Correios “batizam” 2º avião e transportam 310 toneladas todo dia por via aérea

Os Correios anunciaram mais um avião com a sua marca na útlima terça-feira (12). A segunda aeronave chega à estatal para auxiliar no serviço de entregas em todo o país, inclusive em áreas remotas, e com prazos curtos. De acordo com a companhia, em média, 310 toneladas de encomendas são transportadas diariamente por via aérea.

Correios “batizam” 2º avião e transportam 310 toneladas todo dia por via aérea (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)
Correios “batizam” 2º avião e transportam 310 toneladas todo dia por via aérea (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A nova aeronave visa fortalecer a Rede Postal Noturna (RPN). Em nota à imprensa, a estatal informou que, graças ao serviço, é possível escoar parte significativa da carga pelo transporte aéreo. Assim, a empresa consegue manter a qualidade e garantir as entregas em todo o território nacional.

“Em média são 310 toneladas de encomendas transportadas diariamente pelo modal aéreo, proporcionando agilidade e confiabilidade ao fluxo postal”, afirmaram.

Esta é mais uma ação dos Correios para incrementar a operação. A empresa também afirmou que retomou os investimentos para “absorver o significativo incremento no volume de encomendas, muito impulsionado pelo crescimento do comércio eletrônico”. Conforme revelado com exclusividade pelo Tecnobloga estatal também reduziu para um dia o prazo do Sedex em mais de 200 trechos.

Empresas investem no modal aéreo para entregas

Além dos Correios, outras empresas passaram a investir no modal aéreo para entregas no Brasil. É o caso do Mercado Livre que anunciou a sua frota própria de aviões no fim de 2020. O investimento partia da estratégia da empresa para diminuir o tempo de entrega de produtos comprados na plataforma de e-commerce no país.

A Americanas também recorreu à modalidade. Em meados de 2021, a companhia revelou que passaria a utilizar aviões para agilizar a entrega de produtos vindos da China. O AliExpress é outra empresa que aproveitou o modal para reduzir o tempo das remessas durante o festival de ofertas “11.11”, a “Black Friday chinesa”.

Nos Estados Unidos, a Amazon comprou aviões aviões pela primeira vez em 2021 para reforçar a frota.

Fonte : https://tecnoblog.net/noticias/2022/04/13/correios-batizam-2o-aviao-e-transportam-310-toneladas-todo-dia-por-via-aerea/

Download

Redes varejistas já faturam mais na internet do que na rua no Brasil

Quando Fabrício Garcia começou a trabalhar no negócio da família, o Magazine Luiza, em Franca (SP), tinha 13 anos. Nas férias escolares, ao lado do primo Frederico Trajano (atual presidente da varejista), fazia jus à cultura de “barriga no balcão”, uma tradição da família para ensinar às novas gerações da empresa, fundada em 1957, como atender o cliente.

Hoje, aos 44 anos, o atual vice-presidente de operações do Magazine Luiza precisa fazer muito mais pelo consumidor do que mostrar o que tem na loja: 71% de todas as vendas da rede acontecem pela internet.

Levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo aponta que mais da metade das vendas de três grandes varejistas do país é feita online. A despeito das milhares de lojas espalhadas em todo o país, Via (redes Casas Bahia e Ponto), Magazine Luiza e Lojas Americanas têm, respectivamente, 59%, 71% e 76% das vendas realizadas pela internet.
Os números incluem o marketplace, quando vendedores (“sellers”) cadastram seus produtos nos sites das varejistas, que ganham uma comissão sobre a venda.

Uma das medidas tradicionais do varejo –as vendas “mesmas lojas”, do inglês “same store sales” (SSS)– dá um sinal dos novos tempos. O indicador considera só as lojas existentes há um ano ou mais, excluindo as mais recentes, para dar uma amostra do ganho de produtividade e da retenção dos clientes.

Em 2021, a venda nesses pontos físicos cresceu pouco ou caiu nas grandes redes: alta de 0,2% no Magazine Luiza e de 4,6% na Americanas. A Via não divulga o indicador, diz apenas que, nas lojas físicas, a venda caiu 2,3% no ano.

A venda no online, no entanto, saltou em todas as varejistas: 39% tanto na Magalu quanto na Via, e alta de 56% na Americanas.

Isso não significa, porém, que as lojas estejam acabando: nos últimos cinco anos, o número de pontos de venda também aumentou, como aponta levantamento da Folha de S.Paulo. Mas hoje a maior preocupação de Fabricio Garcia, do Magalu, e dos demais grandes varejistas é investir muito mais em tecnologia e logística do que em inauguração de loja, a fim de integrar todas as pontas do varejo e fazer com que qualquer produto chegue ao cliente.

Em 2021, por exemplo, enquanto investiu R$ 222 milhões para abrir 182 pontos de venda, o Magalu aplicou R$ 790,2 milhões em tecnologia e logística. Já a Via destinou R$ 223 milhões para inaugurar 101 lojas no ano passado, período em que reservou R$ 601 milhões para tecnologia e logística.

Agora toda loja precisa contar com um espaço maior para o estoque: é de lá que sai o produto comprado online direto para a casa do cliente (ou será entregue ao próprio consumidor que preferir buscar na loja). No Magalu, esse espaço corresponde, em média, a 25% do tamanho do ponto de venda (era no máximo 15% antes da pandemia). Na Via, um quinto do espaço da loja é para o estoque, ante um décimo de poucos anos atrás.

Com os altos investimentos em tecnologia e logística, o grande objetivo é agilizar a entrega e diminuir os custos: a mercadoria não precisa mais ir para um centro de distribuição (CD) distante.

Quanto menor for o prazo da entrega, maior a chance de ganhar o consumidor, que também está interessado em pagar pouco ou nada pelo frete.

“Desde os anos 2000, muita gente achou que a importância da loja física ia diminuir, uma discussão que ficou ainda maior com a pandemia e a explosão das vendas online”, diz Garcia. “Mas a verdade é que as lojas têm um papel fundamental no ecossistema do varejo, como ponto de apoio à logística, em especial quando se trata da capilaridade do mercado brasileiro.”

Nesse novo contexto, as lojas passaram a contar com um lugar para a retirada rápida de produtos comprados online, com drive-thru, e reservam um espaço para separar e despachar produtos dos “sellers”.

Ao mesmo tempo, os vendedores não ficam só com a barriga no balcão: são treinados para tirar dúvidas de clientes e fechar vendas pelo aplicativo. Também aproveitam a visita à loja para tentar vender produtos dos “sellers” cadastrados no marketplace.

“Já vendemos até trator pela internet”, diz Abel Ornelas, vice-presidente comercial e de operações da Via, citando um negócio feito pelas Casas Bahia de Irecê (BA).

Um dos vendedores da loja, que fica em uma região agrícola, vendeu um microtrator a diesel, no valor de R$ 25,7 mil. O produto é de um dos “sellers” da rede, e toda a negociação com o consumidor foi feita virtualmente.

“Antes o vendedor achava que a internet ia tirar venda dele, mas agora considera o online seu aliado”, afirma Ornelas. “Se antes ele tinha 3.000 ou 4.000 SKUs [itens] para vender em loja, agora, com os ‘sellers’, tem 41 milhões”, diz, destacando que metade das vendas digitais da Via passa pelas lojas físicas.

“Vai ficar cada vez mais difícil saber o que é venda online ou o que é venda física daqui para a frente.”

Uma das novidades que surgiram com as lojas fechadas durante a pandemia, a função “Me chama no Zap”, instalada no app das Casas Bahia, continua sendo muito usada.

“O consumidor pesquisa a compra de uma TV de 80 polegadas na internet, por exemplo. Mas ele tem dúvidas e pode entrar no app para falar direto com o vendedor, que tem a chance de fechar a compra ali mesmo ou na loja”, diz.

Por isso, Ornelas defende manter uma relação próxima com o cliente, algo que só a loja física dá.

O avanço das vendas online também ajudou a reconfigurar a escolha dos pontos das lojas físicas. Para as varejistas, vale a pena marcar presença em todos os estados do país, mas não é preciso estar em todos os bairros das capitais.

“Na época do carnê, chegamos a ter seis lojas em uma mesma rua em Osasco”, diz Ornelas. “Era muita gente para pagar a prestação e não cabia todo o mundo dentro da loja. Hoje o pagamento é pelo BanQi, nossa conta digital.”

Para o consultor Alberto Serrentino, sócio da Varese Retail, a loja física tem um papel fundamental em meio à transformação digital do varejo. “A loja contribui para captar e cativar os clientes”, diz ele. “Tanto que operações que nasceram no varejo online, como a Amaro [moda] ou a Westwing [decoração], acabaram abrindo lojas físicas.”

Na opinião de Eugênio Foganholo, da consultoria Mixxer, a expansão do varejo deixou de depender essencialmente da loja física –o que no passado levou a um movimento de grandes aquisições.

Nas praças onde a Via abriu lojas novas, as vendas digitais triplicaram, diz Abel Ornelas. “Muitos clientes se sentem mais seguros de fazer uma compra online se têm a loja física perto”, diz.

O Magazine Luiza, que chegou na metade de 2021 ao Rio de Janeiro, viu as vendas online no estado aumentarem depois da estreia, diz Danniela Eiger, analista de varejo da XP.
“A diferença é que antes a expansão das redes se dava só pelas lojas físicas, agora está mais vinculada ao marketplace.”

No Magazine Luiza, por exemplo, os próprios vendedores saem em busca de novos “sellers” para integrar o marketplace, entrando em contato com pequenos varejistas no entorno da loja, diz Garcia.

Fonte : https://cidadeverde.com/noticias/366527/redes-varejistas-ja-faturam-mais-na-internet-do-que-na-rua-no-brasil

Download

“Queremos criar um impacto real para o consumidor brasileiro”, diz o Diretor de Operações da Amazon no Brasil

Em entrevista exclusiva para a Mundo Logística, Ricardo Pagani deu detalhes da logística da empresa e da visão a respeito de temas como a expansão do e-commerce, a valorização do trabalho humano e mais.

Em 2012, era quase underground comprar na Amazon. Isso porque, na época, a gigante americana comercializava apenas livros digitais no Brasil. Foi somente em 2017 que a empresa ampliou os negócios no país para vender outros produtos e hoje se posiciona, de fato, na linha de frente na “briga” pela preferência do consumidor do e-commerce – um público que tem sido cada vez mais amplo, heterogêneo e exigente.

Essa nova fase tem um impacto direto no investimento nas operações logísticas da Amazon. Atualmente, a empresa opera em doze centros de distribuição: cinco em Cajamar (São Paulo), um em Betim (Minas Gerais), um em Santa Maria (Distrito  Federal), um em Nova Santa Rita (Rio Grande  do Sul), um em São João de Meriti (Rio de Janeiro), dois em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco)e um em Itaitinga (Ceará).

Para dar suporte a essa operação, a Amazon fez, nos últimos dois anos, investimentos que geraram de 10 mil empregos diretos e indiretos na área de Operações. Hoje, a multinacional tem mais de 8 mil funcionários, diretos e indiretos, trabalhando no Brasil.

Para falar das características de uma das operações mais visadas do e-commerce brasileiro, a Mundo Logística traz uma entrevista exclusiva com Ricardo Pagani, diretor de Operações da Amazon no Brasil. No bate-papo, o executivo deu detalhes da logística da empresa e compartilhou a visão da Amazon a respeito de temas como a expansão do e-commerce, as demandas por sustentabilidade, a valorização do trabalho humano e as projeções para o futuro.


MUNDOLOGÍSTICA: A pandemia de Covid-19 acelerou uma mudança (que já estava em curso) nos padrões de consumo da sociedade, especialmente quando se fala em e-commerce. Sendo uma das gigantes desse segmento, qual é a visão da Amazon em relação a tendências do mercado como o same-day delivery, por exemplo? 

RICARDO PAGANI: Na Amazon, estamos sempre inovando em prol dos clientes, buscando constantemente aprimorar e proporcionar a todos as melhores experiências de compra. Além disso, queremos que todos nossos associados saibam que somos extremamente focados em garantir a saúde e integridade de todos. Nossas pessoas são o coração e a alma da garantir a melhor experiência para nossos clientes. Durante a pandemia, isso não foi diferente. Implementamos diversos novos protocolos e adaptamos de acordo com as necessidades. Para criar uma cultura de segurança, você precisa ter uma obsessão por ela todos os dias. Uma de nossas inovações mais visíveis é a rede de logística “última rota” [last mile], que faz com que nossos produtos cheguem mais rápido aos nossos consumidores. Para que isso ocorra, o investimento global da Amazon em estações de entrega é resultado dos mais de 20 anos de experiência operacional e avanços tecnológicos, para permitir uma entrega mais rápida do que nunca aos consumidores. No Brasil, graças às nossas quatro estações de entrega para transporte last mile em todo o país, é possível realizar entregas no mesmo dia em São Paulo, entregas de um dia em mais de 50 cidades e entregas de dois dias em mais de 700 cidades em todo o país com o uso do benefício Prime.

A pauta ESG está cada vez mais presente, propondo às empresas o desafio de crescer e oferecer o melhor serviço dentro dos quesitos de sustentabilidade. No caso da logística da Amazon, quais ações estão sendo planejadas/realizadas para alcançar esse desenvolvimento sustentável?

A Amazon é comprometida em ajudar as comunidades nos locais onde atua e estamos sempre criando e investindo significativamente em todas as áreas da empresa, focando em desempenhar um papel significativo na sociedade como um todo. Em 2019, por exemplo, assinamos o The Climate Pledge, um compromisso de ser carbono zero em nossos negócios até 2040. Também temos como objetivo utilizar em nossas operações somente eletricidade de fontes renováveis a partir de 2025, para que o processo de armazenamento, embalagem e processamento dos pedidos de nossos clientes sejam realizados com emissão zero. Em relação às embalagens, priorizamos não adicionar embalagens Amazon quando a embalagem original do produto apresenta características que garantam a proteção adequada. Seguindo esse objetivo, iniciamos projetos pilotos para experimentar alternativas de veículos com menor ou zero emissão em nosso transporte, com o intuito de planejar uma estratégia de médio prazo, para honrar nosso compromisso global de ser carbono zero até 2040. Além disso, temos o compromisso de empoderar nossos próprios funcionários, que são o coração de nossa empresa, a também fazer parte do poder de decisão de auxiliar suas próprias comunidades. No início do ano, destinamos doações a 15 ONGs brasileiras, indicadas pelos próprios colaboradores de suas operações nos estados onde opera, não só contribuindo com voluntariado para as ONGs locais que estão próximas dos centros de distribuição, mas também incentivamos as doações de roupas, cobertores, livros, brinquedos, itens de higiene pessoal e kits primeiros socorros.

No ano passado, a Amazon inaugurou alguns centros de distribuição estrategicamente distribuídos pelo Brasil. Dois deles foram na região Nordeste: um em Pernambuco e outro no Ceará. Existe alguma estratégia específica da companhia ao levar as operações para essa região?

Para selecionar um novo local, sempre fazemos uma análise da topologia de nossa rede de distribuição para descobrir quais as principais cidades para abastecermos com os produtos que vendemos e fazermos as entregas. Após um estudo, percebemos que o Nordeste é uma região muito estratégica e importante para nós. Por isso, inauguramos dois centros na região em menos de um mês. Os centros colocam os produtos ainda mais próximos dos clientes e encurtam ainda mais o tempo de entrega, não só estado, mas em todo o país. Nós queremos criar um impacto real para o consumidor brasileiro ao anunciar que a Amazon aumentará significativamente sua estrutura por meio de um sistema de logística atualizado que reduzirá o tempo de entrega e aprimorará a experiência de compra com as novas operações no local. Assim, conseguimos ampliar a gama de produtos disponíveis na região, aumentando a capilaridade logística da empresa no país e beneficiando milhões de consumidores de diversos estados que terão suas entregas realizadas mais rapidamente.

Sempre que a Amazon comunica ao mercado a abertura de um centro de distribuição, enfatiza-se o número de postos de trabalho criados. Em um cenário marcado pela inovação e pela implementação de soluções tecnológicas para otimizar processos, qual é a importância de uma empresa desse porte valorizar o papel humano na operação?

A Amazon tem como objetivo ser o melhor lugar para se trabalhar no mundo, oferecendo remuneração competitiva, benefícios desde o Dia 1, diversificado e incluindo espaço de trabalho, garantindo programas de treinamento, além de dar oportunidades iguais internamente para todos os associados. Para nós, o papel humano é essencial para que as nossas operações aconteçam. Por isso, estamos constantemente comprometidos em garantir que todos os trabalhadores sejam respeitados e ouvidos, em todas as etapas como: recrutamento, treinamento e desenvolvimento, promoções, avaliações, salários e benefícios, eliminando a discriminação em qualquer terreno. Atualmente, por exemplo, estamos trabalhando para alcançar pelo menos 50% das mulheres em todas as instalações, incluindo todas as expansões que faremos em 2022. Também desenvolvemos constantemente nossos colaboradores por meio de programas de treinamento que os ajudam a aprender novas habilidades. Além disso, trabalhamos em modelos de melhoria interna co-criados internamente para entender suas sugestões e recomendações. Assim, criamos ambientes de trabalho mais inclusivos e inteligentes.

Para 2022, visando a retomada da economia após dois anos de pandemia, quais os planos da Amazon para o Brasil?

A Amazon tem um forte compromisso de longo prazo com o Brasil e planeja, acima de tudo, oferecer a melhor experiência de compra para nossos clientes. Isso envolve, é claro, uma melhoria contínua de nossa infraestrutura. Temos muitos planos para o ano, em várias frentes, que teremos o maior prazer em comunicar oportunamente.

Como as marcas devem aproveitar as redes sociais para se conectar com o consumidor

A transformação digital no varejo e no consumo foi tema de uma das mesas da 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing.

Os brasileiros ficam, em média, 3h42 por dia conectados nas redes sociais, segundo um estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial. Mais do que nunca, as redes sociais se tornaram um importante canal de conexão entre as marcas e os consumidores.

Com 1 bilhão de usuários ativos no mundo, o TikTok é cada vez mais usado pelas marcas para a comunicação com o cliente. Em junho de 2021, a BMW escolheu a plataforma para o lançamento do superesportivo BMW M3 no País. A transmissão no canal da marca foi a primeira a utilizar a rede social para o lançamento de um carro.

Esse foi um dos exemplos apresentados por Gabriela Comazzetto, head de Global Business Solutions do TikTok no Brasil, durante a 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing, que aconteceu até o último dia 20, no Sofitel Jequitimar Guarujá, litoral de São Paulo.

Gabriela destacou que o TikTok, além de um canal de entretenimento, se transformou em um espaço onde as marcas podem se conectar de forma única com novas audiências. “Qualquer marca pode ser descoberta na plataforma. Hoje 52% dos nossos usuários afirmam que o TikTok é um bom lugar para descobrir novos produtos.”

Outro exemplo citado por Gabriela é a hashtag BookTok, que tem viralizado e impulsionado a venda de livros. “Essa hashtag está viralizando e transformando em comportamento de consumo. Nas livrarias tem indicação do TikTok”, comenta.

Varejo e indústria

Para Sergio Valente, CMO global da JBS, as empresas devem aproveitar a maior exposição das pessoas nas redes sociais para conhecê-las e se aproximar.

“A lógica do varejo é essa: conversar com gente. As pessoas nunca estiveram tão perto e dispostas a conversar. E a conversa precisa ser de encantamento”, afirma.

Por outro lado, Valente reforça a importância das lojas físicas como um canal de experiência. “A loja traz experiência. Por que a Amazon montou uma loja? Para criar esse canal”, diz.

Na JBS, exemplifica, as lojas da Swift surgiram para criar uma conexão direta com o cliente. “O B2C é uma realidade e não incomoda o comércio. Pelo contrário, outra tendência é o store in store porque somos um fator de atração pelo mix que entregamos, um ponto de experiência através do produto”, afirma.

Os marketplaces são outro exemplo onde a indústria e o varejista se conectam e complementam. Com 160 mil sellers, o Magalu quadruplicou o tamanho de marketplace em dois anos, com faturamento de R$ 13 bilhões em 2021.

“No Magalu, grandes sellers do marketplace também são nossos fornecedores. Eles passam a ser fornecedores e parceiros. A indústria usa muito o varejo para fazer a entrega para o consumidor”, afirma Fabricio Garcia, vice-presidente de Operações do Magalu. “Para atender ao impacto causado pela transformação digital, o Magalu apostou na criação de um ecossistema para ampliar o número de categorias oferecidas e diversificar receitas”, destaca.

A 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing é promovida pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais e reúne os principais líderes dos dois setores para debater as mudanças e tendências. A curadoria é de Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, publisher da Mercado&Consumo e presidente do Lide Comércio; e Marcos Quintela, CEO e sócio da VMLY&R Group no Brasil e presidente do Lide Comunicação.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/19/como-as-marcas-devem-aproveitar-as-redes-sociais-para-se-conectar-com-o-consumidor/

Download

Mercado Livre anuncia investimento de R$ 17 bi no Brasil

Valor será destinado à expansão do comércio eletrônico e do sistema de pagamentos on-line Mercado Pago, segundo empresa.

O Mercado Livre vai investir R$ 17 bilhões no Brasil em 2022, anunciou a gigante do comércio eletrônico na América Latina. O montante é 70% maior em comparação aos R$ 10 bilhões aplicados no país em 2021.

Segundo a empresa, uma “parte significativa” dessa quantia será destinada à fintech Mercado Pago, com “novos serviços, produtos e experiências integrados à conta digital”.  Poder360 todos os dias no seu e-mail concordo com os termos da LGPD. O comunicado destaca ainda a inauguração de 4 novos centros de distribuição no estado de São Paulo e a consequente expansão da capacidade logística diária para 2 milhões de pacotes.  Para Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, a expansão do investimento reflete o “crescimento sustentável e constante” da empresa argentina no país, aliado ao “compromisso de democratizar o comércio e os serviços financeiros para pessoas e empresas por meio da internet”.

O Mercado Livre possui 12 centros de distribuição pelo Brasil. Além de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, está negociando a abertura de uma nova unidade no Ceará.

O último balancete da empresa, referente ao 4º trimestre de 2021, contabilizava um total de 82,2 milhões de usuários ativos nas plataformas, com 287,9 milhões de itens comercializados e receita líquida de US$ 2,1 bilhões –alta de 60,5% em relação ao ano anterior.

No início de março, a companhia divulgou que dados pessoais de “aproximadamente 300 mil” usuários haviam sido vazados, mas informou não ter encontrado evidências da exposição de informações financeiras Disse estar adotando “medidas rigorosas” para evitar a reincidência do ataque cibernético.

Fonte : https://www.poder360.com.br/tecnologia/mercado-livre-anuncia-investimento-de-r-17-bi-no-brasil/

Efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia devem ser duradouros no Brasil

Para economista da FGV, empresas devem adotar inovações mais baratas e sustentáveis como alternativa.

O economista destaca que a lista de derivados do petróleo vai muito além da gasolina e do diesel – que acabam de sofrer forte reajuste -, uma vez que o agronegócio, por exemplo, usa fertilizantes derivados deste recurso fóssil. “Não será somente o agronegócio o segmento afetado pela crise, uma vez que a indústria automobilística usa também resinas combustíveis para a fabricação de consoles, forros de portas e para-choques”, afirma.

Por não serem regulados, à medida que as cotações dos derivados de petróleo batem recordes e se estabilizam em patamares muito acima, por conta dos embargos impostos à Rússia para os grandes mercados por conta da guerra, essa nova realidade tende a ser mais duradoura e não será somente um breve período de incerteza, com ruídos de curto prazo.

Braz explica que, aos poucos, estes repasses vão chegar aos preços, uma vez que a guerra causará um choque de oferta: pouca matéria prima ou mercadorias para atender ao mercado, além da desmobilização das cadeias produtivas.

Diesel é o principal vilão

Ao observar o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), pode-se pensar que o diesel tenha pouca influência nos preços porque as famílias não têm carro com esse tipo de motor mais pesado. No entanto, para a atividade produtiva, este combustível é muito mais importante do que a gasolina.

“Basta olhar a frota de transporte de carga e a influência dos caminhoneiros. E ainda os tratores e máquinas do agronegócio e o transporte público nos grandes centros urbanos. Tudo isso é diesel na veia. Assim, este combustível é o maior vilão, porque causa uma inflação que a gente não percebe mas está no nosso dia a dia. Se você vai comprar uma couve na feira, o preço dela estará influenciado pelo frete que a levou até a barraca”, afirma Braz.

Medidas que reduzem custos

Para reduzir o impacto, Braz alerta que o empresário deverá adotar técnicas de produção e inovações mais baratas e sustentáveis como alternativa. “Eu acho que a redução de custos está na cartilha do empresário moderno e consciente que vislumbra a oportunidade de aumentar sua produtividade, diminuindo gastos”, afirma.

Nesta lista estão medidas como comprar maquinário mais eficiente, adotar fontes de energia renováveis, treinar a mão de obra ou investir em tecnologias que evitem a depreciação de seus equipamentos e máquinas.

As indústrias e o agronegócio, por exemplo, convivem com o crônico problema de acúmulo de resíduos ou mesmo de incrustações. A remoção destes restos e o reparo em maquinário e tubos trazem não somente despesas com produtos de limpeza e consumo de eletricidade, mas também prejuízos, como a queda de produtividade e a depreciação de equipamentos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/14/efeitos-da-guerra-entre-russia-e-ucrania-devem-ser-duradouros-no-brasil/

Download

Varejo: Fusões e Aquisições permitem crescimento de mercado e novas capacidades

O estudo foi feito pela Bain & Company e indicou outras tendências relacionadas aos varejo.

As mudanças nos hábitos e comportamento do consumidor, causadas pelas restrições impostas pela pandemia, fizeram com que as empresas do varejo precisassem agregar as “entregas rápidas” em suas operações ou estratégias de aquisições (M&A). Essa tendência foi mostrada pelo estudo Global M&A Report 2022, divulgado pela Bain & Company.

O levantamento também destacou que esse comportamento é uma tendência global. Os consumidores estão cada vez mais pedindo entregas rápidas, assim como a exigências por serviços mais imediatos e com uma melhor experiência.

Entretanto, os autores do estudo detalharam a necessidade de as empresas terem maior capacidade para competir se adequando ao novo modelo de comércio, e apresentam estratégias de M&A e a expansão de parcerias como as maneiras mais rápidas para desenvolver as novas necessidades do mercado.

De acordo com a Bain, a ligação entre M&A e desempenho corporativo é relevante principalmente no varejo, pois os varejistas com histórico frequente de fusões e aquisições superam significativamente seus concorrentes com pouca ou nenhuma atividade.

Para as startups, as fusões e aquisições com grandes empresas do varejo são importantes para aceleração da aquisição de clientes, fornecimento de maior portfólio de produtos e escalabilidade. Já do ponto de vista dos varejistas, eles se beneficiam da maior capacidade de entrega, logística e rede de transporte que as empresas mais jovens podem oferecer.

Nesse novo modelo de negócios, o estudo evidenciou como as empresas de sucesso se concentrarão em três grandes áreas: oferecer oferta diferenciada, aplicar dados a seu favor e utilizar M&A para integrar novos recursos.

Por fim, o relatório apontou que é de grande interesse a empresa se posicionar à medida que o mercado evolui, pois no meio do varejo se destaca quem pode entregar tudo, para qualquer perfil de consumidor e a qualquer momento. Mesmo que ocorra uma consolidação do mercado, ainda há bastante espaço para o comercio crescer ao longo desse tempo, apresenta a pesquisa. Toda a pesquisa está disponível, em inglês, clicando aqui.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/07/varejo-fusoes-e-aquisicoes-permitem-crescimento-de-mercado-e-novas-capacidades/

Download

Panorama Mercado&Consumo: Endividamento deve frear o consumo das famílias

No cenário internacional, conflito na Europa pode ter efeitos negativos no Brasil.

No cenário internacional, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode ter efeitos negativos no Brasil e impactar a inflação. Como a Rússia é um grande produtor de petróleo e gás, os preços devem ter aumentos significativos. Os combustíveis foram os principais causadores da inflação em 2021, com impacto de 4,19% na inflação total de 10,06% em 2021.

Além disso, a Rússia é um dos maiores fabricantes mundiais de fertilizantes. O efeito sobre a produção direta desses países e na produção de outros países via fertilizantes será bastante significativa.

Esses e outros temas são tratados no “Panorama Mercado&Consumo” desta semana, produzido pelo time da Gouvêa Analytics, integrante da Gouvêa Ecosystem. Confira, a seguir, os principais pontos de atenção nos próximos dias na economia.

Cenário econômico nacional

O PIB brasileiro cresceu 4,6% em 2021, segundo o IBGE. O nível de crescimento na margem vem diminuindo, e fechou o quarto trimestre em 0,5%. Esse nível mostra recuperação do índice pré-pandemia e está 0,5% acima do quarto trimestre de 2019, mas ainda 2,8% abaixo do pico de 2014.

Pelo lado da oferta, os serviços cresceram 4,7% apoiados pela comunicação e transportes. A indústria teve alta de 4,5% fortemente influenciada pela alta de construção civil, enquanto a agropecuária caiu 0,2% por conta das secas e geadas. Vale lembrar que a agropecuária registrou alta mesmo no pior momento da pandemia em 2020.

Pelo lado da demanda, houve crescimento no consumo das famílias (3,6%) e do governo (2,0%). A formação bruta de capital fixo, que inclui investimentos e formação de estoques, cresceu 17,2% e elevou o nível e investimento sobre o PIB, de 6,6% para 19,2%, baseados num crescimento incomum da construção civil.

Os dados são de retrovisor e a perspectiva é pessimista. A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgou um estudo mostrando que 77,8% das famílias estavam endividadas em fevereiro, recorde histórico, e que 27% têm algum tipo de inadimplência, número que sobe a 30,3% quando falamos de famílias com menos de 10 salários-mínimos de renda.

Um outro estudo, da FGV, mostrou que o PIB per capita do Brasil só deve voltar ao nível de 2013 em 2029. Juros altos e mercado de trabalho fraco se somam ao cenário que deve levar 2022 a um crescimento modesto ou até uma pequena retração.

Cenário econômico internacional

A maior questão internacional é como o conflito na Europa pode influenciar a economia brasileira. A Rússia é um grande produtor de petróleo e gás, enquanto a Ucrânia distribui esse gás. Além do problema direto da diminuição da compra do petróleo russo, a falta de gás pode fazer a demanda por petróleo aumentar por ser substituto. Nos dois casos, o preço do petróleo terá aumento significativo.

O efeito no Brasil pode ser negativo. Na inflação de 2021, o grupo de transportes apresentou o maior aumento, de 21,03%, com impacto de 4,19% na inflação total de 10,06%. Os combustíveis foram os principais causadores deste resultado: a gasolina teve alta de 47,49% naquele ano.

A previsão dos economistas para este ano é de um ano mais tranquilo para o petróleo e um efeito bem menor no índice final, fazendo com que o IPCA ficasse próximo a 5,5% e o ciclo de alta de juros do Banco Central fosse concluído mais rapidamente.

Na hipótese de um conflito de grandes dimensões ou mesmo da proibição da compra do petróleo russo por conta de sanções, poderemos ter um repique na inflação, em uma situação que já não é vantajosa em termos de preços. Isso sem contar nos preços dos fretes internacionais, que são potencializadores de todos os outros preços.

Além disso, a Ucrânia produz quase um quinto de todo o mercado de milho do mundo e a Rússia quase um terço de todo o trigo. Se não bastassem esses números, a Rússia é um dos maiores fabricantes mundiais de fertilizantes. O efeito sobre a produção direta desses países e na produção de outros países via fertilizantes será bastante significativa.

O ciclo de alta de preços das commodities agrícolas, que também se esperava no final, pode estender-se por algum tempo enquanto as tensões não se acalmarem. Os preços de milho, trigo e soja devem ser os maiores atingidos nessa classe de produtos.

Efeitos também devem ser sentidos no mundo financeiro. A bolsa russa, no primeiro dia do ataque, caiu quase pela metade. Num momento de tensão, a tendência é de que capitais fluam para moedas mais fortes e ativos mais conservadores.

Ouro, dólar e papéis de renda fixa de países desenvolvidos são os mais procurados. A tendência é de que no Brasil haja, pelo menos no curto prazo, uma desvalorização das moedas nacionais e uma fuga de capitais de renda variável. Esse processo pegou o Brasil num momento de entrada bastante significativas de capitais externos no País.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/07/panorama-mercadoconsumo-endividamento-deve-frear-consumo-das-familias/

Download

Mercado Livre cresce 60,5% no 4º tri, terá mais 4 centros logísticos em SP em 2022

O Mercado Livre obteve resultados fortes no quarto trimestre, apesar de seguir em desaceleração, uma vez que o maior portal de comércio eletrônico da América Latina manteve esforços no engajamento das dezenas de milhões de usuários conquistados durante a pandemia e em obter fontes extras de receita para gradual rentabilização do negócio.

A empresa anunciou na última terça-feira (22), que sua receita líquida somou 2,1 bilhões de dólares no quarto trimestre, alta de 60,5% sobre um ano antes. Em moedas locais, a expansão foi de 73,9%. No Brasil, que representa 53% do faturamento da empresa, o avanço foi de 56% em dólares e de 62,4% em reais.

Um ano antes, na esteira do crescimento explosivo das operações digitais na América Latina ocorrido por medidas de isolamento social, a receita da companhia com sede na Argentina tinha praticamente dobrado em dólar.

A desaceleração da receita refletiu um crescimento mais gradual tanto de novos clientes, quanto das vendas. A base de usuários únicos ativos somou 82,2 milhões no fim de 2021, 11,1% maior em 12 meses, após ter disparado 74% no ano anterior.

E o volume de vendas (GMV) de outubro a dezembro aumentou 21,2% em dólar (32,2% em moedas locais), atingiu 8 bilhões de dólares, após um salto de 70% um ano antes.

“Crescer nessa intensidade sobre uma base de comparação tão forte foi muito positivo”, disse à Reuters o vice-presidente de estratégia, desenvolvimento e relações com investidores do Mercado Livre, André Chaves, destacando que a companhia ganhou participação de mercado, com base em métricas internas.

Segundo ele, o crescimento do negócio segue como prioridade da empresa, o que deve implicar novos investimentos em logística no Brasil e em mercados como México e Chile em 2022, assim como na operação de novas aeronaves dedicadas.

Por segmentos, o Mercado Livre deve mirar vendas de supermercados, dada a leitura de que o ambiente macroeconômico com inflação alta e juros em elevação deve levar consumidores a concentrar gastos em artigos mais básicos, em detrimento de produtos como eletrônicos. É uma tendência que os principais marketplaces do país já estão explorando, como a Americanas.

“E a tendência é o consumidor procurar mais as compras online, onde pode conseguir melhores preços”, disse Chaves.

Outro foco do grupo será nos negócios financeiros, liderados pelo Mercado Pago, que registrou um avanço de 52,1% no volume de pagamentos no quarto trimestre, para 24,2 bilhões de dólares. Em moedas locais, a expansão foi de 72,8%.

Além de ampliar a oferta de produtos como seguros e crédito — o volume de empréstimos fechou 2021 em 1,7 bilhão de dólares, mais do que o triplo em um ano –, a companhia planeja oferecer mais tipos de investimentos ligados a criptomoedas, segmento no qual estreou no Brasil em dezembro.

Segundo Chaves, mesmo ainda priorizando o crescimento da base, o Mercado Livre está evoluindo gradualmente os níveis de rentabilização do negócio, como a melhora da margem Ebit.

De outubro a dezembro, o Mercado Livre teve prejuízo de 46,1 milhões de dólares, ante prejuízo de 50,6 milhões um ano antes.

NOVOS CENTROS

O grupo revelou à Reuters a inauguração de quatro novos centros de distribuição no Brasil, todos em São Paulo ao longo de 2022. Um, no bairro paulistano de Perus, já começou a operar, enquanto dois em Barueri, na região metropolitana; e outro em Araçariguama (SP) vão ser abertos nos próximos meses.

Segundo a companhia, os novos centros aumentarão em mais de 1 milhão de pacotes sua capacidade logística diária, dobrando o potencial de entregas de encomendas no país.

Fonte : https://www.istoedinheiro.com.br/mercado-livre-cresce-605/

Download

KPMG apresenta principais riscos para a indústria de consumo e varejo

Um relatório realizado pela KPMG apontou os principais riscos relacionadas à indústria de consumo e varejo no próximo ano. O documento levantou os fatores que podem afetar as empresas desses setores em nove âmbitos diferentes que vão desde as questões regulatórias e de tecnologia, passando por sociedade e pessoas, reputação e ética, clientes até estratégia, saúde, segurança e meio ambiente, crescimento e concorrência e produção e operações.

Segundo o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa, com a pandemia, o setor de consumo foi um dos mais afetados pelos riscos ligados à saúde.

“Os riscos emergentes baseiam-se nas mudanças atuais e a pandemia foi uma delas. Em outras palavras, as empresas precisam estar atentas aos sinais de mudanças do mercado e apresentar mudanças significativas”, analisa.

Os principais riscos estão relacionados às seguintes áreas:

Compliance — Riscos regulatórios relacionados ao não cumprimento de leis, regulamentos e regulamentações e padrões éticos dentro da jurisdição das operações.

Sociedade e pessoas — O não atendimento às responsabilidades corporativas e sociais e a dificuldade em atrair e reter pessoal qualificado; riscos relacionados aos recursos humanos e mão de obra no que diz respeito à capacitação e segurança.

Reputação e ética — Insucesso na manutenção da privacidade e segurança e riscos relacionados à manutenção de altos níveis de qualidade e manutenção de serviços.

Rentabilidade e liquidez — Lojas de varejo utilizando sites de comércio eletrônico para vender produtos com desconto e menores preços; riscos relacionados a fornecedores; insucesso no desempenho do negócio na geração de caixa como esperado; riscos de fraudes, incluindo cartão crédito e a manutenção de descontos.

Estratégia — Risco de expansão das operações internacionais; operações de varejo eletrônicas e conversões de lojas de descontos afetam os concorrentes tradicionais; riscos de reputação aumentaram em função das redes sociais e internet; riscos financeiros dependem das estratégias de compra e de exportação.

Clientes — declínio no dispêndio com o consumo; varejistas são forçados a apresentarem produtos de marca para atender as expectativas do cliente.

Saúde, segurança e meio ambiente — Divulgação de doenças e riscos da pandemia.

Crescimento e concorrência — Pressão crescente para atender a demanda imprevisível dos clientes; concorrência globalizada intensa; oscilações em moeda corrente e outros riscos de mercado; insucesso ao atendimento a uma gama de preferências pessoais.

Tecnologia — Ameaças crescentes de ataques cibernéticos e de segurança; empresas que contam com um único fornecedor para todas as necessidades poderiam enfrentar um tempo maior de inatividade; insucesso na manutenção ou melhoria de infraestrutura tecnológica.

Produção e operações — Vantagem competitiva através da automação e da adoção de tecnologia emergentes; risco resultante de interrupção da atividade causada por sindicatos, greves e paradas de trabalho; qualidade e segurando do produto; disrupções na distribuição ou no processamento de mercadorias.

“Os riscos são os mais variados e relacionados às várias áreas das empresas. Por isso, precisam estar atentas a cada um deles e se antecipar a essas consequências para evitar que o negócio seja impactado”, finaliza o sócio-diretor de Gestão de Riscos da KPMG, Luís Navarro.

Fonte : http://www.folhadoabc.com.br/index.php/secoes/negocios/item/21599-kpmg-apresenta-principais-riscos-para-a-industria-de-consumo-e-varejo