Entregas atrasadas lideram motivos de abandono de marca, revela pesquisa

Relatório “CX Trends 2024” apontou que 58% dos consumidores estão dispostos a abandonar marcas após experiência negativa; CEO do Grupo MOVE 3 destaca estratégias para superar desafios logísticos .

Em um mercado digital cada vez mais competitivo, a experiência do cliente tornou-se o diferencial entre a fidelidade ou o abandono de uma marca. De acordo com o relatório “CX Trends 2024”, 58% dos consumidores afirmam que não comprariam novamente de uma marca após uma experiência negativa, com atrasos na entrega (28%) e baixa qualidade do serviço (27%) sendo os principais motivos de insatisfação.

Segundo o CEO do Grupo MOVE 3, Guilherme Juliani, os atrasos nas entregas representam uma quebra significativa de confiança. “As expectativas dos consumidores em relação à rapidez e precisão na entrega nunca foram tão altas, e as marcas que não conseguirem atender a essas demandas correm o risco de perder sua base de clientes para concorrentes mais ágeis”.

Em datas sazonais como a Black Friday e o Natal, por exemplo, a agilidade logística tornou-se ainda mais relevante. “O mercado é implacável e a lealdade do cliente está diretamente ligada à experiência que ele tem com a marca em todas as etapas do processo de compra, incluindo a entrega”, ressaltou o CEO.

ENTREGA RÁPIDA E FRETE GRÁTIS

Neste cenário, serviços como entrega rápida e frete grátis ganham destaque, influenciando diretamente a decisão de compra e a fidelização dos clientes. Uma pesquisa recente, realizada pela NielsenIQ em parceria com a Amazon Brasil, revela que 45% da população do país já assina algum tipo de serviço dessa categoria. Entre os setores com maior adesão, destacam-se o streaming, com 80% dos entrevistados assinando algum serviço, e o e-commerce, onde 77% consideram aderir a um serviço Prime ou Premium.

De acordo com a pesquisa, o principal motivador é o frete grátis: 74% dos entrevistados consideram esse um elemento fundamental para assinar um serviço. Em seguida, os participantes da pesquisa destacaram questões como descontos exclusivos (62%), facilidade de pagamento (51%) e acesso a benefícios exclusivos (50%).

COMO GARANTIR A SATISFAÇÃO DO CLIENTE?

Guilherme Juliani listou estratégias para auxiliar nos desafios logísticos e garantir a satisfação do cliente. Confira:

Otimização de rotas: utilize sistemas de roteirização que considerem tráfego, condições climáticas e outros fatores em tempo real para determinar a melhor rota. “Na MOVE 3, utilizamos um Sistema WMS de Gestão de Armazenagem, que permite o gerenciamento preciso de estoques e pedidos, além do rastreamento em tempo real das entregas. Isso garante total transparência e controle para os nossos clientes”, detalhou o CEO.

Tecnologia de rastreamento em tempo real: implemente sistemas que permitam monitorar as entregas em tempo real, oferecendo visibilidade tanto para a empresa quanto para o cliente. “Outro exemplo de investimento na MOVE 3 é o de tecnologias de ponta, como robótica, automação e big data, para otimizar processos e melhorar a eficiência das operações. Nossa flexibilidade e capacidade de adaptação às necessidades específicas de cada cliente são diferenciais que nos colocam à frente no mercado”, acrescentou Juliani.

Parcerias confiáveis com transportadoras e gestão de estoque: selecione transportadoras com histórico de pontualidade e mantenha uma comunicação constante para lidar rapidamente com qualquer imprevisto. O CEO ainda ressalta que é importante “manter um controle rigoroso do inventário para garantir que os produtos estejam disponíveis e prontos para envio imediato”.

Treinamento contínuo de equipes: capacite os colaboradores para que possam gerenciar situações imprevistas de forma eficiente. “Priorize entregas urgentes, sempre”, enfatizou.

Comunicação proativa com clientes: mantenha os clientes informados sobre o status de suas entregas e, em caso de possíveis atrasos, ofereça alternativas e suporte imediato. Segundo o CEO, “a MOVE 3 oferece suporte pós-venda em múltiplos canais, atendendo às expectativas de 23% dos consumidores que, segundo o CX Trends 2024, valorizam esse tipo de atendimento”.

Manutenção preventiva de veículos e revisões: garanta que a frota de veículos esteja sempre em perfeito estado, realizando manutenções regulares para evitar problemas durante as entregas. “Outro ponto essencial é realizar auditorias frequentes nos processos logísticos para identificar e corrigir potenciais falhas antes que causem atrasos”, afirmou.

Flexibilidade na entrega e planejamento: ofereça opções flexíveis de entrega, como horários diferenciados ou entrega no mesmo dia, para atender melhor às necessidades dos clientes. “É importante antecipar as demandas sazonais e planejar a logística com antecedência, aumentando a capacidade operacional quando necessário”, ressaltou o CEO do Grupo MOVE 3.

Fonte: “Entregas atrasadas lideram motivos de abandono de marca (mundologistica.com.br)

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Pós fusão, Grupo Sequoia e Move3 caminham para ser gigante da logística de entregas

Empresa listada (SEQL3) avança na integração com mais sinergia, conclui reestruturação com credores financeiros e foca em excelência operacional e rentabilidade.

Após quatro meses da fusão com a Move3, a Sequoia caminha para se tornar, de forma sustentável, a maior empresa privada de entrega do país, a única com capital aberto na B3 (ticker SEQL3). O foco agora, com os avanços no processo de integração, está nos ganhos de sinergia – que pretendem chegar na casa dos R$100 milhões ao longo de 2024 –, na ampliação do portfólio com foco em serviços de alto valor agregado e na conquista de market-share.

As empresas possuem complementaridades importantes, a começar pela matriz de serviços, que incluem um ecossistema com BUs (Business Unit) que atende diversos públicos, com potencial de vendas cruzadas tanto no B2C quanto no B2B. O novo negócio combina 30 anos de inovação do Grupo Move3 com mais de 14 anos de excelência da Sequoia e, segundo a companhia, ao final do processo de integração e unificação total em curso “estará consolidado o maior operador logístico de entregas do país, com capacidade para oferecer mais inovação, agilidade e eficiência”.

A tecnologia embarcada para aumento da agilidade e da volumetria é vista pela companhia como a força motriz nas duas pontas relevantes para a competitividade no setor de logística de entregas – que exige mais rapidez nas entregas e menos tempo de armazenagem: tanto no first mile, a fase inicial da cadeia de abastecimento, quanto no last mile – que liga os centros de distribuição (CD) ao consumidor.

Com CDs modernos e automatizados, somando mais de 74 mil m2 de área de armazenagem e quase 1000 pontos operacionais, a companhia combinada alcança um potencial de mais de 200 milhões de entregas por ano, em cinco mil cidades brasileiras. E ainda, na ponta da inovação, é a única que conta com um “sorter”, máquina que faz a separação automática dos produtos para entregas, com capacidade de processamento de 1 milhão de pacotes por dia, sendo um dos maiores e mais modernos da América Latina.

Reestruturação financeira

No último trimestre de 2023, a Sequoia deu partida a um grande plano de reestruturação com o objetivo de reduzir os elevados níveis de endividamento, repactuar pagamentos de curto e médio prazo e buscar novas emissões para garantir melhor posição de caixa, preparando a companhia para, a partir de um balanço fortalecido, retomar a trilha do crescimento e da geração de valor de forma consistente e sustentável.

O desafio iniciou com a negociação da dívida contraída junto aos chamados credores financeiros – bancos e debenturistas, na faixa de R$700 milhões. A fatia mais representativa do débito, de R$ 580 milhões, foi convertida em capital social na companhia, enquanto uma parcela menor, de R$ 120 milhões, foi repactuada, com novo prazo de carência de três anos, e de alongamento do pagamento do principal, de cinco anos.

Todo o processo foi conduzido de forma bilateral, sem apoio de consultorias ou outros intermediários, em curto intervalo de tempo. Ao final, a companhia saiu do processo com caixa novo de R$120 milhões, ao mesmo tempo em que teve sua dívida original reduzida em 82%.

“Podemos afirmar sem sombra de dúvida que se trata de uma das tratativas mais bem-sucedidas do mercado nos últimos anos. Com o apoio dos novos acionistas e sob o comando do meu antecessor, a Companhia venceu uma etapa desafiadora e representativa da sua história”, diz Leopoldo Bruggen, CFO da Sequoia. O executivo explica que o novo cenário abre um horizonte promissor no plano operacional e que os resultados virão melhores, a partir do 3º trimestre.

A mesma lógica se dá em relação ao valor de mercado da companhia. No último mês de junho, o preço médio da ação da Sequoia na B3 esteve na faixa dos R$4,00. “Temos convicção de que o papel ainda não absorveu a reestruturação, o valuation da Move3 e as potenciais sinergias. O mercado é soberano para dizer, mas numa visão conservadora vemos espaço para a ação SEQL3 alcançar patamar muito maior ao atual”, acredita Bruggen.

Com a conclusão desta etapa da reestruturação com os credores financeiros, o próximo e último passo estará na negociação das dívidas em aberto com fornecedores e nos passivos tributários, sendo que ambos já estão sendo encaminhados com desfechos previstos nos próximos meses.

O setor de logística voltada a entregas ainda é fragmentado, porém tem grande potencial de crescimento. O tamanho e a diversidade do mercado reservam oportunidades para companhias preparadas para atender com eficiência a um país de dimensões continentais. “Estamos confiantes de que os nossos diferenciais somados às medidas adotadas posicionaram o Grupo Sequoia e a Move3 com destaque neste cenário, com geração de valor de forma gradual e consistente a nossos diferentes stakeholders”, conclui Bruggen.

Fonte: “Pós fusão, Grupo Sequoia e Move3 caminham para ser gigante da logística de entregas | Exame

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Mega Sorter do Grupo MOVE 3 e Sequoia entra em teste final para triplicar entregas mensais

Usando tecnologias como Inteligência Artificial, Big Data e Machine Learning, equipamento tem capacidade de roteirizar até 34 mil objetos por hora e entra em funcionamento em agosto.

O Grupo MOVE3 e a Sequoia realizam os testes finais do Mega Sortes Damon, sistema de classificação de cargas que potencializa as operações logísticas lançado em conjunto pós-fusão. Segundo a companhia, o equipamento é apto para atender diversos tipos de processos e tem potencial para triplicar a operação — ou seja, das 10 milhões de entregas mensais realizadas pela MOVE3 atualmente, será possível chegar a até 30 milhões.

A capacidade de roteirização do Mega Sorter é de até 34 mil objetos por hora. De acordo com o gerente de Projetos da MOVE3, Ricardo Souza, o diferencial para alcançar esse feito é a quantidade de saídas, que são 303.

“Um número maior de saídas significa que teremos mais agilidade de roteirizar mercadorias de diferentes clientes, tamanhos e prazos. Quando você tem menos saídas, esse trabalho acaba levando mais tempo, pois você tem que separar as regiões (CEPs) manualmente, coisa que o sorter faz de forma automática”, explicou o executivo.

A novidade incorpora tecnologias já utilizadas no grupo, como Inteligência Artificial e Big Data. Na prática, isso significa que estarão disponíveis informações em tempo real para os controladores, de modo que o banco de dados seja alimentado com indicadores do equipamento e operação. Também foi aplicado Machine Learning na fabricação da máquina.

PROJETO E DESENVOLVIMENTO

Segundo o analista de Projetos Sênior da MOVE3, Theo Palhano, o Mega Sorter foi projetado pelo grupo em 2022, já pensado para ter uma fácil integração com outras empresas. “A carga da Sequoia tem um bom fit com o novo sorter, então o projeto atenderá de forma excelente tanto os atuais clientes do grupo quanto os clientes que estão vindo da Sequoia, bem como os que vamos conquistar posteriormente”, afirmou.

Desde o início, o objetivo era alcançar um alto poder de processamento. “Nós trabalhamos com volume de franquias, então a franquia A tem mais volume, a B tem menos, e por aí vai até a franquia E. O novo sorter é capaz de lidar com os volumes A, B e C de uma vez. O volume D pode ser processado por outra máquina de capacidade menor, e a franquia E pode ser tratada manualmente. Essa separação otimiza nossas operações”, pontou Palhano.

Até o momento, para atender às operações da Carriers, Rodoê e da Moove+ e as que já estão vindo da Sequoia, são necessários três separadores com saídas limitadas. O Mega Sorter tem o dobro da capacidade desses separadores combinados, com três vezes mais saídas.

Fonte: “Mega Sorter do Grupo MOVE 3 e Sequoia entra em teste final (mundologistica.com.br)

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IA: Investimentos no setor logístico brasileiro crescem 46% e alcançam R$ 9,5 bilhões

Em 2023, os investimentos em Inteligência Artificial (IA) no setor logístico brasileiro cresceram 46% em comparação ao ano anterior, correspondente a US$ 1,9 bilhão — cerca de R$ 9,5 bilhões convertidos. Dados são do relatório “The State of AI in Logistics 2023” da consultoria McKinsey & Company, divulgado pelo Estadão.

De acordo com números da Grand View Research, no ano passado, foram investidos mais de US$ 880 bilhões globalmente em transformação digital. Até 2030, a expectativa é que esses investimentos cresçam em um ritmo anual de 27,6%.

A logística é um dos setores que mais investe em automação no mundo e também um dos mercados que mais se beneficia dos avanços da 4ª Revolução Industrial. Segundo a Precedence Research, em 2022, US$ 58 bilhões foram direcionados para a automação logística — e esses investimentos devem mais que triplicar até 2032, chegando a casa de US$ 196 bi.

As aplicações são diversas: dos sistemas de gestão de estoques e armazéns inteligentes WMS (Warehouse Management System) que auxiliam na preparação de pedidos, controle de entradas e saídas; ao planejamento do fluxo de mercadorias ou mesmo na tendência dos veículos e caminhões automatizados.

Um exemplo no Brasil é o sistema de classificação automática (Sorter) desenvolvido pelo Grupo MOVE3, que direciona produtos para os robôs AGVs utilizados pela companhia. Na prática, a novidade permitiu a distribuição de 17 mil volumes por hora em 127 saídas, com 113 indo diretamente para distribuição e 14 alimentando os 210 robôs AGVs que atendem cerca de 850 destinos.

Fonte: “IA: Investimentos no setor logístico brasileiro crescem 46% (mundologistica.com.br)

 

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