BUSLOG lança serviço de contratação online de fretes; expectativa e aumentar envios em 40%

Com a digitalização de processos, a empresa pretende reduzir 2/3 do tempo médio de atendimento nos guichês das agências.

A BUSLOG anunciou o lançamento do serviço de contratação online de envio de encomendas. Com a nova funcionalidade, o cliente pode realizar todo o processo de pagamento e emissão imediata da etiqueta de envio de forma 100% digital. A empresa espera ter um incremento de 40% nas contratações de fretes até o final de 2024.

Segundo a empresa, a contratação online de frete é válida para a modalidade Balcão x Balcão, que representa cerca de 30% do faturamento anual da BUSLOG. O lançamento pretende reduzir 2/3 do tempo médio de atendimento nos guichês das agências da empresa.

De acordo com o diretor-executivo da companhia, Marcelo Barreto, a ideia é que o cliente tenha a capacidade de deixar a carga pronta para envio para ganhar tempo na triagem, agilidade para despachar o item nos balcões e maior velocidade para o embarque e entrega ao destinatário. “Será um ganho logístico tanto para clientes esporádicos quanto recorrentes, ainda mais em períodos de maior demanda, como o Mês do Consumidor, Dia das Mães, Black Friday e Natal”, explicou.

Para o executivo, a expectativa é que a automatização do envio de encomendas seja completa, ou seja, o cliente poderá contratar o frete e agendar a coleta da carga em seu endereço de forma 100% digital, sem a necessidade de se deslocar até uma das agências para realizar a postagem.

COMO A BUSLOG FUNCIONA

Por meio de sua solução de logística sustentável, a BUSLOG envia as encomendas em um compartimento dedicado nos bagageiros de ônibus rodoviários das empresas do Grupo JCA: Auto Viação 1001, Viação Catarinense, Viação Cometa, Rápido Ribeirão e Expresso do Sul.

Fonte: “BUSLOG lança serviço de contratação online de fretes (mundologistica.com.br)

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DHL Logistics Trend Radar mostra tendências logísticas para a próxima década

Estudo é medidor de como o mercado deve se atualizar frente às novas adversidades; tendências apontadas são descarbonização, robôs, Big Data, diversificação e energia alternativa,

Na 6ª edição do DHL Logistics Trend Radar, a DHL uniu 40 tendências que vão ajudar a determinar a direção dos negócios, das sociedades e das tecnologias para a comunidade logística global na próxima década. O estudo é o resultado de uma ampla análise de macro e microtendências, bem como dos insights de diversas interações com os clientes e uma grande rede de parceiros, incluindo institutos de pesquisa, players do setor de tecnologia e startups.

Entre essas tendências a descarbonização, robôs, Big Data, diversificação da cadeia de suprimentos e soluções de energia alternativa terão o maior impacto para transformar a logística.

“Os eventos nos últimos dois anos nos mostraram a importância de ter cadeias de suprimento e logística robustas. Portanto, estamos observando os negócios transformarem a logística de uma operação silenciosa nos bastidores para um ativo estratégico que gera valor”, afirmou Katja Busch, diretora executiva comercial da DHL e chefe do DHL Customer Solutions and Innovation.

Publicado a cada dois anos, o DHL Logistics Trend Radar ilustra as tendências sociais, econômicas e tecnológicas mais importantes para o setor de logística, acompanhando a evolução do mercado e setores. Desde 2015, mais de 70 mil visitantes reuniram-se nos DHL Innovation Centers para trocar experiências com especialistas da DHL. Essas descobertas são consolidadas e apresentadas no DHL Logistics Trend Radar, que atua como um recurso estratégico único para ajudar a moldar a direção dos negócios e das tecnologias.

Segundo Klaus Dohrmann, vice-presidente de inovação para a Europa, DHL Customer Solutions & Innovation, parceiros e colaboradores usam o The DHL Logistics Trend Radar como um medidor para o futuro, sendo usado a mais de 10 anos. “Na edição deste ano, lançamos novas tendências que se tornaram mais relevantes no setor de logística, como pesquisa visual computacional, IA interativa, etiquetas inteligentes e DEIB (diversidade, igualdade, inclusão e pertencimento), enquanto muitas das outras tendências são esclarecidas em mais detalhes na edição anterior.”

Dohrmann ainda citou alguns exemplos das tendencia mapeadas. “Por exemplo, a tendência da quinta edição, Logística Sustentável, que foi o tópico mais popular do ano passado, é dividida em circularidade, descarbonização, soluções de energia alternativa e outras tendências. A sustentabilidade definitivamente ainda é um tópico muito relevante para nossos clientes hoje, mas garantir a resiliência da cadeia de suprimentos está subindo para o primeiro lugar na transformação da logística. A narrativa de status quo da cadeia de suprimentos de eficiência e excelência operacional agora está sendo complementada por uma compreensão de que a cadeia de suprimento é essencial para promover a criação de valor tangível.”

DIVERSIFICAÇÃO E RESILIÊNCIA
Conforme desastres relacionados ao clima e interferências geopolíticas se tornam mais prevalentes, as organizações buscam diversificar suas cadeias de suprimento em um esforço para tornar suas operações mais resilientes. Aquisição de várias fontes, parceria com vários fornecedores concorrentes e multishoring, a seleção de provedores em mais países e regiões ou em países e regiões diferentes, são algumas das estratégias que as organizações podem adotar.

Ampliar o ecossistema de fornecedores e expandir as redes de fabricação e a distribuição são medidas que podem levar a mais resiliência, agilidade, responsividade e competitividade. Entre as empresas consultadas, 76% planejam fazer mudanças significativas em sua base de fornecedores nos próximos dois anos para garantir a resiliência da cadeia de suprimentos.

O segredo para criar cadeias de suprimento resilientes é ter visibilidade. Nesse caso, Big Data ajuda a analisar grandes quantidades de dados para revelar padrões passados, destacar alterações em tempo real no status quo e criar previsões e estimativas para o futuro. Essas organizações que estão na vanguarda e alcançando os maiores ganhos em suas cadeias de suprimento são aquelas capazes de analisar grandes quantidades de dados não estruturados que se acumulam rapidamente, enquanto aquelas que apenas olham para os dados na transação central estão perdendo oportunidades de visibilidade.

Gêmeos digitais, outra tendência emergente para ajudar com a visibilidade dos negócios, podem reforçar procedimentos de manutenção preditiva em operações, reduzindo falhas industriais em 70% e mantendo as cadeias de suprimento funcionando. Outro exemplo, a pesquisa visual computacional, permite processos mais eficientes e operações mais seguras.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO TOPO DAS PRIORIDADES
O tópico de sustentabilidade ambiental continua a ganhar relevância no mundo inteiro, e o relatório deste ano se aprofunda em tendências de sustentabilidade específicas, expandindo-se para sistemas e processos, não apenas tecnologias. As novas tendências de grande impacto que surgiram são descarbonização, soluções de energia alternativa, circularidade e liderança ambiental.

Na tendência de descarbonização, o Fórum Econômico Mundial recentemente descobriu que uma cadeia de suprimentos net-zero (com equilíbrio entre emissão e compensação) aumentará os preços em média em não mais que 4%. Com muitos clientes agora dispostos a pagar um valor maior por opções mais sustentáveis, as empresas estão investigando as várias soluções de descarbonização atuais para suas cadeias de suprimento.

Aproximadamente 85% dos clientes passaram a ser mais ecológicos em seus comportamentos de compra nos últimos cinco anos e 65% estão fazendo mudanças de estilo de vida de modestas a totais. Com isso, as empresas são estimuladas a buscar maneiras de tornar os produtos mais ecológicos, muitas vezes focando as cadeias de suprimento.

Com relação a soluções de energia alternativa, as empresas devem investir no planejamento de uma frota elétrica. Dos US$ 755 bilhões investidos na transição de energia em 2021, 36% foram investidos em transporte elétrico. Uma tendência com potencial de mudar os modelos de negócio é a circularidade. No momento, apenas 8,5% do consumo de material total da sociedade é reciclado ou reutilizado. As organizações logísticas enfrentam grandes oportunidades em todos os segmentos da cadeia de suprimentos para melhorar seus esforços de sustentabilidade com princípios de circularidade e, assim, atender aos anseios de seus clientes.

AUTOMAÇÃO PARA AUMENTAR PRODUTIVIDADE
Para acompanhar o aumento na demanda do consumidor, as empresas vão precisar começar a buscar tecnologias de automação e eficiência para ajudar na produtividade. Tendências importantes de mencionar aqui são robôs estacionários e robôs móveis para ambientes internos, ajudando a equipe encarregada.

Houve uma grande diversificação de robôs móveis para ambientes internos nos últimos anos com os contínuos avanços tecnológicos. Esses robôs móveis para ambientes internos agora podem movimentar mercadorias de um ponto a outro, ajudar a carregar e descarregar contêineres ou caminhões e até mesmo auxiliar no suporte da instalação com limpeza e segurança. Robôs estacionários, por outro lado, podem ser posicionados de modo estratégico em armazéns ou centros para otimizar processos.

No futuro, será impossível imaginar a logística sem processos automatizados usando robôs colaborativos.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-logistics-trend-radar-mostra-tendencias-logisticas-para-a-proxima-decada

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Logística sustentável: prepare-se para investir nessa frente

Em meio às transformações que marcaram o dia a dia das empresas em 2020 e 2021, a área de logística foi uma das mais impactadas.

Primeiro, porque as operações foram obrigadas a rever os seus processos, até para garantir uma experiência mais adequada aos clientes, mesmo diante do aumento no volume de entregas.

A digitalização dos negócios que, em muitos casos, aconteceu de forma “emergencial”, exigiu mais atenção não apenas com a forma de entrega das mercadorias, mas em toda a cadeia.

Pensamos aqui, por exemplo, na necessidade de se trabalhar com a chamada vitrine infinita, ou seja, conseguir disponibilizar os produtos da loja física no e-commerce e vice-versa.

No pós-pandemia, o desafio para as empresas é tornar as iniciativas emergenciais em permanentes, uma vez que o consumidor deve manter suas compras online no mesmo patamar.

Para as empresas, o principal é explorar todo o potencial da digitalização, aproveitando os benefícios conquistados em termos de eficiência e mesmo de custos.

Vivemos agora um período de forte expansão do e-commerce, mas ela depende dos investimentos em logística. Afinal, não há como garantir boas experiências para o consumidor se não assegurarmos entregas rápidas, seguras e sustentáveis!

O que é logística sustentável?

Refletindo sobre as tendências do varejo para 2022, é preciso olhar com atenção para a necessidade de se rever os processos de armazenagem e distribuição dos produtos, visando também a questão da sustentabilidade.

A reestruturação das operações, dentro do conceito omnichannel, deve levar em consideração essa urgência de se buscar alternativas que ajudem a reduzir os impactos sobre o meio ambiente.

Logística reversa

Podemos começar, neste caso, pela questão mais básica, a logística reversa. Parece simples, mas num momento em que se precisa otimizar recursos, não faz o menor sentido que as operações não aproveitem a entrega de mercadoria para fazer também a coleta.

Isso deve ser usado no caso de trocas e devoluções, mas funciona também para outras situações. Um exemplo clássico é o da coleta de resíduos. Muitas empresas têm incentivado essa prática entre seus clientes.

São iniciativas como as das empresas de telefonia que, até para atender à legislação, têm procurado estimular o descarte correto dos aparelhos celulares e outros acessórios, como baterias e chips.

Neutralização das emissões de carbono

Pela facilidade de adesão aos projetos, a neutralização das emissões de carbono é uma das medidas que deve ser adotada rapidamente.

Ou seja, neste caso, não se trata de tendência e sim de uma pendência para as empresas. No segmento de e-commerce, vale enfatizar, esta é uma demanda que deve ser atendida por todo o ecossistema, e não apenas por quem faz o transporte das mercadorias.

Pesa neste caso, além da importância de as empresas contribuírem para a causa, o fato de que as novas gerações de consumidores têm essa questão como prioritária na sua tomada de decisão.

Estudos sobre a Geração Z têm confirmado que este grupo preocupa-se mais com a questão da sustentabilidade e busca informações sobre isso antes de efetuar suas compras.

Otimização dos recursos

A logística sustentável deve considerar não apenas a questão ambiental, mas cuidar de tudo o que acontece durante o ciclo de vida do produto.

Neste sentido, a otimização das rotas de entrega, por exemplo, deve considerar todas as medidas que possam ser adotadas para minimizar os impactos ambientais e sociais.

A ideia é que uma rota mais bem planejada interfere em toda a cadeia, uma vez que permite uma distribuição mais eficiente — mais entregas, em menos tempo.

Isso não se traduz apenas em uma quantidade menor de emissão de carbono, mas também em economia de combustível e mesmo na manutenção dos veículos.

A propósito dos impactos sociais, a recomendação é pensar cada vez mais na importância da economia colaborativa. Isso envolve desde a abertura de vagas que privilegiam a comunidade local, como em acordos com outras empresas da cadeia para reduzir o emprego dos recursos naturais.

O que vem por aí?

Sob o ponto de vista da automatização dos processos, logística é um dos setores que deve ser bastante impactado pelos avanços, por exemplo, no campo da Internet das Coisas.

Muitas soluções estão em uso, como os sistemas que permitem identificar remotamente entradas e saídas de mercadorias.

Ainda em testes, existem outras iniciativas importantes, como os mecanismos que permitem separar os produtos do estoque, com base na análise do comportamento dos clientes.

A Amazon tem mantido projetos nessa linha, tomando como referência os padrões de consumo, num emprego sofisticado das chamadas análises preditivas.

A proposta é que o cliente seja surpreendido não apenas com a oferta de determinado item, mas com uma previsão de entrega que o encante.

É como se a empresa tivesse “lido” o seu pensamento e conseguido preparar a entrega do produto que ele usa de forma recorrente, antes mesmo que a pessoa se dê conta de que precisa do item.

Nessa mesma direção, os especialistas estão de olho nas impressões 3D. Elas devem representar a descentralização da produção, além de ampliar as possibilidades em termos de customização dos produtos.

Essa possibilidade de produção sob demanda, é uma das iniciativas que também favorecem o meio ambiente. Elimina-se a necessidade de deslocamento em longas distâncias e economizam-se recursos naturais necessários, por exemplo, para a manutenção dos estoques.

Fique atento: a adoção da logística sustentável exige a adoção de metas. Então, é importante que haja um planejamento visando os avanços que serão feitos ao longo de determinado período.

Como sempre orientamos nesses casos, o importante é que os projetos sejam iniciados com urgência, ainda que em modelos mais simples, e possam ir evoluindo com o tempo.

Assim, os investimentos necessários não precisam ser feitos de forma intempestiva, vão acontecer de maneira gradual, sem prejudicar o caixa.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/logistica-sustentavel-prepare-se-para-investir-nessa-frente/

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