Shopee identifica que consumidores estão mais confiantes e otimistas

Varejista mede tendência utilizando metodologia da FGV; região Sul é a mais otimista

O Índice de Confiança do Consumidor Shopee (ICC – Shopee) registrou um crescimento de 4 pontos entre os meses de julho e agosto de 2024. A pesquisa mensal da varejista asiática atingiu 118 pontos em a

A confiança mais elevada foi influenciada por um otimismo maior dos consumidores que possuem uma faixa de renda entre 2.100 e 4.800 reais e entre 4.800 e 9.600 reais. Todas as faixas etárias de idade tiveram variação positiva no mês e, em geral, os homens estão mais otimistas que as mulheres.

Na divisão por regiões os consumidores da região Sul são os mais otimistas e atingiram a classificação de 123 pontos no levantamento online e aplicado em todos os estados do país para medir a segurança dos consumidores que compram virtualmente.

Fonte: “https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/shopee-identifica-que-consumidores-estao-mais-confiantes-e-otimistas”

 

 

 

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Índice de confiança do consumidor tem maior nível desde 2014

Utilizado para medir a confiança do consumidor e sua capacidade de compra, o ICC analisa perspectivas em relação a empregos e a inflação.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou alta pelo quarto mês seguido, de acordo com a sondagem do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). O estudo realizado com dados do mês de agosto mostra um aumento de 2,0 pontos, que leva o ICC de 94,8, em julho, para 96,8, em agosto. A evolução chegou ao maior pico desde 2014 e mostra a disposição das pessoas para o consumo.

Utilizado por países desenvolvidos para medir a confiança do consumidor e sua capacidade de compra no atual cenário, o ICC aborda também as perspectivas com relação aos empregos ou desempregos, inflação e expectativa quanto ao futuro econômico. Além disso, mostra como está a expectativa para consumo nos próximos meses. Ou seja, o sentimento dos consumidores quanto ao cenário financeiro é um termômetro econômico.

“Após acumular quatro meses de resultados positivos, a confiança do consumidor atinge o maior nível desde 2014, período imediatamente anterior ao início da recessão econômica daquele ano. O resultado de agosto foi influenciado principalmente pela melhora da percepção dos consumidores sobre a situação atual e de expectativas ligeiramente mais otimistas em relação aos próximos meses”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE.

“Os resultados favoráveis refletem a continuidade de recuperação do quadro macroeconômico, a resiliência do mercado de trabalho e o início de programas voltados para a quitação de dívidas. A continuidade desse cenário pode levar a confiança do consumidor de volta à neutralidade dos 100 pontos nos próximos meses, algo que não ocorre desde o fim de 2013”, acrescenta.

Porém, se por um lado temos alta, por outro os números apresentados ainda são baixos. A interpretação acontece da seguinte forma: quando os números mostram menos de 100 pontos, o índice é considerado baixo; de 100 a menos de 150 pontos, moderado; o índice só é considerado alto quando há 150 pontos ou mais.

O que influenciou a alta?
O número do ICC melhora de acordo com a percepção do consumidor quanto ao cenário atual. Mas, ele ainda está aliado a outros avaliadores, como o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE). Em agosto, o ISA subiu 4,6 pontos, e chegou a 81,4. Esse é seu melhor cenário desde janeiro de 2015. Já o IE variou 0,2 pontos, para 107,6. Ele passava por três altas seguidas.

Confiança do consumidor definida pela renda
A renda do brasileiro foi determinante na medição do ICC. Em agosto, todos os públicos de rendimentos analisados passaram de 90 pontos, porém, as famílias que ganham até R$ 2.100 mostraram redução na confiança de consumo. Já aqueles que recebem entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800 saltaram de 89,7 pontos em julho, para 93,0 em agosto. O aumento ocorreu também entre pessoas de renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, com salto de 96,8 para 99,0. Por último, aqueles que têm renda superior a R$ 9.600,01 apresentaram alta de 99,0 para 99,7.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/29/indice-de-confianca-do-consumidor-recorde/

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