Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

Investimento em raio de 30 quilômetros da capital paulista dá salto.

A demanda por entregas super-rápidas leva as gigantes do e-commerce a acelerarem a abertura de galpões logísticos próximos à capital paulista. Em um ano, a área locada por Amazon, B2W, Magalu, Mercado Livre, Shein e Shopee em um raio de 30 quilômetros de São Paulo cresceu 18,5%. O dado refere-se ao terceiro trimestre e consta em um levantamento que será publicado pela consultoria Binswanger.

No período, essas gigantes do e-commerce alugaram 887,5 mil metros quadrados — o equivalente a mais de cem campos de futebol — em condomínios logísticos na região. Só o Mercado Livre ampliou sua área em 37,1% em um ano. Já a Shopee registrou um aumento de 25,3%.

No raio entre 30 e 60 quilômetros de São Paulo, a expansão foi ainda maior: 21,6%. Nessa faixa, a Shopee foi a mais agressiva, elevando sua ocupação em 156,8%.

A pesquisa da Binswanger confirma que, no e-commerce, a proximidade é imperativa. Na região entre 60 e 90 quilômetros de São Paulo, a área locada caiu 11,2%, por exemplo. Ainda assim, a ofensiva na área mais próxima da capital foi suficiente para que a área ocupada em todo o estado paulista crescesse 19,1% no período.

Fonte: “Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

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Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo

O mercado de galpões logísticos e industriais encerrou o terceiro trimestre de 2024 com a menor taxa de vacância já registrada: 8,4% no Brasil e 8,3% no estado de São Paulo. Esse resultado é atribuído à crescente demanda dos setores de e-commerce, transporte e logística, além de uma entrega inferior à esperada de novos estoques, de acordo com um levantamento da consultoria imobiliária Binswanger Brazil.

O estudo, que considera empreendimentos de perfis A+ e A, apontou que o estoque de galpões no Brasil somava 21,038 milhões de metros quadrados ao final de setembro, um aumento de 1,3% em relação aos 20,768 milhões registrados no segundo trimestre.

A absorção líquida no período entre julho e setembro foi de 536.140 metros quadrados, com uma absorção bruta de 814.063 metros quadrados e devoluções de 277.923 metros quadrados, o menor nível desde o terceiro trimestre de 2022. No final de junho, a taxa de vacância nacional era de 9,8%.

Desde o início de 2024, a absorção líquida dos condomínios logísticos e industriais no Brasil chegou a 1.465.680 metros quadrados, se aproximando da projeção conservadora da Binswanger para o ano, que era de 1,5 milhão de metros quadrados. A previsão otimista da consultoria, de 1,725 milhão de metros quadrados até o fim do ano, ainda se mantém.

Desempenho em São Paulo

São Paulo, o maior mercado logístico do Brasil, registrou uma absorção bruta de 448.319 metros quadrados no terceiro trimestre, enquanto a líquida foi de 202.317 metros quadrados, com a entrega de 5.000 metros quadrados de novos espaços. Na área de “Last Mile” — um raio de 30 km da capital, fundamental para as operações de entrega — a vacância foi de apenas 7,2%.

Outro destaque foi o aumento no preço médio dos aluguéis de galpões logísticos, que superou pela primeira vez o valor de R$ 26 por metro quadrado, atingindo R$ 26,35. Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo registraram aumento nos preços, enquanto o Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná tiveram quedas nos valores pedidos.

Setor varejista

O setor de varejo é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com 34% do total ocupado, segundo levantamento da SiiLA, hub de soluções para o mercado imobiliário comercial da América Latina. A pesquisa também indica que sete dos 10 maiores ocupantes do condomínio logístico do país são as gigantes do setor.

Recentemente, as empresas como SHEIN e Shopee vêm anunciando expansões logísticas no Brasil, aumentando o acirramento pela ocupação desse tipo de imóvel. Nessa corrida, o  Mercado Livre é quem se destaca, com a maior ocupação desses espaços, totalizando quase 1,5 milhão de metros quadrados. Em seguida, estão a Amazon e a Magalu, com 534 mil e 420 mil m², respectivamente.

Fonte: “Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo – E-Commerce Brasil

 

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A explosão na contratação de galpões por Shopee e Shein no Brasil

Galpões locados das companhias chegaram a crescer 700% em um ano.

As asiáticas Shopee e Shein foram as grandes surpresas em um levantamento que mediu o número de galpões logísticos locados por empresas no Brasil em 2023. Os espaços contratados pela Shein no país saltaram de 24.888 m² ao final de 2022 para 215.452 m² ao final de 2023 — um crescimento de 766%. No caso da Shopee, a metragem subiu de 162.660 m² para 266.268 m² em um ano. Os números, porém, ainda são tímidos perto das concorrentes nacionais. O Grupo Casas Bahia e o Magazine Luiza encerraram o ano de 2023 com 957.967 m² e 648.140 m² de galpões logísticos locados no Brasil. O Mercado Livre possui um total de 1.410.058 m² em galpões. 73% da absorções líquidas foram registradas em São Paulo. A vacância das classes A e A+ caiu de 11,4% para 10,2% em um ano. Os dados foram computados pela consultoria de serviços Cushman & Wakefield.

Fonte: “A explosão na contratação de galpões por Shopee e Shein no Brasil | VEJA (abril.com.br)

 

 

 

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Gigantes do varejo alugam galpões em novo parque logístico no Aeroporto de Guarulhos

O primeiro contrato de aluguel para a utilização dos galpões do novo parque logístico no aeroporto de Guarulhos acaba de ser fechado.

Administrado sob a Brookfield Properties, a empresa anunciou que a Anjun, empresa de mercadorias que presta serviços para a Shein, Shopee, Americanas e Mercado Livre será a mais nova inquilina de um galpão com área de 24mil m², conforme relatado pelo Estadão.

Chama a atenção que o negócio foi fechado antes mesmo do término da construção do galpão, programado para acontecer em janeiro de 2024. O terreno do novo negócio logístico é oriundo de um acordo entre a Brookfield e a GRU Airport, no qual a empresa logística poderá explorar o terreno nas próximas 4 décadas.

O galpão alugado pela Anjun faz parte de um conjunto de condomínios logísticos dentro do aeroporto de Guarulhos, divididos em duas áreas batizadas de Aero I e Aero II. O Aero I conta com uma área de 43 mil m², enquanto o Aero II, contará com impressionantes 165 mil m².

O gigante empreendimento dentro do aeroporto internacional mais movimentado do Brasil terão acessos à pista do terminal e rodovias nos arredores. Além disso, os galpões contarão com serviços alfandegários no local, contribuindo para a maior rapidez nas entregas internacionais.

Apesar das facilidades, o aluguel de um galpão dentro do aeroporto pode custar até três vezes mais que o valor praticado por outros galpões nos arredores do aeroporto, ainda assim, a Brookfield vê com otimismo a procura de demais empresas para atuarem no parque logístico por conta da alta demanda.

‘https://www.aeroflap.com.br/gigantes-do-varejo-alugam-galpoes-em-novo-parque-logistico-no-aeroporto-de-guarulhos/

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Galpões logísticos têm menor taxa de desocupação dos últimos 10 anos, aponta estudo

De acordo com o estudo, a taxa de desocupação do segmento caiu de 10,4% para 9,5% entre o primeiro e o segundo trimestre do ano – o menor nível observado desde 2013, início da série histórica.

“Assim como observado no primeiro trimestre de 2023, o mercado de condomínios logísticos de alto padrão segue aquecido”, reforça Ricardo Betancourt, CEO da Colliers. “A taxa de vacância é a menor já registrada desde 2016 e somente três estados registraram taxa de desocupação superior a 15%”, completa o executivo, que se refere aos estados do Pará, Rio de Janeiro e Bahia.

No período, 842 mil metros quadrados de galpões foram ocupados e São Paulo foi responsável por aproximadamente 51% do total. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (8%), Santa Catarina e Minas Gerais (7%) e Bahia (5,89%).

No primeiro semestre de 2023, o segmento registrou 40 operações com mais de 10 mil metros quadrados. No acumulado de 2022, esse número foi de 67.

Conforme aponta a pesquisa, as principais locações foram para empresas de alimentos, veículos, transporte, logística e varejo. O comércio eletrônico, que tem forte participação no setor, perdeu força no último trimestre.

“O e-commerce não está parado, mas está alugando em volumes menores”, pontua Betancourt. “É mais difícil termos locações de 40, 50, 60 mil metros quadrados como tivemos recentemente. Eles estão trabalhando com locações mais pontuais, um ajuste mais fino nas operações”, completa.

As devoluções de espaços tiveram uma queda de 44% no segundo trimestre se comparadas aos números do primeiro trimestre de 2023. 364 mil metros quadrados contra 656 mil metros quadrados, aponta o estudo.

O novo estoque entregue entre abril e junho de 2023 acrescentou 286 mil metros quadrados ao inventário existente. As novas entregas se concentram nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná.

O preço médio pedido dos condomínios logísticos no Brasil apresentou alta nos últimos meses, encerrando o segundo trimestre em R$ 23,80 por metro quadrado. O Paraná registrou o maior preço médio pedido no país: R$29,70.

Betancourt sinaliza que os números do mercado de galpões logísticos surpreendem e reforçam ainda mais o perfil de resiliência do segmento.

“[Começamos 2023] com governo novo, crise da Americanas, juros altos e varejo sofrendo, ou seja, tinha tudo para ser um semestre mais devagar e não foi”, reflete o CEO da Colliers. “O mercado de logística se mostrou mais resiliente”, finaliza.

Mercado de galpões logísticos cresce 26% entre 2019 e 2022

O mercado imobiliário de galpões logísticos de alto padrão vem demonstrando bom desempenho desde 2019, é o que indica dados apurados pela Cushman & Wakefield em seu relatório geral sobre o balanço de 2022.

Seguindo a tendência que tem se confirmado nos últimos cinco anos, os números do último ano evidenciam crescimento de 26% do inventário de condomínios logísticos de alto padrão entre 2019 e 2022, com 24 milhões de m2 mapeados. Quando a análise é por estados, São Paulo lidera com 61%, Rio de Janeiro é responsável por 8% e Minas Gerais por 8%.

Tais resultados de 2022 podem ser explicados por dois fatores: interiorização e pré-locações. Foi mapeado, ainda, um movimento importante e crescente na distribuição de operações logísticas do e-commerce e do comércio tradicional para as regiões nordeste, sul e o norte.

A porcentagem de ativos pré-locados foi de 43% e mostra outra característica importante do mercado mapeada em 2022: a demanda por ativos de qualidade se mantém, dentro de novas especificações técnicas, de uso e em regiões estratégicas. Esses são indicadores que fazem com que a taxa de vacância não ceda em ativos de menor qualidade técnica, o resultado deste movimento reflete na média do preço pedido, que se apresenta baixa o ano todo. Já em ativos de alto padrão, em contrapartida, foi observado a majoração de seus preços em todos os mercados, demonstrando maior resiliência.

Dados do relatório da Cushman & Wakefield mostram, ainda, o desempenho dos condomínios logísticos de alto padrão no Brasil: foram entregues 2.537.000m2 de novos empreendimentos, sendo a absorção líquida de 2.214.000. Analisando as regiões separadamente, São Paulo se mantém com 1.110.000 m2 de absorção líquida, seguido de Minas Gerais com 590.000m. Já o Rio de Janeiro ficou na 11ª posição com absorção líquida de 6.000m2.

Quanto às categorias das locações, o “varejo em geral” (incluindo e-commerce) compreende a 36% e “Logística em Geral” (inclusive os operadores de e-commerce) a 24%. Outro ponto observado é a redução drástica em novos projetos industriais, que respondiam por 51% dos novos projetos no biênio de 2016 e 2017, para apenas 9% no ano de 2022.

Nota-se que as localizações premium e empreendimentos de maior qualidade tiveram efeito, também, nas brechas entre preços pedidos e praticados. As avaliações apontam que a capital de São Paulo tem tendência de descontos e negociações perto de zero. Já nas regiões circunvizinhas, tem-se a prática de no máximo 5%, chegando ao patamar de 15% nas regiões mais distantes como Campinas e Ribeirão Preto.

Por fim, Minas Gerais tem se mostrado um estado com desenvolvimento considerável em diversas regiões, destacando-se Extrema com 879.237m2 de inventário total, Betim com 458.552m2 e Contagem com 437.546m2. Outras áreas de desenvolvimento podem ser citadas também, como as regiões de Juiz de Fora (indústrias) e de Montes Claros (SUDENE).

Sobre a Cushman & Wakefield

A Cushman & Wakefield oferece serviços imobiliários corporativos. Conta com aproximadamente 50.000 funcionários em 400 escritórios e 60 países. Em 2021, seu faturamento foi de US$9,4 bilhões proveniente de suas principais linhas de serviços como gerenciamento de propriedades, facilities, gestão de projetos, locações, capital markets, avaliação imobiliária e outros serviços.

‘https://portal.comunique-se.com.br/mercado-de-galpoes-logisticos-cresce-26-entre-2019-e-2022/

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Descentralização da logística ganha força no País e Nordeste supera região Sul em estoque de galpões

O ano de 2022 terminou com mais um recorde de novo estoque de condomínios logísticos no Brasil, com a entrada de mais 2,7 milhões de metros quadrados de galpões de alto padrão, segundo dados da SiiLA, plataforma de informações sobre o mercado imobiliário comercial latino-americano.

O número – que representa um acréscimo de 21% em relação ao registrado no final de 2021 – também confirma uma tendência do mercado: a descentralização do setor logístico brasileiro.

O volume de novos galpões segue entrando majoritariamente na região Sudeste, que recebeu 2,1 milhões de metros quadrados em 2022 e agora totaliza 17,9 milhões de metros quadrados.

Com a entrega de 333 mil metros quadrados de novos galpões, o Nordeste chegou aos 2,4 milhões de ativos no final do ano passado e superou o Sul (2,3 milhões) – que até 2021 era o segundo maior mercado de condomínios logísticos.

De acordo com Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA, a tendência de descentralização da logística pelo País é recente e tende a ganhar força.

“É um fenômeno que temos observado na esteira da pandemia da Covid-19, devido ao aumento dos custos de terreno, principalmente dentro do raio 30 [quilômetros]de São Paulo”, explica. “[Essa descentralização também] chega junto com a movimentação de grandes players (empresas do setor) de e-commerce, como Mercado Livre e Amazon”, pontua Nicastro.

Ele reforça que grandes empresas do e-commmerce têm aproveitado o aumento da bancarização das populações que vivem em regiões mais afastadas do eixo SP-Rio para instalar suas operações e ficarem mais próximas do público consumidor.

Nicastro aponta ainda que a entrega de novos galpões tem sido superior à absorção líquida – diferença entre as áreas locadas e devolvidas. O movimento não era visto desde 2017, registrando 2,3 milhões de metros quadrados no acumulado de 2022, pontua.

A taxa de vacância de galpões no país ficou em 10,58% no quarto trimestre de 2022, representando um leve aumento frente aos 10,06% observados no mesmo período do ano anterior.

Em São Paulo, principal mercado para o segmento logístico, o mercado também segue aquecido, mesmo com a entrada de novas áreas, apontam os dados da SiiLA.

Ao todo, o Estado tem mais de 10,9 milhões de metros quadrados de galpões – sendo um total de 1,3 milhão entregue só no ano passado.

No último trimestre de 2022, o mercado paulista fechou com 13,6% de espaços vagos, uma ligeira queda frente à taxa de vacância de 13,8% do trimestre anterior.

No período, o preço médio pedido ficou em R$ 23,68 por metro quadrado e manteve tendência de alta. Em 2021, o valor estava em R$ 20,02.

“Mesmo com novo estoque chegando, observamos ainda a corrida por players [empresas do setor] de e-commerce em se posicionar dentro do raio de 0 a 30 quilômetro do centro de São Paulo”, diz Murilo Marcacini, Country Manager Brazil da SiiLA.

Segundo o executivo, estar próximo do centro consumidor é crucial para reduzir custos de frete e prazos de entrega. Por isso, acrescenta, apesar do volume de novo estoque, ativos já construídos e que estão em localizações estratégicas também têm subido o preço.

O município de Cajamar, por exemplo, fica próximo à capital paulista e recebeu 387 mil metros quadrados de novo estoque em 2022. A cidade agora conta com um efetivo de 2,5 milhões de metros quadrados de condomínio de alto padrão – consolidando a região como uma das principais para o setor logístico.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/onde-investir/fii-logistica-nordeste/

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Amazon expande entrega no mesmo dia enquanto enfrenta desafios por crescimento lento

Gigante da tecnologia continua a dedicar recursos a instalações e serviços estruturados para entregar pacotes aos clientes em menos de um dia.

A Amazon está expandindo as opções de entrega ultrarrápida, um sinal de que continua comprometida em aumentar a velocidade de seu sistema de logística enquanto reduz os planos em outras áreas.

A gigante da tecnologia continua a dedicar recursos a instalações e erviços estruturados para entregar pacotes aos clientes em menos de um dia. As expansões estão acontecendo em um momento crucial para a Amazon, que enfrenta concorrência por opções de entrega rápida, enquanto o diretor-presidente Andy Jassy coloca um foco renovado nos lucros.

Uma parte central da estratégia de entrega ultrarrápida da Amazon é sua rede de galpões que a empresa chama de locais no mesmo dia. As instalações são uma fração do tamanho dos grandes galpões de atendimento da Amazon e são projetadas para preparar produtos para entrega imediata. Em contraste, os galpões maiores da Amazon normalmente contam com estações de entrega mais próximas dos clientes para o estágio final de remessa.

A Amazon abriu cerca de 45 dos locais menores desde 2019 e pode expandir para pelo menos 150 centros nos próximos anos, de acordo com a MWPVL International, que rastreia as operações de armazenamento da Amazon.

Os locais abriram principalmente perto de grandes cidades e entregam os 100 mil itens mais populares do catálogo da Amazon, disse MWPVL. Novos locais foram abertos recentemente em Los Angeles, San Francisco e Phoenix, de acordo com a Amazon, que se recusou a fornecer informações sobre quantos locais no mesmo dia possui.

Com entrega ultrarrápida, a empresa de tecnologia está buscando novas maneiras de usar seu amplo aparato de logística para competir com empresas como Walmart e Instacart, que também oferecem opções de remessa rápida aos clientes. O Walmart usou suas milhares de lojas para ajudar a atender pedidos online rápidos.

Analistas dizem que o serviço da Amazon pode ajudar a empresa a reter usuários de sua assinatura Amazon Prime de US$ 139 por ano, que também oferece streaming, descontos no Whole Foods Market e outras regalias. O serviço de remessa rápida da Amazon pode adicionar taxas para pedidos pequenos.
“Estamos sempre explorando maneiras de oferecer aos nossos clientes novos níveis de conveniência e opções de entrega que funcionem melhor para eles. A entrega no mesmo dia é uma das inovações mais recentes”, disse uma porta-voz da Amazon, acrescentando que mais de 1,5 milhão de clientes um mês estão tentando a entrega no mesmo dia pela primeira vez.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/02/27/amazon-expande-entrega-no-mesmo-dia-enquanto-enfrenta-desafios-por-crescimento-lento.ghtml

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Mercado de condomínios logísticos tem ano de recordes de estoque e absorções

Crescimento do e-commerce e dos serviços digitais são alguns dos motivos que contribuíram para esse cenário.

O mercado de condomínios logísticos de alto padrão terminou o ano de 2022 alcançando vários recordes no Brasil. Foram entregues 3,1 milhões de m² de novo estoque em todo o País. Apesar do grande volume, não houve impacto na vacância, que permaneceu estável em 11,09% em relação a 2021. Isso se deve ao elevado número de negócios realizados. Foram 4,2 milhões de m² de absorção bruta e 2,8 milhões de m² de absorção líquida. Os dados são da pesquisa First Look, realizada pela JLL.

Os preços médios acompanharam a efervescência do mercado, fechando 2022 em R$ 24,29 por m², uma alta de 16,31% em relação ao ano anterior. André Romano, gerente de Industrial, Logística e Data Center da JLL, destaca que o crescimento do e-commerce e dos serviços digitais são alguns dos motivos que contribuíram para esse cenário no mercado de condomínios logísticos. “As políticas de incentivo realizadas por algumas regiões ou Estados, como é o caso de Minas Gerais, também foram fundamentais para fomentar o mercado”, analisa.

Além de Minas Gerais, outras localidades se destacaram fora do eixo Rio-São Paulo, como Espírito Santo e Santa Catarina. No quarto trimestre de 2022, esses Estados registraram absorção líquida de 83 m² e 85 mil m² respectivamente, ficando atrás apenas de São Paulo.

A FedEx foi responsável pela locação de mais de 46 mil m² no Estado capixaba e o Mercado Livre ocupou 39 mil m² no Estado sulista. “Vale ressaltar que novos empreendimentos foram entregues em Espírito Santo e Santa Catarina, logo, devemos ver as negociações em ambos se mantendo aquecidas”, projeta o executivo da JLL.

O Mercado Livre também absorveu mais de 170 mil m² em São Paulo – 112 mil em Araçariguama e 61 mil em Barueri. Outras negociações importantes do quarto trimestre de 2022 envolvendo condomínios logísticos foram a da AGCO, com 41 mil m² em Guarulhos (SP), da Granado, com 18 mil m² em Seropédica (RJ) e da IDLogistics, com 23,4 mil m² em Extrema (MG).

Para este ano, a previsão é que mais 3,3 milhões de m² sejam injetados no mercado de condomínios logísticos de alto padrão. Para Romano, esse volume e a acomodação das empresas deve fazer a taxa de vacância subir até 2 pontos porcentuais. “A maior parte das companhias, sejam empresas de serviços digitais, sejam indústrias, já conseguiu entender a demanda ideal de galpões para atender às suas necessidades logísticas. Neste ano, devemos ver movimentações mais estratégicas”, revela.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/22/02/2023/logistica/mercado-de-condominios-logisticos-tem-ano-de-recordes-de-estoque-e-absorcoes/

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Log registra lucro líquido recorde de R$ 425 milhões em 2022, com crescimento de 10,7% no ano

Amazon, Mercado Livre e Shopee estão entre os grandes clientes da locadora de galpões logísticos; vendas de ativos e diversificação dos setores estão entre fatores que impulsionaram atividade no ano passado

A Log Comercial Properties, especializada no desenvolvimento e locação de galpões logísticos de alto padrão, registrou lucro líquido ajustado de R$ 425 milhões em 2022, um aumento de 10,7% na comparação com 2021 (R$ 383,8 milhões). De acordo com a empresa, é um valor recorde para a companhia.

Já a receita da empresa cresceu 45,4% no ano passado, para R$ 217,3 milhões, com a ajuda de uma venda recorde de ativos, além de um aumento nas locações, uma maior diversificação dos clientes e reajustes contratuais acima da inflação. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (8).

O Ebitda, que indica os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, somou R$ 499,9 milhões em 2022, um aumento de 21% sobre o ano anterior.

Considerados os resultados do quarto trimestre do ano, a receita da Log avançou 62,9% na comparação com os mesmos meses em 2021, de R$ 38,7 milhões para R$ 63 milhões. Já o lucro líquido foi de R$ 45 milhões no trimestre e, ajustado (para excluir os efeitos do equity swap), alcançou R$ 63,8 milhões, queda de 28% ante os últimos três meses de 2021.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/log-registra-lucro-liquido-recorde-de-r-425-milhoes-em-2022-com-crescimento-de-107-no-ano/

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