Live commerce: uma estratégia para aumentar as vendas e humanizar o e-commerce

Segundo um estudo da Coresight, estima-se que o GMV (Volume Bruto de Mercadorias) do live commerce da China chegue a US$ 305 bilhões esse ano. É pensando no sucesso dessa estratégia que a Via Marketplace tem apostado pesado no modelo de negócios. “Aproveitamos as ferramentas que desenvolvemos em casa para tornar o nosso live commerce ainda mais dinâmico”, ressaltou Ilca Sierra, CXMO da Via Marketplace.

Entre as ferramentas apontadas por Sierra, um dos destaques é o “Me Chama no Zap” — alternativa que nasceu com o fechamento das lojas no início da pandemia. “Colocamos os 21 mil colaboradores da empresa para interagir nas fanpages via WhatsApp e conquistamos um ótimo relacionamento com os clientes”.

Live commerce – uma humanização do e-commerce

Então, a partir dessa ferramenta, a Via desenvolveu o “Me chama na live”, live commerce que estreitou ainda mais a relação dos vendedores com os clientes. Como resultado, a estratégia de vendas trouxe mais de 90% de crescimento nas categorias de tíquete médio mais baixo — segundo Sierra, houve expressivo crescimento nas compras por impulso, por exemplo. Além disso, o GMV global no dia da live commerce teve aumento de 17%, o que é muito considerável para a marca.

Enquanto a plataforma de vendas por WhatsApp é nativa de fanpages, o Me chama na live nasce dentro do aplicativo das Casas Bahia. A diferença, nesse caso, é que a usabilidade é ainda mais atrativa. Afinal, o usuário interage com o apresentador da live commerce, vê especificações do produto e envia para o carrinho sem sair da apresentação. “Somente após isso ele chama um vendedor e vai para o WhatsApp para dar continuidade. Ou seja, eu consigo uma jornada de compra muito mais simples e sem fricções”.

“A verdade é que as pessoas já entenderam que dá pra comprar de tudo na Internet. A partir de agora, o relacionamento deve ser a base mais importante do negócio. E é aí que entra o live commerce para trazer o calor do vendedor para a minha venda”.

The Future Of E-Commerce – Edição Martech faz parte de uma série de congressos do E-Commerce Brasil para tratar sobre o futuro do comércio eletrônico no Brasil.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Varejo precisa olhar para a Black Friday desde já

Principal erro é olhar para a data apenas na véspera. Recomendação é cuidar de fatores da jornada de compra ao longo do ano, e não apenas no pico de vendas.

Precisamos falar de Black Friday. Ainda que o grande evento de consumo aconteça tradicionalmente apenas em novembro, uma pesquisa feita pelo Google a pedido da agência R/GA aponta que os investimentos em e-commerce e jornada do consumidor precisam ser contínuos para oferecer uma boa experiência para usuários — seja antes, durante, ou depois da grande sexta-feira de vendas.

De acordo com a pesquisa, a permanência de falhas encontradas antes e permanecendo depois da Black Friday indica que muitas empresas se preocupam mais com a estabilidade do site no momento de pico de compras.

Sendo assim, certos pontos fundamentais, se olhados hoje, podem melhorar consideravelmente a experiência de compra dos clientes e trazer oportunidades aos varejistas. “Por exemplo, a velocidade de carregamento do site é um fator que pode fazer um consumidor abandonar o site e buscar outro varejista para finalizar a compra. Quanto mais tempo o site demora para carregar, maior a chance de isso acontecer”, chama a atenção Milena Leal, diretora de vendas para grandes empresas de Google Cloud para o Brasil.

No ano passado, as vendas no e-commerce chegaram a R$ 3,1 bilhão no Brasil ao longo da Black Friday, o que corresponde a um crescimento de 24,8% na comparação com 2019, segundo a consultoria Ebit/Nielsen. Imagine como pode ser a Black Friday deste ano se fatores como usabilidade, estabilidade e velocidade de carregamento tiverem mais atenção.

“Esses são os principais fatores relacionados à jornada de compra de um cliente. Por exemplo, uma plataforma de e-commerce que é instável e apresenta erros de aplicação pode até impedir que o cliente finalize a compra”, ressalta a especialista. “Já em termos de usabilidade, analisamos também os recursos apresentados por esses e-commerces que facilitam a jornada de compra do cliente. Detectamos, por exemplo, que nenhum deles apresenta recursos de busca por imagem ou voz ou recomendações de produtos personalizadas. Trata-se de funcionalidades que já estão disponíveis no mercado e podem deixar o processo de compra mais intuitivo.”

Leal conta que foram identificados cerca de 2,7 mil erros, uma média de 108 por site analisado do estudo, que se aprofundou no desempenho de 25 e-commerces no Brasil nas versões mobile e desktop entre 20 e 30 de novembro de 2020. A análise foi realizada, portanto, a partir da semana anterior à Black Friday do ano passado até três dias após a data.

E como se preparar para a Black Friday 2021?

Leal acredita que é importante os e-commerces mudarem a percepção de que é preciso investir em tecnologia apenas para dar suporte ao pico de compras na Black Friday. “A pandemia de Covid-19 revelou um papel fundamental dos sites de e-commerce na estratégia das empresas durante o ano todo”, frisa ela. “Acreditamos que a modernização do e-commerce por meio da computação em nuvem, até a implementação de ferramentas para tornar o atendimento aos consumidores mais próximo do realizado por um atendente humano, deve estar na lista de prioridades dos CIOs (Chief Information Officer) nos próximos meses.”

A especialista lembra que há tecnologias em nuvem que podem ajudar varejistas e que já são amplamente utilizadas para atendimento automatizado, busca por imagem ou voz e recomendação de produtos.

Para atendimento, há tecnologias que permitem a criação de interfaces para conversações mais naturais em sites, aplicativos móveis e plataformas por meio do uso de inteligência artificial. “Empresas como KLM, Domino’s e Ticketmaster já utilizam o recurso em diferentes segmentos do varejo”, comenta Leal.

Para busca por imagem ou voz, APIs possibilitam a busca de produtos a partir de uma imagem usando machine learning para comparar as fotos pesquisadas ao catálogo de produtos de uma loja. Há também ferramentas com a capacidade de converter a fala em texto, apoiando a funcionalidade de busca por voz.

Para recomendação de produtos, há tecnologias de inteligência artificial e machine learning para gerar recomendações de produtos altamente personalizadas e em escala, ajudando varejistas a gerar mais oportunidades de venda durante a jornada de compra dos consumidores.

 

Fonte : consumidormoderno.com.br

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O Impacto da tecnologia no consumo pós-pandemia

Entenda como a pandemia acelerou mudanças tecnológicas em diversos setores e transformou a experiência de compra do consumidor.

A pandemia trouxe uma nova realidade para a vida das pessoas, afetando diversos setores, principalmente, as áreas de saúde e economia.

Com o isolamento social, houve uma aceleração da transformação digital ao redor de todo o mundo.

Dentro do cenário comercial, a tecnologia se apresenta como um meio de transformação na experiência de consumo. Com isso, muitas empresas e negócios locais adotaram o e-commerce como uma solução para as vendas.

Apesar do boom das compras on-line, o varejo físico se mantém firme no mercado, que vem apresentando indícios de um consumo cada vez mais híbrido a longo prazo.

O isolamento social potencializou a inclusão digital, bem como as transações e o consumo on-line.

Vendas e projeções
Varejo Mundial | 2019-2024

Fonte: Emarketer Inteligência de Mercado | Globo

Vendas e projeções

Varejo Mundial | 2019-2024

Fonte: Emarketer Inteligência de Mercado | Globo

Em 2021, a China se tornará o primeiro país da história onde o digital atingirá mais da metade das vendas do varejo e continuará liderando o mundo em número de compradores digitais.

Investir em canais on-line foi a solução encontrada por muitos brasileiros para fechar 2020 com saldo positivo. A venda on-line se tornou um dos principais meios de geração de receita durante a pandemia.

A evolução do e-commerce no Brasil deu um salto em 2020, com crescimento de 41%

Benefícios da tecnologia no ambiente de compra

Marketplaces cresceram ainda mais 52%. Com esse patamar, o formato foi responsável por 84% das vendas on-line.

Fonte: Ebit | Nielsen Webshoppers 43 Inteligência de Mercado | Globo

Crescimento do E-commerce brasileiro fica em 4º no ranking global

Crescimento global em 2020 foi de 28%. Dado reflete o quanto cada país esteve acima dessa média

Fonte: Emarketer Inteligência de Mercado | Globo

Comportamento do consumidor e as novas tecnologias

A aceleração do uso dos canais digitais para compras também evidencia os pontos de melhoria.

O processo de logística reversa já era um ponto de atenção antes da pandemia. Com restrições e cuidados sanitários, ficou mais evidente.

Qual seu maior receio ao realizar uma compra on-line?

Fonte: Emarketer Inteligência de Mercado | Globo

Mais da metade dos usuários da Internet nos EUA afirmam que devoluções gratuitas são o elemento mais importante para a decisão da compra de um produto on-line.

Nesse sentido, novas tecnologias facilitam processos no ambiente de comprar, agregando comodidade e praticidade.

Benefícios da tecnologia no ambiente de compra

Fonte:High Tech Retail | Grupo Chroma/abr 19

A palavra-chave do momento é a mudança, inspirada por 5 principais drivers.

Em 2030, espera-se que três quartos da população global estejam conectados.

  • Aumento Populacional
  • Fatores Ambientais
  • Evolução dos Valores do Consumidor
  • Deslocamento de Poder Econômico
  • Advento de Novas Tecnologias

Na última década, a tecnologia surgiu como um dos principais impulsionadores que remodelam o mundo. Novas soluções acelerarão mudanças para empresas e consumidores.

Inteligência Artificial

Padrão de aprendizagem de máquinas a partir de dados que levarão uma maior automação. Encontramos essa tecnologia na campanha ‘Intel e o Futuro da Inteligência Artificial’, com um holograma.

.Realidades alternativas

Realidade virtual: Tecnologia envolvente que pode levar os consumidores a novos mundos. Encontrada no tour virtual do museu Van Gogh.

Realidade aumentada: Integração de elementos ou informações virtuais com elementos do mundo real através de uma câmera. Tecnologia encontrada através do Google RA – Animais em 3D.

Realidades misturadas: Uma combinação entre o mundo real e o virtual. Tecnologia encontrada através do HoloLens 2, da Microsoft.

Internet das coisas

A adição da conectividade com a Internet a mais coisas para novas estratégias baseadas em dados. Tecnologia encontrada na Casa do Futuro LG.

Vestíveis/Injetáveis:

Podem conectar consumidores de formas mais imperceptíveis do que smartphones. Tecnologia encontrada através da 360 Wallet.

Blockchain

A capacidade de descentralizar o poder terá implicações na gestão da cadeia de abastecimento, pagamentos, segurança de dados e fidelidade. Tecnologia encontrada na campanha ‘Figure Technologies e o Blockchain.

Impressão 3D

Capacidade de fazer objetos tridimensionais a partir de um arquivo digital. Tecnologia encontrada na Volks com o The Polo Principle.

5G

Redes atualizadas fornecerão a velocidade e a potência necessárias. Tecnologia oferecida pela Verizon + Samsung Galaxy S21.

A presença de um consumidor mais omnichannel será cada vez mais forte nos próximos anos.

No curto prazo, a maior parte da intenção de compra será híbrida, ou seja, utilizando canais digitais e físicos. Dessa forma, para construir e reforçar o relacionamento das marcas com seus consumidores, será essencial a reinvenção da jornada do consumidor.

Fonte: Euromonitor International

Fonte: Euromonitor International

Como o brasileiro pretende usar a tecnologia em suas jornadas de compra.

Fonte:High Tech Retail | Grupo Chroma/abr 19

É preciso criar pontes mais humanas e didáticas entre os shoppers e as novas tecnologias.

Muitos ainda se sentem desconfortáveis ao perder a interação humana no processo, além da falta de familiaridade ao interagir com as inovações.

Reação do Shopper às Tecnologias.*

*Como você imagina que se sentiria em mercados, farmácias, lojas de conveniências, restaurantes e outras lojas com essas tecnologias?

Fonte:High Tech Retail | Grupo Chroma/abr 19

As novas soluções em tecnologia devem aproximar um pouco mais as experiências e expectativas entre diferentes categorias no longo prazo.

 

Mudança de Hábito:

54% dos consumidores pretendem manter a atividade de comprar on-line, adquirida durante a pandemia

38% Realizou compras de bens duráveis pelo menos 1x por trimestre em 2020.

45% Pretendem manter os gastos com bens duráveis em 2021.

20% Pretendem comprar algum item de utilidade doméstica nos próximos 90 dias.

20% Pretendem comprar smartphones nos próximos 90 dias.

19% Pretendem comprar algum item eletrônico nos próximos 90 dias.

Entendemos que a relação do consumidor com a tecnologia tem mudado seus hábitos de compra e suas expectativas quanto à interação com os canais de venda. A pandemia acelerou muitos dos hábitos e concentrou maior poder entre os marketplaces, que buscam oferecer o melhor nível de serviço possível para fidelização.

Novas tecnologias serão fundamentais para diminuírem a distância entre experiências on-line e off-line, bem como para tangibilizar o processo de compra de produtos que dependem mais de seleção e experimentação. Com base nisso, informar e capacitar o consumidor será fundamental para destravar todo potencial de soluções tecnológicas, conhecidas ou não.

Por fim, por mais que o consumidor espere que, no longo prazo, suas compras serão mais exclusivas em determinado canal para cada categoria, a intenção de compra no curto prazo é cada vez mais omnichannel.

Fonte : gente.globo.com

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