Shein digitaliza lojistas do Pólo Saara em parceria com o Bling

Comerciantes interessados em levar as vendas aos canais digitais passam a fazer parte da base de lojistas da empresa e ganham acesso à base nacional de clientes.

Comerciantes do Pólo Saara, maior shopping à céu aberto do Rio de Janeiro, estão passando por um processo de digitalização do ofício com o apoio do Bling e da Shein. A ideia é fornecer tecnologias avançadas de e-commerce aos empreendedores, que passam a integrar a base de lojistas da gigante chinesa.

O movimento é um reflexo dos planos de expansão da Shein no país. A empresa busca aumentar o número de vendedores e produtos nacionais disponíveis na plataforma. Na outra ponta, o Bling contribui para a facilitação da gestão dos negócios dos lojistas que passam a vender no marketplace local da companhia.

Com a digitalização, os lojistas conectam contas individuais na Shein ao ERP Bling, que fornece as ferramentas necessárias para emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e), controle de estoque, impressão de etiquetas, integrações logísticas e a gestão integral dos pedidos do marketplace.

A parceria visa os vendedores de vestuário, moda praia, moda íntima, acessórios, semi-jóias, bolsas, calçados, beleza, eletrônicos e utensílios domésticos. Na última sexta-feira, 24, as empresas organizaram um encontro para qualificar lojistas e empreendedores interessados em vender online.

No início deste ano, as empresas fizeram um evento semelhante no Brás, maior polo comercial da América Latina, localizado em São Paulo. A expectativa é de que, nos próximos meses, a iniciativa também seja levada para outros Estados.

Sobre as vantagens da iniciativa para os lojistas, Raul Jacob, Diretor de Marketplace da Shein, comenta que além da possibilidade de acesso a uma base de clientes composta por mais de 45 milhões de consumidores brasileiros, a capacitação com ferramentas e soluções capazes de tornar os negócios ainda mais eficientes são atrativos diferenciais do programa.

. https://www.mundodomarketing.com.br/shein-digitaliza-lojistas-do-polo-saara-em-parceria-com-o-bling/

Fonte : www.mundodomarketing.com.br/shein-digitaliza-lojistas-do-polo-saara-em-parceria-com-o-bling/&ct=ga&cd=CAEYBCoTNTIxODQyODczMzk3MzYwNzkyNTIaZmEyNDM2MDFhYzJkYzk1OTpjb206cHQ6VVM&usg=AOvVaw0d-PqO5DM86zU2sc3DHZyR

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Empreendedores tem um novo perfil de comportamento

Levantamento da Nuvemcommerce mostra os principais desafios do e-commerce e o que lojistas procuram para se especializar.

Um estudo recente realizado pela Nuvemshop revelou o novo perfil dos empreendedores online, bem como os principais desafios enfrentados no mercado eletrônico e as metas estabelecidas para este ano. A pesquisa, intitulada Nuvemcommerce 2023, foi conduzida com mais de 2.000 lojistas da plataforma, com o objetivo de fornecer insights valiosos para vendas e negócios online.

Com o aumento da concorrência no comércio digital, os lojistas estão buscando ampliar seus conhecimentos e aplicá-los em suas lojas virtuais. Segundo o estudo, 64% dos entrevistados afirmam que aprender mais sobre estratégias de e-commerce está em seus planos para 2023. Além disso, 41% desejam expandir seus canais de divulgação, enquanto 27% planejam se dedicar exclusivamente às vendas virtuais.

Erivelton Cabral, CEO da Weethub, uma assessoria especializada em lojas virtuais, destaca a importância de se especializar em áreas como marketing e logística para ter sucesso no mercado online.

“O aumento no número de lojas virtuais é um movimento que já esperávamos. Após a pandemia, os lojistas do varejo que compreenderam como funciona a dinâmica do e-commerce estão ampliando seus resultados. É fundamental entender que o conhecimento é essencial para administrar um negócio, sempre é possível aprender um pouco mais a cada dia”, ressalta Cabral.

Desafios enfrentados pelo mercado eletrônico pós-pandemia

Segundo o levantamento da Nuvemshop, os e-commerces mais novos enfrentam como principal desafio a baixa taxa de conversão. Por outro lado, o abandono de carrinhos de compras representa um grande obstáculo para os negócios mais estabelecidos, embora estes tenham menos dificuldades com as taxas de conversão.

O frete também se mostra um problema comum para os lojistas atualmente. Cerca de 33% deles afirmaram enfrentar altos custos de frete, enquanto 19% oferecem opções de retirada em loja física.

“É necessário avaliar o estágio em que uma loja virtual se encontra. Sempre digo aos nossos clientes para não usarem a régua de outros negócios para medir o seu próprio. Ninguém sabe dos desafios internos que um empreendedor enfrenta. O ideal é focar sempre na sua própria loja e buscar soluções que se adequem à sua realidade”, afirma Cabral.

Cada vez mais empreendedores estão se profissionalizando para criar negócios sólidos e maximizar seus resultados. O ano de 2023 representa uma mudança significativa para o e-commerce, e o mercado já percebeu esse movimento, levando os lojistas a se mobilizarem para não ficarem para trás. É essencial priorizar boas estratégias e trabalhar com metas e objetivos claros para este ano.

https://www.terra.com.br/noticias/empreendedores-tem-um-novo-perfil-de-comportamento,1876fde71193cf0994b21d74afafb90aoaspv8af.html

Tray beneficia lojistas com atualizações nas integrações com Shopee e Via Marketplace

Após o lançamento oficial da integração com a Shopee, Tray libera a ferramenta de calculadora de preços no marketplace. Além da novidade, a plataforma ainda integrou com o Envvias, a solução logística do Via Marketplace. Saiba mais sobre essas atualizações:

Calculadora de preços Shopee
Em menos de um mês do lançamento oficial da integração com a Shopee, a Tray liberou a ferramenta de Calculadora de Preços, possibilitando a sincronização dos preços da loja virtual com os acréscimos do marketplace.

A atualização proporciona inúmeras vantagens para lojistas Tray, como uma precificação mais assertiva e automatizada, menos incidências de erros nos preços, além da economia de tempo e praticidade.

Para lojistas que já utilizam a Tray, a calculadora de preços já está disponível no painel administrativo da loja virtual. O passo a passo para a integração já está disponível na Base de Conhecimento da plataforma.

Envvias
Outra atualização muito relevante para lojistas Tray é a integração com o Envvias, a solução logística da Via Marketplace.

Essa integração auxilia na operação e gestão das entregas, proporcionando aos lojistas, benefícios como: frete mais rápido e econômico, garantia de ressarcimento em situações de roubo, extravio e avaria de produtos, isenção de comissão sobre o valor do frete, acompanhamento e rastreamento automatizados, sem custos adicionais.

A Via trabalha com duas modalidades: Envvias Coletas e Envvias Postagens. No primeiro, os pedidos são coletados por uma transportadora credenciada da Via Marketplace. Na segunda, você pode escolher entre postagem nos Correios ou na Via Marketplace.

Para lojistas Tray que desejam utilizar esse novo recurso, basta verificar a disponibilidade para a loja virtual, validando se o mix de produtos e a localização da loja são atendidos pelo Envvias Coletas ou se o serviço Envvias Postagem está disponível na região.

A atualização também está disponível na Base de Conhecimento da plataforma para consulta.

Para mais informações sobre lançamentos e integrações, acompanhe Tray.com.br.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tray-integracoes-shopee-via-marketplace

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Lives da Shopee fazem tráfego em lojas crescerem até 70%

Varejista online fez mais de 750 transmissões, que tiveram 10 milhões de visualizações, em 2022.

A plataforma de comércio eletrônico Shopee promoveu, em 2022, mais de 750 transmissões ao vivo por meio da ferramenta Shopee Lives, que começou a ser usada em março do ano passado. Segundo a empresa, alguns lojistas que tiveram produtos exibidos nas sessões chegaram a ter 70% de aumento no tráfego na comparação com um dia normal. As vendas chegaram a representar 30% do total de um dia.

“Começamos a testar a ferramenta, que já era utilizada em outros países em que a Shopee opera, no início do ano passado e fomos aprimorando a tecnologia que é nossa para a realidade local. O resultado vem nos surpreendendo e é mais um recurso que oferecemos para consumidores terem mais benefícios para economizar e para nossos vendedores alavancarem suas vendas e ganharem visibilidade em nosso app”, conta Felipe Piringer, responsável pelo Marketing da Shopee no Brasil.

São Paulo, 24 de janeiro de 2023 – A Shopee, plataforma de comércio eletrônico que conecta vendedores, marcas e consumidores, tem inovado na forma como engaja seus usuários e uma das estratégias é o uso de transmissões ao vivo para venda e entretenimento direto do app do marketplace.

Desde março de 2022, quando teve início o uso da ferramenta, as Shopee Lives têm agradado tanto consumidores como vendedores que além de ganharem mais visibilidade para suas lojas viram suas vendas aumentarem durante as sessões. Alguns lojistas que tiveram produtos exibidos nas sessões chegaram a ter 70% de aumento no tráfego em sua loja comparado a um dia normal e as vendas chegaram a representar 30% do total de um dia.

A maior audiência foi entre as Shopee Lives foi da Festa Junina, com mais de 22 mil pessoas assistindo simultaneamente. As lives com mais vendas foram a Super Shopee Live em 9.9, apresentada pelo Lusca Vivot e um adm da Shopee. Além disso, os itens mais vendidos em 2022 por meio das lives foram fritadeira elétrica, consoles PlayStation 5 e XBOX S 2020, itens de decoração e casa, como jogo de lençol de cama de casal, e de moda, como bota galocha feminina.

Como as lives funcionam
As Shopee Lives são executadas por um time interno da plataforma e, em grandes campanhas, com o suporte de uma produtora parceira. Elas permitem que os consumidores façam compras enquanto assistem às transmissões e se divertem com enquetes de engajamento em tempo real.

Os produtos exibidos e com ofertas exclusivas podem ser colocados no carrinho sem que o consumidor precise sair da sessão. A Shopee afirma que o sistema é fácil de ser gerenciado pelos vendedores, que também podem fazer o acompanhamento do desempenho da ação.

A Shopee destaca que, com as lives, o empreendedor ganha exposição, constrói uma comunidade com troca de mensagens ao vivo, mostra mais detalhes e funcionalidade do seu produto, aumenta o tráfego de sua loja e, consequentemente, alavanca vendas. O time da Shopee oferece treinamentos, divide as melhores práticas e assiste às lives para ajudar os vendedores a entregarem sempre a melhor qualidade aos consumidores.

“As transmissões trouxeram novos seguidores para a loja, proporcionando uma grande oportunidade de interação direta. Também tivemos uma boa conversão de vendas. Além disso, consideramos ser uma excelente forma de trabalharmos mais a credibilidade da marca Personale Magazine no marketplace”, afirma Anselmo Mansur, da Loja Personale Magazine.

Três tipos de lives
Atualmente, a Shopee promove três tipos diferentes de lives. As Shopee Lives são realizadas geralmente duas vezes por semana e são apresentadas por influenciadores fixos e convidados ou colaboradores do marketplace. As apresentações são dos produtos mais pedidos na plataforma e são oferecidos cupons adicionais de desconto e de frete grátis, além de ofertas exclusivas.

As lives do Esquadrão Shopee são realizadas diariamente por uma equipe de influenciadores contratados pela empresa. Eles fazem as transmissões direto do perfil pessoal de cada um no app da Shopee e são especialistas em assuntos específicos como cuidados com a pele, maquiagem, moda, lifestyle ou eletrônicos.

Existem, ainda, as lives conduzidas pelos vendedores. O recurso está em fase piloto para teste e liberado apenas para alguns empreendedores gerenciados e lojas de grandes marcas da seção Shopee Oficial. Em breve, a ferramenta estará disponível para mais lojistas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/26/01/2023/ecommerce/lives-da-shopee-fazem-trafego-em-lojas-crescerem-ate-70/

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Mudanças a lojistas de Via e Magazine Luiza ajudam margens, mas contêm crescimento, diz Citi

As alterações promovidas por Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) em seus marketplaces devem ajudar a melhorar a rentabilidade das companhias no médio prazo, à medida que reduzem subsídios. Entretanto, segundo analistas do Citi, impactam o crescimento no longo prazo.

Na última sexta-feira, por volta de 14h50, as ações do Magazine Luiza caíam 3,2% e os papéis de Via cediam 2,7%.
Em relatório, ele citam aumento de 2 pontos percentuais pelo Magazine Luiza na sua comissão em vendas de lojistas que optam pelo modelo de pagamento antecipado a partir do próximo dia 15, em movimento que não contempla categorias de moda e acessórios.

No caso da Via, destacam a decisão de estabelecer que o pagamento a certos lojistas será feito em parcelas quando as respectivas compras pelos clientes forem parceladas. Além disso, oferecerá antecipação de pagamento (para quatro dias após a compra) para os lojistas que optarem pela opção ‘fulfillment’ — quando a Via opera todo o processo, da venda à entrega.

Mudanças no Magazine Luiza para lojistas terceiros
O Magazine Luiza confirmou as mudanças na sua plataforma para vendas por lojistas terceiros, enquanto a Via não comentou imediatamente o assunto.

“Enquanto nós não esperamos uma mudança material nas margens consolidadas gerais, as alterações devem gradualmente ajudar na melhora de rentabilidade no médio prazo”, escreveram analistas em relatório.

“No longo-prazo, no entanto, essas mudanças devem limitar o crescimento do marketplace para Via e Magazine Luiza. Afinal, outras empresas devem aproveitar essa oportunidade para oferecer termos mais competitivos aos lojistas”, disseram.

Rentabilidade nos marketplaces Via e Magazine Luiza
Na última sexta-feira, por volta de 14h50, as ações do Magazine Luiza caíam 3,2% e os papéis de Via cediam 2,7%. Por outro lado, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, tinha acréscimo de 0,2%. No setor, Americanas recuava 1%.

Os analistas acrescentaram que os movimentos de Via e Magazine Luiza são consistentes com as recentes estratégias das companhias de preservar rentabilidade nos marketplaces. “Ambas as empresas citaram o ambiente macroeconômico volátil e o aumento das taxas de juros como razões por trás das mudanças”.

No caso da Via, o time do Citi observou ainda que a empresa continua oferecendo pagamentos antecipados por meio da Getnet, controlada do banco espanhol Santander.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mudancas-a-lojistas-de-via-magazine-luiza/

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Parceria entre Americanas Marketplace e Google aumenta o GMV de lojistas parceiros em sete vezes

A parceria entre a Americanas Marketplace e o Google, iniciada em 2019 em uma estratégia de aquisição de vendedores para a plataforma, segue gerando resultados impressionantes.

A Americanas Marketplace já possui mais de 132 mil empreendedores vendendo na plataforma e somando a força da marca por trás das grandes marcas aos seus negócios. Focados em atingir a meta de 150 mil parceiros vendendo nas maiores marcas da internet – a Americanas, o Submarino e o Shoptime – até o fim de 2022, a Americanas Marketplace e o Google desenharam caminhos para transformar o objetivo em resultados com o menor Custo de Aquisição de Clientes (CAC) possível.

E os resultados vieram: formatos inovadores de mídia paga, automação e inteligência artificial otimizaram a busca e aceleraram a aquisição de leads, trazendo 11% mais parceiros ativos, com um custo por aquisição cerca de 60% mais baixo.

“O GMV dos parceiros que entraram por esse canal aumentou sete vezes desde o início do projeto”, disse Mayra Gianoni, Gerente de Negócios da Americanas Marketplace. Só no primeiro trimestre de 2022, a receita gerada pelos lojistas foi de R$ 6,2 bilhões, um crescimento de 16,9% em comparação ao mesmo período no ano anterior.

Contando com mais de 1 bilhão de visitas de mais de 52 milhões de clientes ativos, soluções de ponta a ponta que vão do crédito à logística, passando por publicidade, tecnologia e capacitação em vendas online. A plataforma acompanha cada parceiro, do pequeno ao grande, para impulsionar seu potencial e, por isso, observou evoluções no perfil de quem vende lá.

“Se antes os empreendedores muitas vezes tinham uma loja física e davam conosco o primeiro passo digital, hoje vemos o comportamento se inverter: vendedores que começam a empreender digitalmente, e depois abrem pontos físicos”, completou Mayra.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/americanas-marketplace-google-gmv/

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Chineses do Alibaba abrem disputa pelo lojista on-line brasileiro

O executivo turco Yaman Alpata, líder de marketplace local do AliExpress para a América Latina, ainda não fala português, nem espanhol. Ao atender a imprensa na última segunda-feira (23), para anunciar a abertura da plataforma para lojistas brasileiros, se expressou em inglês.

Este é só um detalhe que a gigante chinesa de tecnologia Alibaba, dona do AliExpress, serviço de vendas internacionais do grupo, vai ter que resolver para se aproximar do seu novo alvo, os lojistas brasileiros.

Os consumidores ela já convenceu há 11 anos, desde que desembarcou no Brasil e, mais recentemente, avançou no prazo de entrega. Dos meses de espera por um produto chinês, o paulista passou a receber a encomenda em oito dias e, os demais brasileiros, em duas semanas, graças a uma frequência de quatro voos semanais vindos da China. Também o serviço de pós-venda, com logística reversa e atendimento ao consumidor, passou a ser feito localmente.

Mas depois da logística mais rápida, a nova fronteira da disputa do comércio eletrônico nacional se concentra na conquista dos “sellers”, os lojistas que vendem nos marketplaces, as plataformas de venda dos grandes varejistas brasileiros –com destaque para Magazine Luiza, Americanas.com, Via e o argentino Mercado Livre.

Tudo por um mercado de comércio eletrônico que movimentou R$ 87,4 bilhões no ano passado e deve crescer 24% este ano, chegando a R$ 108,4 bilhões, nas estimativas da consultoria e-Bit Nielsen. Ainda assim, estima-se que apenas 10% das vendas do varejo aconteçam online, contra até 50% do mercado chinês.

“Ao incluir sellers brasileiros, o AliExpress aumenta a recorrência de compra, tráfego no site e retém a base de clientes”, diz o especialista em varejo Alberto Serrentino, da Varese Retail, que também aponta a agressividade dos chineses na oferta de crédito aos lojistas.

Para atrair lojistas, a empresa afirma que irá cobrar comissões de 5% a 8% e ofertar um serviço integrado de logística que vai permitir frete gratuito para todo o país em compras acima de R$ 50. Também promete aos lojistas brasileiros um fluxo de repasses financeiros mais rápido que a média do mercado, com a possibilidade de saques diários, sem custos.

No Magazine Luiza, a comissão paga pelos sellers varia de acordo com o setor. Nos segmentos de moda, joalheria e relojoaria, por exemplo, o valor é de 16%. Para os demais, 12,8%. Já o Mercado Livre, que aceita cadastrar como vendedores tanto pessoas físicas quanto jurídicas, o valor das comissões vai de 11% a 19%.

“Para o pequeno seller, não é interessante estar em vários marketplaces diferentes. Ele vai eleger um e ficar nele, para adaptar sua venda àquela plataforma, que tem um jeito específico de promover o fluxo de pagamentos, apresentar e ranquear o seu produto”, diz o consultor em varejo Eugênio Foganholo, da Mixxer. “Já para o marketplace, quanto mais sellers ele tiver, em diferentes e em uma mesma categoria, melhor para atender a sua audiência”.

Na semana passada, a Magazine Luiza anunciou uma campanha de incentivo aos lojistas, com direito a maquininhas de cartão da empresa. Na ocasião, o presidente da varejista, Fred Trajano, disse que o marketplace da companhia não é “camelódromo” –numa referência aos sellers que não emitem nota fiscal.

“O Mercado Livre sempre foi o ambiente em que o pequeno, o informal, tinha espaço”, diz Serrentino. “Mas houve avanço do sistema próprio de entregas, o Mercado Envios, que já responde por 90% das vendas do marketplace, e onde só são aceitos fornecedores que emitem nota fiscal”.

Yaman Alpata diz que o AliExpress está atento para a venda sem nota fiscal. “Normalmente, não comentamos falas de competidores, mas posso dizer que a AliExpress coloca importância em compliance e regulamentos do país. Nos adequamos às leis nos locais onde operamos”.

Segundo Viviane Almeida, gerente comercial da AliExpress, a empresa só trabalha com vendedores com CNPJ e não aceita pessoas físicas. “Quando o vendedor faz seu registro, é analisada a idoneidade da empresa”, afirma. Além de CNPJ, a chinesa também aceita MEI (Microempreendedores Individuais).

Para o professor Giorgio Romano, do Observatório de Política Externa e Inserção Internacional do Brasil da Universidade Federal do ABC (OPEB/UFABC), responsável por um estudo sobre a concorrência entre gigantes do varejo local e big techs chinesas, a entrada de cabeça do AliExpress no mercado brasileiro não é necessariamente ruim para as grandes varejistas locais.

“Os chineses vão ajudar a fomentar o comércio eletrônico no país, que ainda está engatinhando perto do que eles têm em casa”, afirma. Mas Romano chama a atenção para a necessidade de contrapartida. “Se eles vêm com quatro aviões toda semana para o Brasil, com o que essas aeronaves voltam? Podiam levar produtos brasileiros para a China também, incentivando o comércio bilateral”, afirma.

A plataforma chinesa começou a abertura para operações locais em 2019, em países como Turquia e Espanha. O Brasil será o primeiro país das Américas a entrar na modalidade de operação local. As entregas nacionais serão feitas pela Cainiao, empresa de logística do grupo Alibaba, que já opera no Brasil.

A chinesa ainda não tem um centro de distribuição próprio no país mas, segundo Viviane, está nos planos a abertura nos próximos meses. Além da Cainiao, a plataforma faz entregas via Correios, com prazos entre dois e quatro dias.

No próximo dia 1º, a AliExpress vai promover um evento online para que os lojistas brasileiros conversem diretamente com representantes da empresa no Brasil e no exterior. A “Sellers Conference” promete ser “totalmente em português”. É a chance para a empresa mostrar o quanto sabe se adaptar.

RAIO-X DO GRUPO ALIBABA NO 2º TRIMESTRE DE 2021

Lucro líquido atribuído aos acionistas – US$ 6,9 milhões

Faturamento – US$ 31,865 milhões

Funcionários – Mais de 251 mil

Principais concorrentes – Tencent, Baidu, Meituan, Didi Chuxing, ByteDance

RAIO-X DO MERCADO LIVRE NO 2º TRIMESTRE DE 2021

Lucro líquido – US$ 68,2 milhões

Faturamento – US$ 7 bilhões

Funcionários – Mais de 17 mil na América Latina, sendo 5.461 no Brasil

Principais concorrentes – Magazine Luiza, Via, Amazon

RAIO-X DO MAGAZINE LUIZA NO 2º TRIMESTRE DE 2021

Lucro líquido – R$ 95,5 milhões

Faturamento – R$ 43,5 bilhões

Funcionários – 47 mil

Principais concorrentes – Mercado Livre, Via, Amazon

Fonte : https://br.vida-estilo.yahoo.com/chineses-alibaba-abrem-disputa-pelo-005700915.html#:~:text=Ao%20atender%20a%20imprensa%20nesta,brasileiros%2C%20se%20expressou%20em%20ingl%C3%AAs.

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