Inovações em meios de pagamento e live commerce estão fazendo barulho no varejo chinês

Diretora do AliExpress Brasil revelou cinco grandes tendências do varejo na China e como elas podem influenciar o mercado brasileiro.

“Resolvi ter essa experiência e sair daqui do Brasil sem uma nota sequer de Yuan. E deu muito certo. Foi só fazer os cadastros para o débito em conta”, contou Briza ao finalizar seu painel no Fórum E-commerce Brasil 2023: ‘Futuro do Retail – desvendando tendências inovadoras na China’.

“Por lá é supernormal você ir a um restaurante, abrir o cardápio pelo QR code e escolher o seu pedido. Só que diferentemente do que acontece aqui no Brasil, ao clicar no prato escolhido, automaticamente ele já debita da sua conta, muitas vezes após o reconhecimento fácil. Essa é a tecnologia de meio de pagamento da vez no varejo chinês”, contou a executiva.

Com uma população de mais de 1,4 bilhão de pessoas, atualmente estima-se que 911 milhões de pessoas na China utilizam o reconhecimento facial como meio de pagamento. Fácil, rápido e sem o famoso ‘toque’, que apavorou o mundo, principalmente os chineses, no período de pandemia.

Quem também está explodindo e fazendo muito barulho no mercado chinês é o Live Commerce, segmento de e-commerce que movimenta 20% do mercado online chinês. A principal plataforma de varejo online ao vivo por lá é o Taobao, que tem inúmeros cases de sucesso.

Conhecido como ‘Rei do Batom’, Austin Li é um dos fenômenos chineses do Live Commerce. Ele chegou a fazer uma live de 12 horas, experimentando mais de 300 batons e arrecadando mais de 1,6 bilhão de dólares em venda.

“O Live Commerce é hoje um grande destaque no mercado chinês. Um dos grandes tipos de varejo na China. Aqui no Brasil ele já vem acontecendo, mas de maneira mais tímida. Tudo depende muito do público. E o brasileiro parece que ainda não se encantou com o Live Commerce”, revelou Briza.

Mais tendências do varejo chinês

Além dos avanços nos meios de pagamento e nesse verdadeiro boom do Live Commerce, Briza Bueno trouxe em seu painel no Fórum E-commerce Brasil outras três grandes tendências do varejo chinês que podem acabar inspirando os mercados pelo mundo.

Smart Stores – “São aquelas lojas que conseguem navegar bem pelo on e pelo offline. É o digital sendo a extensão do físico e vice-versa. Utilizar as lojas físicas como centro de distribuição para vendas online. São muitas variáveis”, conta Briza.

Key Opinion Consumer – “É a influência dos influencers. Isso funciona muito bem, principalmente em um varejo mais nichado, onde aquele especialista vai acabar influenciando os interessados naquele tema. Eles acabam sendo muito valorizados pela autenticidade e pelas experiências reais que compartilham com seus seguidores”, revela a executiva.

Social Commerce – “É basicamente uma relação social com o e-commerce e como isso pode ser feito em diferentes canais. É um modelo de compra onde são usadas ferramentas sociais e engajamento com os amigos. Compras em grupo, desafios entre conhecidos gerando descontos. É um engajamento social com o varejo”, finaliza Briza.

‘ https://mercadoeconsumo.com.br/27/07/2023/ecommerce/inovacoes-em-meios-de-pagamento-e-live-commerce-estao-fazendo-barulho-no-varejo-chines/

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Mercado Livre busca na GenZ a fórmula para conectar entretenimento e vendas

Em parceria com a Nice House, o e-commerce desenvolveu o Mercado Livre Clips, ferramenta que permite consumo de conteúdo em vídeo no ecossistema da empresa.

Acessibilidade

Entretenimento e consumo sempre estiveram associados. A publicidade se inspira nessa premissa. Os programas de vendas ao vivo da década de 1990 se basearam neste conceito. E o crescimento expressivo dos influenciadores nas redes sociais também estão relacionados a essa junção. O grande desafio, atualmente, é escalar e integrar ferramentas que possam tornar as jornadas fluídas e permitam uma experiência que agrade as pessoas e contribua nos números.

Esse é, atualmente, um dos grandes desafios das grandes plataformas de e-commerce que, nos últimos anos, têm testado estratégias de live-commerce, social-commerce e uma série de outros recursos. Um exemplo desse movimento é o Mercado Livre. Uma das maiores empresas da América Latina e avaliada em mais de US$ 60 bilhões, a companhia experimenta desde 2021 ferramentas de vendas ao vivo, como o Mercado Livre Clips, um novo formato que integra conteúdo e vendas e que foi desenvolvido em parceria com a Nice House, hub de entretenimento para a Geração Z.

Maior audîência

Os setores que adotarem o live commerce irão atrair mais público para consumir os produtos disponíveis para venda.

“A Nice House desenvolveu o Infinity Feed, uma solução que une tecnologia com conteúdo em grande escala, para ajudar marketplaces e varejistas a manter a experiência de consumo da descoberta até o momento final da compra”, explica Mari Galindo, co-fundadora da Nice House, reforçando o grande desafio: “As redes sociais lideram quando o assunto é entretenimento e descoberta de produtos, porém muitas vezes ao descobrir um novo produto nesse ambiente, o consumidor é redirecionado para um market place ou site da marca, onde a experiência se torna menos divertida”.

“Para o consumidor, a experiência é muito mais completa, pois é possível ter uma visão real do produto e de uma forma divertida. Ao decidir comprá-lo, o fluxo para finalizar a compra é muito simplificado, pois está centralizado em um mesmo ambiente e não o redireciona para outros sites. O Infinity Feed é uma forma poderosa de gerar conteúdo para esse novo canal”, explica Mari.

Mercado Livre busca na GenZ a fórmula para conectar entretenimento e vendas

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A logística no cenário de expansão do e-commerce

As perspectivas positivas para o e-commerce trazem de volta o otimismo que marcou os anos anteriores a 2022. O desempenho do setor em 2022 ficou abaixo das previsões, mas já se espera uma retomada a partir deste ano, conforme apontam diversas pesquisas e projeções. O relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS, por exemplo, estima que as vendas do e-commerce no Brasil avancem expressivos 95% até 2025. Também aqui uma pesquisa da Visa aponta um crescimento de 16% em 2023 em relação ao ano anterior.

Voice, social, live e mobile commerce
O cenário positivo, acima de tudo, proporciona boas oportunidades de negócios para toda a cadeia do comércio eletrônico, abrangendo os serviços de transportes e logística, cuja atuação também deve ter como foco a melhor experiência aos clientes, considerando os ambientes online e offline. A digitalização deve continuar ditando a ordem, com serviços e soluções cada vez mais personalizadas. Uma delas é o voice commerce, que, apesar de ainda ser incipiente, vem crescendo por conta do uso de assistentes virtuais e diante da perspectiva de que o uso do sistema para compras por voz se torne parte natural das compras online.

O social commerce e o live commerce são outras ferramentas em destaque, tendo em conta que as pessoas e as redes sociais exercem forte motivação na decisão de compra. Os vídeos postados e as transmissões ao vivo de influenciadores tornaram-se os formatos que mais se popularizaram na preferência dos consumidores nas redes sociais. Dados da Opinion Box, por exemplo, apontam que quatro em cada dez consumidores brasileiros já fizeram uma compra após assistirem a uma live.

O mobile commerce também deve ajudar a acelerar o e-commerce nesse período. Pesquisa da StartSe, em parceria com o instituto Pesquisa na Hora, indica que nove em cada dez brasileiros já têm o hábito de fazer compras ou pagamentos por meio de dispositivos móveis, sendo que 57% deles fazem isso com frequência.

Estratégias omnichannel e marketplaces
Já as estratégias omnichannel, que consistem em descentralizar os canais de atendimento para oferecer a mesma experiência positiva tanto no ambiente online como no offline, devem se manter fortes e ascender cada vez mais. Segundo uma pesquisa realizada pela All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box, 60% dos brasileiros passaram a consumir de forma híbrida, utilizando o varejo físico e o online.

Os marketplaces, que vêm conquistando cada vez mais adeptos, e colaborando assim com o crescimento do comércio eletrônico, também se destacam nesse contexto.

Desafios
Diante desse cenário, o desafio da cadeia logística é aproveitar e integrar todas essas soluções e estratégias de maneira eficiente e ágil, e a um custo competitivo, assim como ofertar soluções que atendam às expectativas dos clientes e às diversas possibilidades de compras.

O avanço da tecnologia vai permitir que o e-commerce continue crescendo em ritmo acelerado, com novos formatos surgindo a todo momento. Portanto, as empresas que integram a cadeia, como as de logística, terão que continuar investindo em serviços disruptivos e inovadores que tragam benefícios aos embarcadores e conveniência ao consumidor.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-logistica-no-cenario-de-expansao-do-e-commerce

‘Social selling’ e ‘conversation commerce’ entram em cena

Comércio on-line deve reforçar ações de integração e socialização com o cliente.

Um faturamento estimado de R$ 169,5 bilhões é o que projeta a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcoom) para o e-commerce brasileiro este ano. Em 2021, as vendas alcançaram R$ 150,8 bilhões. O volume de consumidores eletrônicos também deve saltar de 78,9 milhões para 83,7 milhões no mesmo período. Com números atraentes e desempenho acima da média dos países da América Latina, de acordo com o relatório Latim America 2022, da britânica Retail X, fica a pergunta: como será o comércio on-line num futuro próximo?

Para Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, é difícil traçar tendências a longo prazo para um segmento tão dinâmico como o comércio eletrônico e o mundo digital. “Após o avanço brutal na pandemia, atravessamos um momento de busca de equilíbrio entre expansão e vendas com qualidade”, afirma o consultor. “Diante disso, assistiremos a uma desaceleração na curva de crescimento do e-commerce, o que não significa retrocesso”. Num futuro próximo, segundo Serrentino, veremos as empresas olharem cada vez mais para dentro a fim de extrair mais valor da recorrência, apostando na intensidade de relacionamento com a base de clientes conquistada. “Isso implica em investimento em cadastros, dados, CRM, ativação de clientes, que custa mais barato do que conquistar novos consumidores”, afirma.

A opinião é compartilhada por Bruno Cury, COO da Corebiz, especializada em soluções digitais para comércio eletrônico. “Estudos apontam que o custo de captação de novos clientes chega a ser cinco vezes maior do que trabalhar a base”, declara. Segundo Cury, o sucesso do e-commerce do futuro passará pela maximização do Lifetime Value (LTV) – quanto em média os clientes investem nos produtos ou serviços durante o período que se relacionam com a empresa. “Com base nesses dados, é possível criar mais pontos de contato com os consumidores da base”, diz Cury.

Para Eduardo Souza, CMO da Evino, maior e-commerce de vinho da América Latina, o uso de dados é algo que cada vez mais diferenciará o varejo on-line, agregando valor a curto, médio e longo prazo. “Quem conseguir captar e trabalhar dados tanto de compras geradas quanto de navegação abandonada terá um diálogo relevante com seus clientes”, diz. “Paralelamente é preciso conectar a agenda social com o e-commerce, uma vez que o social commerce é uma tendência que se mistura com canais cada vez mais integrados”.

Serrentino observa, também, o avanço do amadurecimento na agenda de integração de canais, com a colocação efetiva do cliente no centro da operação e o uso cada vez maior do “conversation commerce”- interações em tempo real entre marcas e clientes – como parte da jornada e da ponte entre o varejo físico e digital, aumentando a possibilidade de criar personalização em escala. “É impressionante o que isso avançou, assim como o “social selling”, que cada vez mais embarca conteúdo, entretenimento e mídia”, diz o consultor. Segundo Serrentino, o uso de vídeo se expandirá de múltiplas formas na esteira da implantação do 5G.

Umas das primeiras marcas a investir em live commerce no país, a Evino transformou a plataforma em canal para entrar ao vivo nas redes sociais a fim de oferecer atendimento, conteúdo e promoções. “O tráfego na loja ao vivo é menor que no site, mas a conversão em compras chega a ser o dobro. A venda assistida ajuda a potencializar a conversão”, diz Souza. Recentemente, a Evino criou uma nova modalidade de loja ao vivo, onde o cliente pode marcar um horário com o sommelier e receber assessoria personalizada. “Caminhamos para agregar mais experiência em jornadas específicas do consumidor e não para gerar um grande volume de vendas na plataforma ao vivo”, diz o executivo.

Quando em 2013 a Bibi Calçados criou um canal de e-commerce para a rede de lojas, quase nada se falava de omnicanalidade. “Fomos estudar o que chamavam de novo varejo e em 2019 passamos a fazer a integração mais fortemente”, diz Camila Kohlrausch, diretora de marca e varejo. “Desde então o canal cresceu 173% e hoje responde por 9% do faturamento da rede, que este ano alcançará R$ 184 milhões. Do percentual de vendas on-line, 33% já são entregues a partir da loja física mais próxima”. Para ela, o maior desafio é conseguir capturar e usar os dados com velocidade, transformando as informações em ações relevantes para o consumidor, entregando uma experiência de compra fluida, que faça sentido para o cliente e aumente seu engajamento com a marca.

Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABCoom, observa, entretanto, que alguns desafios ainda pontuam o avanço do e-commerce no país, entre eles o alto índice de informalidade da mão de obra e a própria legislação. “Assistiremos a uma fusão cada vez maior do mundo físico e do digital, porém, para que isso decole a legislação, sobretudo o que está relacionado a questões fiscais, precisa acompanhar o movimento”, afirma.

Fonte : https://valor.globo.com/publicacoes/suplementos/noticia/2022/12/19/social-selling-e-conversation-commerce-entram-em-cena.ghtml

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Esquenta Black Friday 11.11 da Americanas tem Galvão Bueno e descontos de até 80%

Varejista vai aproveitar o “Dia dos Solteiros” e antecipar as promoções de Black Friday.
Na sexta, 11/11, uma super live vai reunir influenciadores como Camilla de Lucas, Bianca Andrade, Vanessa Lopes, Gil do Vigor e Gkay.

A Americanas resolveu antecipar a sua Black Friday e vai começar a temporada de promoções já na próxima sexta-feira, dia 11 de novembro.

A escolha não é à toa. É que na sexta-feira é celebrado o “Dia dos Solteiros” ou Double Eleven (duplo onze) na China, ocasião em que varejistas como Shopee e Aliexpress aproveitam para realizar grandes descontos. Apelidada de “Black Friday chinesa”, em 2020, a data movimentou US$ 74 bilhões (R$ 406 milhões).

A Americanas foi uma das primeiras varejistas brasileiras a importar a data para cá e, neste ano, vai reunir um time de celebridades, além de oferecer descontos de até 80% e cashback de até 50% em compras pagas com o aplicativo Ame Digital.

O primeiro destaque fica para a campanha “Haaaja promoção”, estrelada por ninguém menos que o locutor Galvão Bueno.

Criada pela WMcCann, a peça publicitária é um trocadilho com o bordão do apresentador e vai contar ainda com a apresentadora e ex-BBB Ana Clara e a influencer e também ex-BBB Camilla de Lucas.

Durante a “Haaaja Promoção” haverá descontos em milhares de produtos no site, aplicativo e nas lojas físicas da Americanas. Alguns dos departamentos em destaque são itens eletrônicos, eletrodomésticos e mercado.

Fora isso, na sexta-feira, a varejista também realizará uma super live de ofertas, batizada de 11.11. Com duas horas de duração, a transmissão contará com a presença de oito influenciadores: Camilla de Lucas e Bianca Andrade como apresentadoras, e os influenciadores Vanessa Lopes, Gil do Vigor, Gkay, Oli Natu, Jean Luca e Thamirys Borsan.

Somados, os convidados possuem mais de 178 milhões de seguidores em suas redes sociais. A live será transmitida a partir das 19h no YouTube da Americanas; nos perfis de alguns influenciadores, como Gkay no YouTube e Vanessa Lopes no TikTok; e no app da marca. A concepção, desenvolvimento e produção do projeto 11/11 é da agência Play9.

Seguindo a tendência de live commerce, a Live 11.11 da Americanas vai misturar criação de conteúdo com promoções e será uma das maiores da varejista. Durante a transmissão, os usuários poderão tirar dúvidas e ter acesso, além de ofertas antecipadas, a cupons de desconto exclusivos.

A promoção “Haaaja televisão: compre uma TV de qualquer modelo nas lojas, site ou app e concorra à uma TV gigante por dia até o final de novembro”, no ar desde setembro na Americanas, também será válida durante a live.

“Estamos empenhados em realizar mais uma vez a maior e melhor Red Friday do Brasil (como a Americanas chama sua Black Friday). Pensando nisso, antecipamos as ações especiais para os nossos clientes”, diz Aline Oliveira, head de marketing da Americanas.

“Especialmente este ano, temos o prazer de contar com Galvão Bueno como uma de nossas maiores estrelas, além de um super time de influenciadores parceiros. Nosso objetivo é levar aos clientes de todo o Brasil não só ofertas, mas muito entretenimento e diversão”, completa. afirma Aline Oliveira, head de marketing da Americanas.

Para acompanhar e saber tudo sobre o Esquenta Red Friday Americanas e a live no dia 11/11, basta seguir a marca nas redes sociais ou acessar o hotsite especial para a data.

O que é o 11.11?
O 11.11 é um evento comercial criado pelo Grupo Alibaba em 2009. A data coincide com o Dia dos Solteiros, tradição chinesa que é celebrada desde 1993 e incentiva as pessoas a comprarem presentes para si mesmas. Com o passar dos anos, o período ficou marcado como um dos principais dias para realizar compras online mundialmente.

Quais lojas participam do 11.11?
Apesar de o AliExpress ser o pioneiro no 11.11, outros marketplaces como Shopee e Shein aproveitam a data para ofertar preços mais atrativos e cupons de descontos para os consumidores.

Quando é a Black Friday?
A Black Friday 2022 acontece na sexta-feira 25 de novembro, mas diversos varejistas já oferecem produtos com descontos durante todo mês de novembro.

O que é Black Friday?
A Black Friday é um evento comercial, conhecido pelos descontos em produtos de diversas categorias, tanto em estabelecimentos físicos quanto em lojas online.

Como surgiu a Black Friday?
A data da Black Friday surgiu nos Estados Unidos e sempre acontece na última sexta-feira do mês de novembro, uma semana após o feriado de Ação de Graças.

Quando começou a Black Friday no Brasil?
A primeira Black Friday no Brasil foi realizada em 2010. Cerca de 50 lojas do varejo nacional adotaram a data já utilizada nos Estados Unidos e conhecida pelo grande número de vendas de produtos com descontos.

Fonte : https://exame.com/negocios/esquenta-black-friday-11-11-da-americanas-tem-galvao-bueno-e-descontos-de-ate-80/

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87% dos brasileiros compram online e são cada vez mais adeptos do Social Commerce

Em seu mais recente estudo, a All in, plataforma que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar empresas a otimizarem seus resultados, em parceria com a Opinion Box, acaba de analisar as tendências de consumo nas redes sociais, pautadas em novos modelos de venda online como o Social e o Live Commerce, ambos realizados exclusivamente nas redes sociais.

Segundo dados da pesquisa, 87% dos consumidores já fazem compras online, e outros 75% usam as redes sociais para buscar produtos. A pesquisa possui um grau de confiança de 95%, tendo ouvido 1.087 pessoas, sendo homens e mulheres de várias classes sociais, com idade acima de 16 anos.

“Os consumidores desenvolveram mais confiança para realizar compras digitais em decorrência da pandemia e esses novos hábitos resultam na necessidade de desenvolvimento desse mercado, a fim de atender as demandas dos consumidores que seguem em constante evolução”, afirma Ricardo Rodrigues, head de produto na All in.

Hábitos de consumo
O mercado de consumo nacional voltado para o varejo sofreu fortes mudanças desde 2020, quando o comércio eletrônico ganhou força frente às fases de isolamento e atingiu níveis surpreendentes de vendas online. Desde então, os hábitos dos consumidores se moldaram diante da disponibilidade do setor, e com isso, o mercado online se expandiu e novos formatos de vendas começaram a surgir.

É o caso do Social Commerce, uma vertente do e-commerce que acontece de forma exclusiva, nas plataformas de redes sociais, e o Live Commerce, modelo de vendas, nascido na China, que surgiu como uma evolução das práticas de venda tradicionais que aconteciam de forma ao vivo na TV, e agora migraram para as lives de perfis sociais.

Segundo a análise, 61% dos consumidores são adeptos ao Live Commerce pelos descontos exclusivos das transmissões. Além disso, o Instagram obteve destaque como a rede social mais utilizada para pesquisar, comprar e avaliar produtos, sendo 70%

Ao todo, 31% dos consumidores afirmam que tem costume de comprar mensalmente e 21% já compram online toda semana.

*dados referentes aos 87% dos consumidores que afirmaram ter o hábito de fazer compras online

Onde a jornada começa
A pesquisa também analisou a relação de procura e compra, e, conforme apurado, 75% dos consumidores optam por buscar produtos nas redes sociais, a começar pelas informações sobre preços ou a visibilidade de experiência que outros clientes tiveram com determinada marca.

“Esse movimento reforça a necessidade das lojas online mostrarem o máximo sobre os produtos que ofertam, uma vez que não é possível ter uma experiência presencial como na loja física — e então as redes sociais podem ser grandes aliadas ao exibir vídeos do produto em diversos ângulos e dispondo de todas suas ferramentas. Além de dar engajamento, estratégias como esta satisfazem o cliente e garantem maior confiança sobre o item vendido”, completa Rodrigues.

Já com relação ao público ouvido para a pesquisa, 64% das mulheres procuram por comentários sobre a experiência de compra de outros consumidores (avaliações), contra 55% dos homens. Além disso, 65% do público AB procura por mais imagens e fotos de produtos nas redes sociais, contra 55% CDE.

Outro dado interessante está atrelado a confiança. A ameaça existente de golpes online é um receio para 52% das pessoas que realizam compras via plataformas digitais. Nesse sentido, um ponto importante para 28% dos consumidores é o fato de terem um atendimento mais rápido e eficiente, o que reflete na necessidade de investimento, por parte das empresas, em um atendimento especializado, pautado em uma oferta sólida de customer experience do início ao fim da jornada de compras do cliente.

Uma informação interessante apurada se baseia no perfil dos consumidores presentes em cada rede social, com isso, 48% das pessoas de faixa etária 50+ preferem o Facebook para compras, contra 42% de 30 a 49 anos e 32% de 16 a 29.

Tradicionais
Ainda assim, mesmo diante do alto desempenho do Social Commerce e aumento nas vendas deste novo formato, há ainda quem prefira realizar as compras nos sites ou aplicativos oficiais das marcas, assim, 78% dos entrevistados preferem realizar compras nessas plataformas. Vale se atentar ao fato de que as redes sociais ainda não disponibilizam o carrinho de compras e métodos de pagamento para finalizar as compras por lá.

Mas, para quem prefere comprar pelas redes sociais, 55% acreditam que é mais fácil para pesquisar e 45% optam pela praticidade. Com isso, um destaque importante é que as redes sociais trouxeram mais chances de venda a lojas que não possuem uma estrutura de site/ aplicativo e podem vender por DM, WhatsApp e ainda contam com uma vitrine online.

“Todos esses dados são importantes para apresentar um novo cenário para os varejistas e dar acesso à informações relevantes que com certeza irão contribuir para possíveis melhorias e investimentos em seus perfis nas redes sociais, além de guiá-los durante a constante evolução dos modelos de venda no comércio online”, finaliza Ricardo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/social-commerce-brasileiros-compram-mais-online/

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Responsável por ‘erguer’ AliExpress no Brasil tem nova aposta: live commerce

Ainda é pouco comum no Brasil o fenômeno do “live commerce”. Nele, influenciadores digitais iniciam transmissões ao vivo (as lives) para vender produtos diretamente ao espectador, com descontos exclusivos e interatividade com o público. Mais conhecido pelo uso na televisão, o formato ainda não “pegou” nas redes sociais brasileiras. Mas há um forte indicador do seu potencial: o mercado chinês. E o Brasil acaba de ganhar uma startup que conhece bem esse território.

A Mobocity nasceu pelos braços de dois chineses conhecidos no mercado brasileiro: Yan Di (ex-AliExpress, responsável por catapultar a varejista chinesa no País, onde permaneceu até abril passado) e Zhang Zhen, fundador da startup Influu, do ramo de influenciadores digitais.

Na China, as live commerces são um sucesso e movimentam bilhões de dólares anualmente, superando outras formas de “publis” nas plataformas digitais. Como tem ocorrido nos últimos anos (como no uso de pagamentos digitais e código QR, por exemplo), as inovações do mercado chinês acabam por demorar alguns anos para invadir a Europa, Estados Unidos e, por fim, a América Latina.

Nascida dos chineses Yan Di (esq.) e Zhang Zhen, startup Mobocity aposta no live commerce como tendência no varejo

Nascida dos chineses Yan Di (esq.) e Zhang Zhen, startup Mobocity aposta no live commerce como tendência no varejo

Foto: Divulgação/Mobocity / Estadão

Para fazer o conceito vingar por aqui, a startup conta com tecnologia própria: algoritmos para oferecer métricas em tempo real aos influenciadores, um hub para transmissões e uma ferramenta de “combinação” entre marcas e micro influenciadores a partir de perfis e um serviço de lives independente das plataformas. Parte da infraestrutura da Mobocity foi herdada da Influu.

Atualmente, a companhia tem 57 funcionários, e a meta é chegar a 100 até o fim do ano. Lançando mão de parte da carteira de clientes da Influu para crescer, a Mobocity quer atingir receita de US$ 15 milhões neste ano.

Recentemente, a startup diz ter vendido cerca de US$ 500 mil em uma hora durante uma promoção de celulares Xiaomi em live da AliExpress. Entre os atuais clientes, estão marcas nacionais e internacionais, como ClickBus, Alice, Kwai, Hyundai, Resso (“irmão do TikTok) e Amazon.

Limitação

O principal desafio da Mobocity é contornar as limitações das redes sociais, como Instagram e TikTok. Atualmente, essas plataformas não oferecem recursos e estrutura adequados para as lives de vendas, permitindo apenas as “lives” tradicionais turbinadas na pandemia.

Para Yan, é prejudicial para o negócio essa falta de estrutura. “No live commerce de verdade, o usuário monta o carrinho enquanto assiste ao vídeo, sem pular para outro aplicativo. Isso aumenta a taxa de conversão. Do contrário, a marca perde o usuário e a experiência de compra”, critica o chinês.

A expectativa de Yan está na chegada do TikTok Shopping ao Brasil, ferramenta ainda em testes na China, Reino Unido e Sudeste Asiático, sem previsão para o Brasil. O recurso do aplicativo chinês permite que varejistas integrem catálogo de produtos à plataforma de vídeos curtos, por onde o usuário realiza as compras enquanto assiste ao conteúdo. Não há informações se o Instagram trabalha em solução similar.

“É uma questão de tempo até esse Tiktok Shopping chegar no Brasil. E, quando chegar, temos de preparar o território”, afirma o CEO.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/inovacao/responsavel-por-erguer-aliexpress-no-brasil-tem-nova-aposta-live-commerce,27dcba5ca495ab3212771239f2106d90y9y7qf64.html

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Google: como o live commerce mudou a experiência de compras

Live commerce é uma combinação de entretenimento, utilidade e autenticidade. Portanto, uma poderosa ferramenta para o marketing das marcas. E, claro, os criadores de conteúdo estão no centro disso tudo.

Se antes as pessoas iam às lojas quando não sabiam o que comprar, agora os eventos de live commerce permitem ter uma experiência análoga sem sair de casa. Além de ter acesso a demonstrações de produtos, elas podem aproveitar ofertas exclusivas, fazer perguntas respondidas na hora e efetuar compras sem esforço.

O live commerce se tornou um marco na transformação da relação do varejo com as pessoas nos últimos 80 anos. À medida que as pessoas se sentem mais à vontade para comprar online, as marcas têm aderido ao vídeo ao vivo entendendo o formato como estratégia flexível e democrática. Nesse contexto, o YouTube é referência em live commerce, combinando entretenimento e inspiração com pesquisa e compras.

Na esteira desse movimento, marcas e varejistas estão estabelecendo suas próprias iniciativas de live commerce para promover seus produtos em parceria com os influenciadores. Essa combinação de entretenimento, utilidade e autenticidade é uma poderosa ferramenta para o marketing das marcas. E, claro, os criadores de conteúdo estão no centro disso tudo.

O papel do YouTube

O YouTube é a plataforma de vídeo que as pessoas mais sentiriam falta caso ela não estivesse mais disponível. Os espectadores se sentem pessoalmente conectados aos criadores, e esse aspecto social gera confiança. Eles sabem que seus criadores favoritos fazem recomendações confiáveis e de maneira consistente. Não por acaso, além de assistir a vídeos e adquirir conhecimento, as pessoas associam o YouTube também ao ato de comprar.

Ao facilitar a conexão entre pessoas, marcas e criadores, o YouTube também vem desenvolvendo maneiras de integrar funcionalidades de shopping diretamente no conteúdo. Como parte da experiência, criadores, varejistas ou marcas podem, nas lives, selecionar produtos para aparecer em uma sobreposição na tela, permitindo que os espectadores, ao clicar, vejam os produtos e sejam direcionados para compra sem interromper a experiência de visualização.

No live commerce os espectadores também têm suas perguntas respondidas, sentindo-se fortalecidos e informados. Esse sentimento ajuda e muito a motivar os compradores na decisão de compra.

Multidões engajadas: o case da Americanas

No Brasil, a Americanas tem sido parceira do YouTube em diversos projetos comerciais com criadores — e foi a primeira marca da América Latina a experimentar o recurso do live shopping.

Pelo segundo ano seguido, a Americanas apostou no formato para engajar multidões e vender mais. Em 2021, a Super Live 11/11 teve participações de 10 influenciadores que comandaram o show por mais de duas horas, entretendo e anunciando ofertas imperdíveis.

Mais de 560 mil pessoas passaram pela live, registrando pico de 31 mil usuários online simultaneamente. Já as campanhas alcançaram 85 milhões de pessoas (versus 67 milhões em comparação com 2020).

Outra iniciativa pioneira de live commerce no Brasil, o Show da Black Friday da Americanas chegou à sua terceira edição, sendo realizada pelo YouTube em parceria com o estúdio de conteúdo Play.

Mais de 310 live commerces

A Americanas S.A. foi pioneira nas frentes de advertising e entretenimento no Brasil com a participação no Show da Black Friday desde 2019, e o lançamento de seu projeto proprietário de live commerce, a Americanas ao Vivo, durante a pandemia, em 2020. Lançado em junho de 2020, a plataforma inovadora de live commerce já realizou mais de 310 lives, com apresentação de milhares de produtos ao vivo aos clientes e possibilidade de compra imediata pelo app da Americanas.

A marca, cotista única e exclusiva do projeto, teve Felipe Neto como apresentador da edição de 2021. Ao todo, o show contou com 18 influenciadores, foi transmitido em 18 canais e perfis e alcançou pelo terceiro ano seguido mais de 260 mil pessoas simultâneas, ultrapassando a incrível marca de mais de 1.5 milhão de pessoas assistindo à live em todos os anos.

Raquel Santachiara, gerente de live commerce da Americanas, diz que a marca sempre buscou o que há de mais inovador no mercado para seus consumidores. “Desde 2019, com o Show da Black Friday, investimos e apostamos no modelo de live commerce, que mistura a venda com o entretenimento, e hoje se mostra uma grande tendência no mercado. No esquenta para a Black Friday, por exemplo, a marca realizou a Super Live 11/11 com vários influenciadores, e os resultados fizeram a diferença. A Americanas registrou um aumento de 140% na quantidade de itens vendidos, em comparação com o mesmo horário do ano passado.”

Felipe Neto e a loja de camisetas

Além dos projetos com grandes varejistas, creators como Felipe Neto têm utilizado as soluções de live shopping para divulgar e vender seus produtos. Ele aproveitou as novas funcionalidades do formato para lançar cinco novos designs de sua marca de camisetas, sendo um exclusivo para os telespectadores que estavam assistindo à live.

Felipe interagiu com os membros pelo chat ao vivo, apresentando as novas estampas e respondendo dúvidas sobre frete, promoção e descontos. Também aproveitou para jogar Among Us com seus fãs.

A transmissão ao vivo atingiu o pico de 83 mil espectadores simultâneos e gerou mais de 110 mil visitas ao site da sua loja. Felipe vendeu mais de 4,3 mil produtos e a estampa exclusiva para o evento representou mais de 60% dos pedidos. A receita total gerada foi de aproximadamente 280 mil reais.4

Conexão com a audiência = resultados em números

89% dos espectadores afirmam que os criadores do YouTube dão recomendações em que podem confiar. Não à toa, o live commerce tem se estabelecido como uma forma eficiente de se comunicar com uma ampla audiência.

Pensando nisso, o YouTube vem desenvolvendo, a cada dia, maneiras de integrar a plataforma ainda mais ao ato de comprar. Ou seja, está testando novos recursos para melhor atender às necessidades dos usuários. Tudo para facilitar, mais e mais, a conexão entre eles e as marcas.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/google-explica-como-o-live-commerce-mudou-a-experiencia-de-compras/

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Mercado Livre dá cupons de até R$80 para compra de roupas

Ação promocional vai até dia 25 de março e terá lives sobre tendências e treinamentos para vendedores.

O Mercado Livre vai dar cupons de até R$80para compras na categoria de moda dentro da plataforma até dia 25 de março. Para quem vende na plataforma, serão ofertados treinamentos e lives commerce no período. A ação faz parte do evento Moda Livre Fashion Trends, que tem como objetivo incentivar o consumo da categoria no marketplace – em meio à retomada do setor.

No Mercado Livre, a categoria já representa 40% das novas lojas dentro da plataforma. Em fevereiro, mais de 44 mil produtos novos de moda foram lançados por dia e, em 2021, foram mais de 80 milhões de peças vendidas.

É um movimento que está dentro do que foi observado no e-commerce brasileiro como um todo. Dados da consultoria Conversion mostram que o segmento atingiu a marca de 1,51 bilhão de acessos nos últimos 12 meses e cresceu 52% no período. Ainda assim, tem alto potencial de crescimento. “Hoje, o e-commerce de moda representa apenas 6% das vendas totais da categoria”, afirma Julia Rueff, diretora de marketplace do Mercado Livre.

Hoje, o Mercado Livre tem mais de 1.000 lojas oficiais de marcas como Nike, Adidas, MyShoes, Arezzo&Co, Dudalina e QuickSilver. Além de colaborar com essas marcas durante a ação, o marketplace também vai fortalecer o relacionamento com pequenos e médios estabelecimentos que também queiram vender on-line.

“Queremos trazer a relevância do Mercado Livre para esses  vendedores e ajudá-los a performar bem dentro da plataforma. Pequenos e médios comerciantes são essenciais para o crescimento das vendas on-line do setor e queremos colaborar para o crescimento deles”, afirma Julia. Hoje, por exemplo, a plataforma dá 30 dias para troca de compras feitas pelo site, um incentivo em relação aos 7 dias que o direito do consumidor prevê para devoluções.

Além da ação, o investimento deve durar durante todo o ano de 2022, sendo uma das frentes do aporte de R$ 17 bilhões que a companhia fará no Brasil. Gastos com logística, principalmente, estão no centro da discussão para o avanço das vendas do setor de moda dentro do marketplace.

Fonte : https://exame.com/marketing/mercado-livre-da-cupons-de-ate-r80-para-compra-de-roupas/