KPMG: desenvolvimento sustentável da sociedade e da economia depende da transformação digital

Embora a importância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas seja amplamente reconhecida pelos países, há oportunidade e espaço para criar mais ações concretas com vistas às metas desafiadoras estabelecidas para 2030, segundo o estudo produzido pela KPMG, intitulado “A nova fronteira tecnológica para economias em desenvolvimento” (do original em inglês, The new technology frontier for developing economies). De acordo com o levantamento, existem seis grandes pilares de transformação capazes de apoiar na organização dos planos de ação, que são os seguintes: capital humano aprimorado; consumo e produção responsáveis; um sistema de energia descarbonizado; alimentos saudáveis e acessíveis e água potável; cidades e comunidades sustentáveis; e um governo digital.  

Segundo o estudo da KPMG, nos últimos dois anos, a pandemia apresentou um desafio significativo para o mundo. Dessa forma, acelerou a digitalização e o entendimento do impacto positivo que a tecnologia promove para transformar e gerar novas oportunidades e áreas como telemedicina, educação on-line e home office.  

“Atingir os ODS até 2030, conforme a agenda da ONU, exige investimentos tanto dos governos quanto do setor privado. Nessa jornada de transformação digital, as economias em desenvolvimento têm vantagens sobre as demais, já que podem dar um salto tecnológico adotando diretamente celulares, pagamentos móveis e modelos de startups de finanças e evitando gastos com infraestruturas antigas e superadas”, analisa o sócio-líder de governo da KPMG no Brasil, Maurício Endo.  

O relatório destaca, ainda, que é recomendado identificar potenciais parcerias entre os setores público e privado para apoiar a digitalização, seja por meio de processos de aquisição abertos e competitivos que enfatizem a acessibilidade, seja pela manutenção da infraestrutura digital, aplicativos e serviços ao longo do tempo. 

“É imprescindível implementar uma estrutura regulatória dinâmica que antecipe e responda às mudanças tecnológicas constantes, aos novos serviços oferecidos, além do gerenciamento de dados e questões relacionadas à privacidade. Por isso, é essencial ouvir os profissionais capazes de identificar possíveis obstáculos para a adoção das reformas regulatórias necessárias”, conclui o sócio-líder de consultoria da KPMG no Brasil, Dustin Pozzetti.  

ESG FORUM

A TI INSIDE promove dias 10 e 11 de agosto, no período da manhã, no formato virtual, a 2a edição do ESG FORUM, onde serão debatidos todos os temas relativos à agenda ESG. Anote no seu calendário. As inscrições são gratuitas. Mais informações em  www.esgforum.com.br

Fonte : https://tiinside.com.br/25/03/2022/kpmg-desenvolvimento-sustentavel-da-sociedade-e-da-economia-depende-da-transformacao-digital/

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Fricções, qualificação e tecnologia: o que o futuro reserva para o e-commerce no metaverso?

Falar do crescimento doe-commerce ficou tão rotineiro que se tornou monótono: já está mais que claro que esse será um setor em alta nos próximos anos, com tendência de ficar ainda maior em um curto período de tempo. Sendo assim, é de se esperar que novas estratégias e tecnologias surjam para incorporar o sistema do varejo eletrônico e melhorá-lo. Mas será que o e-commerce está preparado para abraçar a nova vida no metaverso?

Dados da Ebit | Nielsen mostram que o Brasil já conta com mais de 80 milhões de consumidores online, com um total de movimentação de quase 90 bilhões de reais ao ano. E é bem claro que essa amostragem de usuários ainda passará por uma importante fase de adaptação dentro do metaverso, mas as empresas já enxergam um gigante potencial monetário a partir desses números. O questionamento, entretanto, é como o e-commerce se comportará em um mercado que se apresenta mediante ao funcionamento com criptomoedas.

Para Eric Vieira, head de E-commerce do Grupo FCamara, esse não deve ser um grande impeditivo. Ele acredita o metaverso não vem para dificultar o comércio eletrônico, mas para agregar uma nova camada de experiência ao consumidor. “O e-commerce que incluir o metaverso como um novo canal de interação e compra proporcionará novas experiências aos clientes. Será possível, por exemplo, entrar em uma loja virtual com um avatar, provar diversas camisetas e comprar somente a que ficar melhor”, exemplifica o especialista.

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Fonte: Ebit | Nielsen | Foto: Luiza Vilela

Nova jornada digital do metaverso…
Nos moldes da experiência física?

Chega a ser engraçado pensar que a tecnologia avançou tanto a ponto de mudar as experiências virtuais para deixá-las cada vez mais semelhantes às físicas. Afinal, no metaverso, voltaremos a experimentar algo parecido com o ato de entrar em uma loja — com a diferença de que, para isso, não será preciso sair de casa. “O consumidor terá uma experiência muito próxima de uma atividade que realizaria no mundo físico, podendo testar produtos e serviços de maneira muito realista”, complementa Vieira.

Engana-se, no entanto, quem pensa que a infraestrutura do metaverso, só porque se assemelha à loja física, será a mesma. É preciso ir direto ao ponto: esse novo universo vai exigir uma tremenda tecnologia para funcionar e os processos, ainda que parecidos para o consumidor, serão uma total novidade para as empresas.

No e-commerce então, a mudança será ainda maior se for pensado o lado da experiência 3D, com realidade virtual aumentada, e as possíveis formas de pagamento no metaverso. Não que a logística real sofra tantas mudanças — posto que o processo de entrega dos produtos físicos adquiridos nesse universo acaba sendo o mesmo do utilizado hoje —, mas tudo para a aquisição e fidelização de clientes será transformado.

“A inauguração de um novo canal é sempre um desafio, tanto em relação à preocupação de manter uma boa experiência do usuário, quanto às questões técnicas de implementação de uma infraestrutura adequada. No metaverso, isso não será diferente. O varejo online terá que disponibilizar uma boa experiência de compra, considerando que o cliente ainda não estará ambientado ao novo canal. Por isso, será preciso minimizar os riscos de rejeição”, esclarece o executivo.

Como fica a mão de obra para e-commerce nesse novo universo?

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Fonte: Bloomberg | Foto: Luiza Vilela

Outro ponto importante de destaque é pensar em como a mão de obra qualificada deve se ampliar e mudar para o metaverso. Serão necessárias novas profissões e profissionalizações que atendam a essa nova realidade virtual — e que atuem “por trás das câmeras” para fazer com que o e-commerce funcione bem por lá.

“Além dessa necessidade cada vez maior de profissionais especializados em negócios e comércio digitais, haverá poucas pessoas com conhecimento técnico em metaverso no mercado. Todos esses pontos devem ser considerados e quem antecipar sua preparação para ingressar no novo universo de possibilidades, estará em vantagem. Um e-commerce que possui presença forte com website, aplicativo e marketplace, ao aderir ao Metaverso alcançará uma posição de mais destaque em relação aos concorrentes”, complementa Vieira.

Essa necessidade também relembra como o investimento de profissionalização em tecnologia, no Brasil, já enfrentou (e ainda enfrenta) algumas dificuldades para firmar terreno. Se não for muito bem planejado e estruturado, não será difícil ver uma nova fuga de cérebros do país em busca de melhores oportunidades em nações mais desenvolvidas.

O que se tira de conclusão de tudo isso é que a chegada do metaverso vem para revolucionar o e-commerce que conhecemos hoje. E não há dúvidas que essa revolução é benigna aos negócios — a ver pelo potencial trilionário do metaverso —, mas, ainda assim, é preciso prestar atenção ao todo e não apenas a uma parte. Esse novo universo resguarda inovação e um futuro importante para a tecnologia, da mesma forma que também gerará abismos tecnológicos, sociais e fricções com o consumidor. Em resumo, é tempo de olhar para essa nova realidade com outros olhos: estamos prestes a viver um novo chamado evolutivo.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/14/e-commerce-metaverso-futuro/?utm_campaign=news-cm-150222&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Como as NFTs e o metaverso se relacionam?

Novas tecnologias são codependentes e, juntas, trarão ainda mais novidades para o futuro.

O metaverso é um conceito relativamente novo. Em 2021, depois de muitas discussões acerca do assunto, e de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, anunciar a troca do nome da multinacional para ”Meta”, o tema ficou ainda mais em evidência. No caso do Facebook, os aplicativos atuais continuarão existindo, mas o nome ”Meta” indica o interesse de Mark e dos executivos da companhia em investir no desenvolvimento de plataformas de realidade virtual.

É disso que se trata o metaverso: uma realidade virtual contínua, capaz de abrigar identidades, histórias, individualidades, pagamentos e diversos outros conceitos aplicados até então somente à vida real. Nessa realidade virtual, cada um experimenta simultaneamente o mesmo universo que outros possíveis bilhões de usuários.

O investimento de empresas de proporções tão expressivas mostra como a tendência e a busca por esse tipo de experiência virtual aumentou nos últimos anos, principalmente com a pandemia do novo coronavírus e com o isolamento social imposto por ela.

Entre essa ampla gama de experiências e “objetos” digitais em expansão, estão as NFTs, sigla em inglês que significa non-refundable token, ou, em tradução livre, ”token não fungível”. O valor de venda desses tokens chegou a patamares estrondosos neste ano, e levantou diversas questões a respeito deles, do mundo digital e de criptomoedas, e também mostrou que, apesar de jovem, o mercado das NFTs tem um grande potencial.

As NFTs são basicamente um item original, que não pode ser replicado ou trocado. Por esse motivo, as NFTs têm sido muito utilizadas para venda, por exemplo, de arte na internet, pois garantem autenticidade a elas e a diversos outros itens existentes apenas online.

É aí que as NFTs começam a se relacionar mais diretamente com as criptomoedas. Primeiramente, as maiores criptomoedas existentes, como bitcoin e ethereum, abriram espaço para muitos avanços digitais e inovações. Mas, em segundo lugar, tudo o que é vendido utilizando NFTs é processado através de criptomoedas.

A rede ethereum, por exemplo, tem uma relação expressiva com os projetos de NFTs. A maioria dos tokens criados nesse modelo é ligada à ethereum, e por isso é a grande favorita dos projetos de NFTs.

O metaverso, por sua vez, será um ponto de convergência de todas essas inovações e muitas outras que estão por vir. Tudo acontecerá no metaverso, e dentro dele, é claro, só será possível fazer transações e fazer validações através de cripto e tokens, nesta ordem. Moedas digitais, selos digitais, tudo isso será essencial para a ”vida” no metaverso, que está cada vez mais próxima de se tornar realidade.

Fonte : https://ipnews.com.br/como-as-nfts-e-o-metaverso-se-relacionam/

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