Aeroporto de Guarulhos (SP) interrompe recebimento de cargas secas internacionais

A partir desta quinta-feira (7), o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) passa a não receber mais cargas secas internacionais. A decisão, válida até a próxima segunda-feira (11), vem da concessionária GRU Airport. As informações são da Agência Estado.

Em decisão da administradora, cargas de  e-commerce e em trânsito internacional também contam com mudanças. Dessa forma, elas precisam ser separadas das cargas formais de importação e, a partir disso, seguirem para suas respectivas alfândegas. Isso faz com que o terminal de cargas do aeroporto seja pulado entre as etapas de fiscalização destes itens importados ao Brasil.

Mais informações

A interrupção acontece em meio a atrasos na liberação de produtos que desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos nos últimos dias. A informação foi confirmada pela GRU Airport em nota.

“Houve aumento súbito e atípico do volume e alteração da tipologia da carga aérea recebida no Terminal de Cargas de Guarulhos”, diz a companhia. No período, apenas cargas perecíveis, fármacos, COMAT e animais vivos serão tratados no terminal aéreo.

Por fim, o Aeroporto de Guarulhos conta ainda com dois novos locais para armazenagem e entrega de cargas secas de importação. As medidas incluem descontos no valor, sendo 20% de desconto para cargas retiradas ao sábados e 40% às retiradas aos domingos e feriados entre 9 e 30 de novembro.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/aeroporto-de-guarulhos-sp-interrompe-recebimento-de-cargas-secas-internacionais”

Download

Parceria entre Magazine Luíza e AliExpress já soma 700 milhões de acessos mensais

 Magazine Luiza e o AliExpress estão otimistas com a parceria firmada em junho. Especialmente para a próxima edição da Black Friday e Natal. Hoje, a parceria da varejista brasileira com a plataforma chinesa gera um tráfego de 700 milhões de acessos mensais. Desde o último domingo, 13, as empresas adotaram uma estratégia de vendas cruzadas, possibilitando a comercialização de produtos em ambas as lojas digitais.

Pela primeira vez o Magazine Luiza atua como vendedora em uma plataforma considerada concorrente, uma movimentação que visa fortalecer a posição no mercado de cross-border e consolidar sua liderança no e-commerce brasileiro durante as festividades, conforme informou Lucas Ozório, gerente de Relações Institucionais do Magalu, ao Broadcast. Paralelamente, o grupo Alibaba, que controla o AliExpress, obtém acesso direto ao consumidor brasileiro.

Segundo Ozório, analistas de mercado estão otimistas com as vendas decorrentes dessa estratégia. Haroldo Monteiro, especialista em finanças e consultor empresarial, atribui essa expectativa à dinâmica da parceria: enquanto o Magazine Luiza disponibiliza produtos de maior valor agregado para a plataforma chinesa, o AliExpress oferece um vasto catálogo de itens a preços competitivos.

A colaboração entre os marketplaces também visa intensificar a competição no setor, pressionando as concorrentes, de acordo com Monteiro. Ele explica que essa competição tende a favorecer os consumidores, que terão acesso a ofertas mais atraentes, tanto em preço quanto em condições de pagamento, sobretudo nas principais datas comerciais.

Em relação à nova política de taxação de 20% sobre compras internacionais de até
US$ 50, em vigor desde agosto, a parceria foi estrategicamente planejada para atenuar os impactos dessa medida, segundo o próprio Magalu. “Nosso acordo prevê o uso do programa Remessa Conforme, que facilita a importação dentro do novo modelo tributário, garantindo que as operações estejam em conformidade com a legislação vigente no Brasil”, explica Osório.

Para Denis Medina, economista e professor da Faculdade do Comércio de São Paulo (FAC-SP), o cenário pode ser analisado por duas perspectivas: o impacto no mercado interno e as consequências para as importações via e-commerce.

Medina destaca um otimismo em relação ao mercado interno, apontando para condições econômicas favoráveis, como baixo desemprego e aumento da renda, impulsionadas pelo pagamento do 13º salário. “Com essas condições, podemos esperar um crescimento de pelo menos 10% nas vendas em relação ao ano passado”, diz.

Por outro lado, a nova política de taxação é vista como um fator que provavelmente reduzirá o volume de compras internacionais feitas em plataformas de vendas online.

Para Edson Agatti, diretor executivo da Faculdade Internacional Brasília, a perda de competitividade das plataformas internacionais pode abrir mais espaço para os players locais. Nesse cenário, a colaboração entre Magazine Luiza e AliExpress ganha relevância estratégica, potencializando o posicionamento de ambas as empresas no mercado.

Fonte: “https://www.jb.com.br/economia/2024/10/1052530-parceria-entre-magazine-luiza-e-aliexpress-ja-soma-700-milhoes-de-acessos-mensais.html”

 

Download

Quais são as impressões dos consumidores sobre a “taxa das blusinhas”?

Os consumidores veem a taxa das blusinhas como uma barreira, afinal ela aumenta o custo de todas as compras internacionais.

A chamada “taxa das blusinhas” gerou reações negativas entre os consumidores brasileiros nas redes sociais. Prova disso é que na semana anterior à aplicação do imposto, a Latam Intersect Intelligence elaborou um Relatório de Análise Emocional. O monitoramento, feito com base na tecnologia Delta Analytics, se deu entre 26 de julho (sexta-feira) e 1º de agosto (quinta-feira).

Vale lembrar que o imposto de importação começou a ser aplicado sobre aquisições internacionais de até US$ 50 em 1º de agosto. A regra foi determinada pela Medida Provisória (MP) n.º 1.236/2024.

As novas diretrizes estipulam que todas as compras internacionais com valor até US$ 50 agora são taxadas. Ou seja, o novo imposto de importação adiciona 20% sobre compras de até 50 dólares em itens importados. Com isso, o objetivo do governo é equilibrar a competitividade entre os varejistas nacionais e suas contrapartes internacionais, como Shopee, Shein e AliExpress. A justificativa é que, ao tributar essas compras, o governo pode gerar uma receita estimada de R$ 1,3 bilhão em 2024. E, por consequência, o valor aumentará para R$ 2,7 bilhões em 2025. Esse dinheiro seria redirecionado para financiar investimentos e desenvolvimento nacional.

Taxa das blusinhas sob a ótica dos consumidores

Em suma, a pesquisa da Latam Intersect Intelligence garante: as opiniões consideram a taxa desproporcional. E, em suma, ela é considerada como um fardo adicional para os consumidores. Vários especialistas em economia destacam que a taxa, inclusive, pode impactar principalmente as camadas mais vulneráveis da população, que já enfrentam dificuldades financeiras.

Em suma, a pesquisa analisou as conversas no Facebook, Instagram, TikTok e Twitter/X sobre o assunto “imposto de importação”.

E então, o relatório da agência de relações públicas especializada em campanhas corporativas e de consumo para clientes em toda a região da América Latina revelou o seguinte: os usuários do Facebook expressaram principalmente surpresa. Em segundo lugar, no Instagram houve uma combinação de expectativa e medo. Analogamente, no TikTok, foi registrada uma mistura de medo e felicidade. Por sua vez, no Twitter/X predominou a raiva e o medo.

As emoções mais registradas foram 67,74% de surpresa no Facebook. Na sequência, aparece o medo, com 33,33% no Twitter/X. Foi registrado 29,49% de expectativa no Instagram e 28,17% de felicidade no TikTok.

“Medo e surpresa não são as melhores emoções esperadas em relação a um problema político. Principalmente, se esse problema for altamente controverso para o governo brasileiro, como essa taxa”, observa Roger Darashah, diretor da Latam Intersect PR. “Embora haja um pouco de felicidade refletida no TikTok, bem como expectativa no Instagram, a perspectiva geral é,  em grande parte, negativa”.

Outro dado importante é que 7 de cada 10 brasileiros apreciam realizar compras em sites internacionais. E, na verdade, são os consumidores de menor poder aquisitivo que mais utilizam essas plataformas. Estatisticamente, são os jovens e as mulheres os mais inclinados a comprar online. Resta saber como as redes sociais, que também abrigam vozes jovens, continuarão a reagir a este tema. Principalmente com o passar do tempo, conforme mais consumidores forem enfrentando os novos impostos em suas compras, conforme explica Roger.

Monitoramento

“Certamente, é algo que continuaremos a monitorar”, conclui Roger. “E talvez o governo devesse considerar essa análise emocional. Isso porque a tecnologia, inegavelmente, permite que marcas e organizações vejam o mundo – ou uma questão específica – através da perspectiva de outros. Em outras palavras, é possível ver a maneira como os consumidores, estejam ou não informados, buscam um determinado produto. Analogamente, também é possível verificar como eles buscam informação antes ou depois da compra”.

Em síntese os Relatórios de Análise Emocional (AE Reports) destacam as emoções mais associadas a uma marca. Mas eles também buscam analisar as emoções que estão por trás de produtos, serviços, ou assunto nas webs, notícias e em qualquer plataforma social.

Vale destacar que os dados de AE são específicos por idioma e país. Eles permitem que os gestores de marca comparem os sentimentos frequentemente associados à sua marca ou produto com os principais concorrentes. Ademais, eles podem monitorá-los ao longo do tempo ou em relação a marcos importantes (eventos, lançamentos, campanhas, etc).

Golpes

Com a recente implementação da taxa das blusinhas, golpistas encontraram uma nova forma de enganar os consumidores. Relatos nas redes sociais, desde o fim de julho, mostram que muitos consumidores receberam SMS fraudulentos solicitando o pagamento de taxas alfandegárias. A princípios, essas mensagens vêm com links que levam a páginas falsas.

Nesse ínterim, essas páginas imitam sistemas de rastreamento de encomendas. Por consequência, elas solicitam informações pessoais, além do pagamento de taxas através de cartão de crédito ou Pix para a liberação de supostas compras retidas.

A Kaspersky, especializada em cibersegurança, descobriu mais de 50 domínios maliciosos utilizados nos últimos dias para realizar golpes relacionados à taxa das blusinhas.

Os valores demandados pelos fraudadores variam entre R$ 1,50 e R$ 88,90. Fabio Assolini, diretor da equipe global de pesquisa e análise da Kaspersky para a América Latina, destaca a importância de ter cautela nas compras online e ficar atento a qualquer mensagem suspeita recebida durante o processo.

Como Funciona a Taxa?

Daniel Coêlho, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), explica que a taxação do imposto de importação é oficial e calculada pela aduana, sendo responsabilidade da Receita Federal.

“Como se trata de um imposto federal, a sociedade que adquirir produtos internacionais por meio de sites ou outras plataformas deve estar atenta ao receber notificações de pagamento de imposto. Dessa forma, é fundamental verificar se a informação está realmente vindo do site onde a compra foi feita, evitando links clonados ou mensagens fraudulentas, especialmente devido a esse novo imposto que não era cobrado anteriormente. Há muitos golpistas enviando mensagens ou falsos links que redirecionam para outros canais”, afirma.

Ele acrescenta que, muitas vezes, é necessário que o consumidor verifique se o nome do remetente do pagamento via Pix ou boleto corresponde ao da loja onde foi realizada a compra. “A orientação é que, ao receber a notificação da taxação, você deve checar na plataforma oficial onde adquiriu o produto para garantir que pagará o imposto corretamente e para a entidade adequada. Lembre-se de que a alíquota é de 20% do imposto devido, além dos 17%”, conclui.

Repercussão

A repercussão dessas fraudes tem se destacado nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), onde muitos usuários compartilharam suas experiências e alertaram outros consumidores. Curiosamente, até pessoas que normalmente não fazem compras internacionais tornaram-se alvos desses golpes, evidenciando a ampla atuação dos criminosos.

O método de fraude que está sendo aplicado por causa da taxa das blusinhas não é uma novidade. É comum que golpistas explorem assuntos de grande interesse público para lançar seus ataques. Só para exemplificar, destaque para as fraudes relacionadas aos valores a receber anunciados pelo Banco Central em 2022 e estratégias fraudulentas durante a distribuição do auxílio emergencial na pandemia. Em contrapartida, esses eventos ressaltam a importância de se manter alerta e verificar a autenticidade de qualquer comunicação relacionada a pagamentos e informações pessoais.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/taxa-blusinhas-consumidores/”

Câmara aprova Mover e alíquota de 20% sobre compras de até US$ 50

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria a nova política automotiva brasileira, o Mover, e acaba com a isenção tributária para compras internacionais de até US$ 50, ao taxá-las com 20% de Imposto de Importação.

A tributação efetiva sobre os produtos deve alcançar cerca de 44,5%, já que também pagam 17% de ICMS para os Estados. A cobrança começará imediatamente após a sanção, que pode ocorrer ainda esta semana, e será aplicada inclusive sobre produtos que já foram comprados, mas não entraram no país antes da data em que a nova alíquota entrar em vigor.

Ainda falta a análise dos destaques dos partidos para modificar o projeto, mas todos são sobre questões envolvendo a nova política automotiva do governo e nenhum deles se refere à taxação das compras internacionais. Por acordo, todos os partidos – do PL ao Psol – tiraram os pedidos por alteração sobre este trecho do projeto.

A votação dos destaques será ainda nesta terça-feira e, já na quarta-feira, o projeto deve ser analisado pelo plenário do Senado Federal. O objetivo é aprovar o projeto a tempo de que seja sancionado antes de a medida provisória (MP) do programa Mobilidade Verde e Inovação, o Mover, perder a validade na sexta-feira.

O acordo ocorreu após semanas de negociações e muita pressão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para uma negociação que protegesse a indústria e varejo nacionais da concorrência com os marketplaces estrangeiros, em especial os chineses, como Shein, Alibaba e AliExpress. Por fim, a taxação recebeu apoio do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — que se comprometeu a não vetá-la.

A alíquota que será cobrada foi um “meio-termo” encontrado ao longo das negociações. A proposta original do deputado Átila Lira (PP-PI), relator do projeto, era taxar as compras abaixo de US$ 50 com a mesma alíquota de 60% de Imposto de Importação já cobrada dos produtos acima dessa faixa de preço, o que resultaria numa alíquota efetiva de 90%.

Já integrantes do PL e do governo Lula defendiam manter a isenção com o argumento de que os produtos são adquiridos pela população mais pobre.

Ao longo do debate, a alíquota proposta baixou para 45% e 25%, até que, nesta terça-feira, o acordo foi fechado para a taxação em 20%. Decisão que não agradou totalmente nem os empresários brasileiros, que queriam uma cobrança maior, e nem os estrangeiros, que alegam que o imposto ficará em 44,5% no total, enquanto a média mundial é de 22%.

O presidente Lula chegou a dizer que poderia vetar a taxação, caso aprovada pelo Congresso, preocupado com o impacto em sua popularidade e nas relações com a China, maior parceiro comercial do Brasil. Mas se comprometeu a sanciona-la após encontro com Lira à tarde.

“É uma concertação de todos os partidos, com o Poder Executivo, para proteger a indústria nacional”, afirmou o líder do PT na Câmara, deputado Odair Cunha (MG). “O mundo inteiro se protege e é natural que o Brasil também tenha mecanismos para proteger suas empresas e garantir uma concorrência equilibrada”, disse.

O ex-presidente Bolsonaro foi às redes sociais defender, horas antes da votação, que seu governo “sempre foi contra qualquer taxação, majoração ou criação de novos impostos” e que era contra “qualquer projeto que onere ainda mais o cidadão brasileiro”.

O PL, partido dele, contudo, apoiou o projeto e tinha alguns dos principais defensores da cobrança, como os presidentes das frentes parlamentares do Empreendedorismo, deputado Joaquim Passarinho (PA), e do Comércio e Serviços, Domingos Sávio (MG).

O deputado Kim Kataguiri (União-SP) foi um dos mais ativos para desgastar o governo sobre o tema nas redes sociais e afirmou que não concordava com o acordo — apoiado, inclusive, pelo partido dele, o União Brasil. “O governo Lula não mexe com o rico que tem condição de sair do país e aproveitar a isenção comprando lá fora, mas taxa o pobre”, disse.

A discussão maior foi em torno do fim da isenção para as importações, que “pegou carona” no projeto de lei do Mover, mas o programa para a indústria automobilística também causou discussões no plenário.

O PL acusou o governo de tentar fugir das amarras do Orçamento ao criar um fundo privado para gerir os R$ 19 bilhões em incentivos fiscais para as montadoras. O Executivo rebateu que isso permitirá investimentos de R$ 100 bilhões no desenvolvimento de veículos menos poluentes, movidos a etanol e eletrificação.

Fonte : https://valor.globo.com/politica/noticia/2024/05/28/camara-aprova-mover-e-aliquota-de-20percent-sobre-compras-de-ate-us-50.ghtml

E-shopping leva transmissão ao vivo a outro patamar

A semana do Natal ao Ano Novo é normalmente precedida por picos de compras em muitas partes do mundo; mas na China, a transmissão ao vivo faz com que as pessoas façam compras on-line o tempo todo. Os vendedores atuam como anfitriões ou apresentadores e ficam em frente às câmeras para vender uma infinidade de produtos, serviços, tecnologias e conteúdo em tempo real.

Seus estúdios ou salas podem ser instalações de nível profissional ou espaços simples equipados com suportes comuns para smartphones, equipamentos de iluminação e microfones específicos. Seja o que for que eles tentem vender, esses influenciadores são tão eloqüentes quanto radiolocutores.

Crucialmente, eles injetaram nova vitalidade nas plataformas tradicionais de comércio eletrônico, atraindo a atenção dos consumidores e aumentando as vendas.

Dados do Tmall, o mercado on-line do Alibaba com marcas estabelecidas, mostraram que os compradores chineses preferem pechinchas por meio de transmissão ao vivo em plataformas de comércio eletrônico.

As vendas através de 29 salas de transmissão ao vivo do Taobao Live, braço de transmissão ao vivo do Alibaba, ultrapassaram 100 milhões de yuans (US$ 14 milhões) durante um breve período após o festival de compras do Dia dos Solteiros, que dura várias dias, ter começado às 20h do dia 31 de outubro.

À medida que o crescimento do setor tradicional de comércio eletrônico da China avança, a maioria dos vendedores online enfrenta dificuldades em conquistar novos clientes. Neste contexto, a transmissão ao vivo desempenha atualmente um papel cada vez mais vital para ajudá-los a obter novos fluxos de dados em cidades de nível inferior e até mesmo em áreas rurais.

De acordo com a consultoria de mercado iiMedia Research, o segmento de comércio eletrônico da China baseado em transmissão ao vivo obteve uma receita de vendas de 1,4 trilhão de yuans em 2022, um aumento de 19,5% em relação a 2021. Prevê-se que atinja 2,1 trilhões de yuans em 2025.

“A transmissão ao vivo tornou-se um método chave amplamente adotado pelas marcas de consumo para reter os utilizadores existentes, captar novos e aumentar as receitas de vendas”, disse Cui Lili, diretora do Instituto de Comércio Eletrônico da Universidade de Finanças e Economia de Shanghai.

Existe uma relação interdependente entre os principais apresentadores de transmissão ao vivo e as plataformas de comércio eletrônico. Portanto, os influenciadores da transmissão ao vivo ou as celebridades da Internet deveriam oferecer conteúdo de alta qualidade, e não apenas vender produtos, para atrair mais tráfego de usuários, ponderou ela.

Além disso, agora a transmissão ao vivo com apresentadores virtuais é uma nova tendência. A consultoria global Forrester afirmou que mais marcas business-to-consumer estão usando apresentadores virtuais para atrair jovens consumidores com experiência digital que buscam novidades. Apresentadores virtuais custam menos. Além disso, são uma solução para não envolver marcas aos possíveis escândalos das celebridades.

A Qianxun Holdings, uma das principais empresas de transmissão ao vivo da China, lançou um serviço de hospedagem de IA e uma plataforma completa de serviços de transmissão ao vivo de IA.

Tao Yadong, sócio da Qianxun Holdings e CEO da Qianyu Intelligence, disse que custa cerca de 150 mil a 250 mil yuans por mês para administrar uma sala tradicional de transmissão ao vivo com uma dúzia de trabalhadores e equipamentos. Em comparação, os proprietários de marcas só precisam gastar vários milhares de yuans para operar uma sala virtual de transmissão ao vivo dirigida por um apresentador virtual.

O desempenho dos apresentadores virtuais em termos de volume bruto de mercadorias, duração média da visualização, número de espectadores e taxas de transação é melhor do que o dos apresentadores humanos, observou ele.

‘http://portuguese.people.com.cn/n3/2023/1225/c309807-20114469.html

Download

Greve dos auditores da Receita Federal atrasa recebimento de compras internacionais

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal segue causando transtornos não só para o Ministério da Fazenda, mas também para quem fez compras internacionais antes e durante o 11.11 e na Black Friday.

Isso porque os pacotes de encomendas se acumulam em galpões de aeroportos e caminhões fazem filas em portos e fronteiras do país. Apenas no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, são mais de 200 mil remessas internacionais represadas.

O Sindicado dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) diz que a greve da categoria já dura duas semanas e, apesar das ordens judiciais, eles devem continuar lutando pelo reajuste do chamado “bônus de eficiência”.

Em negociação recente com o governo, os auditores consideraram a proposta “muito inferior ao que foi acordado em 2017”. Por isso, a tendência é de que as negociações continuem acontecendo ao longo das próximas semanas.

Enquanto isso, cerca de 30% dos auditores seguem trabalhando, mas em um ritmo mais lento que a demanda. Os auditores também estão fazendo uma ação chamada “Dia do canal vermelho”.

Neste dia, os profissionais intensificam o rigor nas fiscalizações, verificando todas as encomendas que passam nos portos, aeroportos e fronteiras.

Durante a operação, todos os produtos irregulares que poderiam passar em uma “análise por amostra” acabam sendo tributados ou apreendidos.

Por enquanto, não há previsão para o fim da greve, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta semana, que os trabalhadores do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) retomem a atividade.

‘https://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n215137/greve-auditores-receita-federal-atrasa-importacoes.html

Download

Alibaba fará IPO de empresa de logística Cainiao

A Alibaba planeja listar a sua subsidiária de logística Cainiao na Bolsa de Valores de Hong Kong. A informação foi divulgada por meio de um arquivamento regulatório publicado ontem (26).

A gigante chinesa cita que continuará a deter mais de 50% das ações da Cainiao mesmo com a listagem. Essa ação faz parte de uma das reestruturações mais radicais na história da Alibaba.

Em março, a empresa anunciou que dividiria sua estrutura em seis unidades de negócios, a maioria das quais poderá levantar fundos externos e abrir capital.

A Cainiao é a primeira dessas empresas a entrar oficialmente com um pedido de oferta pública inicial (IPO).

Vale destacar que os planos de IPO da Cainiao ocorrem após a Alibaba anunciar uma grande reestruturação de liderança em junho, quando o ex-CEO Daniel Zhang renunciou e foi substituído por Eddie Wu. Zhang, que manteve a liderança da unidade de computação em nuvem, surpreendeu ao sair do negócio neste mês. Wu assumiu como chefe da divisão de nuvem da Alibaba.

A Alibaba confirmou que a Bolsa de Valores de Hong Kong aceitou a listagem da Cainiao. Detalhes sobre o preço das ações ou a data prevista para a listagem ainda não foram divulgados.

A gigante do e-commerce afirmou que o IPO melhorará o “perfil independente da Cainiao perante seus clientes, fornecedores e potenciais parceiros estratégicos, o que ajudará a Cainiao a estar em uma melhor posição para negociar e atrair mais negócios”.

A Alibaba ainda acrescentou que a listagem “levará a um maior alinhamento das responsabilidades e prestação de contas da gestão” tanto da Alibaba quanto da Cainiao com seu desempenho operacional e financeiro.

Além da Cainiao, a Alibaba também está buscando listar seu negócio de computação em nuvem, embora ainda não tenha apresentado oficialmente um pedido de separação.

Sobre a Cainiao
Fundada em 2013, a Cainiao é uma rede de logística que ajuda a Alibaba a cumprir entregas feitas em suas plataformas de comércio eletrônico, tanto na China quanto no exterior.

A Alibaba tem como objetivo atender aos pedidos dos consumidores em até 24 horas na China e em até 72 horas em qualquer outro lugar do mundo.

A empresa adquiriu a maioria das ações da Cainiao em 2017 e detém quase 70% de participação até terça-feira. A velocidade de entrega é um ponto de competição entre as empresas de comércio eletrônico chinesas.

O rival da Alibaba, JD.com, concentrou-se na entrega no mesmo dia para aumentar a atratividade de sua plataforma entre os compradores chineses.

‘https://euqueroinvestir.com/negocios/alibaba-ipo-cainiao

Serviço de entrega expressa na China aumenta 15,5% nos primeiros sete meses do ano

O volume acumulado de entrega expressa completou 70,3 bilhões de unidades, um aumento de 15,5% em relação ao ano anterior.

O Serviço de entrega na China processou um total acumulado de 87,37 bilhões de unidades enviadas e entregues nos primeiros sete meses deste ano, um aumento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre eles, o volume acumulado de entrega expressa completou 70,3 bilhões de unidades, um aumento de 15,5% em relação ao ano anterior. As informações são da agência estatal postal da China divulgadas nesta quarta-feira, 16 de julho.

Nos primeiros sete meses, o volume acumulado das operações de entrega expressa realizada na mesma cidade completou 7,26 bilhões de unidades, uma queda de 0,7% em relação ao ano anterior; o volume acumulado de envios e entregas expressas para cidades distintas completou 61,43 bilhões de unidades, um aumento de 17% em relação ao ano anterior; o volume acumulado de entrega expressa para destinos internacionais completou 1,61 bilhão de unidades, um aumento de 57,2% em relação ao ano anterior.

A receita comercial do setor postal na China (excluindo a receita comercial vindo direta do Banco de Poupança Postal da China) totalizou US$ 121,2 bilhões, um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior. Entre eles, a receita acumulada oriunda da entrega expressa completou US$ 92,7 bilhões, um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior.

Em julho, o setor postal na China realizou envio e entrega de 13,16 bilhões de unidades, um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre eles, o volume de negócios de entrega expressa completou 10,77 bilhões de unidades, um aumento de 11,7% em relação ao ano anterior.

Em julho, a receita comercial do setor postal da China atingiu aproximadamente US$ 17 bilhões, um aumento de 5,3% em relação ao ano anterior. Entre eles, a receita do negócio de entrega expressa atingiu aproximadamente 13 bilhões de yuans, um aumento de 6% em relação ao ano anterior.

‘https://exame.com/mundo/servico-de-entrega-expressa-na-china-aumenta-155-nos-primeiros-sete-meses-do-ano/

Download

Volume de entrega rápida ultrapassa 60 bilhões de peças na China

As atividades promocionais em meados do ano lançadas pelas plataformas de comércio eletrônico neste mês contribuíram para o salto no volume de entregas expressas.

https://portuguese.cri.cn/2023/06/27/ARTIBjvtERAC9jTXf6xXGFv6230627.shtml

Download

Amazon Brasil abre logística própria a grandes varejistas e libera inscrição automática em SP

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional, com receita bruta anual até R$ 4,8 milhões.

A Amazon no Brasil decidiu abrir, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores do Estado de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas, na primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), o sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento do grupo no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optantes do Simples Nacional. Atendia, portanto, negócios de pequeno e médio portes, com endereço e Inscrição Estadual nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Em maio, a companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte do Estado de São Paulo, optantes dos regimes tributários de lucro real e lucro presumido.

Esses lojistas, assim como os de pequeno e médio portes, ainda poderão se inscrever por conta própria no FBA, pelo site da Amazon, algo que não era permitido até então. Anteriormente, um consultor de negócios da Amazon precisava entrar em contato com cada vendedor que tentasse se inscrever no FBA, o que tornava o processo mais lento. Ainda será preciso análise dos dados pela empresa para verificar se a loja cumpre certos critérios, mas isso pode agilizar aumento da base de parceiros.

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional (receita bruta anual até R$ 4,8 milhões).
O foco maior da Amazon ainda se mantem no grupo das empresas menores, sem sistemas de entrega mais estruturado. Mas as grandes varejistas, apesar de já terem uma logística própria robusta, atraem clientes mais assíduos. E há líderes regionais de grande porte sem um bom sistema de entrega fora da região onde atuam.

Ricardo Garrido, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, conta que, em maio, eram 50 mil vendedores na plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) é um total menor que o de Magazine Luiza e de Americanas.
Segundo ele, lojistas que usam o FBA multiplicam as suas vendas em média, cinco vezes, frente ao período sem o FBA. O direito ao uso do selo “Prime” pelo vendedor ajuda nessa expansão.

Por meio dele, é possível oferecer frete grátis e entregas mais rápidas. O vendedor passa a armazenar seus itens em centros e “hubs” da Amazon, que fica responsável por toda a logística. A plataforma cobra deles 8% a 15% sobre o valor da venda pelos seus serviços — no Brasil, essa taxa hoje varia de 6% a 22%, a depender da empresa —, mas entrega de volta o nível de serviço da Amazon. O grupo tem 12 centros de distribuição no país, sendo que 11 foram abertos de 2020 para cá.

A companhia não abre dados de de vendas no país, e basicamente diz que cresce bem acima do mercado. Ainda afirma que não sentiu a queda no varejo on-line vista desde 2022 — de janeiro a março, o faturamento do setor caiu 14%.

Mas, como tem bem menos lojistas na plataforma que seus concorrentes, para se expandir como afirma, haveria duas formas: pela venda de itens da base de 50 mil lojistas ou venda de seus próprios produtos.

Garrido não dá pistas do desempenho por área — no Mercado Livre, por exemplo, mais de 90% da venda vem de produtos de lojistas e no Magazine Luiza, esse percentual é de 40%. Mas questionado sobre o fato de ter menos lojistas do que rivais (a Americanas, em crise, tinha 127 mil em fevereiro, e Magalu, 280 mil em março), ele diz que a companhia prefere fortalecer a venda de lojistas já parceiros, a aumentar aceleradamente a sua base de vendedores, que não trazem, necessariamente, volume de vendas.
“Temos muito a explorar com aqueles que já são nossos parceiros. Não se trata só de pôr ‘seller’ para dentro da estrutura”, diz.

Ranking de 2021 da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo estimava vendas brutas anuais da Amazon, apenas de itens próprios, em R$ 4 bilhões em 2021 (sem incluir lojistas parceiros). Em janeiro passado, relatório do BTG, com base em dados da Similarweb, mostra a Amazon com 19,5% das visitas mensais de clientes a sites de venda on-line, atrás só de Mercado Livre.

Um consultor de marketplace, que presta serviço a lojistas, inclusive que operam junto à Amazon, diz que a venda de itens próprios da Amazon ainda é muito forte no Brasil. No mundo, a empresa tem 60% de sua venda oriunda de lojistas parceiros, depois de implementar uma máquina de digitalização do pequeno varejo nos EUA.

“Eles são bem mais seletivos na hora de buscar ‘sellers’. A questão é que no Brasil, há uma maluquice tributária cara e complexa nos Estados, que limita avanço deles para todas as praças mais rapidamente. Eles estão criando essa estrutura”, disse esse consultor.

A Amazon promoveu na quarta-feira o seu evento anual com lojistas, o Amazon Conecta, e apresentou aos vendedores essa extensão do FBA no país. Cerca de 99% dos 50 mil lojistas parceiros da Amazon Brasil são pequenas e médias empresas, que vendem 9,6 milhões de produtos listados.

Além disso, 81% das lojas foram criadas entre 2020 e 2022, após a pandemia. São Paulo, Paraná e Santa Catarina são os Estados com mais vendedores listados, representando 70%, o que mostra a concentração da empresa ainda em determinadas regiões.
Perguntado sobre a discussão em torno de um novo programa de tributação de marketplaces no Brasil, Garrido diz que a empresa vai se adequar ao que for definido.

Como o Valor noticiou na terça-feira, Ministério da Fazenda e a Receita Federal devem apresentar mudanças no atual sistema de remessas internacionais, de produtos adquiridos em sites e aplicativos estrangeiros.
A ideia é antecipar a cobrança dos impostos — atualmente isso é feito apenas após a chegada da mercadorias no país. As plataformas também serão obrigadas a enviar um conjunto de dados de todas as remessas para os Correios ou operadores privados.

“Nós já temos um sistema simples e transparente de cobrança no Brasil, mas estamos abertos a nos adequar àquilo que for definido”, diz ele. A Amazon cobra os impostos do cliente no ato da compra.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/05/25/amazon-brasil-abre-logistica-propria-a-grandes-varejistas-e-libera-inscricao-automatica-em-sp.ghtml