Kwai investe em live commerce durante sua primeira campanha de Black Friday

O Kwai Shop, plataforma de e-commerce do aplicativo de vídeos curtos Kwai, lança sua primeira grande campanha de Black Friday e 11.11 (Dia dos Solteiros), oferecendo descontos especiais e promoções para os usuários. Esta campanha marca a estreia oficial da plataforma no Brasil, que recentemente introduziu novas funcionalidades, incluindo o formato de live commerce, para tornar as compras mais interativas.

A campanha do Dia dos Solteiros começou com um “esquenta” nos dias 9 e 10 de novembro e vai seguir de 11 a 13 de novembro, totalizando mais de 100 horas de transmissões ao vivo. Durante esse período, 10 criadores de conteúdo especializados em vendas apresentarão mais de 1.000 novos produtos com preços promocionais em categorias como eletrônicos, moda, beleza e itens para casa.

Para a Black Friday, que ocorre entre 27 de novembro e 1 de dezembro, o Kwai Shop contará com a participação de mais de 200 lojas parceiras. A campanha incluirá a primeira loja oficial da fabricante Realme na plataforma, oferecendo descontos a partir de 25% e cupons de frete grátis. O “esquenta” da Black Friday será realizado entre 24 e 26 de novembro, com um total previsto de mais de 300 horas de transmissões ao vivo.

Com essas iniciativas, o Kwai Shop reforça a experiência das compras online com a interatividade dos vídeos curtos e das transmissões ao vivo no cenário de e-commerce no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/kwai-investe-em-live-commerce-durante-sua-primeira-campanha-de-black-friday”

 

 

 

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Pesquisa mapeia quatro tipos de comportamento que vão influenciar o mercado em 2025

A Talk Inc., empresa de pesquisas de mercado, produziu um estudo inédito para a Meta, intitulado “Future now: as tendências culturais e comportamentais que vão impactar 2025”, divulgado no Meta Festival, na última quinta-feira (07), em São Paulo. A pesquisa identificou quatro tipos comportamentais que deverão moldar o comportamento online e o mercado a partir do próximo ano.

A primeira tendência, “Chronically Onlife”, trata da fusão constante entre os mundos online e offline, que se manifestam simultaneamente em fenômenos como a circulação de memes antigos que ganham novo contexto. Segundo Carla Mayumi, confundadora da Talk Inc., “isso vira um artefato cultural que perpassa nossa vida chronically onlife”.

Casos como o vídeo viral da fã mirim da Xuxa, “que Xou da Xuxa é esse?”, foi relembrado e descoberto por gerações variadas, e o conteúdo “brat” da cantora Charli XCX, que exemplifica o “looping infinito de criatividade”, reforçam a ideia de que a vida digital já não é separada da física.

No “Fanverse”, a segunda tendência, os fãs constroem comunidades ativas e engajadas, transformando-se em ativistas do que consomem e criadores de conteúdo. A pesquisa revela um aumento nas buscas relacionadas ao termo “fandom”, abrangendo temas variados como novelas, música e esportes. Exemplos incluem o namoro entre a cantora Taylor Swift e o jogador da NFL, que vem movimentando o interesse pelo esporte, alavancado também pela participação ativa dos fãs.

A terceira tendência, “AI-awareness”, descreve a ascensão da inteligência artificial como tema popular em 2024, com a simbiose entre humanos e máquinas afetando a criatividade e a autoria. Segundo Mayumi, “estamos vivendo o ano da IA se tornar um tema pop e massivo”, o que inclui desafios como a homogeneização do conteúdo.

A pesquisa destaca que 65% dos participantes aprenderam a usar IA de forma autodidata, enquanto ferramentas como avatares em live commerce na China já aplicam IA em vendas ininterruptas.

Por fim, “Anthropomorphism” aponta para a crescente humanização de objetos e animais, fenômeno onde as pessoas projetam características humanas em pets, plantas e assistentes digitais, como Alexa. No Brasil, 13% dos entrevistados afirmam usar o ChatGPT como amigo ou conselheiro, indicando a expansão dos limites de humanização das máquinas.

A pesquisa ainda aborda o conceito de “soft power”, mecanismo de influência cultural utilizado por países como a Coreia do Sul, para moldar preferências globais através da disseminação de narrativas e conteúdos culturais, como ocorre com o K-pop.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-mapeia-quatro-tipos-de-comportamento-que-vao-influenciar-o-mercado-em-2025”

 

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Shopee atinge 1 bilhão de produtos vendidos por empreendedores brasileiros em 2024

Plataforma mira em estratégias focadas em logística, capacitação de vendedores e iniciativas de marketing digital; entenda.

A Shopee registrou a venda de mais de 1 bilhão de produtos oferecidos por empreendedores brasileiros nos primeiros dez meses de 2024. Com uma base de 3 milhões de lojistas nacionais e alcance mensal de um terço da população do país, a gigante asiática, que chegou ao Brasil 2019, tem reforçado o apoio ao comércio local. O resultado é fruto de uma estratégia que envolve expansão logística, programas de capacitação e ações de marketing voltadas ao crescimento de pequenos e médios negócios no e-commerce.

É como se cada brasileiro tivesse comprado ao menos quatro produtos de empreendedores locais na Shopee neste ano”, diz Felipe Lima, head de desenvolvimento de negócios da companhia. “Isso demonstra como estamos capacitando empreendedores a prosperarem”, complementa.

Segundo o executivo, a estrutura logística tem sido um dos pilares da expansão da plataforma. Com 12 centros de distribuição, mais de 150 hubs e 2 mil agências Shopee espalhadas pelo país, a plataforma oferece uma rede de apoio para tornar a experiência de compra mais rápida e atrativa para consumidores e vendedores.

Em setembro, a empresa inaugurou seu primeiro centro de distribuição fulfillment em São Paulo, permitindo entregas no mesmo dia ou no dia seguinte na região metropolitana da capital. Nesta modalidade, os produtos de vendedores brasileiros ficam armazenados no espaço da Shopee até serem vendidos.

Conforme reportado pela EXAME, em um cenário de juros altos e poder de compra restrito, varejistas de e-commerce, como Amazon, Mercado Livre, Magazine Luiza e Casas Bahia, buscam atrair consumidores e garantir a preferência no ‘último clique’. Além das estratégias tradicionais de preços e descontos, que agora se estendem a iniciativas promocionais, como o Prime Day da Amazon e as ‘datas duplas’ da Shopee, a entrega rápida se destaca cada vez mais como um diferencial estratégico.

Apoio ao desenvolvimento de empreendedores locais

Além da logística, a Shopee, que abriu seu terceiro escritório no Brasil em outubro, tem investido em programas de capacitação para atrair e reter vendedores nacionais. No Centro de Educação ao Vendedor, mais de 500 mil empreendedores participaram de cursos e treinamentos voltados a técnicas de vendas online.

A plataforma também realiza eventos como o “Shopee na Estrada”, com treinamentos presenciais para vendedores em várias cidades do país. Em setembro, firmou parceria com o Sebrae para orientar pequenos negócios no mercado digital. A colaboração busca oferecer recursos educativos e suporte para que empreendedores consigam se adaptar às demandas do e-commerce e aumentar a competitividade.

Iniciativas de marketing para aumentar o engajamento

Com mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais, a Shopee também tem investido em ferramentas de engajamento, como o live commerce, para aumentar as vendas.

Por meio de transmissões ao vivo, vendedores promovem seus produtos diretamente ao consumidor, alcançando maior visibilidade e incremento nas vendas. Segundo a empresa, o formato já conta com mais de mil transmissões diárias e, em média, multiplica as vendas em dez vezes para lojistas participantes.

Outro pilar de marketing é o Programa de Afiliados, que conta com 3 milhões de participantes cadastrados. O programa permite que pessoas divulguem produtos da plataforma em redes sociais em troca de comissões, uma estratégia para expandir o alcance dos produtos e atrair mais consumidores.

Parcerias com governos locais e ações sociais

Para fortalecer a presença de pequenos produtores, a Shopee mantém parcerias com governos estaduais, como a seção “Do Paraná para o Brasil”, em colaboração com o Governo do Paraná. A iniciativa traz visibilidade para produtos locais, ampliando o alcance dos empreendedores regionais na plataforma.

A empresa também atua em ações sociais e ambientais. O programa Shopee Doações oferece uma plataforma gratuita para ONGs, e iniciativas como o projeto Plástico Zero incentivam a redução de resíduos e a economia circular.

Fonte: “https://exame.com/marketing/shopee-atinge-1-bilhao-de-produtos-vendidos-por-empreendedores-brasileiros-em-2024/”

 

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Como a Shopee está expandindo negócios em retail media

Marketplace lança opções de mídia para não vendedores a fim de oferecer mais valor para as marcas e enriquecer a experiência do consumidor na plataforma.

A Shopee traz uma novidade para sua operação de retail media e inaugura opções de mídia para marcas que não contam com lojas no marketplace.

Atualmente, a varejista já oferece pacotes de espaços de mídia personalizáveis para mais de 800 marcas. Entre as opções estão campanhas para espaços como banners, lives no app, ativação em jogos Shopee, entre outras.

O intuito da nova estratégia é oferecer mais valor para as marcas, além de enriquecer a experiência e fortalecer vínculo com o consumidor no e-commerce. Há também o desejo de construir relacionamentos sólidos e ajudar as marcas a atingirem seus objetivos de negócio.

“Decidimos expandir os nossos espaços de mídia para que marcas que, tradicionalmente, não tem presença com lojas em marketplaces, como a indústria financeira, de turismo, entre outras, pudessem explorar todo o potencial da Shopee para se conectar com um terço da população brasileira que acessa o nosso app mensalmente”, explica Felipe Piringer, head de marketing da Shopee.

Segundo ele, ao permitir que marcas que não vendem diretamente na nossa plataforma também possam anunciar, a varejista se consolida como um canal estratégico essencial para empresas de todos os segmentos. A Shopee já testou o formato em projetos de parceria criados com marcas como Tinder e Smartfit.

Ainda que o foco não esteja na conversão de novos anunciantes em possíveis vendedores para a plataforma, Piringer reconhece um potencial de sinergia. À medida que as marcas não-vendedoras exploram as soluções de mídia, podem identificar oportunidades de parcerias que façam sentido para seus negócios. Entre elas estão a coleção de produtos da marca parceiras, benefícios exclusivos para os consumidores da plataforma etc.

Porém para o executivo, adotar uma abordagem orgânica em retail media e focada no cliente é a mais sustentável para a Shopee a longo prazo.

Estruturação e planos para 2025

Hoje, os mais de 3 milhões de vendedores da plataforma têm acesso ao Shopee Ads. O conjunto de soluções reúne anúncios de busca por produtos ou lojas, além de espaços como ofertas relâmpago e descobertas do dia na home do aplicativo da Shopee.

Internamente, o marketplace conta com um time de parcerias com especialistas voltados ao atendimento às marcas não vendedoras e suas agências.

Já o processo criativo, conforme descreve o head de marketing, varia com o segmento e envolve colaboração entre o anunciante e diversas áreas da Shopee, como engajamento, live commerce e soluções de marketing, para desenvolver planos de comunicação personalizados e eficazes.

Para o próximo ano, a Shopee deverá manter o foco na co-criação com as marcas. Isso significa explorar espaços personalizáveis para campanhas estratégicas e de alto impacto, que beneficie tanto as marcas quanto os consumidores.

Fonte: “https://www.meioemensagem.com.br/marketing/shopee-retail-media”

 

 

 

 

 

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Shopee começa temporada de compras de fim de ano com mais descontos e campanhas de alto impacto

A Shopee lançou oficialmente sua temporada de compras de fim de ano, prometendo uma série de benefícios que incluem 50% mais descontos com cupons em comparação ao ano passado, vouchers de frete grátis e uma promoção especial “1 ano de Shopee Grátis”. As campanhas incluem a 11.11, “a maior liquida do ano”, e a Black Friday, entre outras ações.

Pesquisa revela aumento na intenção de compras

Uma pesquisa de intenção de compras realizada pela Shopee indica que 36% dos consumidores planejam suas compras para a Black Friday, e 34% acreditam que os descontos oferecidos são os melhores do ano — 9% a mais que em 2023.

A expectativa média de gasto por pessoa é de R$ 309, marcando um aumento de 80% em relação ao ano passado. Entre os benefícios mais procurados, estão: frete grátis (52%) e grandes descontos (48%), enquanto produtos para casa, cozinha e decoração lideram a preferência dos consumidores.

Popularidade do live commerce e uso de cupons

O live commerce também está em alta, com 38% dos consumidores afirmando que as lives ajudam a decidir as compras, um aumento de 11 pontos percentuais em relação ao ano passado. A campanha de 11.11 deste ano trouxe uma novidade com a participação do ator Terry Crews, embaixador da Shopee.

As promoções começaram em 28 de outubro e seguirão com cupons de desconto e frete grátis até as grandes campanhas de novembro. Em 11 de novembro, como parte da 11.11, a Shopee vai oferecer R$ 11 milhões em cupons de desconto, enquanto, no dia 29 de novembro, na Black Friday, serão mais R$ 8 milhões em cupons. Segundo Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee, “nosso objetivo é surpreender ainda mais os consumidores”, visando tornar esta temporada a mais impactante para a marca no país.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-comeca-temporada-de-compras-de-fim-de-ano-com-mais-descontos-e-campanhas-de-alto-impacto”

 

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Social commerce: um novo fator de pressão para as varejistas no Brasil?

Você sabe o que é o social commerce? Difundido ao longo dos últimos anos em alguns países, trata-se de um modelo emergente que conecta transações comerciais e plataformas de redes sociais, surgindo como uma alternativa para compras online.

Com sua forte recorrência e visibilidade das preferências dos consumidores, ele vem impulsionando um rápido crescimento e levando-o a responder por 14%-15% das vendas no varejo da China e EUA no ano passado.

De acordo com a Accenture, espera-se que o social commerce cresça 3 vezes mais rápido do que o comércio eletrônico tradicional para atingir um mercado endereçável de US$ 1,2 trilhão até 2025.

Ainda de acordo com o relatório, a maior parte desse crescimento deve ser impulsionada pelo live commerce, um recurso criado pela primeira vez pelo Alibaba em 2016, que já contabiliza US$ 157 bilhões (dos quais 60% destes valores vêm da China).

Em relação aos players, os analistas destacam que o TikTok Shop (TTS) é líder nesse setor, com expectativa de atingir US$ 18 bilhões nos EUA este ano, enquanto outras plataformas de mídia social também têm investido em recursos de compras como Instagram, Pinterest e Youtube.

O TikTok Shop combina conteúdo de vídeos viciantes com compra por impulso de forma visual e é o recurso de crescimento mais rápido do aplicativo, com a combinação de vídeos atraentes, influenciadores populares e comércio em grande escala.

A plataforma atua em 8 países e, por estar dentro do app do TikTok, proporciona uma experiência sem atritos, com os consumidores podendo ter a jornada completa sem sair do app, o que é uma importante alavanca de conversão (mais de 2 vezes acima na comparação com os e-commerces tradicionais). Além disso, a TTS lançou o ‘Fulfilled by TikTok‘ em agosto de 2023 no Reino Unido, oferecendo uma solução logística para os vendedores, incluindo armazenagem, embalagem e envio.

Algumas notícias locais apontavam que a TTS poderia se expandir para o Brasil/América Latina para competir com o Instagram Shop (71% das vendas de live commerce da América Latina, de acordo com a McKinsey).

No Brasil, esse tipo de transação é pequeno, mas a XP vê a ascensão do social commerce como uma tendência que vale a pena monitorar, uma vez que adiciona ainda mais pressão ao cenário já competitivo e desafiador do comércio eletrônico.

Por outro lado, alguns players já se aventuraram no live commerce, como Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3), oferecendo descontos especiais e presença de celebridades.

No entanto, segundo a XP, o movimento de maior competição por conta do social commerce deve ser uma ameaça apenas de médio a longo prazo para o setor em geral. Notícias locais apontam para uma desaceleração dos planos do TTS no Brasil para se concentrar em questões regulatórias nos EUA. A dona do Tik Tok, Byte Dance, quer se consolidar nos EUA como forma de provar o seu valor aos comerciantes e consumidores do país, podendo focar menos em outros países.

Fonte: “Social commerce: um novo fator de pressão para as varejistas no Brasil? (infomoney.com.br)

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Shopee multiplica vendas por live commerce em 10 vezes no primeiro semestre

Mesmo com uma estrutura já robusta, a Shopee ainda espera crescer ainda mais em live commerce. Em entrevista à redação do E-Commerce Brasil, Rodrigo Farah, head de Marca e Live Commerce da empresa, citou que, nos primeiros seis meses de 2024, as vendas por live no aplicativo foram multiplicadas em 10 vezes.

O número, segundo o executivo, condiz com a aposta da marca cingapurense de fomentar a comercialização de produtos por meio de lives em sua plataforma. Agora, por exemplo, são mais de 500 transmissões ao vivo por dia, com cerca de 150 mil vendedores já habilitados a trabalharem dessa maneira.

“No Brasil, temos 90% das vendas totais sendo feitas a partir de lojistas brasileiros. Parte disso se dá pelo trabalho que a Shopee faz no país, inclusive influenciando-os a trabalhar com live commerce”, explicou.

Ainda de acordo com Farah, a companhia também capacita o vendedor que quer comercializar itens por meio das transmissões. Isso acontece com a implementação de mais ferramentas voltadas ao formato, incluindo filtros que funcionam como uma tela verde (chroma key).

“No futuro próximo, entre as tendências que mapeamos, temos o desejo de permitir venda por meio de moderadores nas lives. A ideia é que isso sirva como uma espécie de ‘review ao vivo’”, citou Farah.

Hoje, segundo o head de Marca, um terço da população brasileira já acessa o aplicativo da Shopee.

Fonte: “Shopee multiplica vendas por live commerce em 10 vezes no primeiro semestre – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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TikTok aposta no e-commerce, mas reclamação de usuários cresce

O TikTok está totalmente focado em compras e e-commerce. Com uma estratégia agressiva para cativar usuários, a gigante chinesa já possui o TikTok Shop há mais de um ano e continua a oferecer descontos significativos para novatos. Além disso, parte da abordagem também se concentra em influenciadores, live commerce e outras formas de impulsionamento em vendas. No entanto, parte da audiência ainda não se adaptou.

Novidades como recursos de compra, transmissões ao vivo e a aba dedicada às compras, por exemplo, estão incomodando alguns usuários. Entre as principais queixas, há o comentário de que o aplicativo está mudando, saindo de sua essência (vídeos de dança e comédia) para tornar-se um “shopping center”.

Apesar não escolher lados e afastar, conscientemente, usuários que ainda não se adaptaram às atualizações, não há muita certeza sobre o futuro do TikTok.

Resultados

Segundo analistas de e-commerce, parceiros do TikTok Shop, comerciantes e criadores, a aba de compras cresce nos EUA e gera vendas significativas para algumas marcas. Por outra ótica, dados de terceiros e depoimentos de parceiros deste pilar específico mostram um misto de opiniões.

Os consumidores estão gastando mais no TikTok do que no início do ano, o que é positivo. Segundo a Earnest Analytics, em média, usuários dos EUA que fizeram compras no TikTok Shop gastaram cerca de $67 entre meados de junho e meados de julho, comparando com os quase $54 gastos em janeiro.

Outro ponto positivo para o TikTok é a retenção de usuários. Desde o lançamento, teve uma taxa média de recompra mais alta do que qualquer outra grande plataforma de e-commerce, exceto a Amazon, de acordo com dados da Earnest. O TikTok Shop também está mostrando forte impulso em regiões fora dos EUA que já abraçaram mais o social shopping, como o Sudeste Asiático. No entanto, seu sucesso futuro nos EUA ainda não está garantido.

A plataforma de rastreamento de pedidos Route viu pedidos globais no TikTok Shop crescerem modestos 35% entre janeiro e junho. Em comparação, os pedidos da Shein cresceram 63% no mesmo período.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tiktok-esta-apostando-seu-futuro-no-comercio-eletronico-mas-reclamacao-de-usuarios-cresce”

 

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Entendendo as estratégias de sucesso no Brasil de Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu

Estratégias de sucesso dos maiores e-commerces do Brasil.

O mercado de e-commerce no Brasil tem se destacado pela inovação e crescimento acelerado, liderado por gigantes como Mercado Livre, Magazine Luiza, Shopee e Amazon, empresas que adotam estratégias avançadas para se manterem no topo e responder às demandas dos consumidores em um ambiente altamente competitivo. Segundo pesquisas, com mais de 30,4 bilhões de acessos nos últimos 12 meses apenas no Brasil, o e-commerce é um setor que só tende a crescer cada vez mais. Isso reforça a importância de aprender com essas gigantes e aplicar algumas de suas estratégias no seu próprio negócio.

Os principais modelos de e-commerce são:

B2C (Business-to-Consumer): Empresas vendem diretamente para consumidores finais. Ex: Amazon.

B2B (Business-to-Business): Transações entre empresas, como fabricantes vendendo para distribuidores.

C2C (Consumer-to-Consumer): Consumidores vendem para outros consumidores em plataformas como MercadoLivre.

Os maiores do Brasil
1. Mercado Livre

Líder no ranking com 29,4% do web traffic share, o Mercado Livre destaca-se pela diversidade de produtos e confiabilidade. Em 2022, a receita líquida global atingiu US$ 2,6 bilhões, com o Brasil representando 56% dessa receita. A empresa investe em inovações para adaptar-se às mudanças no comportamento do consumidor, oferecendo uma experiência de compra eficiente e transparente.

Principais estratégias:

Adaptação às mudanças no comportamento do consumidor: o Mercado Livre investe continuamente em inovações para replicar a experiência de compra física no ambiente digital, introduzindo funcionalidades que tornam sua plataforma única e atrativa​​
Variedade de produtos: oferece uma ampla gama de produtos, desde itens básicos até eletrônicos e produtos de luxo, atendendo a uma vasta gama de necessidades dos consumidores​​.
Experiência de compra transparente e eficiente: foca em proporcionar uma experiência de compra segura e eficiente, o que solidifica a confiança dos consumidores na plataforma​​.
Crescimento durante a Pandemia: aproveitou o aumento da demanda durante a pandemia, aumentando significativamente sua base de usuários e o volume de vendas​​.

2. Amazon Brasil

A Amazon trouxe sua forte marca global ao mercado brasileiro, capturando 22,3% do web traffic share. Sua estratégia inclui o uso de algoritmos para personalizar sugestões de produtos e criar uma experiência única para cada cliente. Com a expansão dos centros de distribuição no Brasil, a Amazon aprimora a logística e aumenta a oferta de produtos, reforçando sua posição no mercado.

Principais estratégias:

Personalização com algoritmos: utiliza algoritmos para rastrear o comportamento dos usuários e oferecer sugestões de produtos com base nas preferências individuais, criando uma experiência de compra personalizada​​.
Urgência e escassez: cria urgência nas compras através de cronômetros de contagem regressiva e indicações de estoque limitado, incentivando a compra imediata​.
Expansão da logística: aumentou o número de centros de distribuição no Brasil, melhorando a logística e a velocidade de entrega​.
Amazon Prime: oferece benefícios do Amazon Prime, como frete grátis e acesso a conteúdo exclusivo, aumentando a fidelidade dos clientes​.

3. Shopee

Conhecida por suas promoções agressivas e preços competitivos, a Shopee investe em marketing digital e logística para conquistar o público brasileiro. A empresa utiliza estratégias de engajamento, como colaborações com influenciadores e campanhas nas redes sociais, para criar uma comunidade em torno da marca. Em 2023, a Shopee registrou um crescimento de 400% nos pedidos no Brasil.

Principais estratégias:

Promoções e preços competitivos: destaca-se por suas promoções agressivas e preços competitivos, atraindo uma grande base de consumidores​.
Marketing digital e logística: investe pesado em marketing digital e logística para garantir uma experiência de compra satisfatória e rápida​​.
Engajamento com influenciadores: colabora com influenciadores para ampliar seu alcance e engajar o público, criando uma comunidade ativa em torno da marca​ (FashionUnited)​.
Live commerce: realiza transmissões ao vivo para promover produtos e interagir diretamente com os consumidores, aumentando as vendas e a visibilidade da marca​.

4. Magazine Luiza

A transformação digital é a principal estratégia do Magazine Luiza, que integra lojas físicas e online para oferecer uma experiência de compra omnichannel. A empresa investe em comunicação direta com os clientes através das redes sociais e utiliza a assistente virtual “Lu” para humanizar a marca. Em 2022, as vendas do e-commerce alcançaram R$ 43 bilhões, refletindo o sucesso dessa abordagem.

Principais estratégias:

Transformação digital: liderou a transformação digital no varejo brasileiro, integrando lojas físicas e online para oferecer uma experiência de compra omnichannel​.
Assistente virtual “Lu”: criou a assistente virtual “Lu”, que humaniza a marca e interage com os clientes nas redes sociais, proporcionando atendimento personalizado​​.
Engajamento nas redes sociais: utiliza redes sociais como Facebook, Instagram e YouTube para comunicar-se diretamente com os clientes, oferecendo análises de produtos e atualizações sobre promoções​.
Investimento em comunicação direta: foca em comunicação direta e personalizada com os clientes, aproveitando tendências de redes sociais para se destacar​.

Tendências e Inovações
Inteligência Artificial

A IA está transformando o e-commerce, permitindo personalização, automação e análise avançada de dados. Ferramentas como chatbots e assistentes virtuais oferecem atendimento eficiente e personalizado, enquanto a IA ajuda a prever a demanda por produtos e identificar padrões de consumo.

Sustentabilidade

Os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto às práticas sustentáveis das empresas. Há uma demanda crescente por transparência nas informações sobre a sustentabilidade dos produtos, influenciando as estratégias de marketing e operações das empresas de e-commerce.

Omnicanalidade

Integrar diferentes canais de venda é essencial para oferecer uma experiência de compra fluida. A omnicanalidade permite que os consumidores comprem onde e como preferirem, seja online ou em lojas físicas, fortalecendo a lealdade à marca.

As estratégias adotadas pelos maiores e-commerces do Brasil demonstram a importância de inovação contínua, personalização da experiência do cliente e eficiência logística. Cada empresa, com suas abordagens únicas, conseguiu não apenas manter-se competitiva, mas também liderar o mercado em um ambiente dinâmico e exigente.

A integração de tecnologia, como inteligência artificial e automação, aliada a uma forte presença digital e engajamento com os consumidores, é fundamental para o sucesso no e-commerce. À medida que o setor continua a evoluir, essas empresas servirão como modelos de adaptação e crescimento, refletindo a capacidade de transformar desafios em oportunidades e de se antecipar às tendências do mercado.

O futuro do e-commerce no Brasil promete ser tão dinâmico quanto seu presente, impulsionado por essas estratégias inovadoras e focadas no cliente.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entendendo-as-estrategias-de-sucesso-no-brasil-de-mercado-livre-amazon-shopee-e-magalu

Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas

Com mais um tema do momento, o Congresso Digitalização do Varejo 2024 convida ao palco Felipe Dellacqua, CMSO da Infracommerce, Alessandro Gil, vice presidente da Wake, Rodrigo Nasser, founding partner, itu partners & aster capital e Alejandro Vázquez, co-fundador e presidente da Nuvemshop, para debateram sobre o famigerado papel da loja física em tempos digitais.

Apesar das aparentes diferenças, as lojas digitais e as lojas físicas possuem um ponto em comum, segundo Dellacqua, a comodidade. Ao trazer tecnologia para o varejo físico, há uma busca de contemplar as facilidades das compras nos ambientes virtuais. Implementar novas comunicações e inovações é uma maneira de incrementar a experiência do consumidor.

Um exemplo é o WhatsApp. A facilidade de comunicação, com lojas, amigos e até mesmo para o trabalho, é uma das novas necessidades que os consumidores têm, não é possível mais construir um canal de comunicação com os clientes sem considerar uma das ferramentas mais utilizadas por eles.

A loja física, dentro de um shopping por exemplo, precisa considerar a ociosidade do usuário – que poderia estar em contato com amigos, familiares e outras lojas no Whatsapp –, mas está presente naquele ambiente e pode acabar comprando por causalidade.

Para o presidente da Nuvemshop, mesmo dentro das plataformas digitais, é importante manter o contato 1 a 1. “Precisamos garantir o vendedor dentro da ferramenta, pois os consumidores buscam por conversas humanas”. Além disso, as lojas físicas juntamente com o e-commerce constroem uma experiência única e mais poderosa para o usuário.

Entretanto, é necessário estar atento a intersecção de ambos os canais. “Ainda temos uma questão de processos. O WhatsApp é um canal de comunicação, mas é importante conectar a loja física ao e-commerce, juntando os vendedores e as informações dos consumidores em um único local”, resume o executivo.

Já Gil, apresenta uma nova perspectiva para a construção das relações entre marca e consumidor. Ao invés de investir na mentalidade de customer centric é preciso adotar o people centric, que tamém leva em consideração os vendedores. “No final, é gente vendendo produtos para gente”.

Retail Media é o futuro do e-commerce ou das lojas físicas?

De acordo com o presidente da Wake, a venda de publicidade é uma maneira de trabalhar com maiores margens para o varejo – que sempre precisa operar sob custos apertados. Apesar das expectativas positivas, Alessandro ressalta que as empresas, para melhor utilização das estratégias de mídia, precisam investir em compreender profundamente sua audiência.

Felipe ainda complementa: “cada vez mais a mídia está cara, o custo do clique cresce mais do que a inflação, então, conhecer a audiência traz maior receita e mais profundidade sobre os comportamentos do consumidor e sobre as demandas que ele cliente tem”.

Live commerce

O investimento no live commerce aparece como uma tendência para muitas marcas. Cada um dos executivos traz uma visão diferente sobre o palpel dessa nova maneira de vender. De maneira geral, esta nova ferramenta possbilida que as empresas direcionam um maior holofote para as lojas físicas por meio das plataformas digitais.

Vázquez detalha que as marcas que oferem a opção de pick-up in store estão criando novas experiências para os consumidores. Segundo o executivo, quando um cliente vai buscar um produto na loja física e entra em contato com o vendedor, este tem a capacidade de aumentar o life time value daquele consumidor.

“As lojas poderiam oferecer outros produtos por conveniência e, hoje em dia, isso é uma grande oportunidade para as empresas se diferenciarem”, resume o presidente da Nuvemshop.

Gil ainda complementa dizendo que é necessário a “individualização da experiência de cada loja”.

O CMSO da Infracommerce ainda aproveita e detalha a importância da localização durante o live commerce. “A praça, promoção e o preço estão segmentados no live commerce; você está dentro de um canal que o cliente já está e consegue apontar geograficamente aonde esse produto está”.

O papel do pix

Muitos e-commerces e lojas físicas foram transformados pelo papel do pix nos metódos de pagamento. Alejandro explica que “em termos de experiência melhorou muito e no mundo físico isso é implementado de uma maneira muito simples”.

Porém, para Dellacqua, o pix enquanto experiência ainda não está no nível adequado. Em termos de rentabilidade foi uma verdadeira sensação, porém, como experiência ele ainda se baseia em um antigo formato de débito.

“Há uma revolução muito grande para se tornar uma experiência dominante. Ainda existe a necessidade de introduzir o parcelamento ou crédito, há o atrito da experiência e a funcionalidade do pix offline”.

Conselhos para um futuro próximo

Para fechar o painel, o conselho que fica é o investimento em tecnologia. Gil afirma que a recorrência é o novo ouro para os varejistas e as novas funcionalidades precisam acompanhar esse demanda do varejo.

Alessandro aconselha: “não fiquem com medo da tecnologia”.

E finalizando, Alejandro explica que “o online vai continuar crescendo, mas isso não significa que o físico está morrendo; o varejo vai continuar crescendo, ambos se complementam. Em primeiro lugar, olhem para os clientes e quem vai ser o consumidor do futuro, usem as tecnologias para ajudar a compreender o cliente”.

Fonte: “Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)