Consumidores brasileiros usam cada vez mais delivery para comprar produtos

Os consumidores brasileiros aumentaram o consumo fora de casa, mesmo frente à alta do gasto médio – que cresceu 31,6% por conta da inflação e do repasse de preços. No primeiro trimestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano passado, foi observada uma alta de 34% em valor, 14% em unidades e aumento de 30,7% em ocasiões de consumo.

As considerações são do levantamento Consumer Insights Q1 202, produzido pela Kantar. Os dados ainda apontam que o canal de fast food foi o líder em crescimento de valor, com aumento de 9,7% na contribuição. Em segundo lugar as baladas aparecem com crescimento de 4,2%.

No caso dos produtos, as cestas com maior destaque foram de bebidas não alcoólicas, snacks doces e bebidas alcoólicas. As contribuições em unidades, no curto prazo, foram de 3,9%, 3,5% e 2,8%, respectivamente.

As categorias indulgentes são outro destaque no mix do consumo, consideradas como os maiores drivers de crescimento entre as gerações. Segundo a pesquisa:

  • Consumidores de até 29 anos priorizam os doces (+4,9%);
  • Consumidores entre 30 e 39 preferem cervejas (+5,1%);
  • Consumidores de 40 a 49 optam por refrigerantes (+2,1%); e
  • Consumidores acima de 50 destacam os sorvetes (+1,6%).

Amanda Borges, executiva de contas da Kantar, destaca: “os brasileiros também impulsionaram pedidos via deliveryfora do lar. O meio ganhou força com itens de menor desembolso, atingindo o maior volume em dois anos”. No último trimestre a frequência cresceu 46,2% e o volume médio +16,4%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumidores-brasileiros-usam-cada-vez-mais-delivery-para-comprar-produtos”

 

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E-commerce ainda cresce: consumidores preferem canais digitais para compras

Pensando em canais, as escolhas dos consumidores brasileiros apresentam um impacto significativo. Em 2024, fortalecendo o abastecimento e estabilizando as missões menores se destacam. As informações são do estudo Consumer Insights Q1 2024 produzido pela Kantar.

A estabilização da omnicanalidade resultou na perda de penetração, observada em quase todos os canais,à exceção do e-commerce. Considerando o cenário a longo prazo, o varejo digital ganhou 1,4 p.p, totalizando aproximadamente 14 milhões de lares no Brasil.

Os novos compradores levam parte do crédito, impulsionando o volume por viagem – uma alta de 32,3%. Já os repetidos são mais fiéis, com uma frequência de 6,1 visitas.

Canais favoritos do consumidor digital

As compras no universo do e-commerce ocorrem principalmente através de sites ou aplicativos próprios dos varejistas, representando 54% em valor. As cestas, por outro lado, tiveram 10% a mais de categorias na comparação com o ano anterior. Marcas econômicas aparecem como as preferidas dos clientes, com um volume de 51,3%.

Considerando outros canais, os brasileiros mostraram diferentes posturas visando aproveitar cada espaço da melhor maneira. Os atacados, supermercados, hipermercados e o varejo tradicional correspondem melhor às missões de abastecimento e reposição. Sendo visitados com maior frequência entre o 1° e 10° dia do mês, as cestas de limpeza, commodities e perecíveis foram os destaques.

Para ocasiões urgentes, os canais porta a porta, perfumaria e farmácia são os mais procurados. Além disso, as visitas acontecem principalmente entre o 11º e o 20º dia do mês para completar as cestas de higiene e beleza e medicamentos.

Desiree Wichineski, gerente de soluções avançadas da Kantar, conclui: “independentemente da missão, um aspecto é unânime: houve uma maior percepção de promoções entre os compradores na comparação entre 2023 e 2024”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-ainda-cresce-consumidores-preferem-canais-digitais-para-compras”

América Latina: consumidores estão mais velhos e consumo está se transformando, mostra Kantar

De acordo com o estudo Consumer Insights Q4 2023, realizado pela Kantar, o envelhecimento da população latino-americana está afetando diretamente o consumo na região. Em relação aos bens não duráveis, o comprador da América Latina conta com mais participação de baby boomers e millennials.

Em termos de opções e caminhos tomadas, os mais velhos possuem uma maior frequência de compras de 3,8 vezes por semana. O volume de viagem fica em 6,5 unidades, a renda também cresce conforme a idade mas o gasto deste grupo é menor.

Já no caso de adultos com até 34 anos e dois filhos, o cenário é de um poder de compra muito menor, com 63% destes registrando níveis socioeconômicos baixos. Por consequência, a frequência (3,6 vezes) e o gasto com supermercado são menores entre membros desta geração.

No que colocam em suas cestas, ambas categorias também são diferentes. Enquanto os millennials tem no segmento de Higiene 13% de seus gastos totais, baby boomers destinam 8% do orçamento para Laticínios e Bebidas.

Com uma mudança demográfica na região, dada a predominância de idosos acima dos 65 anos desde 2018, o estudo afirma que a relação com o consumo também sofreu alterações.

“É necessário lembrar que, embora estejamos nos tornando cada vez mais semelhantes às economias desenvolvidas em termos de taxas de natalidade e expectativa de vida, temos uma disparidade econômica que permanece forte. Mesmo com a evolução nos últimos 30 anos, nosso PIB ainda é apenas ¼ do da Europa. Com isso, a América Latina é uma das primeiras regiões do mundo a vivenciar o envelhecimento sem ainda ter alcançado o status de economia desenvolvida, o que implica em desafios e oportunidades”, contextualiza Marcela Botana, diretor de Desenvolvimento de Mercado da Kantar para América Latina.

Fonte: “América Latina: consumidores estão mais velhos e consumo está se transformando, mostra Kantar – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Cresce consumo online entre brasileiros acima dos 65 anos

Estudo mapeou o comportamento das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

O Brasil presencia uma mudança significativa nos perfis etários dos consumidores de diferentes redes sociais. É o que mostra o Beyond Age, relatório global produzido pela divisão de mídia da Kantar. No levantamento, para cada usuário adicional entre 12 e 19 anos que acessou o Facebook de 2015 a 2021, foram mais de sete usuários adicionais entre 65 e 75 anos navegando pela plataforma.

Com informações do Target Group Index — pesquisa sindicalizada presente em 45 mercados ao redor do mundo —, o levantamento visa explorar diferentes facetas das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

É válido destacar que as gerações coincidem com os grandes saltos de comportamento da sociedade e com uma nova forma de ditar o mercado. Lembrando que, no Brasil desde 2000, o estudo possui quatro atualizações anuais:

Baby Boomers (1946-1964);
Geração X (1965-1980);
Millennials (1981-1996);
e Geração Z (1997 em diante).

Crescimento do público acima dos 65 anos em outras plataformas
Dados do Target Group Index mostram que as gerações mais velhas se tornaram mais frequentes em mídias digitais. O Facebook, por exemplo, passou por um aumento significativo na proporção de adultos com mais de 65 anos acessando a rede social — foi de 2% em 2015 para 7% em 2022. A rede, aliás, saiu de 47 milhões de usuários para 53,4 milhões no mesmo período, dentro do universo pesquisado.

No mesmo período, a representatividade do grupo de 12 a 19 anos caiu de 22% para 11%, enquanto os usuários de 20 a 24 anos foram de 14% para 11%. Isso mostra uma nova percepção do público online, sendo que os mais velhos agora são parte do mainstream de consumo e não mais uma minoria para o mercado.

Vale destacar que outras plataformas também apresentaram um movimento dos públicos mais velhos superando o aumento dos grupos mais jovens. Os dados relativos ao período entre 2015 e 2022 mostram que os maiores crescimentos percentuais se deram exatamente entre os 65+. Neste intervalo, o crescimento foi de 255% no Facebook, 886% no YouTube, 707% no WhatsApp e 4937% no Instagram.

Outros comportamentos do público mais experiente
A idade também pode ser um bom parâmetro para mensurar atitudes. Segundo o estudo Beyond Age, os brasileiros se tornam mais contrários a correr riscos ao longo do tempo – 54% da faixa etária entre 25 e 34 anos está disposta contra 33% entre 55 e 65 anos.

Certos eventos vividos em um período de 12 meses também são mais prováveis de acontecer em determinadas gerações. Por exemplo, sair da casa dos pais ou terminar a escola são voltados para públicos mais jovens, enquanto quitar o financiamento de um imóvel é mais provável de acontecer com um consumidor mais velho.

Quando o assunto é relação com a renda, por sua vez, os resultados são bastante similares em todas as faixas etárias. 58% dos brasileiros de 25 a 34 anos concordam com a frase “Como eu gasto meu tempo é mais importante que o dinheiro que ganho”. Entre o público de 55 a 65 anos, a taxa é de 55%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cresce-consumo-online-entre-brasileiros-acima-dos-65-anos

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