RCS se expande no Brasil e sinaliza nova forma de comunicação no varejo

O RCS, tecnologia que é considerada a evolução do SMS, ou o “SMS do futuro”, registrou um crescimento de 358% no último ano em todo o mundo, e no Brasil, essa expansão foi 16 vezes maior, conforme aponta o relatório Messaging Trends 2024 da Infobip. A ferramenta, que já é compatível com aparelhos Android, começa agora a ser integrada ao sistema iOS da Apple, o que deve aumentar ainda mais sua utilização, especialmente no setor varejista.

Com a ferramenta RCS, as empresas podem adicionar imagens e outros recursos multimídia às mensagens. Esses recursos ajudam na retenção dos consumidores, seja para atendimento, campanhas de vendas ou demais finalidades.

O levantamento feito pela Infobip se baseou em mais de 470 bilhões de interações móveis dentro de sua plataforma. Os dados mostram que 67% das empresas preferem usar recursos de mensagens, em vez de chamadas de voz, para alcançar seu público.

“Com a preferência do consumidor por trocas de mensagens, as empresas estão adotando mais o RCS, explorando sua utilidade e viabilidade. As mensagens via RCS oferecem mais segurança, por serem verificadas, além de permitir a inserção de imagens, tornando o conteúdo mais visual e interativo”, explica Caio Borges, country manager da Infobip. Ele acredita que o varejo será o principal setor a se beneficiar com essa tecnologia.

Outro estudo da Digital Third Coast revela que 47% das pessoas pretendem gastar mais nos próximos meses se tiverem experiências personalizadas, e 80% acreditam que novas tecnologias podem melhorar a experiência no comércio eletrônico. Borges enfatiza que o uso do RCS pode ser um diferencial para o varejo nas próximas campanhas de marketing, como Dia das Crianças, Black Friday, Cyber Monday e Natal, permitindo alcançar um aumento significativo nas taxas de retorno dos clientes.

Quem pode se beneficiar?

Além do varejo, empresas de publicidade e marketing também devem adotar o RCS, visto que o canal oferece uma comunicação multimídia mais atrativa, aumentando os níveis de visualização das mensagens.

O setor de saúde também está entre os que mais poderão se beneficiar com o RCS. Hospitais e clínicas já utilizam a tecnologia para lembrar pacientes de consultas, enviar pesquisas de satisfação após exames, e promover campanhas de prevenção e saúde.

Bancos e fintechs, preocupados com a segurança, também estão migrando suas comunicações para chatbots e RCS, que reduzem o risco de fraudes e ataques de phishing, graças à capacidade de autenticar remetentes e verificar mensagens. “Com o RCS, podemos oferecer uma camada adicional de segurança, crucial para manter a confiança dos clientes nas comunicações bancárias”, conclui Borges.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/rcs-se-expande-no-brasil-e-sinaliza-nova-forma-de-comunicacao-no-varejo”

 

Download

PicPay varia “prateleira” do marketplace, que tem 115 vendas por segundo

No 1º semestre, o PicPay Shop superou R$ 1 bilhão em GMV, o que representa um crescimento de 36% na comparação anual.

A oferta de soluções não financeiras por fintechs, bancos digitais e até “bancões” é uma realidade. No PicPay, super app com mais de 33 milhões de usuários ativos, a estratégia tem ganhado corpo desde o lançamento da então PicPay Store, há quatro anos. Com aproximadamente 115 vendas por segundo, o marketplace vem incrementando o leque de produtos e serviços. Agora quer crescer em categorias de maior recorrência, como mercado, farmácia e pet.

Rebatizado recentemente, o PicPay Shop superou, no primeiro semestre de 2023, R$ 1 bilhão em volume total de vendas (GMV, na sigla em inglês), o que representa um crescimento de 36% na comparação anual, informa o PicPay.. A cifra é significativa se olharmos para o retrovisor — em seu primeiro ano de atuação, em 2021, a antiga “Store” totalizou um GMV de pouco mais de R$ 1 bilhão, volume que saltou para R$ 1,6 bilhão em 2022.

Com mais de 330 lojas parceiras, o negócio registra mais de 2,5 milhões de usuários únicos transacionando mensalmente e adiciona mais 200 mil clientes todos os meses. Segundo Rita Cunha de Lemos, executiva que acaba de assumir a liderança dessa unidade, o objetivo do marketplace é ser um “hub de consumo” que contribui para o engajamento dos clientes. “Isso fortalece a estratégia do PicPay como um todo em ser a conta principal desse cliente”, diz ela, ao Finsiders.

É a primeira entrevista desde que Rita assumiu a posição — ela chegou à fintech em abril. No mercado de e-commerce há cerca de 17 anos, a executiva entende do riscado. Passou os últimos cinco na Mosaico, dona do Buscapé e do Zoom, onde foi diretora de ‘growth’. No PicPay, sua missão é expandir ainda mais a estratégia de marketplace da fintech.

Diversificação

Nos últimos trimestres, o negócio vem agregando novas categorias de produtos e serviços, assim como tem ampliado a relação de lojistas disponíveis. No PicPay Shop, é possível comprar desde gift cards de games até smartphones. A empresa tem parcerias com grandes varejistas como Amazon, Magalu, Casas Bahia, Carrefour, entre outros.

Para Rita, a decisão de entrar em novos segmentos e ampliar categorias é uma combinação entre entender o que as pessoas querem consumir e aquilo que faz sentido do ponto de vista de ‘unit economics’. Uma das apostas do PicPay Shop é viagens. “Temos uma atuação forte já no segmento e queremos ampliar e solidificar essa estratégia”, afirma a executiva.

A empresa também quer ganhar mais espaço em produtos de maior recorrência. “Hoje temos uma atuação forte em gift cards para games e aplicativos de transporte, como Uber e 99. Agora vamos partir para segmentos do comércio eletrônico que geram bastante recorrência de compra, como mercado, farmácia e pet”, conta Rita. Outra área de foco é telecom. “Temos já um relacionamento forte com as operadoras, mas podemos diversificar os produtos.”

“Personalização do cashback”

No PicPay Shop, cashbacks e cupons de desconto são os principais chamarizes. Desde a criação do marketplace, por exemplo, já foram distribuídos mais de R$ 100 milhões em cashback. Para Rita, esse recurso é uma “alavanca poderosa” para o engajamento da base de clientes, mas tem desafio de execução. Isso significa criar uma proposta de valor que faça sentido para o consumidor, o que começa desde a negociação com os parceiros e vai até a comunicação com os usuários na ponta.

Segundo ela, a companhia investe cada vez mais na “personalização” do cashback, com ofertas mais direcionadas para a necessidade do cliente. “Também apostamos em uma conexão cada vez maior com o ecossistema financeiro da companhia, que é muito amplo”, diz a executiva. “Por exemplo, podemos fazer uma campanha de cashback no Magalu, incentivando essa compra com o PicPay Card.”

Entre as novidades mais recentes, o PicPay também lançou uma extensão para Google Chrome que permite comprar no marketplace também pelo navegador. “É mais uma maneira de agregar valor para o nosso usuário.”

Tendência

Muito se fala sobre a movimentação de fintechs, neobanks e mesmo instituições tradicionais, como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil (BB), para avançar na oferta de produtos e serviços não financeiros. O caminho é cada vez mais comum como parte do esforço para ampliar as linhas de receita, engajar os clientes e buscar a tão sonhada principalidade.

A rota inversa também é perseguida pelos principais varejistas e marketplaces no Brasil. O exemplo mais bem-sucedido é do Mercado Livre, cuja operação de serviços financeiros, o Mercado Pago, se tornou um dos players mais relevantes do setor e quer ser um dos três maiores bancos digitais no país até 2025.

A oportunidade no mercado local tem atraído, ainda, gigantes como a norte-americana Amazon, que lançou oficialmente na semana passada seu cartão de crédito para clientes brasileiros. O produto, fruto de um acordo com Bradesco e Mastercard, aposta em benefícios arrojados, como cashback de 5% para os consumidores que fazem parte do Amazon Prime.

https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-dia/meu-negocio/picpay-varia-prateleira-do-marketplace-que-tem-115-vendas-por-segundo,c20dca83c022ba56048abae1bd544244vonl4zmc.html?utm_source=clipboard

Download

Mercado Livre recebe US$ 223 milhões do Goldman Sachs para ampliar crédito às pessoas físicas e PMEs no Brasil e no México

A referência no mundo das startups dá mais um passo, mas não em direção ao seu marketplace. Em um cenário macroeconômico desafiador, o Mercado Livre tem surfado na onda do comércio eletrônico — e quer expandir os seus negócios, ampliando a oferta de crédito aos clientes.

Para isso, a gigante do e-commerce captou US$ 223 milhões (R$ 1,19 bilhão, no câmbio atual) — na forma de financiamento pelo Goldman Sachs — para expandir as operações no Brasil e no México.

Desse montante, US$ 106 milhões (R$ 566,8 milhões) serão destinados às pessoas físicas e ao financiamento para pequenas e médias empresas (PMEs) no país.

Os créditos serão ofertados por meio das fintechs da companhia: Mercado Pago e Mercado Crédito. Os demais US$ 127 milhões vão para o México.

A empresa não divulgou as expectativas de crescimento com o novo financiamento e nem a taxa de juros do negócio. Contudo, o crédito tem prazo de dois anos, com extensão de mais dois anos.

Ao todo, o Goldman Sachs já injetou cerca de US$ 485 milhões no Mercado Livre desde o ano passado. Além disso, vale ressaltar que o Mercado Pago já concedeu cerca de US$ 7,5 milhões em linhas de crédito para 175 milhões de clientes brasileiros — pessoas físicas e PMEs.

Mercado Livre está dando lucro
No primeiro trimestre, o Mercado Livre saiu do prejuízo e registrou lucro de US$ 65 milhões. No mesmo período do ano passado, a companhia estava no vermelho, com um rombo de US$ 34 milhões.

Já o lucro por ação saltou para US$ 1,30 entre janeiro e março deste ano, contra um prejuízo por ação de US$ 0,68 no mesmo período do ano anterior. A receita líquida, por sua vez, somou US$ 2,248 bilhões, uma alta de 63,1%.

Na última segunda-feira (11), os papéis MELI34 — ações BDRs do Mercado Livre — fecharam o pregão em queda de 5,21%, negociados a R$ 29,46.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-recebe-us-223-mi-para-credito-as-pessoas-fisicas-e-pmes/

Download

Plataforma Frete.com deve investir R$ 300 milhões em aquisições, diz presidente

A plataforma Frete.com reservou R$ 300 milhões para fazer aquisições de empresas de tecnologia, disse o presidente-executivo da empresa, Federico Vega.

O marketplace de fretes com 712 mil caminhões ativos contratou o executivo Marco Fabio de Castro, vindo da empresa de laboratórios Fleury, para chefiar uma nova divisão de fusões e aquisições da empresa que terá outros cinco funcionários.

“Agora é o momento perfeito para aquisições, podemos encontrar boas empresas a valores razoáveis”, disse Vega. Muitos fundos de venture capital estão focados em prover recursos para empresas de seus portfólios que não estão indo bem, e ficou mais difícil para as startups captarem recursos, afirmou.

As aquisições também seriam uma maneira rápida de contratar funcionários talentosos, afirmou.

A Frete.com está analisando cerca de 20 empresas para adquirir e pretende aplicar os recursos em até dois anos.

A empresa está olhando fintechs, empresas que desenvolvem sistemas de segurança e rastreamento para caminhões, além de empresas que digitalizam documentos necessários para a operação.

Outros alvos seriam marketplaces de fretes semelhantes em outros países.

A Frete.com levantou cerca de R$ 2 bilhões em suas rodadas de investimento, que incluíram nomes como o fundo para a América Latina do grupo japonês Softbank Group Corp, a chinesa Tencent Holdings e o braço de investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A empresa atingiu o status de unicórnio — valor acima de US$ 1 bilhão — mas não divulgou o valor atribuído a companhia.

A alta de preços do diesel tem feito os caminhoneiros usarem mais a plataforma, já que ficou ainda mais caro circular com o caminhão sem carga.

O volume anual de pagamentos de frete feitos pela plataforma atingiu R$ 109 bilhões em maio.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/plataforma-frete-com-investir-aquisicoes/

Download

E-commerce ganha com o estímulo do Cadastro Positivo aos bons pagadores

O Cadastro Positivo foi abraçado pelo brasileiro e isso é muito bom! Segundo dados da Associação Nacional de Bureaus de Crédito (ANBC), os inscritos no sistema passaram de seis milhões em 2017 para mais de 130 milhões atualmente. O programa fornece insumos para os tradicionais birôs de crédito traçarem o perfil de pagador positivo de cada cidadão. Ele atribui uma nota de zero a mil em uma escala de bom pagador.

O objetivo do Cadastro Positivo é gerar um banco de dados de bons pagadores.

O objetivo do Cadastro Positivo é gerar um banco de dados de bons pagadores. Com isso, as fintechs, os bancos, as lojas e as empresas podem oferecer juros mais baixos e condições mais favoráveis para esses clientes. As chances de um cliente com boa pontuação no score não ficar inadimplente são maiores. Quanto mais informações na base de dados, melhor para fazer esse perfil.

E isso vem como uma recompensa para aqueles que se esforçam e conseguem pagar suas contas antes da data de vencimento. Segundo estudo divulgado pelo Banco Central (BC), os cidadãos que têm seus dados disponibilizados no Cadastro Positivo conseguiram acesso a taxas de juros mais baixas ao solicitar empréstimos pessoais ou financiamento para consumo. Isso inclui o crediário, e conseguimos ver uma diferença considerável no chamado spread bancário. Trata-se do efeito que mede a diferença entre a taxa que os bancos pagam para captar dinheiro e os juros que cobram dos clientes.

No geral, as taxas ficaram 10,4% menores para pessoas que estavam no sistema. Em fintechs especializadas em crédito, que muitas vezes já disponibilizam taxas mais em conta e personalizadas para cada solicitante, conseguiram baixar ainda mais os juros, facilitando as análises de crédito e aumentando as chances de aprovação.

Vantagens para o e-commerce
Para os e-commerces, a vantagem se destaca principalmente na oferta de modalidades de pagamento. O crediário digital, por exemplo, inclui pessoas sem limite de crédito ou até mesmo sem conta bancária. Assim, ele amplia o alcance das vendas para milhões de brasileiros. No entanto, também demanda uma análise de crédito que envolve o histórico financeiro do consumidor.

Com maior transparência em relação às informações disponibilizadas pelo Cadastro Positivo, é possível fortalecer ainda mais o poder de compra dos brasileiros. Segundo estudo da ANBC, os consumidores das classes C, D e E que estão cadastrados no programa tiveram suas notas de crédito elevadas em 70% dos casos.

Nesse sentido, ao utilizar as informações do Cadastro Positivo para auxiliar a liberação de crédito em meios de pagamento diversificados, como o crediário digital, os varejistas conseguem atrair novos clientes com a inclusão e o empoderamento dos desbancarizados do país, que chegam a 34 milhões, de acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva.

Por fim, se há tantas consequências pelo não pagamento de contas, afetando principalmente as solicitações de crédito, por que não sermos reconhecidos por sermos bons pagadores? Afinal, muitos brasileiros lutam e se esforçam diariamente para honrar seus compromissos e merecem ser recompensados por isso.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/e-commerce-cadastro-positivo/#:~:text=O%20programa%20fornece%20insumos%20para,de%20dados%20de%20bons%20pagadores.

Download

Meios de pagamento e a experiência multicanal

Seis em cada dez brasileiros compram de forma híbrida, tanto em lojas físicas quanto no e-commerce, segundo uma pesquisa de All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box. Além disso, um estudo internacional publicado pela Harvard Business Review, com mais de 46 mil consumidores, revelou que 73% desse público usa múltiplos canais durante a jornada de compra.

Esses números já destacam a importância de o varejo investir na multicanalidade ou omnicanalidade. Dados da ClickZ mostram que a frequência de compra do consumidor aumenta 250% entre empresas que usam três ou mais canais de marketing, em comparação com aquelas que utilizam um único canal.

No entanto, ser verdadeiramente multicanal ou omnichannel vai além do marketing. Também é preciso resolver um dos maiores gargalos do varejo: a hora de pagar. É por isso que os meios de pagamento são o novo ponto de atenção da multicanalidade – e uma solução nesse sentido vem ganhando maior adesão entre consumidores e lojistas. A seguir, descubra qual é!

Diferença entre multicanal e omnichannel

É preciso ter cuidado para não se perder nos jargões. Aqui, tratamos de multicanalidade e omnicanalidade como coisas diferentes porque, de fato, representam conceitos distintos, embora um ocorra em consequência do outro.

Então, você sabe a diferença entre o e-commerce multicanal e omnichannel?

  • E-commerce multicanal: vende produtos em diferentes canais online e offline. Por exemplo, é quando a marca realiza vendas pela loja física, por aplicativo, site e marketplace. Mas o consumidor faz toda a jornada pelo mesmo canal.
  • E-commerce omnichannel: parte da estrutura multicanal, mas de modo que todos os canais sejam integrados entre si para que o consumidor tenha uma experiência mais fluida. Nesse caso, é possível começar a compra por social commerce, finalizar o pedido no site ou aplicativo e retirar o produto na loja física.

Agora, seja multicanal, seja omnichannel, o que o consumidor precisa é de liberdade para poder comprar.

“Essa liberdade tem que permear todas as frentes do seu negócio, e essa é a pegada da omnicanalidade”, destaca Sacha Juanuk, diretor omnistore da Mormaii, ao podcast Entre Amigos. Ouça o episódio neste link ou pelo Spotify.

Aí entra a importância da diversificação dos meios de pagamento no varejo. Soluções como o BNPL, ou “compre agora, pague depois”, dão maior flexibilidade ao consumidor por meio do crediário digital. Com ele, pode-se parcelar as compras no boleto ou Pix em até cinco vezes sem juros ou em até 24 vezes com juros a partir de 1,99% ao mês.

O melhor ainda é que o BNPL pode ser facilmente integrado ao comércio, seja físico, seja digital.

O meio de pagamento BNPL no contexto da multicanalidade

Se você já tem uma estratégia multicanal no seu comércio, esse é um bom começo! O próximo passo é otimizar o processo de vendas on e off com a integração do crediário digital, ou BNPL, nos diferentes canais da marca. Ele é uma evolução do crédito direto ao consumidor (CDC), que emprega a inteligência artificial para fazer a análise de crédito de forma personalizada e em questão de segundos.

No mercado brasileiro, já existem algumas soluções nesse sentido. Elas são oferecidas por fintechs, empresas que unem tecnologia ao mercado financeiro para revolucionar os meios de pagamento.

O BNPL então se insere no checkout da loja física ou digital. Basicamente, é mais uma alternativa de pagamento disponível no varejo e um ótimo substituto ao cartão de crédito, permitindo ao consumidor parcelar compras no boleto ou Pix.

No varejo físico, o lojista pode oferecer a funcionalidade “compre agora, pague depois” por meio de alguns modelos específicos de máquinas de cartão. Isso trará mais flexibilidade ao público na hora de comprar, possibilitando até compras de maior valor pelos clientes.

No varejo digital (site de e-commerce, aplicativo, WhatsApp, entre outros), o BNLP pode ser incluído junto às demais opções de pagamento na página de checkout. A análise de crédito do consumidor é feita de maneira 100% online, automatizada e dura apenas alguns segundos.

Entre os benefícios desse meio de pagamento estão a redução do abandono do carrinho de compra e o aumento do ticket médio nas lojas que contam com o BNPL.

Então, se você deseja otimizar seu comércio e oferecer uma experiência de compra com maior liberdade para o consumidor, é hora de expandir as vantagens da multicanalidade com a opção de pagar no boleto ou Pix parcelado em todos os canais de venda, sejam lojas físicas ou lojas online.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/plataforma-frete-loja-virtual/

Download

Fintech as a service: o futuro dos meios de pagamentos

Fintech as a service é uma startup de serviços financeiros que permite que outras fintechs e empresas (independentemente do segmento) possam aprimorar os produtos e os serviços financeiros que já oferecem, ou começar a entregar essas soluções aos seus clientes.

Uma das principais vantagens de firmar parceria com uma FaaS, como também pode ser chamado esse modelo de fintech, é conseguir entrar no mercado de serviços financeiros sem precisar se preocupar com questões regulatórias e, principalmente, sem ter que desviar do core business da empresa.

Basicamente, uma fintech as a service funciona da seguinte forma: por meio de APIs (Application Programing Interface), que são conjuntos de informações e padrões de programação, você adquire a solução financeira que considera mais interessante e implementa na sua plataforma.

Vamos supor que esteja planejando criar uma conta digital com a sua marca e oferecer para o seu público.

Em vez de começar esse processo do zero, ao contratar uma FaaS, é possível adquirir essa solução “pronta”, faltando apenas customizar de acordo com a identidade visual da sua empresa e com as regras do seu projeto.

Isso isenta você da parte principal do desenvolvimento, o que também contribui para reduzir o time-to-market, entregando a novidade em menos tempo para o seu público.

Mas por qual motivo contar com uma fintech as a service é interessante? Quanto isso pode contribuir para o crescimento do seu negócio?

Um dos mais significativos resultados que pode ser alcançado com essa estratégia é aumentar o poder de atração e de fidelização da companhia e, consequentemente, elevar o faturamento.

Ao começar a entregar produtos e serviços próprios, a sua empresa passa a atender de forma realmente pontual as necessidades do seu público-alvo, com soluções direcionadas para o perfil desses consumidores, oferta que nem sempre pode ser encontrada por eles em bancos tradicionais.

Com isso, além de continuar a vender os itens que comumente comercializa, você conquista um “algo a mais” para que esses clientes se mantenham interessados e conectados à sua marca.

Isso chamou a sua atenção? Então confira agora, em detalhes, o que é uma fintech as a service, como funciona, vantagens e como uma parceria desse tipo pode ajudar no crescimento do seu negócio.

O que são as fintechs?

Antes de falarmos o que é uma fintech as a service, é interessante conceituarmos esse modelo de startup e apresentar o atual cenário brasileiro.

O termo fintech é a junção das palavras em inglês financial e technology, o que leva ao conceito de “tecnologia financeira”, em português. Trata-se de empresas que desenvolvem soluções, produtos e serviços financeiros totalmente digitais.

Em uma visão geral, logo que essas empresas começaram a ganhar destaque e ocupar espaço no mercado de serviços financeiros, os bancos tiveram a percepção de que a atuação das fintechs iria gerar impacto significativo nas suas atuações.

Tanto que uma pesquisa da PwC apontou que 73% dos executivos do setor financeiro citaram essa impressão, que as instituições financeiras tradicionais sofreriam alguma interrupção nos seus processos e na oferta de soluções para o público.

A evolução das fintechs no Brasil

De acordo com dados do relatório “Distrito Fintech Mining Report 2021”, da Distrito, o Brasil já conta com 1.158 startups desse tipo, segmentadas da seguinte forma:

  • meios de pagamento: 174 (15%);
  • crédito: 157 (13,6%);
  • backoffice: 153 (13,2%);
  • insurtech: 98 (8,5%);
  • serviços digitais: 96 (8,3%);
  • criptomoedas: 87 (7,5%);
  • risco e compliance: 78 (6,7%);
  • tecnologia: 77 (6,6%);
  • investimentos: 70 (6%)
  • fidelização: 48 (4,%);
  • crowdfunding: 40 (3,5%);
  • finanças pessoais: 39 (3,4%);
  • dívidas: 22 (1,9%);
  • câmbio: 19 (1,6%).

A participação do Banco Central foi determinante para que as empresas desse segmento expandissem suas atuações por aqui.

O próprio órgão regulador, na sua página oficial sobre as startups de serviços financeiros, aponta que alguns dos principais benefícios gerados por elas são:

  • conseguir aumentar a concorrência e a eficiência do mercado de crédito;
  • gerar rapidez e celeridade nas transações;
  • diminuir a burocracia no acesso ao crédito;
  • criar condições para reduzir o custo do crédito;
  • promover inovação para o setor financeiro;
  • facilitar o acesso ao Sistema Financeiro Nacional.

A fim de fomentar o crescimento desse setor, o Banco Central lançou regulamentações direcionadas especificamente para essas empresas: resoluções 4.656 e 4.657, instituídas em 2018, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Resolução nº 4.656

A Resolução CMN n° 4.656, de 26 de abril de 2018, estabeleceu dois modelos operacionais distintos: a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Com a SCD, as fintechs têm permissão para usarem recursos próprios para ofertarem empréstimos. Na SEP, podem trabalhar como intermediadoras em operações de empréstimos e financiamentos no formato P2P, de pessoa para pessoa.

É importante destacar que, antes dessas permissões, a participação das fintechs no mercado de serviços financeiros brasileiro se limitava ao papel de correspondentes bancários, conforme estava definido na resolução nº. 3.954 de 24 de fevereiro de 2011.​​

Resolução nº 4.657

Já a Resolução CMN n° 4.657, de 26 de abril de 2018, foi a que permitiu que as fintechs pudessem realizar atividades voltadas para operações de custódia, securitização e venda de direitos creditórios.

Com isso, seu campo de atuação se tornou mais abrangente, o que também contribuiu para o crescimento desse segmento.

Outras regulamentações

Mas o Banco Central seguiu implementando medidas que facilitam a participação e a atuação das fintechs no mercado financeiro.

Uma das decisões mais recentes foi a resolução 4.792, de 26 de março de 2020, que promoveu alterações na resolução nº 4.656/2018.

Como uma forma de enfrentamento aos efeitos financeiros da pandemia, o CMN permitiu que as fintechs de crédito pudessem também emitir cartões de crédito, com o objetivo de ajudar o acesso dos consumidores a esse meio de pagamento.

Por disponibilizarem as suas soluções de modo 100% digital, o órgão regulador entende que as startups de serviços financeiros são facilitadoras de acesso a esses produtos, contribuindo para que mais pessoas usufruam desses recursos.

O que é uma fintech as a service?

Uma fintech as a service é uma empresa de tecnologia bancária que possibilita que outros negócios incluam produtos e serviços financeiros ao seu portfólio de soluções para oferecerem aos seus clientes.

Essas startups de serviços financeiros podem prestar os seus serviços e fornecer a sua tecnologia para companhias dos mais variados segmentos, sendo o setor varejista um dos que mais se destacam.

Mas, além do varejo online e presencial, entre outros mercados, até bancos e outras startups podem se beneficiar de uma parceria desse tipo, visto que ela reduz o tempo de desenvolvimento dos produtos e já resolve todas as questões regulatórias características do setor financeiro.

Como funciona uma FaaS?

Como dissemos logo no início deste artigo, uma FaaS funciona por meio da oferta de APIs, que são instruções de programação que promovem a comunicação entre diferentes pontos.

Para esse conceito ficar mais claro, imagine uma “caixa” que, dentro dela, tem todas as orientações, parâmetros e definições que você precisa para disponibilizar aos seus consumidores um produto financeiro próprio da sua empresa, com a sua marca – por exemplo, uma conta digital.

Ao adquirir essa “caixa”, será preciso apenas ajustar alguns pontos como a identidade visual da sua solução e as regras de funcionamento, tais como tarifas, limites, entre outros.

Ou seja, na prática, a sua empresa estará usufruindo da tecnologia da fintech as a service para expandir o seu portfólio de produtos e serviços – com a inclusão dos voltados para o mercado financeiro -, mas é o nome do seu negócio que estará à frente.

Aqui, vale lembrar também que toda a parte de regulamentação é de responsabilidade da FaaS, assim como testes e ajustes dos produtos antes da implementação, e adequação às normas e leis conforme elas acontecem.

Reforçando uma informação que já demos, não há necessidade de desviar do seu core business para agregar e oferecer soluções financeiras para o seu público. Isso contribui para que a sua empresa expanda o seu foco de atuação e se mantenha fazendo o que faz de melhor.

Como uma fintech as a service pode ajudar no crescimento do seu negócio?

Uma fintech as a service pode ajudar no crescimento do seu negócio ao trazê-lo de maneira facilitada para o mercado de serviços financeiros e, com isso, contribuir para que a sua empresa consiga resolver dores pontuais que o seu público tem com esse setor.

Em uma visão geral, é possível dizer também que as soluções Banking as a Service, oferecidas por fintech, ajudam a fidelizar clientes no e-commerce.

Sobre isso, vale ressaltar um ponto bem importante: cada dia mais as pessoas estão interessadas e aderindo ao que é oferecido pelas fintechs.

Uma prova dessa percepção vem de uma pesquisa da Capgemini, multinacional francesa voltada para serviços de consultoria, tecnologia e outsourcing.

De acordo com esse levantamento, 70% dos clientes bancários preferiram as fintechs aos bancos tradicionais devido às taxas menores cobradas pelas startups. Somado a esse motivo, a experiência oferecida (68%) e a velocidade dos serviços (54%) também fomentaram essa transição.

Se as pessoas que já têm algum tipo de relacionamento bancário estão migrando para as fintechs, imagine as que ainda não tem!

Segundo dados do Instituto Locomotiva, referentes a janeiro de 2021, e divulgados no site Valor Investe, 34 milhões de brasileiros seguem sem acesso a serviços bancários.

Considerando quem não tem conta em banco (16,3 milhões = 10% da população) e os que fazem pouco uso (17,7 milhões = 11%), chegamos a um total de 21%.

As pessoas que fazem parte desse grupo – mesmo que sem acesso a produtos financeiros – são as responsáveis por movimentar, aproximadamente, R$ 347 bilhões por ano, o que representa 8% da massa de renda do país.

Uma das razões citadas pelos participantes da pesquisa para se manterem desbancarizados está o fato de não terem renda e/ou estarem negativados (40%).

Condições como essa tiram desse público o acesso a serviços como poupança, obtenção de crédito, empréstimo, contratação de seguro e, especialmente, a possibilidade de usarem diversos meios de pagamentos digitais, o que tende a ser um problema para os que desejam fazer compras online.

O papel da FaaS no e-commerce

E por que dissemos que as soluções de uma fintech as a service ajudam a fidelizar clientes? Porque elas possibilitam que o varejo entregue para os consumidores o que eles realmente precisam e esperam do setor financeiro.

Uma FaaS no e-commerce, por exemplo, é um caminho para criar soluções financeiras que ajudam a diminuir a burocracia comumente encontrada nos bancos tradicionais – característica essa que, além de dificultar o acesso das pessoas aos produtos e serviços, pode deixá-las desconfortáveis.

Vale destacar também que uma loja de varejo tem muito mais capacidade e competência para identificar e entender as dores dos seus consumidores, principalmente em comparação a um banco que não tem uma relação tão direta, de confiança e estreita com esse público.

Há tempos, o varejo já contava com ofertas que traziam para si essas pessoas, como era o caso dos conhecidos crediários.

É possível dizer, portanto, que disponibilizar produtos e serviços financeiros próprios é uma evolução desse modo de se relacionar com os clientes e de buscar meios de facilitar o acesso deles aos itens que precisam.

Em suma, entrar para o mercado financeiro, com o apoio de uma fintech as a service, é uma forma de atrair novos consumidores, fidelizar os que já estão na base e, paralelo a isso, conquistar mais um diferencial competitivo para o negócio, destacando-o dos concorrentes.

Quais produtos e serviços financeiros podem ser oferecidos dessa forma?

Agora você deve estar se perguntando quais podem ser os produtos e serviços financeiros que estamos citando tantas vezes aqui, não é mesmo?

A parceria com uma fintech as a service possibilita que a sua empresa ofereça aos seus consumidores soluções tais como:

  • conta digital;
  • cartão de crédito;
  • cartão de débito;
  • empréstimos;
  • produtos de investimento;
  • seguros;
  • pagamento de contas diversas;
  • transferência e recebimento de valores via Pix, TED e DOC.

Em resumo, é possível dizer que o seu negócio passa a ter o seu próprio banco digital, o que pode ajudar também no relacionamento com fornecedores e parceiros de negócio, além de gerar uma nova fonte de receita por meio da cobrança de taxas e tarifas operacionais.

Para escolher quais dessas possibilidades vale a pena agregar ao seu portfólio, é interessante considerar o perfil do seu público-alvo e as características principais da sua empresa.

Quais são as maiores vantagens dessa parceria para um e-commerce?

Descartar preocupações com questões regulatórias e reduzir significativamente as etapas de desenvolvimento e seus custos, como já dissemos, são duas das vantagens de contar com uma fintech as a service para entrar no mercado de serviços financeiros.

A geração de uma nova fonte de renda para o negócio, que acabamos de mencionar, também é um benefício bastante significativo.

Mas além desses pontos positivos, há várias outras vantagens de fechar parceria com uma FaaS. Entre as que mais se destacam estão:

  • atender de forma pontual às necessidades do seu público;
  • aumentar o poder de atração e fidelização da empresa;
  • destacar e fortalecer a sua marca;
  • elevar o seu potencial competitivo;
  • melhorar a experiência do cliente e aumentar o volume de vendas;
  • reduzir o número de desbancarizados;
  • colaborar com o processo de digitalização do dinheiro.

Atender de forma pontual as necessidade do seu público

Assim como já falamos, oferecer as próprias soluções financeiras é uma boa maneira de atender pontualmente às necessidades e sanar as dores do seu público, visto que o relacionamento que já tem com eles permite obter insights importantes sobre o que essas pessoas precisam.

Somado a isso, os produtos e os serviços financeiros serão criados com base no perfil, expectativas e comportamento dos clientes, tornando toda a oferta muito mais precisa e com maiores chances de adesão.

Aumentar o poder de atração e fidelização da empresa

A vantagem anterior resulta nesta, que é aumentar o poder de atração e de fidelização da sua empresa.

Além de dar ao público que eles precisam, em um único lugar eles poderão encontrar tudo o que precisam. Isso abrange a oferta de itens característicos do seu e-commerce, e também contas digitais, empréstimos, seguros, entre outros, de acordo com a sua proposta.

Destacar e fortalecer a sua marca

Por sua vez, isso expande o seu campo de atuação e, com isso, torna a sua marca mais conhecida, destacando-a e fortalecendo-a no seu mercado de atuação.

Desse modo, quando os consumidores precisarem de algo que empresas como a sua oferecem, as chances de escolher a sua para fecharem negócio tendem a aumentar, considerando que você conta com um portfólio mais amplo e benéfico para eles.

Elevar o seu potencial competitivo

Seguindo essa linha de raciocínio, a sua marca tem uma oportunidade mais expressiva de se destacar dos concorrentes, especialmente se trabalhar com soluções financeiras de que eles ainda não dispõem.

Esse é um diferencial competitivo bastante significativo, que contribui para deixar a sua empresa passos à frente das demais do mesmo segmento.

Melhorar a experiência do cliente e aumentar o volume de vendas

Por exemplo, oferecer um cartão com marca própria não apenas ajuda a fidelizar clientes, como também costuma melhorar a experiência de compra deles e gerar importantes vantagens.

Uma das possibilidades dentro desse conceito é dar descontos para compras que forem pagas com o cartão private label do seu comércio. Isso tende a contribuir para que sempre escolham o seu e-commerce para comprar, o que, consequentemente, ajudará a elevar o seu volume de vendas e faturamento.

Reduzir o número de desbancarizados

E lembra que mencionamos o alto número de desbancarizados e p quanto os processos burocráticos dos bancos tradicionais podem contribuir para esse índice? Pois bem, com a ajuda de uma fintech as a service, é possível reduzir essa taxa, abrindo as portas para que mais pessoas tenham acesso a serviços financeiros digitais.

Principalmente no e-commerce, que já é um segmento nativo digital, oferecer soluções financeiras tem tudo para ser algo fácil e rápido.

De acordo com a análise de risco definida para o seu negócio, a adesão a esses serviços pode ser feita de maneira desburocratizada – lembrando, inclusive, que essa é uma das principais características das fintechs.

Colaborar com o processo de digitalização do dinheiro

Relatório de Tendências 2022, da Zoop, destacou que o futuro dos meios de pagamento é digital.

Segundo o levantamento, essa digitalização foi a responsável por tirar de circulação, aqui no Brasil, mais de R$ 40 bilhões de dinheiro em espécie.

As soluções de pagamento digital também estão se consolidando, como é o caso do Pix, que já acumula mais de 117,7 milhões de usuários, e as carteiras digitais, que tiveram um aumento de adesão de 89% entre os brasileiros.

Portanto, entrar para esse setor é uma forma de se adequar a essa nova realidade e de colaborar com o processo de digitalização do dinheiro.

Por que uma fintech as a service pode ser vista como o futuro dos meios de pagamento?

Depois de todas essas informações, é possível dizer que uma fintech as a service pode ser vista como o futuro dos meios de pagamento por facilitar a entrada de empresas de diversos segmentos no mercado de soluções financeiras.

Uma FaaS contribui para que diferentes negócios criem os seus próprios produtos e serviços financeiros digitais. Com isso, podem atender de forma mais pontual e precisa os seus clientes.

Paralelo a esse ponto, as fintechs as a service simplificam a inclusão de novos meios de pagamento às suas plataformas por um processo de implementação otimizado e livre de barreiras regulatórias.

A escolha da FaaS ideal para ser sua parceira nessa jornada deve considerar critérios como:

  • soluções e métodos de pagamento oferecidos;
  • tecnologia utilizada;
  • facilidade e prazo de implementação;
  • suporte;
  • tempo de atuação nesse mercado;
  • e até analisar quais são as outras empresas que já contratam os serviços.

Por fim, é interessante destacar que, no varejo do futuro, as soluções financeiras digitais serão umas das principais responsáveis pela evolução do setor.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/fintech-as-a-service/

Consumidores da América Latina que priorizam dispositivos móveis atraem comerciantes para comércio eletrônico

Dado que mais de 90% dos consumidores mexicanos usam algum tipo de banco online, faz sentido que essa mudança digital se expanda para outras formas de pagamentos eletrônicos e comércio conectado. Isso, à medida que o uso crescente de sites de comércio eletrônico, mídia de streaming e os métodos de pagamento necessários para ativá-los, aumenta o uso de uma variedade de consumidores.

“No momento, vimos muita expansão ou explosão de FinTechs no México”, disse Andres Obando , vice-presidente de produtos da Kushki.

À medida que um número crescente de pessoas começou a procurar se inscrever no Netflix, Spotify, Amazon e Uber, ao mesmo tempo em que se sentia cauteloso em usar o manuseio de dinheiro durante a pandemia, eles mudaram para carteiras digitais e cartões para transações online.

América Latina adota alternativas ao dinheiro

O mesmo está acontecendo em toda a América Latina, disse Obando. Grandes jogadores estão chegando a esses países e a cultura está mudando. A Kushki viu isso nos últimos dois anos nas transações que realiza, com a quantidade de dinheiro diminuindo enquanto o uso de transferências e cartões cresceu.

“Vemos que esse fenômeno está mudando da perspectiva do dinheiro para formas mais seguras de movimentar dinheiro, que podem ser cartões ou transferências, não apenas por causa do COVID, mas por causa de como o dinheiro é movido de um lado para o outro sem nenhum risco de ser roubado”. disse Obando.

Mudança de impulsos pandêmicos

Obando disse que espera que isso continue à medida que um número crescente de comerciantes coloca seus sites de comércio eletrônico em funcionamento e os consumidores anteriormente não bancários obtêm cartões para que possam fazer compras on-line, em vez de fazê-lo em uma loja de esquina, como fizeram no passado.

“Isso explodiu por causa da covid-19, porque as pessoas estão com medo”, disse Obando. “Uma coisa boa no México é que, agora, você tem muito acesso não apenas a bancos, mas a esses neobancos ou carteiras que podem fazer você passar de um usuário de dinheiro para um usuário de banco.”

Obando disse que muitos idosos que fizeram suas primeiras transações online durante a pandemia continuam fazendo isso. Agora que esses consumidores experimentaram o comércio eletrônico, viram que é mais seguro, rápido e conveniente.

 

  • Comerciantes veem oportunidades na região

 

Os comerciantes também seguiram essa tendência entrando no comércio eletrônico e realizando transações por meio de transferências eletrônicas e cartões. Obando disse que a Kushki viu isso em toda a América Latina e, como resultado, aumentou sua equipe de integração para um tamanho cinco vezes maior do que era antes.

“Se o usuário final quisesse, o comerciante também gostaria de estar desse lado para que eles possam continuar aumentando suas vendas”, disse Obando.

Olhando para o futuro, ele disse que isso criará uma demanda contínua para Kushki e todo o mundo conectado para mover transações e obter novos produtos e serviços para a América Latina.

“A América Latina tornou-se muito atraente para [capital de risco] e para comerciantes de todo o mundo que querem começar a movimentar dinheiro e vender produtos ou serviços na América Latina porque é um mercado de alto crescimento e um mercado de crescimento muito rápido ao mesmo tempo”, disse Obando.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumidores-da-america-latina-que-priorizam-dispositivos-moveis-atraem-comerciantes-para-comercio-eletronico/

Download

E-commerce em alta: EUA e China dominam mercado D2C

De acordo com o levantamento da CB Insights, o “unicórnios” ou startups privadas mais valiosas do mundo, especificamente do e-commerce D2C, estão concentradas no eixo EUA-China.

Com avaliação de valor de mercado em US$ 1 bilhão no mínimo, o top 10 destas companhias é composto por sete representantes chineses, duas estadunidenses, uma mexicana e uma turca. Apenas duas, portanto, ficam de fora do “duopólio” citado. A China, como é possível analisar, fica com maior destaque neste modelo.

Em janeiro de 2022, também de acordo com a CB Insights, aproximadamente 900 startups estavam incluídas como “unicórnios”. Elas, em sua maioria, atuam em ramificação do setor de tecnologia, como software, fintechs ou inteligência artificial. O comércio eletrônico, ou e-commerce, no entanto, aparece como destaque e representante da “indústria clássica”.

Veja a lista das empresas:

1. Xiaohongshu

Mídia social e plataforma de comércio eletrônico C2C.

  • Valor: US$ 20 bilhões
  • País: China

2. Fanatics

Varejista de roupas e equipamentos esportivos que obteve aumento recorrente no crescimento da empresa.

  • Valor: US$ 18 bilhões
  • País: Estados Unidos

3. Shein

Varejista de moda online que, nos últimos meses, cresceu em vendas líquidas e atingindo US$ 11 bilhões em vendas líquidas totais no ano passado.

  • Valor: US$ 15 bilhões
  • País: Chinês

4. Gopuff

Atua na entrega de bens de consumo e alimentos em 650 cidades dos EUA.

  • Valor: US$ 15 bilhões
  • País: Estados Unidos

5. Guazi

Companhia voltada a compra e venda de carros usados.

  • Valor: US$ 9 bilhões
  • País: China

6. Kavak

Startup que atua na compra e venda de carros usados.

  • Valor: US$ 8,7 bilhões
  • País: México

7. Xingsheng Selected

Atua como vendedor de supermercado/mercearia.

  • Valor: US$ 8 bilhões
  • País: China

8. Getir

Empresa que atua na logística e entrega de produtos de supermercados e restaurantes.

  • Valor: US$ 7,5 bilhões
  • País: Turquia

9. Ziroom

Companhia que trabalha no mercado de aluguel de casas e administração de propriedades.

  • Valor: US$ 6,6 bilhões
  • País: China

10. Lianjia

Antes com o nome de Homelink, é uma corretora imobiliária que opera por meios online.

  • Valor: US$ 5,8 bilhões
  • País: China

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-em-alta-eua-e-china-dominam-mercado-d2c/

Download