ICVA: vendas cresceram 5,5% no dia dos pais; e-commerce e supermercados se destacaram

As vendas durante a semana do Dia dos Pais, registradas entre 5 e 11 de agosto de 2024, tiveram um aumento de 5,5% em comparação com o mesmo período de 2023, conforme aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O comércio presencial registrou um crescimento de 5,6% no faturamento, enquanto  o e-commerce apresentou uma alta de 4,0%.

O grupo de setores tradicionalmente relacionados a presentes, como móveis, eletrodomésticos e departamentos, observou um aumento de 2,2% nas vendas, com destaque para o segmento de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 8,0%, e cosméticos e higiene pessoal, com alta de 4,2%.

Por outro lado, as vendas nos demais setores do varejo, que incluem categorias não diretamente associadas a presentes, mas que podem ser impactadas pela data, cresceram 6,5%. Nesta categoria, os supermercados e hipermercados registraram um crescimento significativo de 12,2%.

“O salto do segmento de mercados sugere que as famílias preferiram comemorar a data este ano com refeições realizadas em casa. Reforça essa hipótese o desempenho de bares e restaurantes, cujo faturamento ficou estável (0,0%)”, afirmou Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. Alves também destacou que o crescimento nas vendas de cosméticos e higiene pessoal reflete uma tendência crescente de cuidados pessoais entre os homens, que têm recebido mais presentes desse segmento.

Desempenho regional

No varejo presencial, todas as regiões do país apresentaram crescimento nas vendas durante o período. A região Sul liderou, com um aumento de 10,9%, seguida pelo Norte, que registrou 6,9%. O Sudeste cresceu 5,5%, o Centro-Oeste 2,5% e o Nordeste 1,8%.

Entre as unidades da federação, os destaques foram:

  • Rio Grande do Sul (+12,3%);
  • Santa Catarina (+10,8%);
  • Paraná (+9,6%);
  • Rio de Janeiro (+6,9%);
  • Minas Gerais (+6,3%);
  • Pará (+5,9%);
  • São Paulo (+4,6%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/icva-vendas-cresceram-55-no-dia-dos-pais-e-commerce-e-supermercados-se-destacaram”

 

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E-commerce cresce mais que o varejo físico durante o Dia dos Namorados

Poucos dias após o Dia dos Namorados, dados de mercado já apontam crescimento nas vendas no varejo físico e no e-commerce. De acordo com informações do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que analisou o período entre 6 e 12 de junho, houve um aumento de 15,5% no comércio eletrônico em relação ao ano passado. Já as lojas presenciais alcançaram a marca positiva de 4,1%.

A previsão é que mais dados de crescimento surjam nos próximos meses, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que desde 2018 acompanha a progressão de faturamento da data e deve fechar 2024 com mais de R$ 7,04 bilhões em receita bruta.

“Conforme sinalizado em pesquisas, o Dia dos Namorados trouxe um saldo positivo para o e-commerce e abre as portas para as próximas grandes datas do varejo, como Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Por isso, é importante que os varejistas invistam em estratégias eficazes para chamar a atenção dos seus consumidores. Uma das abordagens que recomendamos é o retail media, que possibilita a criação de anúncios personalizados dentro das páginas de comércio eletrônico, com o intuito de sugerir produtos que possam interessar ao consumidor e, ao mesmo tempo, gerar uma receita adicional à marca”, explica Eduardo Esparza, VP general manager da Tenerity na Iberia e no Brasil, companhia líder internacional de engajamento que aumenta o valor do relacionamento entre as empresas e seus consumidores.

Benefícios em alta

Dados apurados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), em 2023 mostram que 80% dos consumidores preferem atualmente fazer suas compras em lojas que ofereçam algum tipo de benefício. Esse percentual representa um crescimento de 18% em relação a 2022 e mostra uma mudança de comportamento dos clientes, principalmente no comércio eletrônico.

“Os programas de benefícios são uma oportunidade para deixar os consumidores mais próximos da marca, com maior estímulo à compra e ao retorno para novas operações. A ideia é que o público se interesse não apenas por uma promoção, mas que tenha a percepção de que comprar em determinada loja é sempre uma vantagem. A pesquisa só confirma que essa preferência está cada vez mais consolidada”, explica Esparza, que também está à frente do programa de benefícios “Compra e Volta” no Brasil.

Anúncios entre marketplaces

Os dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) também apontaram os segmentos que mais se destacaram neste período do Dia dos Namorados: óticas e joalherias (+19,1%); móveis, eletrodomésticos e departamentos (+12,3%); cosméticos e higiene pessoal (+9,6%); turismo e transporte (+6,5%); supermercados e hipermercados (+5,0%) e varejo alimentício especializado (+4,3%). Sobre essas informações, Esparza destaca a importância de gerar campanhas inteligentes, direcionadas e relacionadas entre os produtos mais demandados pelos consumidores. “Com as informações sobre produtos mais desejados em cada época, é possível anunciar itens com foco nos gostos e preferências do cliente. Isso aumenta o engajamento do consumidor na busca por ofertas e, ao mesmo tempo, gera renda extra para os varejistas. Para que isso funcione, entretanto, é importante que os líderes do mercado se planejem o quanto antes”, finaliza.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-cresce-mais-que-o-varejo-fisico-durante-o-dia-dos-namorados”

Varejo cresce 1,1% em dezembro, de acordo com o ICVA

O calendário prejudicou o setor, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, dia de menor movimento para o comércio.

As vendas no varejo em dezembro de 2023 cresceram 1,1%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento foi de 4,3%.

No mês marcado pela principal data do varejo, os macrossetores de Bens Não Duráveis e o de Bens Duráveis e Semiduráveis cresceram 2,3% e 0,9%, respectivamente, durante o dezembro de Natal. Em Bens Não Duráveis, o segmento que mais se destacou foi Supermercados e Hipermercados.

“O mês ficou marcado pela deflação em importantes segmentos do Varejo, como Supermercados e Hipermercados e Móveis, Eletro e Depto, justamente os que mais contribuíram para o crescimento”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Já Óticas e Joalherias foram o destaque em Bens Duráveis e Semiduráveis. O macrossetor de Serviços, no entanto, apresentou queda de 2,5%. Bares e Restaurantes foram os principais responsáveis pela baixa.

O calendário prejudicou o varejo em dezembro, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, dia de menor movimento para o comércio, em relação ao mesmo mês de 2022.

“O resultado poderia ser mais positivo se o dia 24, que costuma ser de forte impacto nas vendas, não tivesse caído num domingo. Esse fator atingiu especialmente lojas de rua. Sabemos que boa parte delas funciona parcialmente ou nem chega a abrir as portas no domingo”, diz Alves.

E-commerce e vendas presenciais

Em dezembro, o e-commerce cresceu 4,0% em termos nominais. As vendas presenciais subiram 4,4% em termos nominais em relação ao mesmo mês de 2022.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,40% para o mês de dezembro. Segundo o instituto, o principal impacto de alta vem do grupo de transportes e passagens aéreas.

Ao ponderar o IPCA e o IPCA-15 pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliado acumulada em 12 meses em dezembro foi de 3,2%.

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a dezembro de 2022 foram: Nordeste (+2,6%), Sudeste (+2,4%), Sul (+2,2%), Norte (+2,0%) e Centro-Oeste (+0,8%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+6,3%), Nordeste (+4,5%), Sul (+4,5%), Norte (+4,4%) e Centro Oeste (+3,7%).

Considerando todo o ano de 2023, o resultado deflacionado do varejo apresentou redução de 0,6% ante 2022. Em termos nominais, houve crescimento de 3,5%.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/01/2024/noticias-varejo/varejo-cresce-11-em-dezembro-de-acordo-com-o-icva/”

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Varejo cresce 4,9% em janeiro, aponta o ICVA

A comparação é com o mesmo mês de 2022. Foi o 15º mês seguido de alta no varejo; ainda assim o patamar está abaixo do período da pré-pandemia, diz estudo da Cielo.

As vendas no varejo em janeiro de 2023 cresceram 4,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 13,8%.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência de Mercado da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

Janeiro deste ano foi um mês favorecido pelos efeitos de calendário, segundo o estudo. O dia de ano novo caiu em um domingo, o que abriu espaço para um dia útil a mais que em janeiro de 2022, quando o dia 1º de janeiro caiu em um sábado. Descontados tais efeitos, o crescimento em janeiro foi de 4,5%.

De acordo com Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, janeiro marcou o 15º mês seguido de aceleração do varejo. “O mês apresentou bom desempenho. Os três macrossetores registraram crescimento, com destaque para Serviços. Em parte, isso pode ser explicado pela onda da variante ômicron, que prejudicou os resultados em janeiro do ano passado e beneficiou o mês de janeiro deste ano na comparação. Este efeito fica mais claro quando observamos a queda sofrida pelo setor de Drogarias e Farmácias”, afirma.

O que diz o ICVA sobre os setores

Descontada a inflação e desconsiderados efeitos de calendário, os dados do ICVA indicam que todos os macrossetores cresceram em janeiro. Essa situação não ocorria desde maio de 2022.

O maior destaque foi o de Serviços, alavancado por Turismo e Transporte. “É possível supor que este incremento ainda esteja ligado à demanda reprimida causada pela pandemia, que dificultou viagens e deslocamentos por quase dois anos”, avalia Vitor Levi, da Cielo.

O segmento de Postos de Combustíveis foi o que mais contribuiu para a alta do setor de Bens Não Duráveis.

Já no setor de Bens Duráveis e Semiduráveis o destaque foi o segmento de Óticas e Joalherias.
Inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, apontou alta de 0,53% em janeiro. O índice acumulado nos últimos 12 meses ficou em 5,77%.

Segundo o IBGE, a alta em janeiro teve maior influência do grupo de Alimentação e Bebidas. A segunda maior variação foi de Transportes.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliado acumulada em 12 meses em janeiro foi de 8,5%, com desaceleração em relação ao índice registrado no mês anterior.

Regiões em destaque no ICVA

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a janeiro de 2022 foram: Sul (+5,1%), Sudeste (+4,2%), Nordeste (+3,6%), Centro-Oeste (+3,2%) e Norte (+3,2%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os destaques foram as regiões: Sudeste (+15,4%) e Sul (+13,2%). Na sequência aparecem Nordeste (+10,2%), Centro Oeste (+9,9%) e Norte (+9,4%).

Sobre o ICVA

Vale lembrar que o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia.

O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês. O indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda. A Cielo também informa que esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2023/03/02/varejo-celo-icva/