Estratégia de SEO do Mercado Livre: saiba como a varejista se tornou o maior e-commerce do Brasil

Estratégia de negócio do Mercado Livre

O Mercado Livre foi criado por um grupo de quatro empreendedores em 1999. A ideia era simples: “democratizar o comércio eletrônico e os serviços financeiros na América Latina” (Mercado Livre, 2020).

Para tal, se inspiraram no eBay, ainda hoje um dos grandes pilares da área. Assim, foi criado um marketplace para realização de leilões no ambiente digital.

No entanto, esse modelo de negócio exige a participação de outros players. A princípio, os utilizadores da plataforma vendiam produtos usados, de baixa qualidade e, muitas vezes, pirateados.

Essa é uma estrutura muito diferente da que conhecemos hoje, na qual existe todo um ecossistema de soluções, incluindo o Mercado Pago e o Mercado Envios. Mas, para chegar a esse ponto, ocorreram algumas mudanças.

Com o tempo, o Mercado Livre passou a dar prioridade a produtos com alto custo-benefício, originais e confiáveis. Como o ticket médio da plataforma é baixo, é preciso que haja alto volume de vendas para aumentar o faturamento. É nesse ponto que o SEO entra como ferramenta fundamental para o sucesso.

Estratégia de SEO do Mercado Livre

O Mercado Livre tem como um de seus grandes pilares o aplicativo móvel. O desafio é fazer com que as pessoas o instalem e passem a realizar buscas internas, sem ter que recorrer aos motores de pesquisa.

Porém, isso só é possível com uma marca forte. É por isso que a aliança entre atividades de marketing orgânico e mídia paga tem o papel não apenas de gerar tráfego, mas fazer com que o Mercado Livre tenha uma presença corriqueira durante a navegação do usuário.

Experiência do usuário

As páginas de listas de produtos representam o core da estratégia do Mercado Livre.

Imagem: lista de produtos no Mercado Livre

Elas apresentam ao usuário um catálogo com opções de um mesmo tipo de produto, com variáveis relativas ao fornecedor, preço, frete, marca, condição ou localização, por exemplo.

O Google e outros buscadores enxergam esse tipo de página com bons olhos, já que são úteis para o usuário e apresentam boas taxas de retenção. Afinal, o consumidor acessa e retorna a ela para avaliar as opções de compra. E, para pesquisas realizadas diretamente no buscador, dão prosseguimento natural à experiência de busca.

Autoridade

Uma das estratégias utilizadas pelo Mercado Livre é o link building. São mais de 55 mil domínios de referência com 100% de confiabilidade, de acordo com o relatório de gráfico de rede do Semrush.

Esse backlinks advém de sites de todo o mundo, já que o site está presente em 18 países. Existe todo um trabalho de relações públicas para conquistar referências em veículos de imprensa, mas também há ações como eventos e patrocínios que geram a linkagem natural em órgãos de nicho.

Conteúdo

As páginas de produto do Mercado Livre são marcadas por uma apresentação simples, mas que responde a todas as potenciais dúvidas do usuário. Para isso, são utilizados recursos como:

  • Descrições curtas em formato de tópicos
  • Ícones com as principais características
  • Descrições longas e detalhadas
  • Comparativos de produtos
  • Perguntas e respostas
  • Avaliações de usuários

Esses itens trazem uma grata experiência de página aos consumidores, que têm diferentes opções de critérios para a tomada de decisão.

Meliblog, por sua vez, é o blog oficial do Mercado Livre. Ele utiliza-se de palavras-chave de produtos para responder às principais dúvidas dos usuários e criar listas de recomendação. Dentro dos textos são inseridos links internos que levam diretamente para as listas de produtos da plataforma, oferecendo uma jornada de compra retilínea ao consumidor.

Essa boa estrutura de links internos está presente em todos os canais ligados ao Mercado Livre, o que favorece tanto o usuário quanto os requisitos utilizados pelos buscadores de SEO técnico.

Comunidade

Como marketplace, o Mercado Livre depende dos vendedores para atingir bons resultados em SEO. O que, também, gera benefícios para o comerciante.

Por essa razão, também investe na Central de Vendedores, um canal que visa orientar os fornecedores sobre as melhores práticas para vender na plataforma.

‘https://www.conversion.com.br/blog/seo-mercado-livre/?utm_medium=email&_hsmi=268005524&_hsenc=p2ANqtz-9kmrQFJzcPQfPHYoB7qK9K5lLGNtYVVvzE_89Ko2XnppKD9Nzyo0uA3BG1vM1JgUk2lXxknkbe3T3M8bw7OqdfbDUkhw&utm_content=268005524&utm_source=hs_email

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Frete Rápido anuncia integrações com a Uber, Lalamove e Loggi

Parceria permitirá que os lojistas e clientes Frete Rápido usufruam das estruturas físicas e dos pontos de origem, aplicando estratégias como multirorigem, ship from store e Delivery.

A Frete Rápido anunciou novas integrações com a Uber, Lalamove e Loggi. A parceria permitirá que os lojistas e clientes Frete Rápido usufruam das estruturas físicas e dos pontos de origem, aplicando estratégias como multirorigem, ship from store e delivery.

Em comunicado, a empresa explicou que as integrações darão mais rapidez e eficiente à comunicação entre cliente, loja e sistema logístico. “Primeiro, facilitando e integrando o cálculo de frete multiorigem, depois a solicitação de coleta com o aplicativo que entrará em contato com o entregador e, então, o rastreio em tempo real e a comprovação de entregas.”

De acordo com a gestora logística, a ferramenta auxilia na otimização de processos e na redução de custos logísticos das lojas clientes Frete Rápido, além de permitir ganhos diretos e indiretos durante toda a operação. O TMS fornece soluções da jornada de compra, como cálculo de frete, rastreio e auditoria, agregando valor para o lojista e o consumidor.

As novas integrações trazem economia de tempo para o time e um ecossistema 100% integrado, além de 35% de redução do prazo de entrega e 60% de redução das demandas de SAC relacionada a rastreio.

A Frete Rápido explicou que o ship from store é utilizado por empresas que já tem uma rede de lojas e dark stores, mas querem proporcionar uma entrega mais rápida e barata para o consumidor. Dessa forma, os pedidos feitos nos sites, marketplaces ou aplicativos, são finalizados nos canais digitais e expedido a partir dessas origens.

Nesse caso, o cálculo de frete é realizado por multiorigem, ferramenta oferecida também pela Frete Rápido e que oferece a melhor origem em preço, prazo e o melhor parceiro logístico, com o objetivo de entregar o melhor preço e prazo ao cliente.

https://mundologistica.com.br/noticias/frete-rapido-anuncia-novas-integracoes

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Empresas brasileiras lideram ranking mundial de atendimento ao cliente

A Freshworks divulgou a terceira edição do seu Relatório Anual de Referência em Gerenciamento de Serviços de TI. Um dos destaques ficou para o atendimento ao cliente, tópico que posicionou as as empresas brasileiras como líder mundial na solução de problemas logo no primeiro contato do consumidor, com média de 83% dos tickets resolvidos pelas empresas.

O estudo foi produzido a partir de 118 milhões de tickets de suporte de mais de 7.400 empresas de 106 países diferentes. Diante desse número, coloca o Brasil como país referência em assertividade no atendimento ao consumidor, já que a média global de resolução no primeiro contato é de apenas 72%.
Índia e Brasil tem as empresas mais rápidas do mundo em atendimento; Itália tem as mais demoradas

Outros indicadores de qualidade compõem a lista de vantagens em relação às empresas brasileiras, como a velocidade que as empresas têm para solucionar os problemas de seus clientes. De acordo com o estudo, a média de tempo para resolução das empresas brasileiras é de 17.93 horas, o que torna o segundo país mais rápido do mundo na resolução de tickets.

Na frente do Brasil, há apenas a Índia — seu tempo médio de resolução é de 17.12 horas. Já o país com a pior estatística é a Itália, onde as empresas levam em média 35.23 horas para solucionar os problemas de seus consumidores finais. A média global é de 25.6 horas.
Empresas de Mídia e Internet são as mais rápidas para resolver problemas; Educação tem a pior média de tempo

O estudo examinou também os indicadores de experiência de 14 diferentes indústrias. Como resultado, empresas de Mídia e Internet têm a melhor média de tempo de resolução dos problemas, sendo necessário cerca de 20.52 horas para chegar a solução final. No entanto, o setor tem a pior avaliação de satisfação do cliente, com uma média de 93.8% de consumidores satisfeitos.

Já as empresas de Educação apresentam os piores índices de tempo médio de resolução (30.76h) e de taxa de resolução no primeiro contato (70%). Por fim, os setores com os melhores indicadores de satisfação do cliente são de Construção Civil e Serviços Financeiros, ambos com 98.4% de satisfação.
Bots de IA reduziram em até 46% o volume de tickets

Embora o relatório traga informações valiosas da experiência do cliente em cada país e indústria, o estudo também se concentra em analisar as principais tendências para o mercado — entre elas, os bots impulsionados por inteligência artificial (IA).

Segundo o levantamento, as empresas que adotaram os bots de IA em suas ferramentas de atendimento foram capazes de reduzir o volume de tickets que chegavam no suporte em 46%. Isso ocorreu porque o recurso é capaz de solucionar a dúvida ou problema do cliente antes de ele enviar uma solicitação por e-mail, por exemplo.

Como consequência, a adoção dos bots de IA permitiu que as equipes de atendimento priorizassem problemas mais sérios em relação às dúvidas corriqueiras (o que ajudou a economizar tempo). Na prática, registrou-se um aumento de 57% na velocidade de resolução dos tickets — o que antes era resolvido em 26 horas passou a ser solucionado em apenas 11 horas.

Baixe aqui o relatório completo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/atendimento-ao-cliente-empresas-brasileiras-lideram-ranking-mundial

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Maioria dos brasileiros prefere consumir em marketplace

Os marketplaces são o principal canal utilizado por consumidores que realizam compras on-line. A informação integra o estudo “Jornada de Compra do Consumidor Omnichannel – varejo de moda (roupas, calçados e acessórios)”, promovido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), em parceria com o Instituto Qualibest, a fim de investigar o comportamento do consumidor no pós-pandemia.

Segundo a pesquisa, 98% dos consumidores ouvidos pesquisam antes de comprar itens de moda. Dentre os entrevistados, 40% têm o hábito de pesquisar antes de comprar acessórios, calçados e peças de vestuário em sites de busca, seguido por 22% em marketplaces.

Paralelamente, uma pesquisa realizada pela All in, em parceria com Opinion Box e Americanas Advertising, revelou que quase metade (47%) dos consumidores brasileiros confiam mais em marketplaces do que em ferramentas de buscas, como Google e Yahoo. A análise investigou a experiência de compra em marketplaces e o comportamento do consumidor durante a Black Friday e a Cyber Monday, realizadas em novembro de 2022.

Segundo o levantamento, os marketplaces foram citados pelos consumidores por conta de elementos como: fácil acesso a produtos, confiança em melhores preços, entrega e boa reputação. Outro detalhe é que 32% dos consumidores citaram a confiança na política de cancelamento, troca e devolução oferecida por marketplaces como um ponto positivo.

Resultado disso, os marketplaces já representam mais de 78% de todo o mercado do e-commerce, de acordo com informações presentes na 42ª edição do Webshoppers, elaborado pela Ebit|Nielsen em parceria com a Elo.

Para Rodrigo Cardoso, CEO da Lab2U – agência e consultoria em gestão para marketplaces -, os dados demonstram que os marketplaces têm ganhado força em todo o mundo nos últimos anos, e no Brasil não seria diferente: “As pessoas começaram a usar a internet e se sentiram mais confiantes na hora de fazer suas compras on-line. A propósito, as redes sociais ajudaram nesse impacto devido a popularização dos benefícios”.

De fato, 67% dos usuários do Instagram no Brasil seguem algum influenciador digital, 55% já fizeram uma compra depois que um produto ou serviço foi indicado – ou utilizado – por um influencer, de acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box. O estudo também mostra que 18,5% dos entrevistados já foram influenciados durante seu processo de decisão de compra.

Cardoso explica que a experiência do cliente foi se aprimorando assim que os marketplaces se tornaram uma fonte de pesquisa e comparação de diversos produtos. “Os brasileiros perceberam que no comércio eletrônico é possível conferir avaliações e falar com a loja, além de ter várias formas de pagamento”.

Além disso, prossegue, um dos elementos que mais gera interesse na modalidade é a entrega do produto: “As pessoas estão cada vez mais priorizando a rapidez com que o pedido chega, e os marketplaces oferecem opções para que essa entrega se torne rápida e eficaz”.

Com efeito, 7 a cada 10 (73%) usuários esperam entregas ultrarrápidas para suas compras realizadas no ambiente virtual, segundo um estudo publicado pelo Capterra, plataforma de comparação de softwares, divulgado pelo jornal Gazeta do Povo.

Para Giovana Lima, integrante do departamento de marketing da Lab2U, um dos principais fatores que impulsionaram o varejo digital no país foi a mudança de comportamento dos consumidores, que enfrentaram os receios em compras on-line e se adaptaram com a nova realidade do isolamento.

“Com a adesão ao comércio eletrônico, os consumidores perceberam a praticidade de escolher entre várias opções de produtos, que permite a comparação de preços, além de receber a compra em casa, com rapidez na entrega”, afirma.

Lima também destaca que a maioria das pessoas gostaram do novo modelo de consumo e permanecem comprando on-line, o que fez com que a experiência do consumidor se intensificasse ainda mais no pós-pandemia.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/maioria-dos-brasileiros-prefere-consumir-em-marketplace,64a64d57aae8a31e5e8361737a03d4c8z34po9az.html

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Diretora de varejo da Amazon fala sobre datas sazonais e experiência de compras

As datas sazonais são sempre cheia de oportunidades para o varejo. Na Amazon, a temporada de volta às aulas de 2023, por exemplo, exigiu da empresa um olhar ainda mais atento para a experiência do cliente com o seu e-commerce no Brasil.

A Amazon.com.br ouviu os pais sobre o que eles buscam nesse período do ano e constatou que conveniência, preços baixos e facilidade são os principais atrativos na experiência de compra. Por isso, a empresa elevou a estratégia de vendas para o período e realizou mudanças na usabilidade do site para tornar a compra de material escolar ainda mais prática.

Encurtar a jornada de compras: um dos objetivos da Amazon
Um dos exemplos é o uso do recurso de lista de desejos para encurtar a jornada de compras, assim como a implementação de busca por marcas específicas e por personagens, que são uma forma de oferecer mais diversão e conforto para as crianças em um momento de novas descobertas e desafios.

Juliana Sztrajtman, diretora de Varejo da Amazon Brasil, conversou com exclusividade com a CM e falou sobre essas ações pontuais e as principais reestruturações que irão impactar o varejo online ao longo de 2023.

CM – Sobre experiência de compra online e datas sazonais, conte-nos um pouco mais sobre mudanças na usabilidade do site da Amazon para tornar a compra de material escolar ainda mais prática para o consumidor em 2023.

Juliana Sztrajtman – Na Amazon, temos o cliente no centro de tudo que nós fazemos para oferecer a melhor experiência de compra. Para isso, nós ouvimos os consumidores em primeira mão, com uma pesquisa de preferências para moldar a experiência de compras e a usabilidade do site. Sabemos que o consumidor, entre outras coisas, busca conveniência, facilidade e preços baixos durante as compras de material escolar. As pesquisas também mostraram que uma jornada de compra fluida e rápida é um dos aspectos mais importantes para o consumidor e trouxemos novidades para a volta às aulas com isso em mente.

Criamos uma seção dividida por personagens como super-heróis ou desenhos animados, facilitando encontrarem produtos que sejam divertidos para as crianças nesse momento de novos desafios e descobertas. Também tornamos possível direcionar a pesquisa por marcas específicas, por categoria ou até listas pré-selecionadas por idade escolar. Sabemos que os clientes não abrem mão da qualidade, e deixar mais fácil encontrar as marcas que já confiam e conhecem é mais uma vantagem para a jornada.

Somando tudo, nosso objetivo é oferecer a melhor experiência de compra, e alcançamos isso com grande variedade de produtos de alta qualidade, ótimo atendimento ao cliente, preços baixos e ofertas em todas as categorias, opções de entrega rápidas, gratuitas e no prazo para todos nossos clientes. E esse trabalho de entregar uma jornada descomplicada é contínuo na Amazon.

“Na Amazon o trabalho de entregar uma jornada descomplicada é contínuo”

CM – Quais as expectativas em vendas para esse período, quantidade de produtos disponíveis etc.?

Juliana Sztrajtman – Nós não abrimos números sobre expectativas, mas nosso objetivo é superar os anos anteriores. São mais de 10 mil itens de diversas categorias, desde itens de papelaria, livros, eletrônicos, mochilas e itens de moda, até produtos de supermercado para a lancheira.

Além das várias ofertas disponíveis, temos também descontos progressivos em mais de 600 produtos, incluindo itens de material escolar, de escritório e papelaria, brinquedos educativos e eletrônicos. Comprando 5, 10, 15 ou mais unidades dentro dos produtos elegíveis, é possível alcançar até 15% de desconto. Quem for Membro Prime têm ainda mais vantagem, com um máximo de até 20% no desconto progressivo. Quanto mais você completar a sua lista, maior será a economia.

CM – Como a Amazon busca facilitar a experiência de compra para o consumidor hoje? E quais são os principais desafios que o varejo online ainda enfrenta no Brasil e como a Amazon está avançando nessa relação por aqui?

Juliana Sztrajtman – Essa pesquisa de usabilidade no site da Amazon.com.br para a “Volta às Aulas” é o exemplo mais recente de como fazemos isso na prática. Trazemos inovação para os clientes, sempre com o objetivo de oferecer a melhor experiência de compra, como por exemplo a criação do programa de benefícios Amazon Prime.

Também investimos na expansão da infraestrutura de entregas, permitindo entregar para clientes em mais de 1.000 cidades em até dois dias, em mais de 100 cidades em até um dia útil, e algumas regiões da cidade de São Paulo têm já a entrega no mesmo dia. Nós acreditamos no mercado brasileiro, e vamos continuar investindo para benefício do nosso cliente.

CM – Ainda sobre Customer Experience e varejo online, quais as principais reestruturações que você acredita que irão impactar o varejo ao longo de 2023?

Juliana Sztrajtman – O nosso foco é inovar para atender aos clientes, oferecendo uma vasta seleção de produtos e serviços, com bons preços e opções de entrega que satisfaçam as necessidades dos clientes. Na Amazon, temos uma visão de longo prazo, mas não comentamos planos futuros.

CM – Para finalizar, como consumidora você poderia citar uma experiência de compra memorável que já realizou online e como isso impactou também sua visão como diretora de varejo?

Juliana Sztrajtman – Tenho uma amiga que se mudou para outra cidade alguns dias antes do seu aniversário. Ela sempre gostou de comemorar seu aniversário e eu sabia que ela passaria o dia sozinha pois ainda não conhecia muita gente na escola em que ia estudar. Resolvi fazer uma surpresa e comprei online um presente para a casa nova dela e o presente chegou exatamente no dia do aniversário. Ela sempre lembra dessa surpresa: eu a presenteei com um porta-retrato e depois mandei digitalmente a foto para ela imprimir, com todas as amigas no aniversário do ano anterior. Fiquei muito feliz por conseguir “estar presente” mesmo a distância e entendi o impacto positivo que o varejo online pode ter.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2023/01/24/amazon-varejo-experiencia-online/?utm_campaign=news_cm_250123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

‘Vá à loja, por favor’: Magalu libera crediário pré-aprovado para 10 milhões de clientes

Crediário pré-aprovado – o mais rápido possível – em parcelas a perder de vista no tradicional carnê de loja, aquele mesmo que já deve ter financiado muita coisa na sua casa antes do império do cartão de crédito. Diante de um cenário de recorde de inadimplência do consumidor, inflação em alta e taxa de juros batendo em dois dígitos, o Magalu chamou de volta para as lojas físicas 10 milhões de clientes ao anunciar nas últimas semanas, a oferta de crédito facilitado para o pagamento em carnê.

O vídeo protagonizado pela presidente do Conselho de Administração do Magalu, Luiza Helena Trajano, chegou via WhatsApp e não demorou muito para viralizar nas redes sociais. “Você que tem vontade de comprar um computador para o seu filho, uma televisão maior para assistir a Copa do Mundo ou outras coisas, não importa o quê: panela, brinquedo. É só você procurar uma das nossas lojas, falar com o vendedor e até mostrar esse filme para eles, que ele te conta – olha, vai ser no carnê. Lembra daquele ‘carnezinho’ gostoso, em prestações que você pode pagar? E a gente ainda vai dar um ‘descontinho’ nos juros. Está bom?”, anunciou a empresária.

O material faz parte de uma campanha de marketing da varejista, quem em nota oficial divulgada pelo grupo confirmou que 5 milhões de clientes já estão participando dessa iniciativa. Segundo o ceo do Magalu, Frederico Trajano mesmo que a tendência do momento atual seja que as empresas cortem suas linhas, o Magazine Luiza confia na capacidade de pagamento dos clientes da sua base de dados. Por questões estratégias, O grupo não forneceu informações sobre as taxas praticadas, valor máximo de parcelamento e nem os itens mais financiados desde o início da ação.

“Nós sabemos, por meio de nosso sistema de dados e análise, que há mais de 10 milhões de clientes na nossa base que têm todas as condições de honrar seus compromissos. Queremos que essas pessoas saibam que podem contar com o Magalu em todos os momentos, principalmente nos mais difíceis”, argumentou.

Entre os clientes contemplados estão os que visitam as lojas físicas e pagam utilizando carnê como linha de crédito ou possuem o cartão de crédito do grupo nas categorias Ouro e Preferencial. Ao todo, são 1,5 mil lojas no país e 75 unidades delas instaladas na Bahia. Os critérios de concessão do financiamento foram estabelecidos pelo próprio Magalu e pela financeira do grupo, a LuizaCred. Para os consumidores que compram pelos canais online, a varejista afirma que desenvolveu um sistema que identifica aqueles que têm crédito pré-aprovado e concede o financiamento diretamente no carrinho de compras virtual.

A ação acontece em meio ao sobe e desce das ações da empresa, que desde o início do ano, acumulam queda de 63,14%. O papel era negociado a R$ 7,41 na primeira sessão de 2022 da bolsa e encerrou a semana em R$ 2,58. Em junho, a empresária Luiza Helena Trajano saiu da lista de bilionários da Revista Forbes, quando a sua perda de patrimônio acompanhou o desempenho da varejista no mercado de ações e o prejuízo líquido da rede de quase R$ 100 milhões no primeiro trimestre de 2022, reflexo de uma performance enfraquecida das lojas físicas do grupo.

Presidente do Conselho Regional de Economia da Bahia e Conselheiro Federal de Economia do Brasil (Cofecon), Gustavo Casseb Pessoti, ressalta que a estratégia da Magalu em incentivar a compra pelo carnê não é apenas uma medida de diversificar suas linhas de financiamento, mas sim, trazer de volta aquele consumidor que já não tem mais tanto limite no cartão para comprar um produto de maior valor ou até mesmo reacender a chama de um modelo de comércio muito pautado na negociação, no carnê, de todo mês ir à loja, conversar com o vendedor.

“O varejo é fortemente dependente de crédito. E a Magalu está chamando aqueles consumidores, principalmente, os que observam uma importância na marca, uma ligação, capaz de trazer de volta seu cliente para o gasto, o consumo. Aquele que sumiu, entrou na onda do virtual ou se acostumou a reduzir o que compra. O carnê vem assim, de alguma forma, na tentativa de criar um velho novo filão de mercado. É a reaproximação com as pessoas”.

Mas será que o bolso aguenta mais uma parcela? O país tem, atualmente, 10,6 milhões de pessoas desocupadas. Some a esse impacto, uma inflação batendo na casa dos 11,89% e, ao mesmo tempo, uma taxa básica de juros (Selic) que chega já a 13,25% comprometendo mais ainda o poder de compra das famílias. Para Pessoti, a estratégia é de alto risco e pode custar caro para a Magalu.

“Sim, a Magalu é uma empresa consolidada, forte, com bons resultados de lucratividade, embora tenha perdido valores de mercado na bolsa nos últimos tempos. Porém, é uma jogada arriscadíssima fazer um convite aos brasileiros que têm enfrentado o problema do desemprego e em um cenário de inflação muito elevada. A chance da inadimplência em um momento como esse é muito forte”, opina o economista.

Já a head de Varejo e co-head de Equity Research da XP, Danniela Eiger, não nega os desafios do Magazine Luiza que se estendem, na verdade, para o segmento do varejo após passar uma digitalização muito forte que forçou os consumidores a consumirem no canal digital. Se na pandemia, o e-commerce saiu fortalecido, não dá para dizer o mesmo das lojas físicas.

Em meio a desaceleração da demanda, as gigantes nacionais – entre elas, a Magalu, Americanas e Via Varejo – vivem também um momento bastante acirrado no mercado diante da competição com as asiáticas. “Querendo ou não, durante a pandemia, muita gente passou mais tempo em casa e antecipou muito o consumo dessa categoria de duráveis, que são itens que você não compra todo ano. Além disso, tem todo um cenário de competição com players relativamente novos como o Shoppe, que, de fato tem sido bastante agressivo”.

Carteiras digitais
Partner da consultoria boutique de business performance Sponsorb, professor e especialista em Negócios, Transformação Digital e Experiência do Cliente, Fernando Moulin, argumenta que não se pode esquecer que a Magalu é uma marca com décadas de presença no Brasil e possui bastante experiência de atuação no período de inflação, onde houve menos opções de compra para consumidor.

“É muito comum no varejo você precisar de estímulos de crédito para garantir que o consumidor possa fazer compras. Alguns mecanismos de crédito se aplicavam ao contexto macroeconômico desafiador. Retornar ao carnê, eu não diria que é uma nova tendência, mas pode ser uma sinalização de que é o momento para buscarmos saídas não muito convencionais, baseadas em práticas que a gente teve em épocas de maior crise no país”, analisa.

Empresas como a Magalu tem uma expertise em oferecer crédito ao consumidor há muitos anos. No entanto, o que chama atenção, conforme aponta Moulin é que, cada vez mais, as varejistas estão trabalhando suas carteiras digitais, ou seja, criando soluções que impeçam a quebra da jornada de compra e os bancos digitais vinculados à marca, é uma delas.

“Esse movimento traz uma tendência muito relevante. Os bancos digitais possuem operações extremamente lucrativas e, o objetivo dessas soluções é impedir que o cliente busque uma solução com o concorrente, ou que muitas vezes, vá procurar uma solução em outro banco e tenha um relacionamento duplo para realizar aquela compra”.

Fundador da consultoria especializada em varejo Varese Retail e conselheiro de empresas, Alberto Serrentino concorda que as carteiras digitais estão se tornando um elemento importante de recorrência de dados e relacionamento com os clientes. “Muitas empresas estão estudando implementar uma carteira digital no seu negócio, mas isso não é uma medida simples de ser escalonada. Entretanto, para que esse setor volte a crescer de maneira consistente é preciso que haja uma mudança no cenário, que a economia se estabilize, que os juros voltem a cair e a inflação seja controlada”, opina.

Inclusive, os cartões private label – emitidos por grandes varejistas e que só podem ser usados no estabelecimento que o emitiu ou em redes conveniadas – não estão sujeitos à regulação do Banco Central (BC) e, por isso, não são supervisionados. Em nota, o BC afirmou que não tem dados sobre o número de varejistas que ofertam crediário atualmente, além das taxas de juros praticadas.

Mais uma parcela
De acordo com dados mais recentes da Inadimplência do Consumidor divulgados pela Serasa Experian, as dívidas negativadas dos brasileiros somavam até maio desde ano, R$ 278,3 bilhões. O ticket médio nacional de inadimplência do consumidor aumentou 11,2% na comparação de antes da pandemia para cá. Em maio de 2019, o valor de R$ 1.090 pulou para R$ 1.212, no mesmo período de 2022. Entre os consumidores baianos, o crescimento do ticket é ainda mais preocupante. O índice alcançou 35%, quando saiu de R$ 801,27 para R$ 1.082.

“No ponto de vista do consumidor, o melhor momento para assumir uma dívida vai ser quando os juros estão caindo e não o contrário. Porém, cada um acaba tomando sua decisão com base na sua necessidade. A recomendação que fazemos é que ao comprar algo a prazo, é importante que a soma das prestações não ultrapasse 20% da sua renda mensal”, aconselha o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Se a compra compromete mais do que o planejado, a chance de ficar inadimplente é inevitável, como reforça Rabi. “Seja no carnê, cartão de crédito ou qualquer outro tipo de crediário, o fato é que tomar crédito esse ano está mais caro do que no ano que passado. Quando as parcelas passam de 20% do valor que você ganha, a possibilidade de se tornar um devedor cresce absurdamente”.

Economista e coordenadora do programa de serviços financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim traz mais um alerta importante para quem optar por contratar um crediário: “Fique atento para a cobrança por emissão de boleto ou carnê. O consumidor ainda deve avaliar se a oferta de crédito com a imposição de compra na própria rede é o melhor para ele, e se os preços são competitivos em relação à concorrência. Em meio a uma conjuntura impactada pelo desemprego, inflação alta e redução do poder de compra todo cuidado é necessário para não contrair crédito sem planejamento”, orienta.

Fonte : https://noticias.primeirojornal.com.br/2022/07/va-a-loja-por-favor-magalu-libera-crediario-pre-aprovado-para-10-milhoes-de-clientes/

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A experiência do cliente impulsionando mudanças no mercado B2B

Especialistas de mercado e líderes de TI em grandes companhias são unânimes: não há mais barreiras entre o que é comércio para o consumidor final (B2C) e aquele realizado entre empresas (B2B). Compradores corporativos buscam a mesma experiência oferecida a usuários finais e, mais do que isso, querem boa parte da jornada de compra através do e-commerce.

Se antes já era uma tendência, com a pandemia a necessidade das empresas de migrar o B2B para o ambiente virtual acelerou. Como consumidores finais, profissionais de compras nas empresas experimentaram excelentes experiências no e-commerce e agora levam suas expectativas para o dia a dia de pedidos nas empresas que trabalham.

Tanto é assim que uma recente pesquisa divulgada pela Grand View Research prevê que o mercado global de e-commerce B2B terá um crescimento médio anual de 19,7% entre 2022 e 2030. Em 2021, de acordo com o mesmo levantamento, esse mercado faturou US$ 6.883,47 bilhões no mundo. Outro estudo, este divulgado em 2021 pela DHL Express, dá conta que até 2025, 80% das vendas B2B ocorrerão por meio digital.

Os números mostram que, mais do que nunca, o e-commerce B2B precisa se ajustar para promover um canal rápido, acessível, atemporal e de autoatendimento para os negócios.

Decisões emocionais também no B2B
Fernanda Nascimento, estrategista digital especializada em Customer Experience para o B2B e fundadora da Stratlab, destaca que, diferentemente do que muitos pensam, as decisões no B2B são também emocionais. “Não basta ao vendedor ser a melhor decisão para o negócio da empresa daquele profissional de compras. Ele precisa representar uma escolha capaz de trazer visibilidade àquele comprador”, afirma. “O paradigma de que o decisor pensa exclusivamente nos negócios da sua empresa caíram. Ele também quer que as decisões impactem positivamente a sua carreira, levem a uma promoção e lhe deem visibilidade.”

Além disso, quando se leva em conta que mais de 60% dos decisores de compras são Millenials (pessoas nascidas entre 1981 e 1995), a barreira entre o pessoal e o profissional deixa de existir de fato. “São profissionais tech natives, ativistas e que não criam fronteiras entre o que é pessoal e o que é profissional. Aquilo que influencia suas decisões de compras pessoais também tem influência nos negócios”, explica Fernanda.

E-commerce B2B é caminho sem volta
2/3 dos compradores corporativos utilizam canais remotos e online na jornada de compras
Cargos específicos – foram criadas novas posições nas empresas para compradores exclusivamente digitais, que podem atuar de qualquer lugar do Brasil, aumentando a oferta e a qualidade das compras
65% das empresas B2B oferecem recursos em comércio eletrônico
18% da receita das empresas com melhores resultados no B2B são oriundas de vendas online
Fonte: Pesquisa Pulse 2021, McKinsey

Plataformas facilitam o processo
A exemplo do B2C, conhecer o consumidor e suas expectativas é mandatório no B2B. “Eu sei o que o cliente espera em cada ponto de contato? Que emoção ele busca?”, questiona Fernanda, assegurando que é fundamental compreender seus desejos para oferecer-lhe a melhor experiência de compra. Aquela capaz de fidelizá-lo.

Tradicionalmente, os negócios eram fechados com base no carisma e confiança entre vendedor e comprador. Hoje, com a migração das negociações para o e-commerce, a transparência ganha importância. “Está cada vez mais claro que os clientes querem se sentir confortáveis ao fazer negócio”, diz a estrategista da Stratlab.

Os compradores buscam informação confiável e respostas rápidas. Até pouco tempo, isso era passado no contato olho no olho. Agora, com plataformas tecnológicas específicas para o e-commerce B2B, é possível não apenas levar muitos desses processos para o mundo online, mas também melhorar a experiência de compra dos usuários corporativos. Plataformas como Commerce Cloud, da SAP, entregam funcionalidades que permitem ao cliente gerenciar seus pedidos, realizar negociações customizadas, receber orientações para o seu negócio, contar com transparência sobre preços. E mais: essas informações podem chegar até ele através do canal que melhor lhe convém. Os sistemas podem administrar essa omnicanalidade.

Mergulho em casos reais
No dia 26 de maio, a equipe responsável pela linha de negócios de Customer Experience da SAP realizou o Workshop Customer Experience no B2B: Gerando Negócios Através de Experiências Reais. Durante o evento, que reuniu mais de 30 participantes, foram apresentados casos reais, tendências, desafios associados ao mercado B2B e temas como a importância do CX, entre outros.

Yêda Brandi, Head de Canais Digitais B2B da Embratel, contou como a empresa enfrentou o desafio de vender via e-commerce produtos intangíveis, como são os seus projetos de infraestrutura. Ela revelou que a empresa iniciou sua jornada no fim da década de 1990, quando começou a implementar a cultura do CRM. “O CRM nos ensinou a levantar bancos de dados e contatos para chegar ao Big Data que temos hoje. A partir daí, somamos com os conhecimentos dos nossos vendedores e integramos tudo”, afirma, destacando a importância da omnicanalidade. “Sem omnichannel você não fala com ninguém. E isso só é possível quando se tem processos bem definidos. Por isso é fundamental organizar a casa para então levar os processos para o mercado.”

De acordo com Yêda, a empresa oferece hoje autoatendimento em toda o ciclo de venda, até o faturamento e o pós-venda. “A Embratel entendeu o quanto o cliente gostaria de ser independente para realizar as suas compras. Isso nos permitiu oferecer autoatendimento customizado, gerando redução de custo operacional, melhoria operacional e a possibilidade das pessoas se dedicarem a funções mais estratégicas, como a análise de informações”, enumera. “Os canais e o vendedor são complementares. É preciso mudar culturalmente a cabeça das pessoas”, afirma Yêda. “O autoatendimento reflete a atividade de todos dentro de uma organização.”

A Cantu Store, maior importador e vendedor de pneus do Brasil, também esteve presente ao evento. Na ocasião, Julierme Arrais, CTO da empresa, detalhou a jornada de transformação do seu comércio B2B.

Cantu Store leva experiência omnichannel do e-commerce B2C a clientes do B2B
A Cantu Store hoje se posiciona como plataforma de tecnologia e logística que viabiliza soluções completas em pneus. Julierme Arrais, CTO da companhia, conta que desde 2014 a empresa atuava com comércio eletrônico para o B2C. Mas foi apenas em 2018 que iniciou a jornada para o e-commerce B2B. O executivo explica que houve alguma relutância devido ao excelente trabalho de vendas que a Cantu Store realizava no mundo offline, através de vendedores e revendas.

Inicialmente, segundo conta Arrais, a decisão foi simplesmente oferecer a plataforma SAP Commerce Dominuim, que já utilizava no B2C, como CRM para o vendedor. “Erramos ao não ouvir o cliente, não entender o que ele buscava. E o resultado foi uma experiência de compra negativa, pois ele finalizava o pedido, o enviava ao vendedor e não conseguia saber detalhes de entrega, por exemplo”, lembra o CTO. “Não aproveitamos todas as oportunidades que a plataforma oferecia.”

Quando veio a pandemia da Covid-19, o cliente exigiu a transformação – e a boa experiência de compra. “Ele queria ter o domínio sobre as suas compras”, afirma Arrais. A empresa entendeu que os vendedores precisavam ter um papel menos operacional e mais consultivo e estratégico. “Para mostrar a eles que o canal de e-commerce seria complementar às suas atividades, e não concorrente, fizemos um mapa de calor identificando os locais em que os vendedores atuavam”, conta. O resultado é que eles atuavam basicamente nas principais capitais do país, não chegando ao interior do Brasil. A oferta de um e-commerce B2B bem estruturado ajudaria a ampliar o alcance desses vendedores.

“Aprendemos que o cliente queria a experiência do B2C no B2B. Lançamos a segunda fase do e-commerce B2B, ali sim levando uma experiência completa, envolvendo todo o seu fluxo de compra e pós-venda, bem como o atendimento personalizado”, diz Arrais.

Capacitação

A Cantu capacitou os vendedores para que eles entendessem e enxergassem o e-commerce como aliado, e não concorrente. “No B2B, o cliente tem a opção de incluir o código do vendedor no momento da compra. A comissão segue a mesma e, à medida que clientes já familiarizados com a empresa colocam seus próprios pedidos, os vendedores ganham tempo para buscar novas vendas”, afirma Arrais.

Recentemente, a empresa migrou seu ERP antigo para o SAP S/4HANA. Isso demandou uma mudança cultural muito grande. “Não é fácil mudar a cultura. Algumas vezes é preciso criar uma nova”, conta. “Oferecemos o mesmo treinamento para toda a empresa, da diretoria ao assistente”, revela, destacando que é preciso que todos estejam na mesma página.

Personalização

Segundo Arrais, quando estava pensando na segunda fase do B2B, a Cantu identificou que não era possível ter apenas um canal. Quando se trata de pneus, especialmente para B2B, falamos de algo muito segmentado. Existem pneus para caminhões, máquinas agrícolas, de passeio, bicicletas. “Você não pode mostrar tudo para o cliente. Especialmente para o cliente corporativo, que na maioria das vezes sabe exatamente o que quer e a quantidade que precisa”, explica. Pensando nisso, a empresa personalizou o atendimento no e-commerce B2B. No momento em que o cliente entra com o seu CNPJ, o segmento de atuação é identificado e então apenas as linhas de produto relevantes para ele são apresentadas. “Isso torna a jornada e a experiência muito melhores”, garante. Ao saber exatamente com quem está conversando, a Cantu Store consegue também oferecer opções de crédito adequadas para cada cliente.

Ainda pensando em personalizar o atendimento e levar a omnicanalidade aos clientes corporativos, a empresa criou pontos de atendimento físicos para a venda de pneus Speed Max, sua marca própria focada em pneus de carga e de caminhão. “Sabemos que nossos clientes estão em qualquer lugar do Brasil. Para oferecer a eles mais um canal de atendimento, fizemos parceria com os postos Ipiranga, onde instalamos contêineres. O caminhoneiro de passagem pode comprar pneus pessoalmente”, detalha. A Cantu descobriu que esses profissionais querem que o produto comprado nos contêineres seja entregue em outros endereços. “Ele passa no ponto físico, compra e pede para receber em casa ou diretamente na oficina de sua preferência”, conta, destacando que o cliente precisa sempre ser ouvido – até porque as respostas surpreendem e muitas vezes são coisas em que a empresa jamais pensaria.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/experiencia-cliente-mercado-b2b/

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Fila do Caixa faz parte da jornada e experiência do cliente!

Sim, o caminho que a pessoa faz para pagar e comprar os produtos da marca é um dos principais indicadores para a experiência de compra dos consumidores.

A transformação digital alterou os hábitos de compra do consumidor, e consequentemente, exigiu mudanças também no varejo físico. Conceitos como experiência do usuário, jornada de compra e análise de dados estão saindo do ambiente on-line e ganhando cada vez mais espaço no off-line. É um movimento importante que traz reflexos em campanhas de marketing, na capacitação da equipe de vendedores e até na disposição de prateleiras e organização da vitrine. Entretanto, no afã de atrair a atenção das pessoas, os gestores esquecem de um ponto fundamental que pode converter (ou arruinar) toda essa jornada de compra: a fila do caixa.

Sim, o caminho que a pessoa faz para pagar e comprar os produtos da marca é um dos principais indicadores para a experiência de compra dos consumidores. Se eles acharem que estão esperando tempo demais para confirmarem a transação, simplesmente irão abandonar os itens e sairão do estabelecimento. Todo o trabalho feito antes para atrair as pessoas até a loja vai por água abaixo. A vitrine convidativa, as promoções, o treinamento dos vendedores, o mapeamento das “zonas quentes” e a disposição dos produtos não terão o resultado esperado por um único fator.

Isso ocorre porque muitos varejistas não encaram a fila do caixa como uma fonte de leitura para entender o seu consumidor. Eles partem da premissa antiquada de que se a pessoa pegou os produtos e se deslocou até o caixa para pagar está disposta a fazer a compra, independentemente do tamanho da fila ou das condições oferecidas. É um erro pensar assim atualmente, ainda mais diante do avanço dos canais digitais. Agora, mais do que nunca, a experiência precisa ser valorizada em todos os momentos, principalmente no último ponto de contato com a marca, e não apenas quando se entra no estabelecimento.

Para garantir que a fila no caixa atenda as expectativas das pessoas e impulsione a própria jornada de compra é preciso contar com o apoio da tecnologia. Com as ferramentas certas é possível “ler” o comportamento dos consumidores, e claro, identificar pontos de melhoria nos processos da empresa. Dois pontos são essenciais nesse sentido: o primeiro é saber justamente o tempo de espera que a pessoa leva até o pagamento – e quantos desistiram nesse caminho. Além disso, é preciso identificar horários de pico em que essa espera fica maior. Com esses insights em mãos, basta pôr a mão na massa, isto é, definir ações para reduzir esse tempo e disponibilizar mais caixas nos períodos mais importantes do dia.

Na era dos dados, cada contato do consumidor com a marca traz importantes informações que devem ser utilizadas pelas empresas. Isso vale tanto para o e-commerce quanto para o varejo físico. O processo de check-out, que nos estabelecimentos comerciais inclui a fila do caixa na hora de pagar as compras, é uma das fontes mais importantes nesse processo. O lojista que identificar o quanto antes o comportamento de seu público nessa situação já dá um passo essencial para melhorar a conversão, e consequentemente, a rentabilidade do negócio.

Fonte : https://www.jornalcontabil.com.br/fila-do-caixa-faz-parte-da-jornada-e-experiencia-do-cliente/

Tendência: Live e-commerce une os “ingredientes” favoritos do consumidor para alavancar vendas

Receita perfeita? Formato leva os ingredientes favoritos dos consumidores: redes sociais, influenciadores, entretenimento e promoções.

O Dia dos Namorados, historicamente, movimenta o comércio brasileiro. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que em 2022 a data deve arrecadar cerca de R$ 1,65 bilhão, o que representa uma alta de 2,5% em volume de vendas em relação ao ano passado. Para aproveitar as oportunidades do mercado e conquistar o consumidor, é preciso inovar e aproveitar as tendências, como o live e-commerce.

O livestream e-commerce é uma novidade no comércio eletrônico brasileiro que pode ser uma boa estratégia para atrair até os consumidores mais exigentes. Para isso, basta dedicar tempo e criatividade com o objetivo de desenhar um bom plano para atrair o seu público-alvo. Funciona da seguinte maneira: empresas de diferentes segmentos podem utilizar plataformas de transmissão ao vivo para realizar lives e vender seus produtos para consumidores. O Kwai foi a primeira rede social a estrear o live e-commerce no Brasil, em outubro do ano passado.

O modelo conta com a participação de influenciadores digitais, artistas ou empreendedores para apresentar os detalhes dos produtos e chamar para a compra. Além disso, plataformas como o Kwai permitem que a aquisição seja feita de forma otimizada, com poucos cliques, e sem que o cliente precise encerrar a transmissão para completar sua jornada de compra. A ideia é tornar a experiência de compra interativa, humanizada e também personalizada, uma vez que os consumidores que participam da live podem ter acesso a descontos exclusivos.

Apesar de ainda ser novidade no mercado brasileiro, o live e-commerce já faz muito sucesso em outros países do mundo. Na China, que é considerada uma referência em livestream e-commerce, a tendência surgiu por volta de 2016 e, de acordo com a consultoria global eMarketer, movimentou US$ 131 bilhões apenas em 2021. Em 2020, as transações facilitadas pela Kuaishou, empresa desenvolvedora do Kwai, no país asiático chegou a cerca de US$ 50 bilhões – sendo considerada a segunda maior plataforma de e-commerce global.

Especialistas acreditam que o live e-commerce deve seguir em crescimento nos próximos anos. Um estudo feito pela Research and Markets estima que em 2027 esse modelo de vendas seja responsável por movimentar US$ 600 bilhões em todo o planeta.

Entender o motivo do sucesso não é difícil, uma vez que a “receita” do formato leva os ingredientes favoritos dos consumidores: redes sociais, influenciadores, entretenimento e promoções.

Um estudo feito pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial, concluiu que o Brasil é o terceiro país que mais usa redes sociais no mundo, com média de 3h42 por dia. Apenas Filipinas (4h15) e Colômbia (3h45) ficam mais tempo conectados.

A Global Consumer Survey também mostrou que em 2021 o Brasil superou a China e se tornou o país em que o público é mais impactado pelo marketing de influência, de forma que 40% dos consumidores brasileiros já compraram algum produto indicado por um influenciador.

Os dados nos ajudam a entender como utilizar o live e-commerce para demonstrar produtos, envolver consumidores e vender é uma tendência que deve crescer ainda mais nos próximos anos. É uma estratégia simples, que pode ser aproveitada por empresas de pequeno, médio ou grande porte, sem necessitar de superproduções. Na próxima data comercial, o Dia dos Namorados, todos podem ganhar com o live e-commerce: empresas conseguirão alavancar suas vendas e consumidores terão acesso a promoções para presentear quem se ama. E você, já está preparado para mais essa tendência?

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/05/23/tendencia-live-e-commerce/

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Quatro tendências do VTEX DAY que mostram o futuro do comércio digital

O futuro do comércio digital já está aqui. Isso é o que revelam as principais tendências do VTEX DAY, o maior evento do cenário de e-commerce do Brasil e da América Latina, organizado pela plataforma VTEX.

Durante os dias 12 e 13 de abril, os milhares de profissionais que passaram pelo São Paulo Expo tiveram acesso a mais de 190 palestrantes, oito salas simultâneas e sete trilhas de conhecimento. Mas o conteúdo do VTEX DAY 2022 vai muito além desses dois dias. Os temas que foram discutidos no evento devem estar presentes na estratégia de toda empresa que queira alavancar seu comércio eletrônico. Veja os destaques e prepare-se!

                     Confira as principais tendências abordadas no VTEX DAY.

Tendências do comércio digital no VTEX DAY 2022

1. Metaverso

Desde que a Meta (antiga Facebook) anunciou em 2021 seus planos para o metaverso, grandes marcas têm buscado seu espaço nessa realidade virtual. Nela, as pessoas podem interagir de diferentes formas entre si e com os negócios, incluindo aí a compra de itens digitais ou para entrega no mundo real.

Segundo analistas da Bloomberg, o mercado global do metaverso pode chegar a US$ 800 bilhões em 2024, com metade desse valor vindo de eventos online e das redes sociais.

Esse ambiente digital é especialmente importante para conquistar o consumidor mais jovem, da Geração Z, que mais do que qualquer outro público rompe as fronteiras entre o mundo real e o virtual. No Brasil, de acordo com a Kantar IBOPE Media, 4,9 milhões de pessoas já tiveram alguma experiência no metaverso.

No e-commerce, o metaverso então permite realizar um objetivo antigo: envolver o consumidor em experiências imersivas. Além disso, quanto mais tempo o público passa nesse espaço, maior a necessidade de os negócios se posicionarem nele para reforçarem a lembrança da marca. A propósito, a Gartner estima que 25% dos internautas vão passar ao menos uma hora por dia no metaverso até 2026.

2. Social commerce (social selling)

Falando no universo online, as vendas pelas redes sociais continuam sendo uma das tendências mais fortes do comércio digital, segundo os conteúdos do VTEX DAY 2022.

Isso se comprova ao observarmos o comportamento da nova geração de consumidores, entre 16 e 24 anos. Dados da Hootsuite e We Are Social revelam que esse público já prefere usar mais as redes do que os buscadores, como o Google, para se informar sobre as marcas. Nesse grupo, 53,3% usam as redes sociais como fonte primária nas buscas.

Então, o contexto de pandemia deu um impulso a mais para o social commerce, ou social selling. Nesse sentido, o Sebrae mostra que, entre os pequenos negócios que vendem online, 84% já usam o WhatsApp para esse fim, 54% utilizam o Instagram e 51%, o Facebook.

As próprias plataformas estão favorecendo as ferramentas de comércio social. As redes mais populares já têm a opção de “comprar agora” – o WhatsApp permite pagamentos pelo aplicativo, entre outras praticidades.

No entanto, o destaque é para o live commerce, que mistura entretenimento, a cultura dos influenciadores e as vendas diretas pela Internet. Essa prática de realizar transmissões ao vivo é muito popular na China: nos primeiros 30 minutos do Dia dos Solteiros, realizado pelo Alibaba em 2020, foram movimentados US$ 7,5 bilhões. Por aqui, YouTube, Facebook e TikTok investem em ferramentas de comércio ao vivo, aproximando-o também do varejo brasileiro.

3. Omnichannel

As novas jornadas de compra tornam cada vez mais necessário o investimento na omnicanalidade ou estratégia omnichannel. O consumidor hoje requer não somente mais opções de atendimento e venda (no metaverso, no WhatsApp, em uma transmissão ao vivo, em um marketplace, onde for), como espera que a entrega seja igualmente diversificada.

Segundo uma pesquisa de All iN, Social Miner e Opinion Box, 60% dos brasileiros já têm essa jornada de compra híbrida. Não à toa, o omnichannel permanece como uma das maiores tendências do comércio eletrônico no VTEX DAY.

Além dos novos canais de venda digitais, o destaque nesse aspecto é para o novo papel da loja física na logística de entrega. O PDV pode ter um papel essencial na redução do tempo de entrega na última milha, servindo como ponto de retirada das compras online ou como base de envio “ship from store”. Ou seja, a loja vira um estoque dentro dos centros urbanos.

4. Pagamento parcelado no boleto ou Pix

Para completar, não podemos nos esquecer da importância da diversidade também na hora do checkout das compras online. E uma das opções de pagamento mais procuradas pelos consumidores tem sido o modelo Buy Now, Pay Later (compre agora, pague depois), em substituição aos limitantes cartões de crédito.

O BNPL permite a realização de pagamentos parcelados em até 24 vezes no boleto ou Pix, tornando as compras mais acessíveis a milhões de potenciais clientes, e com isso contribui para a loja virtual reduzir o abandono de carrinho. Nos Estados Unidos, por exemplo, 42% dos consumidores da Geração Z não compram mais sem essa opção, de acordo com a Afterpay.

Enquanto isso, a Klarna aponta outra vantagem interessante para o comércio digital: o pagamento parcelado no boleto ou Pix pode aumentar em até 45% o ticket médio das vendas.

Como vimos, novas tecnologias e processos fazem parte das principais tendências do varejo online no Brasil. Isso abrange desde a descoberta e a interação com a marca, como é o caso do metaverso e do social commerce, até a finalização do pagamento com o Buy Now, Pay Later. Porém, mais importante ainda, é que todas essas tendências já fazem parte da realidade dos negócios brasileiros que estão prontos para o futuro do e-commerce.

Então, você está se preparando?

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-do-vtex-day/