Antecipando a Black Friday, iFood promove iFood Sessions

Plataforma iFood quer crescer 70% na Black Friday na comparação com a data magna do comércio mundial do ano passado.

No dia 9 de setembro, o escritório do iFood foi palco do iFood Sessions. Esse foi um evento exclusivo da área de iFood Ads, uma unidade de negócio que consente às empresas se destacarem no iFood. Em outras palavras, a ideia da ferramenta é fazer com que os negócios ganhem mais visibilidade. E, por consequência, atraiam mais visitas. O que, em efeito cascata, aumenta as chances de conquistar novos clientes.

O iFood Sessions foi um evento cujo objetivo foi fazer com que as indústrias e empresas parceiras se conectem melhor com o consumidor final na Black Friday. Este ano, a data do comércio global será em 29 de novembro. Em suma, não somente o dia, mas todo o mês é visto como um incentivo para que as empresas do Brasil prosperem, aumentando também o faturamento de distribuidores e fornecedores.

Planejamento e inovação
Prova disso, inclusive, está em uma pesquisa da Offerwise, encomendada pelo Google. Se, por um lado, 62% dos consumidores já estão planejando comprar produtos na Black Friday, por outro, 65% esperam inovações por parte das marcas. Nesse ínterim, o que essas pessoas querem das empresas são incrementos e diferenciais em produtos ou serviços que ressignifiquem a atuação na data. “E o iFood, dois meses antes, já está se preparando para entregar o seu melhor, vez que a ideia é registrar um crescimento de 70% em relação à Black Friday do ano passado”, afirma Camila Alvarez, head de Marketing Digital do iFood.

Para a Black Friday 2024, o iFood Mercado [mercado, pets, farmácia e shop], portanto, preparou uma série de promoções e ofertas especiais com o objetivo de atrair tanto os clientes já fiéis quanto aqueles que buscam compras práticas e eficientes. Haverá promoções diárias ao longo de novembro, incluindo “promobombs” com uma variedade de produtos. Destacam-se ainda promoções com mais de 50% de desconto, estratégia que visa aumentar a base de clientes, e fidelizá-los.

Hoje, o iFood concentra 97 milhões de pedidos mensais. No último mês, ela conquistou a marca de 100 milhões de compras. Ao todo, são 350 mil estabelecimentos inscritos, com 310 mil empregadores. O iFood está presente em 1.500 cidades e conta com 70 indústrias parceiras.

Como foi o iFood Sessions?
O iFood Sessions reuniu os seguintes especialistas da empresa: Diego Barreto, CEO; Carolina Fonseca, diretor de Insights e Mkt Intelligence; Rafael Garcia Naves, diretor de crescimento; Camila Alvarez, head de negócios iFood Ads; e Ricardo Ubrig, vice-presidente de mantimentos e anúncios. Na prática, eles discutiram estratégias para um crescimento exponencial na Black Friday e convidaram as marcas a se juntarem à plataforma, e aos consumidores, nessa jornada de crescimento. Mas não só: os especialistas enfatizaram ainda a importância de compreender o comportamento do consumidor, que se torna mais exigente não somente durante a Black Friday, mas a cada dia. Na oportunidade, eles também destacaram a necessidade de as marcas estarem preparadas para oferecer não apenas descontos atrativos, mas também uma experiência de compra diferenciada e memorável.

Durante a programação, foram apresentados cases de sucesso, estratégias inovadoras em marketing digital e dados relevantes sobre o mercado de entrega. Especialistas da área compartilharam insights sobre o comportamento do consumidor e as tendências que estão moldando o futuro do mercado como um todo.

Promoções e estratégias
Um dos momentos mais impactantes foram as perspectivas para a Black Friday no iFood Mercado, que busca sempre a melhor curadoria para seus clientes. “Essa atenção aos detalhes ajuda a construir uma relação de confiança e lealdade”, nas palavras de Camila Alvarez. Ela garante: “O sucesso da Black Friday não depende apenas de promoções. Claro que isso é importante. Porém, depende muito de uma estratégia bem estruturada que contempla todos os aspectos da experiência do cliente. E isso contempla desde a navegação no aplicativo até a entrega final. Com isso, a empresa pretende não apenas elevar suas vendas, mas também solidificar a sua posição no mercado. As expectativas, portanto, apontam para um aumento nas compras online, refletindo uma mudança permanente nos hábitos dos consumidores”.

Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre como otimizar campanhas publicitárias na plataforma do iFood. As discussões foram focadas na importância da personalização das ofertas e na utilização de dados analíticos para maximizar resultados.

Por fim, Camila Alvarez comentou a relevância da inovação contínua e da adaptação às mudanças rápidas do mercado para atingir a taxa de crescimento almejada. “A troca de ideias e a colaboração entre as empresas são fundamentais para fortalecer parcerias e impulsionar o crescimento.

O iFood Sessions não apenas reforçou o compromisso do iFood em promover um ecossistema colaborativo, mas também estabeleceu a plataforma iFood como uma ferramenta estratégica para entender e explorar o potencial dos anúncios digitais.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/black-friday-ifood/?utm_campaign=news_179&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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E-commerce ainda cresce: consumidores preferem canais digitais para compras

Pensando em canais, as escolhas dos consumidores brasileiros apresentam um impacto significativo. Em 2024, fortalecendo o abastecimento e estabilizando as missões menores se destacam. As informações são do estudo Consumer Insights Q1 2024 produzido pela Kantar.

A estabilização da omnicanalidade resultou na perda de penetração, observada em quase todos os canais,à exceção do e-commerce. Considerando o cenário a longo prazo, o varejo digital ganhou 1,4 p.p, totalizando aproximadamente 14 milhões de lares no Brasil.

Os novos compradores levam parte do crédito, impulsionando o volume por viagem – uma alta de 32,3%. Já os repetidos são mais fiéis, com uma frequência de 6,1 visitas.

Canais favoritos do consumidor digital

As compras no universo do e-commerce ocorrem principalmente através de sites ou aplicativos próprios dos varejistas, representando 54% em valor. As cestas, por outro lado, tiveram 10% a mais de categorias na comparação com o ano anterior. Marcas econômicas aparecem como as preferidas dos clientes, com um volume de 51,3%.

Considerando outros canais, os brasileiros mostraram diferentes posturas visando aproveitar cada espaço da melhor maneira. Os atacados, supermercados, hipermercados e o varejo tradicional correspondem melhor às missões de abastecimento e reposição. Sendo visitados com maior frequência entre o 1° e 10° dia do mês, as cestas de limpeza, commodities e perecíveis foram os destaques.

Para ocasiões urgentes, os canais porta a porta, perfumaria e farmácia são os mais procurados. Além disso, as visitas acontecem principalmente entre o 11º e o 20º dia do mês para completar as cestas de higiene e beleza e medicamentos.

Desiree Wichineski, gerente de soluções avançadas da Kantar, conclui: “independentemente da missão, um aspecto é unânime: houve uma maior percepção de promoções entre os compradores na comparação entre 2023 e 2024”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-ainda-cresce-consumidores-preferem-canais-digitais-para-compras”

Estudo apresenta tendências e oportunidades para o e-commerce na América Latina

Um estudo produzido pela Latitud traz diversos insights sobre as tendências que o e-commerce passará, no curto e no longo prazo, na América Latina. Entre os tópicos, a empresa destaca a característica de população majoritariamente jovem (ou de hábitos jovens), com o uso cada vez maior dos smartphones para as compras online. Neste podcast, inclusive, executivos da Nuvei falam no Entre Amigos, do E-Commerce Brasil como a região é promissora no comércio eletrônico.

Na América Latina, o e-commerce já soma um mercado de cerca de US$ 100 bilhões. Entretanto, o levantamento mostra que esse valor deverá aumentar consideravelmente nos próximos anos. Na pandemia, por exemplo, a taxa de penetração do e-commerce foi acelerada em quase três anos na região. De 4,9% de crescimento em 2019, a evolução quase dobrou, para 9%, em 2020, e chegou a 10,8% em 2021. As projeções são de avanço para 11,7% em 2022 e 13,6% em 2025.

Espaço de sobra para o e-commerce crescer na América Latina
Por conta das barreiras sanitárias impostas pela pandemia, mais de 10 milhões de pessoas realizaram sua primeira compra no e-commerce. Ainda assim, o estudo mostra que ainda existe muito espaço para crescimento do e-commerce na região. A taxa de penetração de 10,8% em 2021, por exemplo, é quase a metade dos 20,8% dos Estados Unidos e 27,7% da China — o que demonstra ainda existir importante espaço para crescimento na região.

Vale reforçar que, na América Latina, o Brasil lidera o ranking com 128 milhões de compradores digitais no país. Na sequência, destaque para o México, com 60 milhões, e Argentina, com 25 milhões.

Tendências, oportunidades e desafios para o e-commerce
Outro ponto importante do estudo está em relação às principais tendências para o presente e o curto prazo no e-commerce da América Latina. Entre os principais, a empresa destacou:

*mobile-first;

*digitalização de pagamentos;

*aceleração do comércio eletrônico transfronteiriço;

*crescimento de produtos digitais;

*surgimento do comércio social e da lealdade como moeda.

Outro dado interessante do estudo: existe um uso cada vez mais acentuado de smartphones para todo tipo de tarefa, inclusive as compras cotidianas. Não por acaso, os aplicativos de compras estavam entre os aplicativos móveis mais baixados em 2021, com 59% dos downloads, contra 39% em 2018.

E-commerce na América Latina deve chegar a US$ 200 bi em 2025
Outra tendência para o comércio eletrônico nos próximos anos está no crescimento da aquisição de produtos e serviços digitais. Por consequência da pandemia houve um aumento significativo da compra de produtos digitais como streaming, e-books, videogames, e-learning e outros. Só a indústria de jogos cresceu mais de 30% em 2020. Além disso, o estudo afirma que produtores de bens digitais estão criando novos fluxos de receita, como por exemplo incorporando compras em jogos para receita recorrente.

O mercado de e-commerce na América Latina deve chegar a US$ 200 bilhões em 2025. Além disso, a pandemia levou ao investimento em novos modelos de negócio no e-commerce, como social commerce e agregadores que fornecem curadoria em seus marketplaces. Ambos os modelos se beneficiam de efeitos de rede, ou network effects. Existe ainda um interesse maior em provedores logísticos que levem o meio ambiente em consideração.

Desafios para o e-commerce na América Latina
Apesar das diversas tendências, o estudo ressalta que a América Latina é um mercado desafiador que exige planejamento inteligente e parceiros experientes. Entre os desafios a enfrentar, em termos de crescimento exponencial do e-commerce, estão:

*o ambiente regulatório diversificado e fluido;

*as implicações tributárias complexas;

*a combinação de preferências de pagamento do consumidor.

Uma outra ressalva do estudo é em relação à logística. Para os empreendedores do e-commerce, o documento adverte que “os operadores tradicionais de logística e entrega são caros e pouco confiáveis”. Isso porque os dados mostram que ainda há problemas com atrasos nas entregas, baixo índice de confiabilidade, atrasos alfandegários transfronteiriços e, por fim, corrupção. O estudo completo pode ser baixado neste link.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-apresenta-tendencias-e-oportunidades-para-o-e-commerce-na-america-latina

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Vox Radar: startup mapeia redes sociais e jornais em busca de insights para empresas

Saber o que se passa nas mídias sociais deixou de ser uma questão trivial para qualquer setor do mercado que tenha o mínimo interesse em fazer um produto ou serviço prosperar. Cientes e interessados na ascensão dessa nova forma de comunicação, um grupo de profissionais de diferentes áreas se uniram para criar a Vox Radar, uma startup que monitora as redes e também canais de notícias.

A Vox Radar é, essencialmente, uma plataforma que faz a análise e interpretação de dados provenientes das principais redes sociais (Twitter, Instagram e Facebook) e dos veículos de comunicação do Brasil.

Essa área de atuação já tem um nome: social listening. Trata-se de um setor que usa a ciência de dados para escutar a audiência e levar insights para empresas, organizações e instituições diversas sobre o que elas desejam saber.

“Nós mapeamos a temperatura de uma discussão sobre o assunto que o cliente solicitar. Fazemos a volumetria das conversas, analisamos se o sentimento do público é positivo ou negativo, quem são os principais agentes envolvidos nas conversas. Depois elaboramos um relatório com todas as informações para a tomada de decisão de quem solicitou”, explica João Yamim – CEO da Vox Radar.

A startup surgiu da preocupação de um grupo de pesquisadores brasileiros, a maioria deles atuantes do meio acadêmico, com o rumo e proporções que as redes sociais tomaram nos últimos anos. O desejo deles era conseguir mapear os assuntos de forma precisa, para entender o contexto das discussões.

Criada em março de 2021, os fundadores da Vox Radar ficam no plano de fundo e Yamim, co-fundador, comanda o operacional diário com mais 13 colaboradores de tempo integral.

Algoritmos distribuem e algoritmos acham

Não são pessoas que escolhem o que bomba nas mídias sociais, são os algoritmos – embora sejam pessoas que desenvolvam os algoritmos.

Na Vox Radar o princípio é basicamente o mesmo: não são pessoas que fazem o monitoramento das redes, são algoritmos – mas as pessoas alimentam os robôs para torná-los mais inteligentes em suas buscas.

Mestre em ciência da computação, Yamim conta que o sistema da Vox Radar utiliza modelos de aprendizado de máquina para fazer suas buscas. A ferramenta comanda tudo de modo autônomo. “Os algoritmos são muito eficientes. Quando eles erram, podemos dar um feedback e apontar o erro para que ele corrija internamente. São totalmente inteligentes”, diz.

Com base em um assunto específico, o sistema irá buscar tudo o que tiver nas mídias sociais: cada post, cada comentário, curtida, compartilhamento; quem falou, o que falou, quem curtiu, o que curtiu. E mais: irá analisar se foi um comentário positivo ou negativo.

Segundo Yamin, esse é um diferencial importante da Vox Radar. Os poucos concorrentes inseridos em social listening no Brasil ainda não conseguem aprofundar a análise nesse sentido, explica o co-fundador.

“A concorrência não consegue fazer a leitura da ironia, que é um ponto forte no Brasil. No Twitter, principalmente, muitas pessoas postam falas que, literalmente, podem ser lidas como positivas ou negativas, mas um ser humano sabe que se trata de uma ironia. O nosso algoritmo também, e consegue analisar com mais precisão a temperatura da discussão”, explica o CEO da Vox Radar.

E, para além das mídias sociais, esse trabalho também é feito com os veículos de comunicação. Os principais portais jornalísticos, páginas de pessoas influentes como políticos, economistas, artistas, entre outras personalidades, também podem ser incluídas na pesquisa, a depender do que o cliente deseja.

Em ano de eleições, política fortalece a Vox Radar

Com um presidente tão fortalecido nas redes sociais, como temos no Brasil, não é de se estranhar que os principais clientes da startup sejam do meio político. Segundo Yamin, são feitas muitas solicitações para acompanhamento de repercussão de Projetos de Lei (PLs), de assuntos de interesse público que fazem parte de campanhas, comparativos de candidatos, entre outros.

O sistema da Vox Radar consegue mapear um raio amplo do que se fala sobre o tema. Na parte dos jornais levanta quais publicações falaram, com que frequência, com que alcance e o total de reportagens feitas.

Na parte de mídias sociais é monitorado quais especialistas falaram, quais economistas e cientistas políticos, além de outras personalidades e a temperatura das redes de uma forma geral.

“É uma área nova em que trabalhamos desde 2020, antes do lançamento da plataforma de forma comercial, que foi só em 2021. Percebemos que era um setor muito desassistido, com poucas agências na área e, mesmo assim, longe de uma análise completa como oferecemos”, diz Yamin.

De olho no crescimento com ajuda da AWS

Sem apresentar números, o CEO da Vox Radar conta que o faturamento da startup é crescente, assim como o número de clientes. Segundo ele, já houve casos em que precisou rejeitar contratos para a atender aos que já tinham com o mesmo padrão de qualidade.

Para 2022, o objetivo da startup de social listening é trabalhar o crescimento. Com pouco mais de um ano de atuação, a empresa ainda não participou de nenhuma rodada de investimentos, mas pretende buscar recursos para aumentar a capacidade de atuação neste ano.

Para isso, a Vox Radar conta com a parceria da AWS. Infraestrutura de computação escolhida desde o início para rodar os algoritmos da empresa, Yamin explica que a experiência da Amazon Web Services em assessorar suas startups parceiras é importante para eles.

Familiarizados com o mundo acadêmico e de Tecnologia da Informação (TI), as nuances do gerenciamento e administração de empresas não era tão comum para o co-fundador João Yamin.

“O programa da AWS Activate foi muito importante no início da Vox Radar. A gente descobriu por meio do Hub de startups do Distrito e desde então participamos de treinamentos, conferências e outros eventos importantes para nutrir essa parceria e futuramente, o apoio dos investidores”.

Para a rodada de aportes que pretendem fazer ainda em 2022, a Vox Radar deve buscar empresas que têm o aval da AWS como bons investidores, explica Yamin. Para ele, o filtro e leitura da unidade de computação em nuvem da Amazon (AMZO34) vai ajudar na tomada de decisão pelos fundadores.

Fonte : https://www.suno.com.br/noticias/vox-radar-startup-redes-sociais-insights/

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Atendimento da última década: o que mudou desde 2012 no Mercado Livre?

Diretor de Customer Service da empresa descreve algumas das principais mudanças que aconteceram no atendimento nos últimos dez anos.

É muito fácil olhar para trás e perceber como o mundo mudou. Em 2012, se pensarmos a fundo, não tínhamos a maior parte das tecnologias que nos permeiam hoje e facilitam o nosso dia a dia. Sem Alexas, smartphones inteligentes, canais e mais canais de atendimento, a proposta de consumo era bem diferente. Afinal, uma pandemia nas mãos e uma verdadeira revolução tecnológica marcam os últimos dez anos, e isso sem dúvidas mudou a percepção, expectativa e hábito de consumo dos brasileiros.

Em decorrência das mudanças, fica também evidente perceber que a forma de fazer negócio também se transformou, inclusive em todos os segmentos relacionados à venda de produtos ou serviços. O atendimento hoje é outro, os canais de venda são majoritariamente digitais, a loja física ganhou outro conceito, os meios de pagamento evoluíram. A grande questão é: como as empresas passam e permaneceram por essas gigantes mudanças?

Para o Mercado Livre, a última década veio como um momento de intensa transformação e o diálogo com o consumidor, consequentemente, também ganhou uma nova escala. É o tempo da agilidade, do imediato — e cabe às corporações abraçar isso e atender às expectativas do consumidor.

O pódio da humanização e a escolha estratégica do Mercado Livre

Em uma crescente constante sobre como a tecnologia é facilitadora de todos os processos — e, portanto, é necessário mais do que nunca e de maneira quase desesperada investir em automação —, o Mercado Livre segue em outro rumo: ter como principal princípio dentro da empresa a humanização.

“Independentemente do tempo, a nossa estratégia no Mercado Livre é que, uma vez que o usuário precise nos contatar, que seja um humano do outro lado. Não existe nenhuma situação em nenhum dos nossos processos de atendimento onde você fala com um robô, o nosso atendimento é humanizado e isso é princípio aqui dentro”, explica Marcio Souza, diretor de Customer Service da empresa.

Ele destaca, entretanto, que muitas vezes as empresas confundem a humanização com falta de tecnologia e não é bem assim. É possível investir em pessoas ao mesmo tempo em que se avança na linha evolutiva da inovação. “O que evoluiu de lá para cá é que estamos combinando muita tecnologia com esse humano que está no outro lado. Nós continuamos a investir muito em gente, mas, em paralelo, é quase impossível quantificar a quantidade de investimento que estamos fazendo em tecnologia para suportar essas pessoas”, comenta. “Investimos muito nisso, ser rápidos, intuitivos e ainda ter um humano do outro lado para atender o usuário. E por trás disso tem muita tecnologia”, completa Souza.

A evolução do atendimento do Mercado Livre na última década

Dez anos para cá, a maior parte das empresas pode dizer que a principal mudança foi a migração dos canais. Se antes o consumidor resolvia suas pendências na loja física ou mesmo via telefone — quem lembra do 0800? —, hoje é quase inimaginável ter que sair de casa quando se existe um atendimento online que é quase sempre instantâneo.

E para que todo esse sistema funcione de forma efetiva, são necessárias algumas ferramentas disponíveis no mercado e que, em geral, são fornecidas por outras empresas. Nos dez anos que passaram, contudo, o Mercado Livre atuou sobretudo em criar uma independência dessas relações para aproveitar a mecânica “in door”.

“A principal mudança de 2012 para cá, que percebemos e foi um esforço coletivo mesmo, foi deixar de usar as tecnologias de mercado. Em 2012, a maior parte das ferramentas não eram nossas, usávamos empresas parceiras. Hoje, 99% do atendimento e dos processos internos são feitos pelo Mercado Livre mesmo, por profissionais e sistemas nossos”, argumenta o executivo. “E isso foi uma escolha consciente para que a nossa mandala de negócios se conecte. Hoje um vendedor novo usa o nosso full entrega para vender, usa nosso time de crédito para ter recurso para comprar mais produtos, usa o nosso cartão de crédito e acaba também sendo comprador. Ou seja, as coisas se conectam”, complementa.

Entre os motivos para realizar esse tipo de mudança exclusiva, Souza destacou que ter os processos internos auxilia não somente na resolução de conflitos — o que tem por consequência um atendimento mais rápido e fluido —, mas também permite um grau maior de personalização para o consumidor final.

“Para ter uma ferramenta de mercado que me ajude a suportar meu usuário em um momento de necessidade, é muito difícil otimizar e personalizar. E isso é uma necessidade para o usuário de hoje”, destaca.

A percepção de consumidor nos últimos dez anos

Além de discutir maneiras de tratar os negócios, Souza também destacou o quanto o fator pandemia foi responsável por uma brusca mudança em um período tão curto de tempo. E isso veio não apenas como uma aceleração dos processos tecnológicos, mas também com uma diferença no comportamento do consumidor.

“As gerações evoluíram e, conforme as pessoas e ferramentas evoluem, a nossa forma de fazer negócio também evolui. Quando vemos a pandemia chegar em 2020, a maior aceleração natural do e-commerce, as pessoas se viram meio forçadas a comprar online. Ou seja, se ela foi obrigada a comprar, naturalmente ela contatou a gente. E nessa necessidade, ela percebeu, sem dúvidas, que o atendimento é muito mais acessível”, aponta o diretor de Customer Service do Mercado Livre.

E, com toda essa evolução, uma coisa fica clara: é preciso entender o consumidor para evoluir no mesmo ritmo que o dele. “Esse consumidor quer tudo para ontem. Não tem mais paciência para esperar, querem comprar rápido, receber rápido e, se eu tiver um problema, eu quero também uma solução instantânea”, inicia o executivo. “Antes, eu poderia aceitar uns 50% de FCR (First Contact Rsolution). Hoje é impossível aceitar menos de 80%. Esse grau de exigência conforme eu vou usando mais tecnologia acaba sendo muito maior. Afinal, já parou para perceber que você não aceita, enquanto consumidor, coisas que você aceitava alguns anos atrás?”.

 

 

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/24/atendimento-decada-mercado-livre/?utm_campaign=news-cm-250222&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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