Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas

Com mais um tema do momento, o Congresso Digitalização do Varejo 2024 convida ao palco Felipe Dellacqua, CMSO da Infracommerce, Alessandro Gil, vice presidente da Wake, Rodrigo Nasser, founding partner, itu partners & aster capital e Alejandro Vázquez, co-fundador e presidente da Nuvemshop, para debateram sobre o famigerado papel da loja física em tempos digitais.

Apesar das aparentes diferenças, as lojas digitais e as lojas físicas possuem um ponto em comum, segundo Dellacqua, a comodidade. Ao trazer tecnologia para o varejo físico, há uma busca de contemplar as facilidades das compras nos ambientes virtuais. Implementar novas comunicações e inovações é uma maneira de incrementar a experiência do consumidor.

Um exemplo é o WhatsApp. A facilidade de comunicação, com lojas, amigos e até mesmo para o trabalho, é uma das novas necessidades que os consumidores têm, não é possível mais construir um canal de comunicação com os clientes sem considerar uma das ferramentas mais utilizadas por eles.

A loja física, dentro de um shopping por exemplo, precisa considerar a ociosidade do usuário – que poderia estar em contato com amigos, familiares e outras lojas no Whatsapp –, mas está presente naquele ambiente e pode acabar comprando por causalidade.

Para o presidente da Nuvemshop, mesmo dentro das plataformas digitais, é importante manter o contato 1 a 1. “Precisamos garantir o vendedor dentro da ferramenta, pois os consumidores buscam por conversas humanas”. Além disso, as lojas físicas juntamente com o e-commerce constroem uma experiência única e mais poderosa para o usuário.

Entretanto, é necessário estar atento a intersecção de ambos os canais. “Ainda temos uma questão de processos. O WhatsApp é um canal de comunicação, mas é importante conectar a loja física ao e-commerce, juntando os vendedores e as informações dos consumidores em um único local”, resume o executivo.

Já Gil, apresenta uma nova perspectiva para a construção das relações entre marca e consumidor. Ao invés de investir na mentalidade de customer centric é preciso adotar o people centric, que tamém leva em consideração os vendedores. “No final, é gente vendendo produtos para gente”.

Retail Media é o futuro do e-commerce ou das lojas físicas?

De acordo com o presidente da Wake, a venda de publicidade é uma maneira de trabalhar com maiores margens para o varejo – que sempre precisa operar sob custos apertados. Apesar das expectativas positivas, Alessandro ressalta que as empresas, para melhor utilização das estratégias de mídia, precisam investir em compreender profundamente sua audiência.

Felipe ainda complementa: “cada vez mais a mídia está cara, o custo do clique cresce mais do que a inflação, então, conhecer a audiência traz maior receita e mais profundidade sobre os comportamentos do consumidor e sobre as demandas que ele cliente tem”.

Live commerce

O investimento no live commerce aparece como uma tendência para muitas marcas. Cada um dos executivos traz uma visão diferente sobre o palpel dessa nova maneira de vender. De maneira geral, esta nova ferramenta possbilida que as empresas direcionam um maior holofote para as lojas físicas por meio das plataformas digitais.

Vázquez detalha que as marcas que oferem a opção de pick-up in store estão criando novas experiências para os consumidores. Segundo o executivo, quando um cliente vai buscar um produto na loja física e entra em contato com o vendedor, este tem a capacidade de aumentar o life time value daquele consumidor.

“As lojas poderiam oferecer outros produtos por conveniência e, hoje em dia, isso é uma grande oportunidade para as empresas se diferenciarem”, resume o presidente da Nuvemshop.

Gil ainda complementa dizendo que é necessário a “individualização da experiência de cada loja”.

O CMSO da Infracommerce ainda aproveita e detalha a importância da localização durante o live commerce. “A praça, promoção e o preço estão segmentados no live commerce; você está dentro de um canal que o cliente já está e consegue apontar geograficamente aonde esse produto está”.

O papel do pix

Muitos e-commerces e lojas físicas foram transformados pelo papel do pix nos metódos de pagamento. Alejandro explica que “em termos de experiência melhorou muito e no mundo físico isso é implementado de uma maneira muito simples”.

Porém, para Dellacqua, o pix enquanto experiência ainda não está no nível adequado. Em termos de rentabilidade foi uma verdadeira sensação, porém, como experiência ele ainda se baseia em um antigo formato de débito.

“Há uma revolução muito grande para se tornar uma experiência dominante. Ainda existe a necessidade de introduzir o parcelamento ou crédito, há o atrito da experiência e a funcionalidade do pix offline”.

Conselhos para um futuro próximo

Para fechar o painel, o conselho que fica é o investimento em tecnologia. Gil afirma que a recorrência é o novo ouro para os varejistas e as novas funcionalidades precisam acompanhar esse demanda do varejo.

Alessandro aconselha: “não fiquem com medo da tecnologia”.

E finalizando, Alejandro explica que “o online vai continuar crescendo, mas isso não significa que o físico está morrendo; o varejo vai continuar crescendo, ambos se complementam. Em primeiro lugar, olhem para os clientes e quem vai ser o consumidor do futuro, usem as tecnologias para ajudar a compreender o cliente”.

Fonte: “Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Consumo de moda online: estudo traz insights e desafios para o e-commerce brasileiro

Uma pesquisa da Opinion Box mostra que o Brasil tem o nono maior mercado de roupas e acessórios do mundo. E, para entender melhor como anda o consumo dos brasileiros nesta categoria, a pesquisadora realizou um estudo com mais de 2 mil pessoas de todo o país.

Nos últimos três meses, por exemplo, os produtos mais adquiridos foram calçados (51%), blusas (39%) e calças (34%). Na imagem a seguir, é possível acompanhar todas as categorias e as respectivas proporções de compras:

Sobre a frequência de compra de itens de moda, a maior parte dos respondentes (31%) afirma que o faz entre 2 e 3 meses. Em seguida, com 23% das respostas, as compras ocorrem cerca de duas vezes por mês.

Há ainda quem adquira produtos por volta de duas vezes no mês (17%), uma vez na semana (8%) e raramente (7%). Uma parcela menor, de cerca de 3%, diz que as compras de itens de moda, como roupas, calçados e acessórios, ocorrem todos os dias.

Marcas mais conhecidas

Como haveria de ser, uma das perguntas na pesquisa foi sobre as marcas mais conhecidas pelos consumidores brasileiros. Liderando a tabela, a C&A foi apontada como a principal por 84% das pessoas.

Quando o produto em questão pertence à categoria de calçados, a marca mais conhecida pelo consumidor brasileiro é a Havaianas, apontada por 92%.

E-commerce vs lojas físicas

Apesar da passagem do confinamento das pessoas em tempos de pandemia, tudo indica que as compras da categoria de moda via e-commerce seguem como as preferidas — 66% dos respondentes admitem comprar mais online do que presencial.

Curioso saber que 33% dos pesquisados dizem comprar, na maioria das vezes, em lojas físicas (e algumas vezes online), enquanto outros 33% alegam adquirir dando de forma online como física.

Compra de moda internacional

É fato que as compras internacionais se popularizaram no país ao longo dos últimos anos. Tal qual os motivos de compra (ou não) de produtos de moda online, o estudo buscou entender os fatores que motivam as pessoas a comprar de sites de fora do Brasil.

Entre os respondentes, a grande maioria (53%) afirma que já comprou produtos de moda de fora e continuará a realizar esse tipo de aquisição. Para 21%, esse tipo de compra ainda não aconteceu, porém há o interesse de comprar em breve. Outros 17% dizem que já compraram, mas não têm interesse em comprar novamente — somente 9% não comprou e diz que não o fará.

Motivos de não comprar internacionalmente

Um dos grandes problemas das compras em sites internacionais, como, são as traduções dos conteúdos. Infelizmente, os setores de moda são os que mais sofrem o impacto dos erros na comunicação: 28% dos entrevistados latino-americanos decidiram não comprar por conta disso.

Problemas de compras em sites internacionais

Quem já enfrentou problemas em compras de moda em sites internacionais, afirma que a taxação é o principal vilão dessa operação (47%). Prova disso é que 70% dos respondentes afirmam que são contra a taxação de produtos de moda para uso pessoal.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/consumo-de-moda-online-insights-e-desafios-para-o-e-commerce-brasileiro”

 

 

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Retrato do cliente do e-commerce no Brasil

O consumidor brasileiro está cada vez mais habituado a fazer compras pelo e-commerce, e tem se tornado mais exigente em buscas de boas experiências, preço e qualidade

A pandemia impulsionou o e-commerce e essa adesão foi se consolidando, com praticamente todos os consumidores e estabelecimentos comprando e vendendo online. A Opinion Box realizou uma pesquisa sobre os hábitos dos consumidores que oferece dados e insights para embasar estratégias para vender mais e melhor pelo e-commerce em 2023. O primeiro desafio para montar um plano eficiente é conhecer as características do consumidor no ambiente virtual, seus hábitos e motivações.

A Opinion Box entrevistou pessoas que fizeram compras nos últimos seis meses. Nesse grupo, chama atenção que a maioria já compra mais online do que presencialmente: 6 em cada 10 entrevistados dizem comprar mais pela internet do que em lojas físicas. E apenas 22% mais em lojas físicas do que na internet. 4 em cada 10 entrevistados já compram online há pelo menos 5 anos, e 19% têm essa experiência há uma década.

Três itens se destacaram como principais fatores motivadores das compras no e-commerce. Na percepção dos consumidores, os preços na internet são melhores, e o preço foi a razão mais citada para optar pelas compras online, seguido pela praticidade. A possibilidade de receber produtos no conforto de casa tem sido importante para 72% das pessoas entrevistadas na pesquisa. Em terceiro, os consumidores avaliam que o e-commerce tem campanhas promocionais que as lojas físicas não oferecem.

A frequência de compra é relativamente alta entre os entrevistados no e-commerce, com mais de 40% comprando online mais de uma vez por mês. Isso pode ser explicado, segundo a Opinion Box, entre outros fatores, pelo menor atrito que a compra online naturalmente tem. O cliente pode ser impactado por marketing enquanto navega pela internet e comprar na hora, sem a necessidade de se deslocar até uma loja e “se preparar mais” para uma compra.

Sete em cada 10 consumidores disseram que a frequência de compras online aumentou no último ano. Esse dado, junto aos números do segmento no Brasil, não é tão surpreendente, pois o setor não para de crescer, aponta a Opinion Box, que indica uma tendência de alta para o próximo ano.

Entre os aspectos que mais influenciam a decisão de compra dos consumidores no e-commerce, estão frete grátis, promoção, prazo de entrega, cupons de desconto e facilidade na compra.

Os dados coletados pela Opinion Box indicam que vários dos principais fatores que influenciam o consumidor estão relacionados à experiência de compra. Além das questões financeiras, é fundamental garantir uma experiência positiva para o consumidor online, recomenda a consultoria, com um processo de compra fácil em todas as etapas da jornada.

Onde as pessoas compram
O smartphone já é o dispositivo preferido de mais de 70% dos entrevistados para fazer compras. O movimento acompanha a digitalização dos brasileiros, que têm no celular o principal equipamento de conexão com o mundo. Por isso é tão importante oferecer uma boa experiência de compra, especialmente no mobile, para encurtar o ciclo de vendas e diminuir as etapas que podem culminar em um carrinho abandonado.

De acordo com as conclusões da pesquisa da Opinion Box, as lojas no e-commerce devem ser mobile first, o que vai muito além de design e estrutura responsivas com recursos que facilitem a jornada do cliente. O levantamento indicou que algumas funcionalidades podem ser decisivas, como a possibilidade de armazenar dados de pagamento, de “comprar com um clique” e agendar compras recorrentes.

Conheça o Mundo do CX

Outro desafio do e-commerce é o atendimento. Criar uma estratégia que seja eficiente, com canais e formatos que agradem o cliente é preciso focar em agilidade e, segundo a Opinion Box, valorizar o atendimento humano. Mesmo que o atendimento por chatbot economize em mão de obra, ele precisa ser humanizado e ser uma ferramenta para a satisfação do cliente, e não deixá-lo encurralado.

Com o atendimento humano ainda como preferido dos consumidores, a consultoria recomenda testar as funcionalidades do chatbot para filtrar dúvidas e problemas e construir um direcionamento eficiente para a jornada.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/12/15/retrato-cliente-e-commerce-tendencias/

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Após caos na abertura, loja da SHEIN em SP muda horário e distribui senha

Após caos na abertura, loja da SHEIN em SP muda horário e vai distribuir senha
No último sábado (12) a SHEIN, empresa chinesa de fast-fashion, inaugurou sua loja pop-up no shopping Vila Olímpica, em São Paulo. A marca virou febre no Brasil nos últimos anos no comércio eletrônico e teve sua estreia no país marcada por filas e confusão. Após os acontecimentos do final de semana, a empresa decidiu mudar os horários de funcionamento da loja e distribuir senhas. A unidade ficará aberta até essa quarta-feira (16).

Como comprar na Shein
Como conseguir pontos na SHEIN
Desde segunda-feira (14) a loja distribuirá, portanto, é preciso chegar cedo para garantir sua entrada na loja.

Serão divididos grupos de 40 pessoas que poderão permanecer até 20 minutos no interior da loja. Os consumidores só poderão entrar no provador com um limite de 4 peças por pessoa. A empresa ainda informou que vai ter fila de atendimento preferencial, conforme previsto em lei.

Filas enormes e confusão na entrada
No sábado (12), a partir das 10h, internautas começaram a compartilhar relatos sobre a estreia da SHEIN em São Paulo. Vídeos apresentavam filas imensas tanto dentro do shopping Vila Olímpica, quanto do lado de fora.

No momento da abertura, formou-se um tumulto que, segundo testemunhas, foi motivado pela formação de uma segunda fila que seria preferencial, onde pessoas com crianças tentaram entrar antes na loja. Algumas pessoas precisaram ser retiradas pelos seguranças e a multidão se dispersou por volta das 13h.

Inauguração da SHEIN no Brasil atrai 7 mil pessoas
A inauguração da SHEIN no Brasil levou 7 mil pessoas ao Vila Olímpica neste sábado (12), segundo o coordenador de operações do shopping. No entanto, um número bem menor de pessoas realmente conseguiu visitar a loja.

Devido à dificuldade em organizar as filas imensas que se formaram pelo shopping, a organização decidiu fechar a loja às 17h30 — antes do horário programado de 21h30 — de maneira que somente pessoas com a senha poderiam entrar na loja após esse horário. A assessoria da marca informou que cerca de mil clientes foram atendidos ao longo do dia.

Próximo lançamento acontecerá em Belo Horizonte
A SHEIN lançará a próxima loja pop-up em Belo Horizonte (MG) em dezembro. A empresa vê o Brasil como sua principal aposta na América Latina e está investindo em experiências presenciais com o público. Ainda não há as diretrizes de funcionamento da estreia na capital mineira, mas, a princípio, seguirá o mesmo modelo da loja da São Paulo.

Segundo a empresa, “faz parte do processo corporativo levar aprendizados para reorganização interna, embora ainda não seja possível falar de mudanças para a próxima aventura da Shein no Brasil”.

Fonte : https://canaltech.com.br/mercado/apos-caos-na-abertura-loja-da-shein-em-sp-muda-horario-e-vai-distribuir-senha-229393/

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Amazon lança novo serviço de análise de lojas físicas de varejo

Tecnologia dará informações sobre como os produtos são descobertos, considerados e comprados nas lojas.
A Amazon lançou um novo serviço de análise de lojas físicas de varejo que oferece às marcas insights sobre o desempenho de seus produtos, promoções e campanhas de anúncios.

Através de dados agregados e anonimizados, o Store Analytics dará às marcas acesso a informações sobre como seus produtos são descobertos, considerados e comprados nas lojas Amazon Go e Amazon Fresh, nos Estados Unidos, que usam Just Walk Out e Dash Cart – tecnologia que permite que os clientes comprem, depois deixem a loja sem esperar na fila para pagar.

As empresas também terão acesso a dados sobre como seus produtos se classificam e se comportam, além de métricas de desempenho para campanhas na loja, como sinalização digital.

Esses insights ajudarão as lojas a tomarem decisões informadas sobre promoções e campanhas de anúncios e a melhorarem a experiência dos clientes, tornando o layout da loja mais fácil, melhorando a seleção e a disponibilidade de produtos e entregando valor através de promoções e publicidade relevantes.

“Sabemos que os compradores se preocupam com a forma como suas informações são usadas e compartilhadas, por isso pensamos muito em como podemos tornar esse serviço útil para as marcas, enquanto continuamos a proteger a privacidade dos compradores”, informou a Amazon.

Nenhum dado que possa ser vinculado a um comprador individual será compartilhado. Serão fornecidas informações como a porcentagem de quantas vezes seu produto foi retirado da prateleira e depois comprado durante essa visita à loja ou mais tarde em Amazon.com.

Os compradores que não quiserem os dados usados para o Store Analytics podem optar pelo site da empresa Store Analytics.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/07/04/amazon-lanca-novo-servico-de-analise-de-lojas-fisicas-de-varejo/

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