratégia centrada no cliente envolve diversas complexidades. No cenário competitivo atual, onde as expectativas dos consumidores estão em constante evolução e a tecnologia transforma rapidamente a maneira como as pessoas compram e interagem com as marcas, varejistas enfrentam dificuldades para adaptar suas operações e culturas organizacionais a fim de priorizar verdadeiramente o cliente.

A pesquisa Radar da Transformação Digital no Varejo – Brasil 2024, realizada pela consultoria internacional BIP, revela que 83% dos varejistas pesquisados ainda precisam aperfeiçoar as estratégias para colocar o consumidor no centro do negócio. Entre os pesquisados, 70% pontuaram que os canais digitais da empresa não são intuitivos e até complicados de usar, enquanto 83% sinalizaram que precisam aprimorar o uso dos dados da jornada e do feedback dos clientes.

“Os varejistas participantes sinalizaram que precisam aprimorar o uso dos dados da jornada e do feedback dos clientes”, pontua Ricardo Saravalle, head de Varejo e Bens de Consumo da BIP. “Boa parte deles não tem campanhas digitais personalizadas utilizando estes dados e não fazem ações proativas para evitar o churn de clientes, quando clientes regulares não retornam aos estabelecimentos”.

Sete pilares da transformação digital
O levantamento foi realizado pela consultoria a partir de entrevistas com executivos das grandes companhias. Foram ouvidas as lideranças de 22 empresas de grande porte com presença de mais de 10 anos no mercado. O estudo mapeou a maturidade do setor em relação a sete pilares da transformação digital:

Estratégia digital;
Experiência do consumidor;
Inovação;
Novas formas de trabalho;
Uso de dados;
Soluções digitais;
Cibersegurança.
Embora 80% dos entrevistados tenham o entendimento de que a transformação digital proporciona maior valor aos produtos, marcas e serviços da empresa, a grande maioria ainda deixa a desejar na implementação de estratégias e no uso de ferramentas digitais. Somente 30% dos varejistas participantes concordam que estimulam a cultura de inovação em todas as áreas da empresa e apenas 17% pontuaram que a colaboração digital é amplamente adotada no negócio.

Além disso, as grandes companhias do varejo dedicam maior proporção dos investimentos em tecnologia em soluções de cibersegurança. 81% dos varejistas participantes do estudo sinalizaram que têm políticas de cibersegurança estabelecidas de maneira mais abrangente, enquanto 62% pontuaram que a empresa tem práticas, ferramentas e governança implementadas para as principais dimensões de segurança digital.

O levantamento também identificou que a grande maioria dos varejistas não investe na capacitação dos colaboradores para a utilização das tecnologias digitais de forma eficaz. Para que possam oferecer valor através da transformação digital, algumas atitudes podem ser tomadas.

Desafios para a transformação digital
“O foco da transformação digital deve ser o resultado financeiro almejado pela empresa, tanto em iniciativas internas quanto externas”, pontua o executivo. “Alguns exemplos de iniciativas bem-sucedidas são: utilização de Inteligência Artificial (IA) para atendimento em empresas com milhares de chamados de consumidores por mês (e-Commerce e Telecom, tipicamente), uso de Advanced Analytics para criar modelos preditivos em processos de core business dos Varejistas e da Indústria de Bens de Consumo, como precificação e planejamento de vendas e operações (S&OP)”.

Ainda segundo Saravalle, um dos principais desafios enfrentados pelas empresas varejistas na implementação de estratégias e no uso de ferramentas digitais gira em torno de ter clareza sobre quais dores devem ser resolvidas com as estratégias e ferramentas digitais. “É preciso que seja algo que atenda um grande volume e seja relevante para o negócio, como por exemplo a automação de atividades manuais, como entrada de documentos e conciliações, atendimento a clientes, colaboradores e fornecedores, sempre e onde o digital oferece um serviço mais eficaz”, frisa.

Além disso, outro motivo que explica a baixa maturidade do setor de varejo nos pilares da transformação digital é o foco das empresas, em resultados de curto prazo e na abertura de lojas como caminhos únicos de receita e rentabilidade. O estudo mostra claramente que os varejistas do Brasil não estão explorando, na totalidade, os pilares da transformação digital para criar o conceito de empresas ambidestras e, assim, obter excelência na operação, com uso de dados, digitalização de processos e novas formas de trabalho. Para preparar o futuro com foco na experiência do cliente, é necessário investir em inovação e aplicar as novas tecnologias para viabilizar novos modelos de negócio e desafiar o status quo.

“Mais do que vender produtos, o varejo vem se transformando, ao longo dos anos, em empresas de serviços e experiência. E todo serviço ou experiência que for melhor no digital do que no físico terá sucesso no médio e longo prazo. Um exemplo clássico é o tracking dos pedidos. Atualmente, o consumidor não se dispõe a ligar para uma central para obter informações sobre um pedido atrasado. Quer resolver em pouco tempo e preferencialmente com poucos cliques, isto é, a partir de um comportamento proativo do varejista”, finaliza.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/varejo-transformacao-digital/

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CAEX 2024 – Conferência Anual de Embaixadoras e Embaixadores da Experiência do Cliente.

A primeira edição da Conferência Anual de Embaixadoras e Embaixadores da Experiência do Cliente começou na última segunda-feira dia 27 e vai até a sexta-feira dia 31 deste mês. Participe!!

Serão mais de 30 atividades (entre palestras, rodas de conversas, oficinas e entrevistas) durante o evento, 100% virtual, versando sobre quatro eixos-temáticos: sustentabilidade e economia criativa, mercado logístico, etnografia e estudos comportamentais, cultura, liderança e centralidade.

Veja a programação e inscreva-se aqui.

Fonte : https://forms.office.com/r/cMrbXvYnPZ

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Como a IA pode ajudar no conhecimento do cliente?

Nos últimos anos, a busca por oferecer uma melhor experiência de compra e consumo foi intensificada. Para tanto, é essencial conhecer o cliente e colocá-lo no centro das decisões. Embora este seja um tema recorrente na agenda de varejistas e indústrias, na prática, as estatísticas e as execuções mostram algo bem distinto.

O estudo realizado pela Connect Shopper, em outubro de 2023, com varejistas e indústrias de todo o País, constatou que apenas quatro em cada dez varejistas conhecem, de fato, seus consumidores e shoppers. A partir disso, constroem uma base gerenciável e atualizada para estabelecer relacionamento contínuo com ações direcionadas. Do lado da indústria não é diferente: menos de 20% do setor possui esse conhecimento.

E olha que existem inúmeras possibilidades quando o assunto é conhecer o cliente: dos métodos mais tradicionais (pesquisas qualitativas e quantitativas) aos mais tecnológicos (neuromarketing, eye-tracking) e, mais recentemente, o uso de Inteligência Artificial.

Mas, na prática, como a IA pode contribuir nesta busca pelo conhecimento do cliente e pela melhoria de sua experiência de compra e consumo? Listo algumas possibilidades:

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• Análise de Dados: a IA pode analisar grandes volumes de dados de clientes, seu histórico de compras, cestas, preferências, comportamentos e interações com as marcas e os canais em diferentes pontos de contato e, com isso, identificar padrões e tendências.

• Segmentação de Clientes e Personalização: com base neste volume de dados, a IA pode segmentar os clientes, permitindo campanhas de marketing mais direcionadas e relevantes e recomendando produtos e ofertas relevantes direcionadas aos diferentes perfis de clientes.

• Chatbots e Assistência Virtual: dados relevantes para fornecer suporte personalizado ao cliente, responder a perguntas comuns e direcionar os clientes para produtos ou serviços adequados às suas reais necessidades.

• Previsão de Demanda: no varejo, a IA está sendo muito utilizada para prever a demanda futura com base em dados históricos e sazonais, ajudando os varejistas a gerenciar melhor seus estoques e a evitar superestoques e rupturas.

• Análise Preditiva: utilizando algoritmos de aprendizado de máquina, a IA pode prever o comportamento futuro dos clientes, como suas preferências de compra e probabilidade de reduzir consumo, frequência, gasto e até mesmo de abandono (churn).

Esse conhecimento do cliente é crucial para direcionar as ações em todos os Ps (PDV, produto, preço, promoção, prateleira, etc.), identificar áreas de melhoria e ajustar as estratégias para atender melhor às necessidades dos clientes e, com isso, melhorar a experiência, otimizar os recursos e maximizar os resultados.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/revista/como-a-ia-pode-ajudar-no-conhecimento-do-cliente/?utm_campaign=24052024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

CAEX 2024 – Conferência Anual de Embaixadoras e Embaixadores da Experiência do Cliente

A primeira edição da Conferência Anual de Embaixadoras e Embaixadores da Experiência do Cliente será realizada na semana de 27 a 31 deste mês e as inscrições já estão abertas.

Serão mais de 30 atividades (entre palestras, rodas de conversas, oficinas e entrevistas) durante o evento, 100% virtual, versando sobre quatro eixos-temáticos: sustentabilidade e economia criativa, mercado logístico, etnografia e estudos comportamentais, cultura, liderança e centralidade.

Veja a programação e inscreva-se aqui.

Fonte : https://forms.office.com/r/cMrbXvYnPZ

CAEX 2024 – Conferência Anual de Embaixadoras e Embaixadores da Experiência do Cliente

A primeira edição da Conferência Anual de Embaixadoras e Embaixadores da Experiência do Cliente será realizada na semana de 27 a 31 deste mês e as inscrições já estão abertas.

Serão mais de 30 atividades (entre palestras, rodas de conversas, oficinas e entrevistas) durante o evento, 100% virtual, versando sobre quatro eixos-temáticos: sustentabilidade e economia criativa, mercado logístico, etnografia e estudos comportamentais, cultura, liderança e centralidade.

Veja a programação e inscreva-se aqui.

Fonte : https://forms.office.com/r/cMrbXvYnPZ

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CX pode potencializar crescimento de empresas em 190%

Para diretora e sócia do BCG, engajamento da alta liderança na centralidade do cliente é essencial para transformação de toda a companhia.

Quando questionadas sobre seu objetivo central, a maioria das empresas tende a responder que o cliente está no centro de seus negócios. Contudo, o estudo do Boston Consulting Group (BCG) revela que poucas estão realmente preparadas para atender às demandas dos consumidores atuais e futuros. A análise, intitulada “Building Customer Experience for the Future”, destaca a necessidade urgente de muitas empresas revisarem suas estratégias de experiência do cliente (CX) e realizarem os investimentos necessários para acompanhar as novas exigências do mercado.

De acordo com o estudo, a maioria das empresas precisa repensar suas abordagens para CX para se manterem competitivas. A pesquisa revela que as líderes em experiência do cliente conseguem alcançar um crescimento de até 190% maior em um prazo de três anos, comparado às que não priorizam esse aspecto.

A consultoria aponta alguns fatores que influenciaram na transformação do relacionamento entre empresas e consumidores nos últimos anos. Segundo o BCG, a evolução digital e de dados mudou radicalmente as interações com clientes e, à medida que pontos de contato e serviços se tornam mais sofisticados, mudanças continuarão acontecendo. Além disso, CEOs devem encarar a jornada do consumidor como uma ferramenta para gerar vantagem competitiva, sendo um item fundamental na condução dos negócios.

Para Candice Mascarello, diretora executiva e sócia do BCG, especialista na área de Customer Experience em entrevista à Consumidor Moderno, defende que para as empresas abraçarem e implementar uma abordagem centrada no cliente, é necessário promover uma mudança cultural e de paradigma dentro das organizações. “O principal papel do CEO é liderar essa mudança cultural”, explica. “Essa jornada é de longo prazo, não é algo que se faz da noite para o dia. É necessário ter resiliência na organização para seguir essa jornada e realizar as mudanças necessárias. Se a alta liderança não estiver engajada, o processo não terá sucesso”.

Métricas para uma análise em CX
A análise do BCG constatou que CX é o principal tópico na agenda de investimentos dos CEOs das companhias, e aquelas que implementam estratégias bem-sucedidas observaram resultados igualmente superiores para seus negócios, investidores e clientes – com retorno total ao acionista 55% mais alto em cinco anos e um aumento de até 70% no Net Promoter Score (NPS).

No entanto, a executiva expressa uma preocupação com o foco excessivo nas métricas em si, em vez de se concentrar nos problemas reais que precisam ser resolvidos. “Tenho certa preocupação, pois muitas vezes a discussão se torna pobre ao focarmos demais na métrica e na sua legitimidade como representação perfeita de uma verdade dentro de um único parâmetro”, diz. “A discussão das métricas têm validade. No entanto, não deveria representar 80% da conversa. Deveria ocupar 30%, enquanto os demais 70% deveriam ser focados em ações a partir de insights, traduzindo-os em práticas”, explica.

Trazer transparência aos fatos e dados é essencial para a tomada de decisão do que deve ser feito e do impacto que essas ações terão. As empresas que desejam colocar o cliente no centro devem ter ferramentas que compreendam suas iniciativas. Na avaliação da especialista, a resposta é simples: há métodos, é possível e extremamente importante fazer isso.

“É preciso fazer cálculos objetivos para entender o que significa uma experiência melhor. Além disso, questionar se isso traz mais negócios, novos clientes, redução de churn, maior crescimento. Muitos estudos demonstram isso na indústria e entre várias empresas. É possível aplicar métricas a uma empresa específica, ou mesmo a um subsegmento dentro dela. Por exemplo, um cluster específico de clientes, onde podemos analisar métricas como lifetime value (LTV), custo de aquisição, custo de servir e o valor presente líquido (VPL) do relacionamento com o cliente”, explica.

O papel da colaboração para CX
Um erro comum nas tentativas de centralização do cliente é acreditar que uma área específica pode, sozinha, cuidar da experiência do cliente. A centralidade do cliente não é alcançada apenas com a existência de áreas dedicadas; é necessário que toda a organização esteja comprometida com essa filosofia. “O que gera melhoria na experiência do cliente e faz uma empresa se destacar é a organização inteira estar focada nisso”, enfatiza a executiva.

A área de CX pode ajudar a promover esse movimento na organização, mas a verdadeira diferença vem de todas as partes da empresa. A área de tecnologia, por exemplo, deve projetar sistemas com o cliente no centro. É isso o que realmente faz a diferença.

“Todas as áreas devem considerar a centralidade do cliente em suas atividades. Isso envolve garantir que todas as contratações, a governança, o design de produtos, e o planejamento de jornadas e experiências coloquem o cliente no centro”, pontua. “Quando lidamos diretamente com o cliente, seja em um banco ou em outra empresa, o foco deve estar sempre no cliente”.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/cx-crescimento-empresas/?utm_campaign=22052024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

A receita de sucesso da experiência do cliente da Avaya

Avaliação detalhada, equipes experientes e soluções customizáveis são chave para garantir a transformação digital ágil e sem disrupção.

Em 2023, durante sua conferência anual realizada na Flórida, a Avaya anunciou seu novo objetivo de negócios: tornar-se a principal solução de Customer Experience (CX) para empresas. Na época, a novidade foi recebida com certo ceticismo por parte de seus clientes. Naquele mesmo ano, poucos meses antes do Avaya Engage, a Avaya havia entrado com um pedido de reestruturação financeira por meio do Chapter 11 da lei norte-americana, e saiu do processo com cerca de US$ 650 milhões.

Um ano depois, os clientes parecem estar mais confiantes com a nova abordagem de plataforma, que inclui a unificação das centenas de produtos em dois conjuntos de soluções voltados para contact centers e para comunicações e colaboração. Como explicou Josh Mueller, Chief Marketing Officer, durante o Avaya Engage 2024, celebrado em Denver, no Colorado, o foco da companhia está nos clientes formados por grandes corporações e no setor público.

Uma forma de entender essa aplicação está no fato de que a Casa Branca, ocupada atualmente pelo Presidente Joe Biden, possui uma linha telefônica da Avaya. A ferramenta também está disponível em todas as embaixadas do país espalhadas pelo mundo, assim como nas embaixadas da Colômbia, por exemplo. Não só esse serviço quanto diversos outros, fazem parte da atuação da empresa no setor público.

O evento foi cercado por discussões e demonstrações de inovações e Inteligência Artificial oferecidas pela Avaya e seus parceiros. Uma vez que se trata de uma companhia global, trata também de soluções globais. Enquanto alguns casos de uso parecem muito particulares à realidade dos Estados Unidos – como a criação de um sistema de notificação e localização para o serviço de emergência, o 911, ou um alerta para casos de ataques a escolas e universidades –, há muito o que se inspirar para criar soluções customizadas para países da América Latina.

Tropicalização da experiência
Para Galib Karim, GVP para as Américas e com mais de 15 anos de Avaya, a América Latina possui uma grande quantidade de empresas early adopters de tecnologias como Inteligência Artificial (IA). A postura difere de outras regiões, como o Canadá, cujas companhias preferem esperar casos de uso comprovados antes de aplicarem em seus próprios negócios.

“Os países latino-americanos são mais adeptos à inovação”, explica Karim. “Empresas de regiões como Argentina, Colômbia e Brasil são mais criativas e gostam de integrar as mais diferentes tecnologias”.

Para Ricardo Gorski, managing director da Avaya no Brasil, por mais que a companhia seja norte-americana, não impõe sua realidade à dos demais países onde atua. “Temos profissionais distribuídos pelo mundo todo com o objetivo de nos ajudar a fazer uma tropicalização das nossas soluções”, explica. “Há características da plataforma da Avaya que permitem que as inovações sejam aplicadas no Brasil, com todas as suas condições de país continental e de infraestrutura tecnológica. Temos profissionais da nossa área de Customer Experience Services e de Customer Success que são responsáveis por enfrentar os desafios regionais e culturais para entregar a melhor experiência e uso das nossas soluções”.

A equipe de Customer Success é, segundo Gorski, um dos grandes valores da Avaya. Trata-se de uma equipe dedicada a garantir que as empresas clientes estão utilizando as soluções da empresa em toda a sua capacidade, gerando dessa forma uma melhor experiência – tanto para o cliente quanto para seus funcionários – e, assim, contribuindo com o crescimento do negócio.

Para exemplificar o papel da área, Gorski traz o smartphone que, apesar de oferecer uma série de recursos – desde carteiras digitais a medidores de passos, lembretes e assistente virtual –, dificilmente seus usuários os utilizam em sua totalidade.

Quality Digital
Orlando Santos trabalha há 15 anos na Quality Digital, empresa brasileira de soluções de tecnologia com mais de 34 anos de mercado e que atende, por exemplo, o Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS). Como head de operações de TI, Santos começou a busca em 2023 por uma solução de contact center mais atualizada e completa.

“Nossa solução de service desk digital daquele momento não estava acompanhando o crescimento da Quality, que deixou de ser uma empresa pequena para somar mais de dois mil colaboradores e mais de 500 agentes”, conta Santos. “Nosso principal desafio era trazer uma ferramenta que pudesse agregar à nossa inteligência de metodologia de processos, acelerando nossos clientes com a plataforma de omnicanalidade”.

Foi por meio da MakeOne, empresa que oferece produtos e consultoria especializada em CX, Workforce Management, Analytics e automação, que a Quality Digital chegou à Avaya. “Tivemos um desafio muito bom de implementação do primeiro cliente, o ONS, que tinha uma particularidade muito grande em relação aos requisitos da plataforma. A Avaya conseguiu atender praticamente a todas essas demandas”.

Para Reinaldo Delgado, CEO da MakeOne, o sucesso da parceria com Quality Digital e Avaya se dá no encontro de uma solução em nuvem – no caso, a AXP – que conseguiu dar capilaridade aos mais de 40 clientes distribuídos em todo o território brasileiro. “Nosso principal desafio foi entender esse cenário e trazer capilaridade, agilidade, flexibilidade e complexidade para cada um dos clientes da Quality Digital”, explica o executivo.

A implementação da solução da Avaya ainda está em andamento, com cerca de 70% já em uso. Para Ricardo Gorski, é justamente nesse processo que está a riqueza da parceria, uma vez que a plataforma pode ser instalada sem a necessidade de derrubar os sistemas anteriores da Quality Digital. “A Avaya faz a inovação sem disrupção e, com isso, a Quality Digital está operando com todos os seus 40 clientes na jornada enquanto conduzimos essa implementação”, compartilha o executivo.

Como é possível fazer uma transformação tão profunda em tão pouco tempo? Para Reinaldo Delgado, o segredo está em um assessment muito bem-feito para entender as dores e desafios do cliente, o que gera um ganho de velocidade no momento da implementação. Gorski complementa que a experiência de mercado, como a da MakeOne, é outro fator intrínseco para uma transformação ágil. “Além de um diagnóstico bem-feito, uma equipe de larga experiência, também temos como objetivo transferir conhecimento aos nossos parceiros, de maneira que as entregas tenham mais qualidade e sejam feitas de forma mais rápida”, conclui.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/avaya-cx-sucesso/?utm_campaign=21052024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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O segredo da BLACK+DECKER para um CX de sucesso

A empresa tem redefinido os padrões de Customer Experience ao priorizar a inovação, o feedback do cliente e a excelência em cada interação.

Com a acirrada competitividade do mundo empresarial e as demandas dos consumidores em constante evolução, o sucesso de uma empresa muitas vezes está intrinsecamente ligado à qualidade da experiência oferecida ao cliente. Assim, o ecossistema de Customer Experience (CX) assume um papel central, definindo não apenas a relação entre empresa e consumidor, mas também influenciando diretamente a percepção da marca e sua posição no mercado. Neste cenário, a BLACK+DECKER do Brasil tem adotado estratégias que priorizam as necessidades e expectativas dos consumidores, para garantir uma experiência excepcional em todos os canais de atendimento. As estratégias de CX renderam à empresa o Prêmio Consumidor Moderno.

Segundo Fabíola Oliveira, gerente de Pós-Venda da BLACK+DECKER no Brasil, o primeiro passo para conseguir atender o consumidor com excelência é estar aberto para ouvir sempre, e com atenção, a necessidade do cliente. Aliado a isso, a empresa ainda tem fatores importantes, como o tempo de atendimento e um time instruído para atender de forma humanizada, e com qualidade. Além disso, os processos dentro da companhia passam por melhorias contínuas.

“Entendemos que cada cliente é único e, por isso, buscamos tratativas mais personalizadas para cada caso. A experiência omnichannel também é um diferencial e permite que os clientes transitem facilmente em todos os nossos canais de atenção”, comenta.

O Prêmio Consumidor Moderno reconhece empresas e profissionais que se destacam na inovação e excelência em CX e, dentro da BLACK+DECKER do Brasil, a inovação se tornou um dos pilares. “Por isso, trabalhamos constantemente em inovação de processos, produtos e serviços, marketing, tecnologia e negócios. Inovar com coragem e sem limitações; criar e aceitar novas ideias; fomentar soluções digitais de ponta; promover a criatividade para um crescimento exponencial”, acrescenta.

Além disso, a empresa adaptou as estratégias de Customer Experience para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças no comportamento do consumidor ao modernizar e expandir sua plataforma omnichannel e os protocolos de atendimento para tornar a experiência de atendimento dos clientes mais fácil. A companhia tem buscado oferecer soluções definitivas em cada interação, para fazer de cada aquisição uma experiência única e recomendada.

A estratégias da BLACK+DECKER para um CX de excelência
Dentro da BLACK+DECKER do Brasil, os feedbacks dos clientes são fundamentais para impulsionar a melhoria contínua dos serviços e produtos oferecidos. A empresa trabalha fortemente nos KPIs de pós-venda, pois entende que o retorno do consumidor após a compra é o fator crucial para garantir a satisfação e boa imagem da companhia. Além disso, faz uma escuta ativa, para que o público tenha espaço para suas solicitações e essas necessidades são encaminhadas para os diferentes gerentes da organização. E, diante do volume significativo de interações mensais com os clientes, algumas medidas foram adotadas para promover consistência e qualidade em todos os pontos de contato, para garantir a resolução do problema.

“A estratégia principal é o time estar bem alinhado/treinado com o processo e os produtos. Dessa forma, podem trabalhar com o objetivo de resolver por completo as necessidades do cliente na primeira vez em que ele pede ajuda. Não sendo possível, vamos trabalhar em soluções definitivas em cada interação. Temos uma equipe obcecada pela qualidade, pesquisamos todos os nossos clientes, ouvimos e analisamos com uma equipe exigente de qualidade que nossas interações atendem às condições esperadas do nosso serviço”, explica.

A empresa tem ainda utilizado indicadores para medir o sucesso de suas estratégias de CX. “O reconhecimento por meio de prêmios, como o Prêmio Consumidor Moderno, é uma validação importante de que a empresa está no caminho certo em relação à atenção ao cliente. Esses prêmios destacam o compromisso da empresa em fornecer uma excelente experiência ao cliente e aumentam a confiança dos consumidores em relação à marca. Além disso, métricas como SLA (Service Level Agreement), NPS (Net Promoter Score) e CSAT (Customer Satisfaction Score) são fundamentais para medir o sucesso das estratégias de CX”, reforça.

Para empresas que buscam alcançar um nível de excelência em Customer Experience, segundo a executiva da da BLACK+DECKER do Brasil, existe um caminho único a ser seguido: colocar o cliente como foco principal de todas as ações e decisões; investir em treinamento e capacitação da equipe; ter uma abordagem omnichannel; estar aberto para receber o feedback e usá-lo como uma oportunidade de aprendizado e melhoria contínua; tornar cada experiência de atendimento única e resolutiva.

“A excelência em CX é um processo contínuo, que requer um compromisso permanente com a melhoria e a adaptação às necessidades em constante evolução dos clientes”, finaliza.

O Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente chega à sua 25ª edição para celebrar e prestigiar as empresas brasileiras referências em atendimento ao consumidor. Participe do voto popular para escolher o CEO do ano, a Empresa do Ano e o Hall da Fama, profissionais de destaque no mercado.

No dia 25 de junho, em São Paulo, pequenas, médias e grandes empresas se reunirão em uma grande festa para fortalecer o ecossistema de Experiência do Cliente no país. Os vencedores são definidos por meio de um estudo analisado pela CX Brain, unidade de serviços de inteligência de dados ligada à Consumidor Moderno, e aplicação da metodologia Cliente Oculto junto com a empresa OnYou.     

https://consumidormoderno.com.br/o-segredo-da-blackdecker-para-um-cx-de-sucesso/?utm_campaign=17052024_news_corp&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Machine Learning e agilidade marcam jornada de CX do GPA

Com extensa análise de dados e soluções de autosserviço, Grupo Pão de Açúcar desenvolve experiência personalizada e veloz em seus canais.

A busca pela excelência na experiência do cliente é um dos pilares fundamentais que impulsiona empresas em direção ao sucesso nos dias de hoje. No contexto do Grupo Pão de Açúcar, um dos maiores grupos varejistas alimentares da América do Sul, essa busca ganha contornos ainda mais claros, onde a colaboração e parceria se erguem como alicerces essenciais para garantir uma jornada excepcional para cada consumidor.

Segundo Ana Carolina Rosa, diretora de Clientes do GPA, colaboração e parceria são fundamentais para aproximar e engajar todos os colaboradores a caminharem na mesma direção. A aproximação da operação das lojas com a visão estratégica definida do GPA é essencial para que o cliente tenha como resultado uma experiência excepcional.

“Hoje, no GPA, mais do que nunca, o cliente é o foco principal da nossa atuação e é fundamental que haja clareza na jornada do cliente de cada uma de nossas marcas, desde a definição das estruturas de loja, jornadas digitais, passando por sortimento e atendimento”, comenta. “Acreditamos que, somente desta forma, a partir da colaboração de todos os envolvidos, a experiência do cliente se torna foco e prioridade. E as empresas que de fato conseguem fazer isso, como nós, são reconhecidas e se destacam no mercado”.

Além disso, dentro da companhia, existem princípios fundamentais que guiam práticas e estratégias de Customer Experience (CX). Entre elas, a busca por acolher e resolver com qualidade todas as experiências dos clientes. Segundo a executiva, o grande diferencial da empresa é a qualidade do atendimento, o que pode superar uma jornada frustrada. Diante de cada peculiaridade de reclamações e solicitações, o papel do GPA é olhar para cada uma delas com a atenção e personalização necessárias e merecidas.

“Aqui no GPA a qualidade no atendimento faz parte do nosso DNA. Os nossos clientes esperam um atendimento diferenciado e no GPA eles encontram isso em qualquer um dos canis que ele eleja para nos acionar. Todo cliente é único para nós e, por isso, a experiência do é um dos pilares estratégicos da companhia. Temos foco no atendimento e uma preocupação genuína em oferecer a melhor jornada de compra nas lojas, no e-commerce ou no app”, pontua.

Inovação tecnológica com foco no CX

A interseção entre inovação tecnológica e experiência do cliente tem se tornado cada vez mais evidente e crucial para o sucesso das empresas em diversos setores. A capacidade de adotar e integrar tecnologias inovadoras não apenas transforma a maneira como as organizações operam, mas também redefine a forma como os consumidores interagem e se relacionam com as marcas.

Neste contexto, a tecnologia tem sido aplicada em algumas frentes dentro do GPA. Na operação da loja, por exemplo, passaram a ser instalados PDV Móvel e self-check outs para agilizar a jornada de compra e reduzir filas, bem como totens para facilitar a compra no espaço café e otimizar o momento do pagamento. Além disso, a companhia faz o uso de dados e Machine Learning (ML) para aumentar a disponibilidade dos produtos em loja, personalização em escala para comunicação e ativação de ofertas para clientes, maximizando o valor da entrega.

“Todas essas iniciativas estão alinhadas ao objetivo da companhia de ter o cliente no centro das decisões, sempre olhando para uma experiência cada vez melhor. E, além dessas soluções, a tecnologia também é uma aliada na agilidade do atendimento por meio dos nossos canais. E temos o desafio de fazer isso sem perder o toque humano. O GPA sabe equilibrar isso de forma bastante adequada e tem recebido em troca o reconhecimento do cliente e do mercado como um todo”, afirma Ana Carolina Rosa.

Além dos investimentos em tecnologia, a companhia investe ainda em treinamento dos principais pontos de contato, seja na loja ou nos canais de pós-venda, aprimoramento de jornada em loja e UXnos canais digitais, além de ouvir o que clientes dizem sobre suas experiências com o GPA.

“É muito importante, também, estarmos atentos às reações não expressas por meio de nossos canais formais e trabalhar de forma a prevenir e prever ruídos que possam ocorrer na experiência. Estarmos preparados é fundamental para resolver qualquer tipo de fricção. E, mais do que nunca, fazer com que toda a companhia esteja envolvida em oferecer uma experiência cada vez melhor para os nossos clientes”.

Fonte: “Machine Learning e agilidade marcam jornada de CX do GPA – Consumidor Moderno

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O cliente do e-commerce quer experiências personalizadas! Está preparado para isso?

A importância da personalização não é bem uma novidade no ambiente corporativo. Especificamente no varejo, sabemos que o comércio local baseia sua força justamente neste aspecto: ele chama o cliente pelo nome e conhece os seus hábitos.

E, em razão desse tratamento mais cuidadoso, o consumidor muitas vezes até aceita pagar um pouco mais pela sua compra ou aguardar que aquele fornecedor de confiança providencie seu pedido.

Outro exemplo bem elucidativo é o das marcas de luxo. Desde sempre, as estratégias são alicerçadas no quesito exclusividade. Nesse segmento, a customização dos produtos faz parte do jogo, e o atendimento especializado é premissa para o sucesso das marcas.

Os casos citados são bem simples, mas nos ajudam a entender melhor a relevância da personalização e sua principal característica: o tratamento diferenciado à pessoa que tem interesse na marca é a base do relacionamento que será estabelecido.

Se a empresa tratar o cliente como um qualquer, ele dispensará o mesmo tratamento para a loja e, com isso, fica impossível gerar valor.

Nesse caso, a briga será sempre por preço, e a marca terá dificuldade de criar uma base de clientes fieis.

Hoje, a principal força das empresas é justamente conseguir a fidelidade dos clientes e ter poder de influenciar sua base. E isso vai gerar inúmeras vantagens para a empresa, entre as quais agregar valor ao seu produto. E tem outra bem relevante para qualquer negócio, nem sempre devidamente mensurada, que é a possibilidade de entender cada vez melhor o comportamento do seu público.

Esse aprendizado, advindo da personalização, não pode ser usado de forma genérica.

A proposta é que a empresa saiba exatamente o que cada pessoa deseja, como ela prefere o seu produto e qual o tratamento adequado para cada situação.

Voltando ao comércio local, aquele atendente atento conhece até os horários em que o cliente costuma aparecer e sabe que, dependendo do momento, seu pedido pode ser diferente.

Vendas baseadas em relacionamento: marca precisa ser autêntica!

Se o objetivo é basear as vendas em relacionamento, não há como ignorar que a personalização é uma forma de criar conexões mais verdadeiras e, claro, duradouras.

O que está por trás disso é o conceito da autenticidade. E quando analisamos a trajetória de marcas de sucesso, entendemos que esse é um dos quesitos que sustentam o seu sucesso.

Em algum momento, desenvolveram estratégias que conseguiram valorizar esta percepção na mente do seu público-alvo: o consumidor entende que a proposta de valor da marca é única.

Diante das adversas condições atuais do mercado, o desafio, então, é ter iniciativas que permitam que o cliente tenha essa percepção. E, claro, precisamos fazer isso em escala.

A boa notícia: a evolução das soluções tecnológicas hoje confere condições propícias para isso.

Temos como acessar uma enorme base de dados sobre o comportamento do consumidor e conseguimos processar essas informações, de forma muito rápida, transformando-as em aprendizados.

Além disso, ainda graças à tecnologia, as lojas não têm problemas para abordar o cliente de forma personalizada, entregando a mensagem certa, no melhor horário possível e no tom adequado.

Por que isso não acontece com tanta frequência? A dificuldade, na maioria das vezes, está na estratégia. Parece mais simples segmentar a base em grandes grupos, desconsiderando informações valiosas para a customização.

No dia a dia, apesar de entender a importância desse trabalho mais refinado, muitas operações optam por seguir caminhos já conhecidos, ignorando as oportunidades que podem ser obtidas quando se trata o cliente de forma única.

Personalização deve ocupar papel central nas estratégias

Nesse sentido, talvez o primeiro passo seja justamente entender que a personalização tende a ocupar um papel cada vez mais preponderante nas decisões dos clientes.

Num ambiente de alta concorrência, a busca pela autenticidade passa pela adoção de estratégias que permitam essa aproximação com o público, de forma a entregar o que ele precisa.

E, considerando o comportamento omnichannel do consumidor, isso significa ter mais atenção com todos os estágios da sua jornada de compra. Ou seja, não basta fazer o monitoramento, é preciso atuar sobre essa base de dados, percebendo como a marca pode fazer a diferença se oferecer algo customizado para aquela necessidade.

O que percebemos, ao acompanhar a evolução de inúmeros e-commerces, é que, independentemente do setor, há inúmeras oportunidades para serem exploradas na própria base de clientes.

E as empresas que decidem seguir por esse caminho fazem inúmeras descobertas para alterar o rumo de seus negócios em várias frentes.

Temos clientes que, inclusive, detectaram a possibilidade de desenvolvimento de novas linhas de produtos a partir dessa análise mais refinada sobre o comportamento do cliente.

Nesse caso, perceberam uma movimentação diferente na loja e, ao investigar melhor, entenderam que havia uma oportunidade para trabalhar uma linha específica para pessoas jurídicas, em vez de concentrar as vendas apenas em consumidores finais.

O que importa é entendermos que esse tipo de mudança só aconteceu porque houve um interesse (real) de compreender melhor as relações estabelecidas com o público.

Empresas perdem oportunidades com experiências ruins

Não é difícil constatar que as empresas têm perdido perdidos bons negócios ao ignorar a relevância da personalização.

Veja este dado relatado na CX Trends 2024, da Octadesk e Opinion Box: 38% dos consumidores avaliam que as marcas brasileiras são “regulares” na hora de entregar personalização.

E o mais preocupante é isto: 65% consideram que experiências personalizadas influenciam ou influenciaram muito na decisão de compra.

O estudo explora melhor o que está por trás da expressão “experiências personalizadas” e, como podemos constatar, as empresas não precisam de estratégias mirabolantes para atender aos anseios do mercado consumidor.

No contexto do marketing digital, por exemplo, isso se manifesta por meio de anúncios direcionados, e-mails personalizados ou recomendações online baseadas no histórico de compras ou na atividade de navegação do usuário.

Nas vendas, trata-se justamente de ter acesso às informações necessárias para conduzir uma conversa com o cliente de forma contextualizada, aumentando assim as chances de concretizar uma venda.

E, no pós-vendas, implica a oferta de um suporte eficiente que resolva os problemas rapidamente, sem que o cliente tenha que lidar com múltiplos atendentes.

Ao indicar o que geram as experiências personalizadas, o estudo cita a felicidade do consumidor ao ter suas necessidades individuais atendidas e receber um tratamento exclusivo.

A conclusão é simples: ao reconhecerem as preferências, o histórico e os interesses específicos de cada pessoa, essas experiências criam uma conexão mais profunda, gerando uma sensação de importância e relevância.

E isso não apenas satisfaz a demanda por produtos ou serviços, mas também gera um sentimento de gratificação por receber um tratamento único e especializado.

Segundo o estudo, a personalização também aumenta a atratividade e o engajamento, pois as pessoas se sentem mais inclinadas a interagir com algo que se alinha com seus gostos individuais.
Essa conexão positiva resulta em uma experiência mais satisfatória e prazerosa, contribuindo para uma sensação de felicidade associada à interação com produtos, serviços ou conteúdos personalizados.

Em linha com o posicionamento que adotamos diante da importância da personalização, o CX Trends 2024 detalha iniciativas práticas que podem ser implementadas pelas empresas para se antecipar e fazer ofertas mais assertivas para o seu consumidor:

– Usar dados históricos de compras recorrentes;
– Fazer o monitoramento de mídias sociais;
– Empregar pesquisas personalizadas;
– Enviar comunicações proativas e ofertas personalizadas via WhatsApp.

Para garantir boas experiências, as empresas precisam ter acesso às informações pessoais de sua base. Qual é a opinião dos consumidores sobre isso? Ao questioná-los, a CX Trends 2024 constatou que, embora haja preocupações, muitos estão dispostos a compartilhar seus dados em troca de uma personalização mais aprimorada das experiências oferecidas.

Veja os dados:

Principalmente se envolver a preferência de produtos (48%), histórico de compras/produtos que já comprou (42%) e histórico de buscas/ produtos que já pesquisou (31%).

Ou seja, as pessoas querem fazer menos esforço na hora de comprar – e se, para isso, precisarem compartilhar alguns dados, tudo bem por elas.

Diante dessa disposição dos consumidores, por que deixar de aproveitar essa oportunidade de mais aprendizados para gerar experiências personalizadas?

Cada empresa tem suas particularidades, mas entendemos que as estratégias nessa área devem ser tratadas de forma prioritária, independentemente do setor de atuação.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-cliente-do-e-commerce-quer-experiencias-personalizadas-esta-preparado-para-isso”

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