Por que a Apple adquiriu uma fintech ‘Open Banking’?

Aquisição da Credit Kudos, por US$ 150 milhões, levantam questionamentos sobre a estratégia baseada no conceito de compartilhamento de dados.

Toda vez que a Apple faz uma aquisição, o mundo da tecnologia e também o chamado fintechverse, entra em um modo extremo de especulação. O objetivo é tentar descobrir por que a empresa fez a compra e o que planeja fazer com a startup adquirida. Por um valor de US$ 150 milhões, a fintech britânica Credit Kudos, agora faz parte do ecossistema Apple. E algo chamou a atenção neste contexto, o fato de a startup se descrever como uma fintech “Open Banking”.

De acordo com a descrição em seu próprio site, a Credit Kudos afirma seu propósito: “Nossos produtos inteligentes permitem que as empresas aproveitem o Open Banking para melhorar a acessibilidade e as avaliações de risco. Nossos insights preditivos são construídos combinando dados de transações e resultados de empréstimos. Nossos produtos ajudam os credores a otimizar a subscrição, melhorar a precisão na tomada de decisões e apoiar os clientes após a aquisição por meio de nossas ferramentas de engajamento.”

Embora a Credit Kudos descreva seus produtos como uma plataforma de ajuda aos credores – cujo objetivo geralmente é fazer com que as pessoas atinjam o máximo de suas dívidas e ganhem dinheiro com a incapacidade dos tomadores de pagá-las imediatamente – tenha certeza de que, como praticamente todas as outras startups de fintech no planeta, a “missão” da empresa é muito mais altruísta, prometendo: “Transformar o sistema de pontuação de crédito para fornecer crédito mais justo para todos; ajudando as pessoas a ter acesso a financiamento responsável que podem pagar, quando precisam.”

Agora que conhecemos o propósito da Credit Kudos, vamos entender, por meio de quatro possibilidades, os objetivos da Apple com esse movimento?

1) Apple Card no Reino Unido
Por meio de sua parceria com o Goldman Sachs, a Apple lançou seu cartão de crédito Apple Card nos EUA há alguns anos. O Credit Kudos é o caminho para oferecer o Apple Card no Reino Unido? Dada a especialização do Credit Kudos – fornecendo uma alternativa rápida à pontuação de crédito tradicional por meio de métodos bancários abertos – é possível que a Apple queira trazer seus serviços internamente para apoiar o lançamento de seu novo produto no Reino Unido.

2) Oferta de um serviço Compre agora, Pague depois
O Times levantou a hipótese de que a aquisição da Credit Kudos pela Apple “provavelmente acelerará sua mudança para tecnologia de pagamentos e produtos como compre agora, pague depois”. Simon Taylor, da consultoria fintech britânica 11:FS, disse: “O Open Banking é a chave para o BNPL. Em vez de forçar os consumidores a fazer um crédito total apenas para comprar uma jaqueta de US$ 50, porque não verificar rapidamente sua acessibilidade e crédito diretamente de sua conta bancária?”.

3) Ativar pagamentos entre contas via Apple Pay
Outros palpites sobre o que a Apple poderia fazer com Credit Kudos incluem alavancar a tecnologia da fintech para integrar pagamentos de conta a conta no Apple Pay, permitindo que os usuários do Reino Unido pagassem diretamente seus gastos por meio do seu serviço.

4) Tecnologia ou Talento
Outra possibilidade que se encaixaria nas tendências anteriores da Apple, é que a aquisição foi motivada por uma apropriação especulativa de terras, tanto do nicho de mercado quanto do talento dos funcionários. Sim, claro, isso é uma possibilidade . Mas a Apple vai querer a tecnologia ou talento por algum motivo em algum momento, então postular que a empresa gastou US$ 150 milhões para uma startup sem ideia de como ela colocaria a tecnologia e as pessoas em uso parece irracional.

 

 

Fonte : https://forbes.com.br/forbes-tech/2022/03/por-que-a-apple-adquiriu-uma-fintech-open-banking/#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20descri%C3%A7%C3%A3o,e%20as%20avalia%C3%A7%C3%B5es%20de%20risco.

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Governo Federal inicia Semana Brasil 2021

Campanha Semana Brasil é um oportunidade de celebrar o patriotismo, combinando ofertas e promoções no comércio.
Aedição da “Semana Brasil 2021” acontece entre os dias 3 e 13 de setembro e vai unir diversas empresas de comércio e de varejo do país para celebrar, juntamente com a população, a nossa pátria e a retomada do crescimento da economia.

Com base no impacto das últimas duas edições do evento, a que se inicia nesta sexta-feira (03/09) pode ser ainda mais relevante, pois acontece em um momento de recuperação do crescimento do país. As ofertas especiais oferecidas durante o período do evento deverão contribuir para a retomada da economia. A expectativa do Governo Federal é que o evento apresente melhores resultados em relação aos anos anteriores.

Semana Brasil

Criada em 2019, a Semana Brasil é baseada em três pilares: colaboração, otimismo e oportunidade.

Um dos objetivos da campanha é celebrar a Independência do Brasil, realçando o sentimento de patriotismo e estimulando um maior aquecimento da economia, por meio de promoções e ofertas no comércio.

A Semana Brasil pretende engajar, novamente, todos os setores econômicos. O varejo, por exemplo, se uniu por meio de suas entidades para amplificar o alcance do evento, dando condições para que pequenas e médias empresas também possam participar e se beneficiar dos possíveis resultados.

O Governo Federal realiza a Semana Brasil 2021, cujo tema é “Vamos em frente com cuidado e confiança”, em parceria com a IDV – Instituto para Desenvolvimento do Varejo, ACSP – Associação Comercial de São Paulo e com o apoio de diversas entidades, unindo todos os setores econômicos e concorrentes, com o objetivo de levar vantagens reais aos consumidores para estimular o consumo, bem como gerar riquezas e empregos.

Fonte : https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/09/governo-federal-inicia-semana-brasil-2021

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