Marketplace B2B: por que o varejo não pode ficar de fora

Plataformas para negócios contribuem com melhor gestão de estoque, previsão de demandas de reposição, além de recomendações personalizadas por IA.

O fenômeno da digitalização está remodelando os negócios do varejo. Não há mais dúvidas sobre os benefícios de conectar uma loja física à internet, seja por meio de um e-commerce próprio ou marketplace, tendo em vista atingir o novo perfil do consumidor. No entanto, nem todos os comerciantes estão conscientes das vantagens que a tecnologia digital pode oferecer para outro lado do balcão, no contato com os fornecedores.

Nesse novo mundo, os marketplaces B2B, shoppings virtuais que operam entre negócios, têm se destacado como solução digital eficaz e acessível para os varejistas que buscam otimizar suas operações de reposição e gestão de estoques. Ao integrar tecnologia avançada a uma vasta rede de fornecedores, essas plataformas oferecem inúmeras vantagens que transformam e garantem agilidade no dia a dia dos lojistas de pequeno e médio porte.

Para começar, cito a conveniência de realizar cotações e compras online a qualquer hora do dia, o que garante ao varejista uma operação com maior flexibilidade e velocidade. Além disso, ele tem acesso a inúmeras promoções e a um sortimento de produtos completo da indústria, diversificando o estoque e permitindo atender uma variedade de preferências e necessidades de seus clientes. Associado a isso está a possibilidade de comparar preços de diferentes fornecedores em tempo real, o que ajuda a encontrar as melhores ofertas e avaliar as melhores condições de pagamento, como prazos mais longos ou descontos por volume.

Os marketplaces também proporcionam uma experiência de compra potencializada por ferramentas de Inteligência Artificial (IA), que oferecem recomendações personalizadas e previsões de demanda, trazendo mais praticidade e autonomia no gerenciamento de todas as aquisições. Ainda com apoio de recursos baseados em IA, o lojista toma decisões amparadas em dados e se mantém atualizado com as últimas tendências do mercado. Isso é crucial para antecipar as necessidades dos clientes e ajustar o estoque de maneira proativa, mantendo a loja sempre abastecida e alinhada com as novas demandas dos consumidores.

Outro benefício significativo oferecido por essas plataformas são as condições flexíveis e acesso a diversos meios de pagamento, que permitem aos varejistas gerirem melhor seu fluxo de caixa.

Graças a essa nova tecnologia, as empresas podem comprar quando quiserem e de onde quiserem, além de consultar pedidos, status de entrega, crédito e outros serviços em um único lugar. A centralização desses serviços não só simplifica a gestão dos estoques, mas também aumenta a eficiência operacional, permitindo que os varejistas se concentrem em outras áreas estratégicas do negócio, como marketing e atendimento ao cliente.

Dessa forma, os marketplaces B2B também melhoram os relacionamentos entre varejistas e indústrias. Ao utilizar essas plataformas, o tempo de contato entre vendedores e uma determinada companhia torna-se mais qualificado. O vendedor pode assumir um papel mais consultivo, dedicando suas visitas para discutir inovações, tendências e estratégias de execução, em vez de apenas focar na reposição de pedidos.

Como se nota, todas as facilidades e conveniências oferecidas para o consumidor final em um marketplace convencional são reproduzidas no ambiente de compras digital B2B. Desde o acesso a uma ampla variedade de produtos, passando pelas melhores condições de pagamento e chegando ao acompanhamento dos pedidos em tempo real, os benefícios são inquestionáveis.

Por isso, esse é o momento de os varejistas apostarem na digitalização de seus negócios em 360º, olhando para o cliente que está na ponta e para o fornecedor do outro lado. Não se movimentar rumo ao digital significa escolher não atender plenamente parte dos clientes e perder eficiência. A prosperidade dos pequenos e médios negócios do país passa inescapavelmente pelo digital.

Fonte: “Marketplace B2B: por que o varejo não pode ficar de fora – Consumidor Moderno

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Para além do last mile: smart lockers auxiliam na gestão de estoques

Os smart lockers não são exatamente uma novidade: os primeiros armários inteligentes foram instalados pela Amazon em 2011, nas cidades de Seattle, Nova York e Londres. Mas foi mais recentemente que essa tecnologia ganhou fôlego no Brasil. De acordo com matéria do portal E-commerce Brasil, no ano passado houve um crescimento de 15% do uso smart lockers na estratégia logística, uma estatística que pode ser atribuída ao boom do e-commerce nos últimos anos.

A entrega de última milha pode ser considerada a mola propulsora dos armários inteligentes, uma vez que essa tecnologia traz facilidades tanto para varejistas e consumidores. No entanto, os smart lockers pode trazer benefícios para outras áreas da logística. Uma delas é a gestão de estoques.

De acordo com a executiva de Vendas da Pitney Bowes Brasil, Jéssica Couto Ferreira, a utilização dos armários inteligentes auxilia na otimização de estoques em diferentes endereços. Isso promove agilidade na troca de mercadorias, peças e itens entre unidades da mesma companhia.

“Quando utilizados na rotina, os lockers quebram a necessidade exclusiva de utilizar grandes frotas de veículos ou pessoas dedicadas em todas as etapas.” – Jéssica Couto Ferreira, executiva de Vendas Pitney Bowes Brasil.

No caso de empresas que possuem mais de uma loja em distância médias, o uso dos smart lockers contribui para a estratégia de transformar lojas em hubs logísticos. Isso porque a empresa pode instalar os armários inteligentes em uma determinada loja para que as outras retirem produtos diretamente nesse ponto central.

“É interessante porque diminui o curso com o transporte e garante a segurança do produto. Além disso, por ser de fácil adequação, o armário inteligente pode ser condicionado a locais não visíveis”, pontuou a executiva. Nesse modelo de lojas como hubs logísiticos, os smart lockers podem ser utilizados tanto para o abastecimento de outros estabelecimentos como para a entrega de produtos já vendidos diretamente aos consumidores finais.

Além da otimização logística, Ferreira destacou a segurança como outro diferencial dos lockers. “O gestor pode autorizar e acompanhar a liberação de produtos. Além disso, hoje em dia, a grande maioria dos armários vem com sistema de câmeras, que controla toda a movimentação. Apesar de o monitoramento não ser real time, nós sempre recomendamos que esse serviço seja adquirido.”

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/para-alem-do-last-mile-smart-lockers-auxiliam-na-gestao-de-estoques

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Renner implanta RFID e registra melhoria de 64% na precisão dos estoques

A Renner concluiu a implantação de um sistema para gestão, controle, reposição e segurança de estoques com identificação por RFID, que resultou na melhoria de 64% na acuracidade dos estoques. Já a chamada ruptura de estoque teve queda geral de 87% graças aos alertas automáticos emitidos aos “Bluebirds”, dispositivos móveis usados pelos colaboradores nas lojas.

A iniciativa faz parte dos projetos que a varejista tem realizado em prol da aceleração digital, que, segundo a empresa, tem o objetivo de melhorar a experiência de compra do cliente por meio de uma atuação omnicanal.

Com o projeto, etiquetas de RFID são aplicadas em 100% dos itens comercializados pela Renner, com uma tecnologia que combina funcionalidades de alarme antifurto com a gestão de dados e da disponibilidade dos produtos em tempo real. Desenvolvida desde 2018 em parceria com a Sensormatic, do grupo Johnson Controls, a solução hoje é utilizada em toda a operação da empresa no país, que inclui quase 400 lojas físicas.

Implantado de forma gradual, o sistema foi concluído ao longo de 2021 e garantiu à Renner o segundo lugar na categoria varejo no RFID Journal Awards deste ano.

Outros resultados alcançados foram a melhoria na gestão dos estoques e ganhos de produtividade nas lojas. O ato de registro da venda, no checkout dos clientes, evoluiu para a leitura automática de todos os itens com a desativação do alarme em um único processo.

“A implementação do RFID é estratégica para a evolução dos nossos negócios e para aprimorar cada vez mais a experiencia de compra. Com esta inovação, melhoramos a acuracidade dos nossos estoques, a disponibilidade das mercadorias à venda e a produtividade das operações, com aprimoramento contínuo da gestão e foco no encantamento dos clientes.” – Fabio Faccio, diretor presidente da Lojas Renner.

Mais de 500 milhões de produtos vendidos pela Renner já receberam as etiquetas únicas de RFID e segurança, e aproximadamente 4 milhões de leituras são realizadas diariamente.

PARCEIROS BENEFICIADOS PELA TECNOLOGIA
Os fornecedores de confecção da varejista, que aplicam as etiquetas nos produtos, também são beneficiados. Aproximadamente 30% deles já utilizam o novo sistema como ferramenta de controle dos próprios processos internos. Com isso, conseguiram reduzir os volumes de devolução e reenvio de pedidos por erros na contagem ou na seleção de modelo e/ou tamanho das peças encomendadas.

“O processo de implantação da solução de RFID foi desafiador e estruturante, pois exigiu o envolvimento de diversas áreas da Companhia e dos nossos fornecedores”, diz o diretor de Riscos da Lojas Renner, Alexandre Ribeiro. “Nenhuma varejista de moda do nosso tamanho conseguiu aplicar esta tecnologia com a mesma inovação, agilidade e escala que nós alcançamos, e isso nos enche de orgulho.”

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/renner-implanta-rfid-e-registra-melhoria-de-64-na-precisao-dos-estoques

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DHL Supply Chain testa solução de picking colaborativo com equipamento autônomo para armazéns

A DHL Supply Chain, em conjunto com a startup Automni, apresenta uma solução de picking com a utilização de uma paleteira autônoma e inteligente. O projeto está em fase de teste em um Centro de Distribuição (CD) em Cabreúva (SP). Entretanto, já conta com resultados promissores, com a redução de até 50% no tempo de picking. Atualmente, são utilizados três equipamentos autônomos. Porém, a ideia é expandir sua aplicação no mesmo CD e levar para outras instalações da DHL no Brasil ainda em 2022.

Na prática
O sistema de picking funciona da seguinte forma:

No equipamento, constam o endereço/posição e o número de caixas que devem ser coletadas;
O colaborador responsável acompanha a paleteira até o local indicado, retira as caixas do rack de estoque, registra no sistema e o equipamento segue para a área de expedição de forma independente;
O colaborador então prossegue para a próxima coleta ou atividade, sem a necessidade de acompanhar o equipamento;
A paleteira autônoma transita em uma área pré-determinada, com instrumentos de identificação de pessoas, objetos e outros obstáculos no caminho. Para isso, é utilizada a tecnologia Digital Twin, no qual foi criada uma versão virtual do armazém, o que dispensa o uso de fio indutivo.

Outro destaque importante é que a paleteira autônoma está totalmente integrada ao sistema de gestão de estoque da DHL Supply Chain, o WMS. Desta forma, os inputs são realizados de forma direta, com mais agilidade e menor probabilidade de erros. Na parte de segurança, são três sensores, sendo um luminoso. Neste caso, ao detectar um obstáculo à frente, o equipamento reduz a velocidade e faz as manobras necessárias. Foram realizados testes de segurança por cerca de três meses antes do início da aplicação corrente.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dhl-supply-chain-solucao-de-picking/

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Gestão de estoques: empresas de logística se adaptam e criam tendência de mercado

Diante dos desafios, algumas companhias investiram em novos formatos intralogísticos, tecnologia de ponta, diversificação de fornecedores e parceiros para repensar o modo de gestão dos estoques.

Com a transformação digital que marca os processos – dos mais variados segmentos – nos últimos anos, é comum deparar-se com uma visão de mercado em que o digital irá substituir as operações presenciais. No caso da logística, isso fica mais evidente em um cenário: a expansão do e-commerce em relação ao varejo presencial.

Com o impacto causado pela pandemia de Covid-19, a alta do e-commerce – o relatório da Mastercard SpendingPulse apontou um crescimento de 75% em 2020, comparado ao ano anterior – poderia ser vista como uma ameaça ao varejo tradicional. No entanto, para algumas empresas, o que se viu foi uma adequação de estratégia que aponta uma nova tendência de mercado, principalmente quando se fala em gestão de estoques.

Segundo o especialista Bruno Faria Honório, muitos foram pegos de surpresa, mas algumas empresas tiveram uma grande velocidade para se adequarem. “[Algumas companhias] investiram em novos formatos intralogísticos, tecnologia de ponta, diversificação de fornecedores e parceiros e, ainda, repensaram o modo de gestão dos estoques.”

“Os mais pessimistas previram que acabariam todas – em uma clara alusão ao modelo 100% digital. Entretanto, o que vimos foi justamente o contrário. Pressionados a atenderem uma crescente onda de e-commerce, os varejistas viram da noite para o dia a possibilidade de transformarem lojas fechadas em dark stores, micro fulfillment centers urbanos – na verdade, pontos de uma rede de distribuição omnichannel. Estoques que estavam parados passaram a ser vendidos, o que possibilitou entrega mais rápida para o cliente.” – Bruno Faria Honório, sócio fundador da Delage.

No artigo publicado na edição 84 da MundoLogística, Honório citou algumas medidas que precisam estar no radar das empresas quando se trata de gestão de estoques. Uma delas é a identificação dos itens de massa crítica. “Aumento do estoque e produtos-chave: não só de itens comercializáveis, mas também itens essenciais à própria operação (produtos de limpeza e saneamento; equipamentos de proteção pessoal, tais como máscaras e luvas; principais peças de reposição e produtos de manutenção; e demais itens usados apenas em pequenas quantidades, mas que são cruciais para as operações)”, pontuou.

A gestão de estoques também precisa ser pautada no modelo de múltiplos cenários, uma vez que muitas indústrias, como processadores e distribuidores de alimentos, não puderam mais confiar em dados passados para prever o futuro.

“Pensando nos dados do primeiro trimestre do ano passado para todos os segmentos de consumo em geral, provavelmente nada terá sido útil, uma vez que a indústria viu compras em pânico, fechamento repentino de fábricas e nenhum negócio de serviço de alimentos para falar. Olhando para o futuro, todos viram a importância de planejar e prever múltiplos cenários – otimista, intermediário e crise. Ou seja, os negócios que considerarem uma gama mais ampla de possibilidades estarão mais bem posicionados.” – Bruno Faria Honório, sócio fundador da Delage.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/gestao-de-estoques-empresas-de-logistica-se-adaptam-e-criam-tendencia-de-mercado

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