Crise no Oriente Médio afetará logística no Brasil

Expectativa de analistas do setor é que os principais efeitos comecem a ser percebidos a partir de fevereiro, inicialmente com uma alta nos preços dos fretes.

Os conflitos no Oriente Médio impactam as rotas marítimas globais e voltam a pressionar os fretes da navegação. No Brasil, a expectativa é que os principais efeitos comecem a ser percebidos a partir de fevereiro, segundo analistas do setor. Entre as preocupações do mercado que poderão afetar o país estão a alta dos fretes, atrasos na chegada dos navios e a falta de contêineres.

A crise já afeta a economia global – a Tesla vai fechar sua fábrica na Alemanha por duas semanas e a Volvo parou por três dias na Bélgica por falta de peças -, só deverão ser sentidos no Brasil a partir de fevereiro, inicialmente com uma alta nos preços dos fretes, mas também com falta de contêineres e atrasos de navios se a crise se agravar.

Hoje, entre 25% e 30% das importações brasileiras da Ásia vêm via Europa – pelo Canal de Suez. “Essa rota vai ter impacto no preço, porque o frete da Ásia para a Europa aumentou, hoje está em US$ 6 mil por contêiner. E quem fazia a rota da Ásia via Europa vai querer migrar para a rota direta ao Brasil, o que também eleva o preço”, diz Rafael Dantas, diretor da Asia Shipping.

A crise começou no fim de 2023, quando rebeldes Houthi, do Iêmen, começaram a atacar navios no Mar Vermelho, em resposta ao conflito entre Israel e Hamas, em Gaza. Os ataques impactam diretamente o acesso ao Canal de Suez e têm levado empresas de navegação a desviar os navios que vão para Europa e Estados Unidos para uma rota alternativa, pelo sul da África – trajeto mais demorado e caro.

O temor de uma escalada do conflito aumentou desde quinta-feira (11), após ataques aéreos dos Estados Unidos e do Reino Unido contra bases dos rebeldes no Iêmen. Em resposta, o grupo prometeu intensificar a ofensiva contra os navios. “Isso trouxe impacto ainda maior porque navios petroleiros e cargueiros que ainda tinham esperança de passar por Suez desviaram”, diz Rafael Dantas, diretor comercial da empresa de logística Asia Shipping.

As rotas da Ásia para a Europa e os Estados Unidos já vivem uma disparada de preços desde dezembro do ano passado. No Brasil esse efeito ainda é pequeno. Os fretes de importação da China para o Brasil estão hoje em torno de US$ 3.500 por contêiner, segundo fontes do mercado. Trata-se de um patamar acima dos preços de 2023, mas muito abaixo do pico registrado durante o auge da pandemia, em que os valores de fretes da Ásia superaram os US$ 10.000 por contêiner.

“No Brasil, o impacto que existe hoje é da carga de exportação que está indo ao Oriente Médio e que vai sofrer atraso na chegada, porque os navios estão tomando caminhos alternativos. São cargas de proteína animal, açúcar. Mas na importação ainda não há efeitos por conta dos conflitos. Eles serão sentidos em três, quatro semanas caso o problema continue”, afirma Luigi Ferrini, vice-presidente sênior da Hapag Lloyd no Brasil. Para ele, o patamar atual dos fretes de importação da Ásia acima do nível de 2023 reflete a maior demanda por conta do feriado do Ano Novo chinês em fevereiro – que todo ano gera uma antecipação das cargas nas semanas anteriores.

“Vamos sentir os efeitos em 3, 4 semanas se o conflito durar”
— Luigi Ferrini

A previsão do mercado é que haverá efeitos maiores no país nas próximas semanas. O principal impacto deverá se dar nas rotas vindas da Ásia. Hoje, entre 25% e 30% das importações asiáticas que vêm ao Brasil passam pela Europa (e por Suez), segundo Dantas, da Asia Shipping.

“Essa rota vai ter impacto no preço, porque o frete da Ásia para a Europa aumentou, hoje está em US$ 6.000 por contêiner. E quem fazia a rota da Ásia via Europa vai querer migrar para a rota direta ao Brasil, o que também eleva o preço”, afirma. Além disso, ele prevê o atraso na chegada dos navios, porque a rota alternativa a Suez, pelo Sul da África, demora mais dias. “O primeiro efeito que o Brasil vai sentir é o preço, mas os problemas operacionais ainda vão ocorrer. A previsão é que cheguem por volta de fevereiro, março”, diz.

Outra grande preocupação é a falta de contêineres, que deverão ficar “presos” nos navios em trânsito por mais tempo. “Quando há um cenário de escassez de contêineres no mundo, as empresas de navegação privilegiam os serviços da Europa e dos EUA. O Brasil vai ser mais prejudicado”, afirma Mario Veraldo, presidente da empresa de logística MTM Logix.

Para ele, outro impacto previsto é o congestionamento nos portos europeus, o que também pode gerar um efeito para a logística global como um todo.

Apesar da preocupação, não há expectativa no mercado de que a crise chegue ao nível visto durante a pandemia. “Os fretes não devem voltar a esse patamar”, afirma Ferrini. “A situação é muito diferente, durante a pandemia a crise era muito maior, os problemas começavam dentro dos países e impactavam o comércio marítimo. Além disso, hoje há mais capacidade do que naquele momento, as linhas dos armadores estão mais flexíveis do que estavam há quatro anos”, diz Veraldo.

No entanto, ainda há um cenário de incerteza sobre qual será a duração e a extensão da crise. “Tudo vai depender das intervenções que serão feitas na região. Se houver um conflito de guerra vai haver pressão”, diz Ferrini.

Na avaliação de Veraldo, o melhor cenário para a logística global é a resolução diplomática dos conflitos, caminho que considera o mais provável hoje. Ainda assim, ele avalia que 2024 tende a ser um ano de fretes mais elevados. “Trabalhamos com o cenário de volta à normalidade até o verão do Hemisfério Norte. Deveremos ter um primeiro semestre de fretes mais altos. E no segundo semestre uma acomodação, mas sem uma grande redução de preços, porque é a temporada de reposição dos estoques.”

‘https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/01/15/crise-no-oriente-medio-deve-afetar-logistica-no-brasil.ghtml

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Melhor Envio registra crescimento de 4,7% em etiquetas emitidas e receita líquida de 17,6% no 2T23

Publicado em 08/09/2023

Informações foram divulgadas pela Locaweb Company, grupo ao qual a companhia faz parte desde 2020; segmento de Commerce representou 67% da receita líquida total da empresa


Nos seis primeiros meses do ano, a marca alcançou um crescimento de 5,2% de etiquetas emitidas (Foto: Divulgação)

O Melhor Envio, plataforma de intermediação de fretes para quem vende online, registrou crescimento de 4,7% em etiquetas emitidas e 17,6% na receita líquida no 2T23 quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Nos seis primeiros meses do ano, a marca alcançou um crescimento de 5,2% de etiquetas emitidas em relação ao período de janeiro a junho de 2022.

As informações foram divulgadas pela Locaweb Company, grupo ao qual a companhia faz parte desde 2020. O segmento de Commerce manteve sua proeminência, representando 67% da receita líquida total da empresa no segundo trimestre de 2023.

As empresas adquiridas, como o Melhor Envio, por exemplo, contribuíram com um crescimento de 23,7% na receita líquida, enquanto a operação Commerce atingiu R$ 209 milhões de receita líquida, crescimento de 20,4% vs 2T22, de acordo com a companhia.

“A operação de Commerce atingiu um marco impressionante de R$ 209 milhões de receita líquida no segundo trimestre de 2023. É importante ressaltar que durante este trimestre continuamos a aprimorar nossos produtos e a explorar novas oportunidades de crescimento”, afirmou Fernando Cirne, CEO da Locaweb Company.

“Isso envolveu esforços no ajuste de preços, fortalecimento das estratégias de cross-sell, expansão do nosso mercado-alvo, especialmente por meio da parceria com a Wake, e a reestruturação organizacional para aproveitar os benefícios da inteligência artificial”, ressaltou o executivo.

No último trimestre, o Melhor Envio anunciou a chegada de Pedro Baron como Diretor Geral da empresa. Com essa movimentação, a logtech reforçou a premissa de manter investimentos em tecnologia e ferramentas que ampliam e otimizam o acesso ao frete para e-commerce.

“Ter uma operação logística mais eficiente, simples e com mais tecnologia é um fator crucial para o sucesso e competitividade das PMEs, bem como uma oportunidade importante para o desenvolvimento do negócio e do nosso ecossistema como um todo. Ainda temos muito espaço para crescer com o Melhor Envio”, afirmou Baron.

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Sites estrangeiros sobem tarifas e lojista repassa

As grandes plataformas on-line estrangeiras, que têm crescido de forma acelerada no país, promoveram aumentos em tarifas e criaram novas cobranças a lojistas em seus marketplaces, e isso já tem gerado reação dos vendedores nas últimas semanas.

Segundo avisos enviados às lojas, a Amazon passou a aplicar mudanças nas regras em agosto, e Shopee e Mercado Livre, em junho e julho, respectivamente. Lojistas começam a repassar a pressão nos custos aos clientes, o que tende a encarecer os produtos.

Outro marketplace com forte crescimento no Brasil, a Shein alterou regras para os promotores de sua marca (chamados de afiliados), limitando a aplicação de descontos nos preços a clientes.

No modelo de marketplace, as plataformas oferecem serviços às lojas, como publicidade nos sites e aplicativos e logística, e recebem uma comissão por isso, que varia de 10% a 20% do valor da venda.

Juros altos e aumentos em custos operacionais explicam em parte essa mudanças, mas consultores veem uma busca por ganho de margem e de redução de perdas.

O movimento se dá em um ambiente de retração das vendas do comércio on-line no país, embora as grandes plataformas afirmem que não sentem esse efeito. O recuo começou em 2022 e permanece neste ano. As vendas on-line encolheram 14% de janeiro a junho, segundo a Neotrust.

No caso da Amazon as tarifas de envio subiram entre 13% e 56% em relação à tabela anterior, calculou o Valor, com base nas novas tabelas enviadas às lojas. Se o cliente usar o sistema completo da Amazon – que inclui coleta, etiquetagem e entrega do produto – o reajuste é de 13%. Se o cliente usar só uma parte, o serviço ficou mais caro. Lojistas dizem que é uma tentativa de migrá-los para o serviço completo da companhia.

No Brasil, essa onda de reajustes ganhou força após compradores já terem sinalizado, em redes sociais nos últimos meses, maior preocupação sobre o risco de elevação de preços em sites estrangeiros, com as novas regras de importação de produtos de até US$ 50, a partir de 1º de agosto.

Reajustes foram feitos para compensar parcialmente o custo operacional mais elevado” — AmazonNo Mercado Livre, um novo cálculo sobre custos de envios aos domicílios, incluindo variáveis que não existiam, vale desde julho.

A empresa decidiu considerar não só o volume da encomenda, mas a distância da empresa do vendedor até o centro de distribuição do Mercado Livre que atende o lojista. A alteração afeta lojistas que usam o serviço de logística do grupo, batizado de “full”, com entregas no mesmo dia.

Além disso, o custo fixo por unidade vendida na empresa voltou a subir – passou a R$ 6, frente aos R$ 5,50 cobrados até então (eram R$ 5 em dezembro passado). Isso é válido para os anúncios abaixo de R$ 79. O valor é adicionado à taxa de comissão para dois planos (clássico e premium). Cada categoria de produto tem comissões diferentes.

Outra alteração envolve critérios para calcular o custo de envio no modelo de remessa própria (Mercado Envios), em que o lojista oferece frete grátis.

No Mercado Livre, a partir de julho, a base para essa conta passou a ser o peso de 2 kg, e não mais os de 5 kg. E se a remessa pesar mais de 2 kg, será usado o indicador que for maior – o peso físico ou o volumétrico (calculado a partir do comprimento, largura e altura). Antes se considerava só o peso.

“Isso afeta as mercadorias que ocupam muito espaço no transporte, mas que são leves, como colchões. Com esses produtos, se o preço cobrado for apenas pelo peso, o preço do frete pode não compensar o transporte”, diz um diretor de empresa aérea. O Mercado Livre, fundado na Argentina, usa aviões na sua logística no país.

Um ajuste positivo, na opinião de vendedores ouvidos pelo Valor, refere-se a itens de supermercados. Até a metade do ano, a empresa cobrava um valor adicional único de R$ 4 por produto vendido até o limite de R$ 199. Agora foram definidos valores para diferentes faixas de preço. Também não será cobrado do lojista o descarte de produtos que ficam parados nos centros de distribuição, por avarias.

Outro marketplace estrangeiro, a Shopee, sediada em Cingapura, decidiu implementar em junho uma nova tarifa, de R$ 2, que se soma à taxa de comissão no cálculo de custo por item enviado. Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza já cobram esse valor extra.

A comissão da Shopee, para lojistas que usam o programa da empresa de frete grátis, está em de 20% mais os R$ 2. Para aqueles fora do programa, são 14% somados aos R$ 2. O limite máximo de comissão permanece em R$ 100.

A Amazon, que vinha absorvendo as pressões em custos no Brasil, sem repasses frequentes às lojas, promoveu reajustes na taxa de comissão de 13 categorias de produtos. Em 24 categorias não houve mudanças e uma teve queda.

No programa de logística da Amazon (FBA), em que ela armazena, empacota e distribui os itens do vendedor, as tarifas de envio subiram, em média, R$ 3,20. Nas tarifas de coleta do FBA a alta média foi de R$ 0,06 por unidade.

Já aos lojistas que fazem a sua própria distribuição e não usam a estrutura da Amazon, a alta foi maior, de R$ 4,68, em média. Nesses casos, a Amazon sugere “como alternativa para obter uma tarifa mais baixa”, que o vendedor “aprenda mais sobre o programa FBA”. É nele que a empresa rentabiliza mais os seus serviços.

Em outro serviço, chamado “Delivery by Amazon”, em que a plataforma faz a entrega, mas não faz a armazenagem, a alta foi de R$ 0,50 por item para produtos de até R$ 79.

A Amazon também decidiu dividir as tarifas de envios em várias faixas de peso de produtos, como o Mercado Livre também fez. Nessas divisões, os reajustes promovidos variaram de 13% a 55,95% a depender do peso e do serviço.

Apesar desse movimento, o diretor de uma plataforma reforça que os vendedores têm autonomia para definir a sua política de vendas e distribuição, e a qualidade do serviço oferecida avançou no país.

“Damos prazo de 30 dias para os ‘sellers’ se adaptarem às mudanças, e ainda há melhorias que são feitas com base nas reclamações deles. Não há dúvida que o serviço deles melhorou muito no Brasil com os marketplaces, e isso atrai a venda”, defende ele.

A chinesa Shein não fez aumentos, mas decidiu limitar, após julho, o acesso de clientes a códigos que dão descontos nos preços. Isso ocorreu por meio da conta de afiliados (usuários que ganham comissão divulgando produtos). Afiliados foram às redes sociais criticar a empresa, apurou o Valor.

O consumidor que compra pela Shein pode fazê-lo de forma vinculada a uma cota de um afiliado, para conseguir melhores descontos. Essa permissão era válida por 90 dias. Mas o código passou a valer apenas por 30 dias, podendo renovar por, no máximo, mais 30 dias.

Ocorre que, a redução no prazo que o comprador pode usar o código nas compras afeta a comissão dos afiliados, de até 8%. “O afiliado precisará agora conquistar mais clientes para não perder valor de comissão. Por isso teve tanta crítica nas redes. E o que a Shein busca é um maior fluxo maior de consumidores ativos ”, afirma uma ex-afiliada da Shopee e da Shein.

Após publicação de resultados globais dos grupos em 2023, cresceu a discussão no mercado em torno de um equilíbrio maior entre receita e despesas, de forma a abrir espaço para ganhos de rentabilidade. Para Roberto Wajnsztok, sócio diretor da Gouvêa Consulting para varejo digital, “há um amadurecimento das operações de marketplace no país, que não caçam mais crescimento puro e simples, porque há um ambiente de capital mais caro globalmente e de pressão por resultados”, afirma.

“Como são operações que lideram esse setor no país, elas conseguem fazer ajustes de forma quase conjunta, sem perder ‘share’. O problema é que o lojista menor, nessa confusão de tarifas e novos critérios, acaba ficando perdido”.

Vendedores de pequeno porte são mais de 90% da base de lojistas das grandes plataformas.

Na Shopee, o executivo Tony Hou, diretor financeiro da Sea Limited, dona da empresa, disse a analistas em agosto, que houve uma queda de 83% na perda de margem de contribuição por pedido no Brasil, “refletindo melhor monetização e maior eficiência em nossas operações”.

O Valor ouviu lojistas de pequeno e médio portes de produtos para casa, na área de saúde e de moda, e há movimento de repasses dos reajustes aos preços.

“Eu já repassei uma parte no preço e aumentei prazo em uma parcela para não pesar para o cliente ”, diz uma vendedora de moda feminina na Shopee e Mercado Livre. Um lojista que vende vitaminas e artigos esportivos afirma que teve uma alta de 30,8% no serviço de entrega da Amazon.

“No sistema em que eles armazenam e despacham, a tarifa subiu menos, 26%. Mas ainda não sei se vale a pena mudar. Primeiro eu estou repassando a alta, aí vou decidir se mudo”, diz ele.

Procurado, o Mercado Livre informa que os ajustes levaram em consideração fatores como a inflação preço médio dos combustíveis e o impacto da taxa básica de juros. E diz que as alterações têm como objetivo a manutenção e melhora dos seus serviços.

A Amazon informa que houve pressões contínuas sobre as taxas de juros, e isso está afetando os custos operacionais neste ano. Diz que segue “investindo fortemente em pessoas, tecnologia e infraestrutura” e “ao mesmo tempo que trabalha para ter mais eficiência operacional”.

A respeito dos aumentos mais baixos para o serviço de armazenagem e entrega da empresa, e sugestão aos lojistas que migrem para ele, a empresa diz que o programa foi pensado “para otimizar a logística dos vendedores”, e com ele, parceiros podem crescer suas vendas, em média, em até cinco vezes.

A Shopee confirma que fez aumentos referente à comissão, diz que atua com transparência e tem “um forte compromisso com o empreendedorismo local” e quer desenvolver novas formas de ajudar os parceiros a terem mais oportunidades. A nota anda cita “benefícios” que traz aos lojistas, como treinamentos gratuitos, cupons e ações de marketing. E diz que a política de comissão está em seu site.

A Shein, sobre as alterações no programa de afiliados, informa que faz atualizações constantes nessa operação e “visando atender às necessidades do negócio”. E confirma que as últimas mudanças buscam atrair novos clientes.

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