Operadores logísticos registram receita bruta de R$ 192 bilhões e crescem 15% em 2023

Números integram a edição 2024 do “Perfil dos Operadores Logísticos”, estudo promovido pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos.

Em 2023, os operadores logísticos atuantes no Brasil registraram receita bruta operacional de R$ 192 bilhões, cerca de 15% a mais do que o verificado em 2021, última vez em que o montante foi apurado e ficou em R$ 166 bilhões. O valor atual é equivalente a quase 2% do PIB e a 17% dos custos de transporte e armazenagem do país, que somam R$ 1,1 trilhão. Além disso, 76% das empresas informaram aumento no faturamento.

Os números fazem parte da edição 2024 do “Perfil dos Operadores Logísticos”, estudo promovido pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e encomendado ao Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). O material analisou a performance das operadoras e revelou a evolução, desafios e anseios do setor.

A pesquisa estimou um universo de 1,3 mil empresas, de pequeno, médio e grande portes. Deste, 127 operadores, entre eles, os associados à ABOL, colaboraram diretamente com o material. Juntos, eles representam 40% do faturamento do setor.

ARRECADAÇÃO, TRABALHO E INVESTIMENTOS
Segundo o estudo, no período, os operadores logísticos arrecadaram R$ 43 bilhões em tributos. Quando comparado ao total de impostos recolhidos no Brasil, os OLs foram responsáveis por 0,5%, 1,1% e 0,7% do máximo arrecadado pelas esferas municipais, estaduais e federais, respectivamente.

Além disso, os operadores logísticos foram responsáveis por cerca de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos no ano passado. A maioria das vagas foi no regime CLT.

“Os dados apurados reforçam a relevância dos operadores logísticos não apenas para a evolução contínua da modalidade de serviços no Brasil, mas também para o desenvolvimento da economia nacional. Essa representatividade se evidencia diante dos investimentos feitos em 2023, que chegaram a R$ 20 bilhões”, destacou a diretora-executiva da ABOL, Marcella Cunha.

Em 2023, 68% dos OLs avançaram nos investimentos em comparação ao volume injetado em 2022. Em 2021, o percentual foi de 59% em relação ao exercício anterior. O foco dos operadores logísticos foi nos softwares (83%).

De acordo com os dados levantados, as obras de infraestrutura receberam capital de 78% dos operadores respondentes e aparecem em segundo lugar no ranking de aportes. Logo depois vem a aquisição de novas máquinas ou equipamentos, por 69%.

O relatório apontou que em meio aos novos projetos, os OLs sentiram o impacto do incremento no preço do combustível em 2023, também constatado na edição anterior. Outras despesas com acréscimos relevantes foram: mão de obra, equipamentos e transporte rodoviário, todos com aumento considerado médio ou alto por mais de 60% dos operadores. No geral, 75% não repassaram a elevação dos custos para o valor do serviço.

“Não é de hoje que os OLs driblam a alta do combustível, que sempre representa uma parcela significativa dos seus custos operacionais, e vêm buscando alternativas para evitar grandes prejuízos. Quando se trata de investimentos, a constante evolução tecnológica tem impacto direto, uma vez que os operadores precisam acompanhar as tendências, aumentando a produtividade e mantendo a competitividade”, ressaltou Marcella.

ABRANGÊNCIA SETORIAL E DE ATIVIDADES
Segundo o estudo, do total de OLs, 47% operam nas cinco regiões brasileiras ao mesmo tempo e 40% possuem participação internacional, revelando um incremento ao longo dos últimos anos na atuação regional das empresas. Em 2022, 37% estavam presentes em todas as regiões brasileiras.

Desde a edição 2020 da pesquisa, as altas foram de 25% para 51% no Norte, de 43% para 69% no Nordeste, de 37% para 70% no Centro Oeste, de 63% para 76% no Sul e de 92% para 94% no Sudeste.

Os dados apontaram que as empresas de maior porte são as de superior abrangência geográfica: 81% delas estão presentes em todas as regiões. Por outro lado, os OLs de menor porte são aqueles com atuação mais regional, com boa parte se posicionando como especialistas em mercados locais. Em média, cada um opera 19 instalações, como galpões, CDs, transit points e cross docking. No entanto, 64% dos participantes da pesquisa garantiram que estão incrementando esse número.

Levantamento mostrou que o transporte rodoviário fechado é o serviço mais comum, presente em 92% das operações. Logo em seguida, o transporte rodoviário fracionado representa 63% das atividades, destacando-se como uma opção essencial para entregas de menor volume.

Além disso, a distribuição urbana, que atende especialmente à crescente demanda por entregas rápidas nos centros urbanos, está presente em 27% dos serviços oferecidos. Já o transporte aéreo nacional, embora menos utilizado, abrange 21% das operações, atendendo a necessidades específicas de agilidade.

INDÚSTRIAS ATENDIDAS
Com o aumento da posição geográfica dos OLs, cresceu também os segmentos da economia atendidos. A pesquisa revelou que os operadores atuam em mais de 20 setores diferentes, posicionando-se em diversos elos da cadeia de suprimentos. Cada um possui, em média, clientes de nove indústrias distintas.

No topo da lista está o setor de bebidas, com 72%, alta de 14% em comparação a 2022. Em seguida, aparece automotivo e autopeças, com 70% e expansão de 13% nos últimos dois anos. Na terceira posição estão os cosméticos, com 66% e elevação de 2%.

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA E AEROPORTUÁRIA
A edição 2024 do “‘Perfil dos Operadores Logísticos”’ trouxe, pela primeira vez, o posicionamento mais aprofundado das empresas em relação às infraestruturas portuária e aeroportuária do país. No caso dos portos, os operadores entendem que são necessárias melhorias estruturais, de forma que apenas 18% não apontam gargalos logísticos nas operações.

Os OLs também destacaram a existência de potenciais oportunidades de melhoria na infraestrutura aeroportuária para o transporte de cargas. O levantamento revela que 26% observam carência de disponibilidade para carga nos aeroportos brasileiros.

Ao analisarem as rotas aéreas domésticas, dos 46% que atuam nesse modal, somente 6% dos entrevistados caracterizam-nas como ótimas.

DESCARBONIZAÇÃO
Com as atenções voltadas à mitigação dos impactos das suas operações no meio ambiente, diante de um cenário no qual 13% das emissões de gases do efeito estufa são feitas pelo setor de transporte, o estudo apontou que 94% dos operadores logísticos possuem um departamento responsável por temas relacionados à sustentabilidade.

Os operadores logísticos com maior avanço nesta questão (39%) têm metas e objetivos claros e a área responsável tem um orçamento definido. Outros 23% também já têm um setor com indicadores, mas ainda sem definição orçamentária.

Quando se trata de descarbonização, o objetivo médio para redução de pegada de carbono é de 37% em até oito anos. Para as empresas que buscam diminuir em 100%, o prazo seria entre 20 e 26 anos. O cumprimento dos períodos estipulados está alinhado a iniciativas como a redução da idade média da frota (55%), otimização da malha logística (47%) e a roteirização (47%).

Entre as medidas já adotadas estão o uso de veículos elétricos e a utilização de energia renovável, com 41% e 53% das empresas apostando nessas soluções, respectivamente.

A busca de outras fontes de combustível também faz parte dos planos dos OLs dentro da premissa ESG. A eletricidade para veículos, conforme apontado por 39% das empresas consultadas, teve a preferência. Outras fontes em uso são o etanol (33%) e o GNV (26%). Ambos possuem baixos níveis de emissão de carbono e maior quantidade de pontos de abastecimento espalhados pelo país.

Há ainda o biogás, diesel verde, gás natural liquefeito e hidrogênio verde, usados por menos de 10% dos operadores, porém com grande potencial para se desenvolverem no médio e longo prazo. A maioria dos operadores logísticos (63%) afirmou que absorve totalmente os custos para redução das emissões, sem qualquer tipo de repasse para o preço final de seus serviços.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/operadores-logisticos-registram-receita-bruta-de-192-bilhoes

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Grupo MOVE3 investe R$ 5 milhões em nova sede de logística no Paraná

Galpão de 4 mil m² foi instalado em Colombo (PR) e tem como objetivo melhorar os serviços de entrega na região Sul; hoje, a companhia movimenta, em média, 350 mil postagens por mês só no Paraná.

O Grupo MOVE3 inaugurou, em Colombo (PR), uma sede para melhorar os serviços de entrega na região Sul. Com investimentos de R$ 5 milhões, o novo galpão tem 4 mil m².

Em parceria com a JallCard, empresa do grupo com matriz na cidade paranaense e especialista na produção e personalização de cartões magnéticos, a companhia pretende reduzir o tempo de serviço em toda região Sul.

“Queremos que os produtos saiam das proximidades do cliente direto para os endereços de entrega em curtos prazos. A nova sede permite agilidade de transporte e redução dos custos de frete na região Sul”, afirmou Guilherme Juliani, CEO do Grupo MOVE3.

O grupo movimenta uma média de 350 mil postagens por mês no estado do Paraná. “Toda nossa operação é projetada para operar utilizando as melhores tecnologias de mercado. Estamos em processo de expansão das filiais e um dos nossos planejamentos é implementar o mini Sorter, equipamento de manuseio ágio de pequenos produtos”, declarou o coordenador de Operações, Ednaldo Gomes.

Atualmente, a MOVE3 conta com dez filiais em todo Brasil: Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Recife (PE), Salvador (BA), Serra (ES), Belo Horizonte (MG), Aparecida de Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE) e Florianópolis (SC).

PRÊMIO BBM 2023
O Grupo MOVE3 foi vencedor da categoria “Tecnologia” do Prêmio BBM 2023, realizado pela MundoLogística em parceria com a BBM Logística. A cerimônia de anúncio dos vencedores foi realizada na segunda-feira (30), em São Paulo.

A companhia apresentou a junção de um sorter e robôs autônomos (AGVs). O sistema foi usado para aumentar a capacidade operacional do grupo, bem como realizar a separação da carga para muitos destinos com sucesso.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/grupo-move3-investe-5-milhoes-de-reais-em-nova-sede-logistica

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Correios anuncia construção no RN do primeiro centro de distribuição internacional do Nordeste

Este será o primeiro empreendimento no Nordeste e o quarto instalado no Brasil. No momento, as centrais estão localizadas no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba.

O anúncio foi feito durante a divulgação de um investimento de aproximadamente R$ 350 milhões para construção e modernização de centros operacionais pelo Brasil.

A decisão para que o Rio Grande do Norte seja sede deste centro de distribuição aconteceu após a realização de estudos técnicos por parte da empresa. Em virtude da sua posição estratégica, o Nordeste recebe cerca de 23% das encomendas internacionais entregues pelos Correios em todo o país.

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, acredita que a implantação do hub deve despertar o interesse de outras empresas em investir na região.

“Não estamos levando apenas infraestrutura, mas consolidando a vocação local de se tornar um polo logístico, despertando o interesse de outras empresas também”, disse o presidente da estatal.

Além do anúncio para o Rio Grande do Norte, os investimentos da estatal também irão acontecer em Brasília, no Distrito Federal, em Londrina, no Paraná, e em São Luís, no Maranhão. As reformas serão feitas nas estruturas prediais e em equipamentos de ponta para o aumento da capacidade de tratamento também serão realizados pelos Correios.

Hub

Em 2015, o Rio Grande do Norte concorreu com outros dois estados para receber a implantação de uma central de voos – hub – da Latam para a Europa e América do Sul – o que não se concretizou.

Ainda em 2016, a própria administração do Aeroporto de Natal anunciou a implantação de um hub dos Correios – uma central internacional de cargas – prevista para entrar em operação em 2017, porém o projeto foi paralisado.

https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2023/06/20/correios-anuncia-construcao-no-rn-do-primeiro-centro-de-distribuicao-internacional-do-nordeste.ghtml

Com mais contratos, JSL aumenta projeção de investimentos no ano

A empresa de logística do grupo Simpar, JSL (JSLG3), resolveu rever a projeção de investimentos. Agora, a companhia espera investir algo em um intervalo de R$ 1,1 bilhão a R$ 1,2 bilhão no exercício de 2022. Segundo o último formulário de referência publicado, a empresa estimava algo entre R$ 400 milhões a R$ 700 milhões.

A companhia diz que o aumento da régua é para fazer frente aos projetos desenvolvidos e já fechados com clientes no Brasil e na África do Sul, além da expansão dos negócios das empresas adquiridas, “dada a crescente demanda”.

“Além do valor já reportado de R$ 2,7 bilhões em novos contratos em 2022, outros vários projetos estão em desenvolvimento. Este cenário suporta a decisão pelo aumento da expectativa de capex [investimento] no período”, diz o texto.

Segundo a empresa, esse é um momento importante do setor de logística em que a empresa está em uma “posição única” para desenvolver ainda mais negócios com os clientes que estão em busca por eficiência e segurança operacional em seus planos de expansão.

“A companhia reitera que este capex sustentará o crescimento da Receita futura em projetos de longo prazo já contratados e com retorno adequado sobre o capital investido.” A JSL diz que a execução do plano de investimentos seguirá respeitando a disciplina com a manutenção de níveis de alavancagem saudáveis, que devem ser alcançados com “constante otimização da base de ativos, busca por eficiência operacional e melhoria na precificação dos contratos”.

A empresa ressalta que o capex contratado no período não necessariamente implica em desembolso imediato e que o fluxo de caixa gerado pela implantação dos investimentos suporta também a manutenção da alavancagem ao longo dos períodos.

Fonte : https://exame.com/invest/mercados/com-mais-contratos-jsl-aumenta-projecao-de-investimentos-no-ano/

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Startups de varejo recebem mais de US$ 3 bilhões em aportes na América Latina

Uma pesquisa da Movile revela que as startups de varejo da região receberam cerca de US$ 3,3 bilhões ao longo dos últimos cinco anos (2017-2021). Conforme o estudo conduzido pelo Distrito — no Brasil, Argentina, México e Colômbia —, o setor recebeu o segundo maior volume de investimento de risco na América Latina, ficando atrás apenas das fintechs.

Imagem de pessoas apontando para gráficos espalhados sobre uma mesa com mais de US$ 17 bilhões investidos ao longo dos últimos 5 anos, o Brasil concentra a maior parte do volume investido dentre os países do estudo.
As chamadas retail techs representam 9,4% (394) do total de deals em todos os países analisados e receberam 11,6% do volume investido neles. Quando olhamos para cada um dos países, vemos que as startups brasileiras lideram esse ranking. Afinal, respondem por 59% dos investimentos na região (embora sejam apenas 11,3% do valor aportado no País).

Investimento no Brasil
Com mais de US$ 17 bilhões investidos ao longo dos últimos 5 anos, o Brasil concentra a maior parte do volume investido dentre os países do estudo. Esse volume vem crescendo de forma quase exponencial, tendo mais do que dobrado entre 2020 e 2021.

Além dos fatores macroeconômicos, um dos motivos pelo qual vemos esse crescimento é o amadurecimento do ecossistema, com cada vez mais startups maduras e unicórnios que acabam captando mega rodadas (acima de USD 100 milhões), fazendo com que o volume investido cresça vertiginosamente.

Investimento em startups por região
Assim como nos outros países, o Brasil também encontra uma grande concentração de investimento em uma região, no caso, em São Paulo. O estado concentra sozinho 81% do valor total investido no país, seguido por Paraná e Rio de Janeiro. Essa discrepância ocorre tanto por uma maior quantidade de startups em São Paulo como também pela quantidade de startups maduras na região que recebem valores astronômicos.

A Argentina vem em segundo lugar, principalmente por conta da Tiendanube, marca da Nuvemshop no país, que recebeu US$ 626 milhões e foi responsável por 96% do valor investido no setor. A empresa faz com que o segmento, embora represente apenas 6,8% dos deals, concentre 31,7% do valor investido no País.

Por sua vez, no México, o setor responde por 8,3% dos deals realizados e 9,1% do volume aportado (cerca de US$ 533 milhões). Já na Colômbia, o varejo representa 12,5% das transações e 5,5% do montante investido (cerca de US$ 177 milhões).

Metodologia da pesquisa
O levantamento analisou o panorama de investimentos de risco em startups na América Latina nos últimos cinco anos com foco em quatro países: Brasil, Argentina, México e Colômbia. As informações foram selecionadas a partir de uma análise do banco de dados proprietário do Distrito, consultas a bancos de dados abertos e informações públicas de fontes especializadas.

Os critérios de seleção de startups considerados foram:

ser definida como empresa que possui a inovação no centro do negócio na base tecnológica, no modelo de negócios ou na proposta de valor;
possuir operação independente;
ter origem e operação no Brasil, México, Colômbia e Argentina;
ter recebido investimento e/ou ter sido adquirida no período analisado (01 de janeiro de 2017 a 02 de dezembro de 2021);
e ter recebido investimento do tipo Anjo, Pré Seed, Seed, Series (todos os tipos) e Private Equity.
O estudo completo pode ser baixado aqui.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/startups-de-varejo-america-latina/

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Correios recebe certificação internacional de segurança da UPU

Na última quinta-feira (12), os Correios foram reconhecidos pela União Postal Universal (UPU/ONU) como operador logístico seguro para o transporte de carga aérea internacional, conforme os requisitos da agência da ONU.

Correios
Certificações reconhecem que todas as encomendas internacionais exportadas pelos Correios, via transporte aéreo, são inspecionadas e estão livres de ameaças à segurança da aviação.

A estatal recebeu o Certificado de Segurança Postal por Equivalência, que reconhece a outorga de Agente de Carga Aérea acreditado e emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ambas as certificações reconhecem que todas as encomendas internacionais exportadas pelos Correios, via transporte aéreo, são inspecionadas e estão livres de ameaças à segurança da aviação.

Também foram certificadas as instalações operacionais da empresa para verificação de controle de acesso e segurança contra ilícitos. Neste caso, resguarda operadores, aeronaves, passageiros e população. Atualmente, a carga postal internacional de exportação é enviada ao exterior pelo Centro Internacional dos Correios, em São Paulo.

Ações e investimentos

O aprimoramento das rotinas de segurança nos centros operacionais e a priorização de investimentos renderam condecoração aos Correios. Afinal, a estatal foi reconhecida pela adequação às normas S58 e S59, emitidas pela UPU — que tratam das medidas gerais de segurança postal a serem observadas por operadores logísticos em todo o mundo.

Nos últimos três anos, a companhia executou mais de R$ 124 milhões em recursos para reduzir vulnerabilidades e ampliar o grau de proteção em todo o fluxo postal. Para isso, investiu tanto na infraestrutura em cadeia logística quanto na melhoria dos procedimentos de segurança nas unidades de atendimento e operacionais. Neste caso, o destaque foi para centros de tratamento de cartas, encomendas, terminais aéreos e centros internacionais.

Novos equipamentos de raios-x foram adquiridos e instalados em vários centros de tratamento para coibir o tráfego de itens proibidos no serviço postal.

Transporte postal seguro

Essas e outras medidas foram fundamentais para o cumprimento das recomendações emanadas pela UPU, que permitiram mais essa relevante certificação aos Correios.

A iniciativa da UPU (órgão que coordena o sistema postal entre as nações) visa formar uma rede mundial de transporte postal seguro. Assim, os Correios passam a fazer parte do grupo de operadores reconhecidos pela agência por cumprir as exigências internacionais de segurança estabelecidas pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/correios-recebe-certificacao-internacional-de-seguranca-da-upu/

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A Log já contratou o seu crescimento até 2023

O grupo de galpões logísticos vai entregar 414 mil metros em 2022, sua melhor marca histórica. E, no rastro do e-commerce, já tem uma expansão contratada de 400 mil metros quadrados em 2023.
Em um cenário recheado de incertezas da economia e na política, e agravado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, é cada vez mais difícil fazer qualquer projeção, mesmo no curto prazo. Mas há quem ouse desafiar esse quadro e, mais do que isso, olhar bem a frente, com um viés bastante otimista.
É o caso da Log, empresa de galpões logísticos controlada pela família Menin, dos mesmos donos da construtora MRV e do Banco Inter. Em 2022, com um aporte próximo de R$ 1 bilhão, a empresa vai entregar novas unidades em sete cidades, somando 414 mil metros quadrados a sua área bruta locável (ABL). Essa expansão está praticamente contratada: 85% dos espaços já estão pré-locados.
Sob esse contexto, a companhia projeta um 2022 de recordes em sua operação. E, em uma perspectiva mais ampla, já tem o caminho traçado para bater a marca desse ano em 2023.
“Já estamos com muitas obras em andamento que, automaticamente, vão cair para o ano que vem”, de Sérgio Fischer, CEO da Log, ao Neofeed. “E 2023 será novamente um ano recorde. Só esses projetos já somam mais de 400 mil metros quadrados de ABL, o mesmo volume que vamos entregar em 2022”.
Em mais uma amostra do aquecimento da operação, com os projetos de 2022, a Log irá cumprir o plano de chegar a uma ABL de 1,5 milhão de metros quadrados. Batizada de Todos por 1,5, a estratégia foi desenhada em 2020, com a previsão de alcançar essa meta até 2024.
Os motores por trás desse crescimento já vem turbinando os números da Log há muitos trimestres. O primeiro é a forte demanda do e-commerce, que foi acelerada na pandemia. No segmento, a carteira da Log inclui Amazon, Mercado Livre e os demais grandes players, além de operadores logísticos.
Em outra ponta, está a busca crescente das empresas para migrar de galpões mais antigos para instalações de melhor qualidade, dentro de um conceito conhecido no jargão do setor como Fly to Quality. E Fischer não enxerga sinais de esgotamento dessas duas tendências.

“O e-commerce não vai seguir crescendo no ritmo da pandemia, mas com certeza vai continuar crescendo dois dígitos por ano”, afirma. “E no Fly to Quality, as empresas entenderam que pagam mais por metro quadrado de locação, mas o custo de operação é bem menor.”
Os projetos da Log para esse segundo trimestre reforçam essa visão. A empresa vai fechar o período com a entrega de dois galpões, que irão totalizar 130 mil metros quadrados e já estão 100% locados, justamente para empresas ligadas ao comércio eletrônico.
Localizadas em Fortaleza (CE) e Recife (PE), os galpões também mostram que essa demanda está sendo orientada por uma maior diversificação geográfica. E que, nesse mapa, o Nordeste está ganhando relevância. “O Nordeste representa cerca de metade do nosso investimento para esse ano”, diz Fischer.
Em 2022, além de Fortaleza e Recife, a Log vai entregar galpões em Belo Horizonte (MG), Extrema (MG) e Vitória (ES). Antes, no primeiro trimestre, a empresa já havia concluído a entrega de unidades em Belém (PA) e Goiânia (GO), também 100% locadas. Para financiar parte dessa expansão, a Log captou R$ 300 milhões nesse mês de abril com a emissão de um Certificado de Recebíveis Imobiliários. Segundo Fischer, a empresa seguirá acessando o mercado para buscar recursos. A única opção descartada, a princípio, é a de um follow on.

Outra opção na mesa é a reciclagem de ativos, com a venda de alguns galpões do seu portfólio. “Com certeza, não estamos no mesmo cenário de taxa de juros de 12 meses atrás”, diz. “Mas ainda há muito apetite pelos ativos do setor. Em 2021, vendemos R$ 300 milhões. Esse ano, vamos superar essa cifra”.

Ao divulgar nesta quinta-feira, 28 de abril, seu resultado referente ao período de janeiro a março deste ano nesta, a empresa trouxe alguns números que reforçam esse contexto. Entre eles, um lucro líquido de R$ 132,3 milhões, alta anual de 8,4% e a sua melhor marca em um trimestre.

No período, a companhia alcançou também sua mínima histórica na vacância dos seus empreendimentos, de 1,63%. A Log construiu o equivalente a 103 mil metros quadrados nesse intervalo e aprovou mais de 240 mil metros quadrados em novos projetos.

A receita líquida, por sua vez, cresceu 11%, para R$ 40,7 milhões. Em contrapartida, o Ebitda registrou uma queda de 11,4%, para R$ 127,3 milhões, enquanto a margem Ebitda foi de 312,1% contra 390,8%, em igual período, um ano antes.
As ações da empresa fecharam o pregão da B3 nesta quinta-feira como ligeira alta de 0,59%. No ano, os papéis da Log, avaliada em R$ 2,6 bilhões, acumulam uma valorização de 1,2%.

Fonte : https://neofeed.com.br/blog/home/a-log-ja-contratou-seu-crescimento-ate-2023/#:~:text=%E2%80%9CJ%C3%A1%20estamos%20com%20muitas%20obras,que%20vamos%20entregar%20em%202022.%E2%80%9D

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Dux Logistics anuncia investimento de R$ 130 milhões focado em transporte aéreo e last mile

Durante a Intermodal South America, a Dux Logistics anunciou investimentos de R$ 130 milhões até o fim do ano. Segundo a empresa, parte desses recursos serão destinados a uma nova operação voltada para entregas last mile em território nacional, envolvendo entrega porta a porta para atender em especial empresas que já são clientes no frete marítimo ou aéreo e agora precisam de logística doméstica. Os investimentos vão gerar 200 novos postos de trabalho.

Esse processo faz parte da divisão de transporte rodoviário do grupo, a Dux Trucking, que possui mais de 100 veículos e uma frota própria para atender demandas locais, serviços expressos, atuando em diversos segmentos como Aviation, Food & Beverage e Pharma & Healthcare. A Dux Trucking está presente em mais de 27 capitais brasileiras.

“As entregas last mile otimizam as operações logísticas e são fundamentais especialmente para empresas com e-commerce. Decidimos investir nesse segmento, complementando tudo que já oferecemos com o marítimo e o aéreo, com o objetivo de atender clientes que já são servidos pela DUX em outras etapas da operação logística” disse Raphael Rossi, CEO da Dux Logistics.

Do investimento previsto para este ano, R$ 30 milhões vão para o Last Mile e R$ 100 milhões para a DUX Express, a unidade de transporte aéreo do grupo.

Segundo o executivo, todas as etapas são feitas pela Dux e a média do tempo de entrega é de 12 horas e isso será garantido com a criação de pontos estratégicos em todo o Brasil e pequenos centros de distribuições, reduzindo o tempo de entrega.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/dux-logistics-anuncia-investimento-de-r$-130-milhoes-focado-em-transporte-aereo-e-last-mile

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