Temu mal chegou, mas já possui mais usuários que Magalu e Aliexpress

No cenário competitivo do comércio eletrônico no Brasil, a Temu se destacou ao atingir 25 milhões de usuários ativos mensais em setembro de 2024. Este marco colocou a plataforma como a terceira mais usada no país, atrás apenas do Mercado Livre e da Shopee. Este avanço notável ocorreu em poucos meses, desde o início de suas operações em junho, refletindo uma estratégia de mercado agressiva e eficaz.

A plataforma, conhecida por sua origem chinesa, superou gigantes tradicionais como o AliExpress e o Magazine Luiza. Um relatório do banco americano Citi, utilizando dados da SimilarWeb e da SensorTower, destacou este crescimento, ressaltando a Temu como um novo competidor de peso no e-commerce brasileiro.

O que impulsionou o crescimento acelerado da Temu?

A Temu experimentou um aumento de 31% em sua base de usuários ativos de agosto a setembro de 2024. Em comparação, a Shopee e o Mercado Livre tiveram crescimentos de 22% e 11% respectivamente em um período de 12 meses. Este crescimento se deve a uma série de estratégias bem executadas, incluindo um modelo de vendas agressivo com foco em descontos e uma política atraente de frete grátis.

A gamificação do aplicativo é um componente crucial dessa estratégia, oferecendo interações como rodadas de prêmios e descontos, o que tem atraído um público jovem e conectado. Este fator de engajamento é destacado por especialistas como Ana Paula Tozzi, que observa a estratégia como fundamental para a retenção e fidelização de clientes na etapa inicial de penetração de mercado.

Temu e o Impacto dos Downloads de Aplicativos

Outro aspecto significativo foi o desempenho nos downloads de aplicativos. Em seu quarto mês de operação no Brasil, a Temu liderou as listas com 5,8 milhões de downloads, superando concorrentes como Shopee e Mercado Livre, ambos com 2,5 milhões. Este crescimento no número de downloads é evidência do sucesso da sua introdução agressiva no mercado.

Este fenômeno de download reflete uma tendência comum para novas entradas no mercado, geralmente acompanhadas por campanhas de marketing robustas e incentivos de usuários. Contrapõe-se, no entanto, a uma queda de 19% no número médio de downloads em todo o setor, indicando uma particularidade no caso da Temu.

Quais desafios a Temu enfrenta no mercado digital brasileiro?

Apesar do sucesso inicial em conquistar uma grande base de usuários ativos e liderar downloads de aplicativos, a Temu enfrenta desafios notáveis no tráfego de seu site. Enquanto lidera no ambiente de download de aplicativos, não aparece entre os principais sites em termos de tráfego via navegador, área dominada por empresas como Mercado Livre e Amazon.

O mercado brasileiro de e-commerce é altamente competitivo, e a sustentabilidade a longo prazo desse crescimento depende da capacidade da Temu de converter usuários móveis em visitantes regulares de seu site. Continuar a inovar e engajar usuários por meio de estratégias diferenciadas será crucial para manter e expandir sua presença.

Expectativas e futuro da Temu no Brasil

A presença da Temu no Brasil desde junho de 2024 serve como um exemplo de quão rápido uma empresa pode capturar o mercado com as estratégias certas. Embora a entrada tenha sido promissora, a Temu deve agora focar em tornar seu sucesso inicial sustentável. Estratégias continuadas de engajamento, acompanhadas pela melhoria da experiência do usuário, serão vitais.

O futuro da Temu no e-commerce brasileiro apresenta muitas oportunidades, especialmente se a plataforma conseguir aumentar sua visibilidade e tráfego online fora do ambiente aplicativo. Observadores do mercado e consumidores estarão acompanhando de perto os próximos movimentos desta plataforma disruptiva.

Fonte: “https://terrabrasilnoticias.com/2024/10/temu-mal-chegou-mas-ja-possui-mais-usuarios-que-magalu-e-aliexpress/”

 

 

 

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Parceria entre Magazine Luíza e AliExpress já soma 700 milhões de acessos mensais

 Magazine Luiza e o AliExpress estão otimistas com a parceria firmada em junho. Especialmente para a próxima edição da Black Friday e Natal. Hoje, a parceria da varejista brasileira com a plataforma chinesa gera um tráfego de 700 milhões de acessos mensais. Desde o último domingo, 13, as empresas adotaram uma estratégia de vendas cruzadas, possibilitando a comercialização de produtos em ambas as lojas digitais.

Pela primeira vez o Magazine Luiza atua como vendedora em uma plataforma considerada concorrente, uma movimentação que visa fortalecer a posição no mercado de cross-border e consolidar sua liderança no e-commerce brasileiro durante as festividades, conforme informou Lucas Ozório, gerente de Relações Institucionais do Magalu, ao Broadcast. Paralelamente, o grupo Alibaba, que controla o AliExpress, obtém acesso direto ao consumidor brasileiro.

Segundo Ozório, analistas de mercado estão otimistas com as vendas decorrentes dessa estratégia. Haroldo Monteiro, especialista em finanças e consultor empresarial, atribui essa expectativa à dinâmica da parceria: enquanto o Magazine Luiza disponibiliza produtos de maior valor agregado para a plataforma chinesa, o AliExpress oferece um vasto catálogo de itens a preços competitivos.

A colaboração entre os marketplaces também visa intensificar a competição no setor, pressionando as concorrentes, de acordo com Monteiro. Ele explica que essa competição tende a favorecer os consumidores, que terão acesso a ofertas mais atraentes, tanto em preço quanto em condições de pagamento, sobretudo nas principais datas comerciais.

Em relação à nova política de taxação de 20% sobre compras internacionais de até
US$ 50, em vigor desde agosto, a parceria foi estrategicamente planejada para atenuar os impactos dessa medida, segundo o próprio Magalu. “Nosso acordo prevê o uso do programa Remessa Conforme, que facilita a importação dentro do novo modelo tributário, garantindo que as operações estejam em conformidade com a legislação vigente no Brasil”, explica Osório.

Para Denis Medina, economista e professor da Faculdade do Comércio de São Paulo (FAC-SP), o cenário pode ser analisado por duas perspectivas: o impacto no mercado interno e as consequências para as importações via e-commerce.

Medina destaca um otimismo em relação ao mercado interno, apontando para condições econômicas favoráveis, como baixo desemprego e aumento da renda, impulsionadas pelo pagamento do 13º salário. “Com essas condições, podemos esperar um crescimento de pelo menos 10% nas vendas em relação ao ano passado”, diz.

Por outro lado, a nova política de taxação é vista como um fator que provavelmente reduzirá o volume de compras internacionais feitas em plataformas de vendas online.

Para Edson Agatti, diretor executivo da Faculdade Internacional Brasília, a perda de competitividade das plataformas internacionais pode abrir mais espaço para os players locais. Nesse cenário, a colaboração entre Magazine Luiza e AliExpress ganha relevância estratégica, potencializando o posicionamento de ambas as empresas no mercado.

Fonte: “https://www.jb.com.br/economia/2024/10/1052530-parceria-entre-magazine-luiza-e-aliexpress-ja-soma-700-milhoes-de-acessos-mensais.html”

 

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O fenômeno de crescimento das marcas próprias no varejo brasileiro

Quase como uma resposta ao DTC (Direct to Consumer) da indústria, cada vez mais o varejo nacional se desenvolve com o lançamento de marcas próprias.

Nos últimos anos, o mercado de marcas próprias no Brasil tem experimentado um crescimento significativo, refletindo uma mudança no comportamento dos consumidores e nas estratégias das grandes redes varejistas. Este artigo explora os fatores que impulsionam esse crescimento, os benefícios para  consumidores e varejistas, e as perspectivas futuras para o setor.

Fatores impulsionadores

O aumento das vendas de marcas próprias no Brasil pode ser atribuído a vários fatores. Em 2023, as vendas de produtos de marcas próprias cresceram 7,6%, com destaque para a categoria de perecíveis, que teve um aumento de 26,8%.

Esse crescimento foi impulsionado pela busca dos consumidores por alternativas mais econômicas, sem abrir mão da qualidade. Em tempos de crise econômica, as marcas próprias oferecem preços mais acessíveis em comparação às marcas líderes, tornando-se uma opção viável para muitos brasileiros.

Além disso, a percepção de qualidade dos produtos de marcas próprias tem melhorado significativamente. Antigamente, esses produtos eram vistos como de baixa qualidade, mas essa visão tem mudado. Hoje, 34% das casas brasileiras já consomem produtos de marcas próprias, e esse número continua a crescer. As grandes redes varejistas, como Carrefour e GPA, têm investido fortemente na melhoria da qualidade e na diversificação de seus portfólios de marcas próprias, o que tem contribuído para essa mudança de percepção.

Benefícios para consumidores e varejistas

Para os consumidores, as marcas próprias representam uma oportunidade de economizar sem comprometer a qualidade. Estudos mostram que os consumidores podem comprar até 120%, mais pagando 30% menos ao optar por essas marcas. Isso é particularmente relevante em um cenário de inflação e aumento do custo de vida, em que cada centavo economizado faz diferença.

Para os varejistas, as marcas próprias oferecem várias vantagens estratégicas. Primeiramente, elas proporcionam margens de lucro maiores em comparação às tradicionais. Em 2023, 65% do faturamento dos supermercados veio de categorias que possuem marcas próprias. Além disso, elas ajudam a fidelizar os clientes, oferecendo produtos exclusivos que não podem ser encontrados em outras lojas. Isso cria um diferencial competitivo importante para as redes varejistas.

Perspectivas futuras

O futuro das marcas próprias no Brasil parece promissor. A Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro) estima que o crescimento continuará forte nos próximos anos, com mais consumidores adotando esses produtos em suas compras diárias. A modernização das fábricas e a ampliação da capacidade produtiva são indicativos de que o setor está se preparando para atender à demanda crescente.

Além disso, a inovação e a sustentabilidade estão se tornando pilares importantes para o desenvolvimento de marcas próprias.

A premiação durante o evento PL Connection, no mês passado, que reconhece as melhores marcas próprias do varejo brasileiro, destacou a importância de produtos inovadores e sustentáveis para o crescimento do setor. Isso mostra que as marcas próprias não são apenas uma alternativa econômica, mas também uma escolha consciente para os consumidores que valorizam a sustentabilidade.

Exemplos de marcas próprias no varejo brasileiro

Carrefour

O Carrefour é um dos principais varejistas que investem em marcas próprias no Brasil. A rede conta com várias linhas de produtos, como a Carrefour Discount, voltada para itens de baixo custo, e a Carrefour Selection, que oferece produtos premium. Um exemplo de sucesso é a linha de alimentos orgânicos, que tem atraído consumidores preocupados com a saúde e o meio ambiente. Em 2023, a linha de orgânicos do Carrefour teve um crescimento de 15% nas vendas.

GPA (Grupo Pão de Açúcar)

O GPA também tem uma forte presença no mercado de marcas próprias, com suas linhas Qualitá e Taek. A Qualitá é conhecida por oferecer uma ampla gama de produtos, desde alimentos até itens de limpeza, com um bom equilíbrio entre preço e qualidade. Em 2023, a Qualitá lançou uma linha de produtos veganos, que foi muito bem recebida pelos consumidores, refletindo a tendência crescente de dietas à base de plantas.

Assaí Atacadista

O Assaí Atacadista tem investido em marcas próprias para atender tanto consumidores finais quanto pequenos comerciantes. A marca Bem-Estar, por exemplo, oferece produtos de higiene pessoal e limpeza a preços competitivos. Em 2023, registrou um aumento de 20% nas vendas, destacando-se como uma das preferidas entre os clientes do atacarejo.

Magazine Luiza

No setor de eletrodomésticos e eletrônicos, o Magazine Luiza tem se destacado com a marca própria Smart, que inclui produtos como televisores, smartphones e eletrodomésticos. A estratégia de oferecer produtos de alta tecnologia a preços acessíveis tem sido um diferencial competitivo. Em 2023, a linha de smartphones Smart teve um crescimento de 30% nas vendas, impulsionada por campanhas de marketing agressivas e parcerias com influenciadores digitais.

Fonte: “O fenômeno de crescimento das marcas próprias no varejo brasileiro – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Época Cosméticos, do grupo Magalu, passa a atuar como marketplace voltado para beleza

Varejista quer ampliar competitividade abrindo plataforma a vendedores de produtos como secadores, chapinhas e itens para cabelo e maquiagem.

A Época Cosméticos, e-commerce do grupo Magazine Luiza especializado no segmento de beleza, passa agora a operar também como marketplace. Líder no país nas vendas de perfumaria importada, a plataforma quer ampliar a capilaridade no setor, abrindo espaço principalmente para vendedores de produtos para cabelo e maquiagem.

O anúncio, antecipado ao Globo, acontece durante a Expo Magalu, evento da gigante do varejo voltado para empreendedores nesta quarta-feira.

Completando 18 anos neste 2024, a Época foi comprada pelo grupo Magazine Luiza há uma década. Christiane Bistaco, diretora de Novos Negócios da varejista, explica que a abertura do site de beleza para o marketplace era uma demanda dos próprios vendedores que atuam no site da Magalu.

Fonte: “https://epocanegocios.globo.com/empresas/noticia/2024/08/epoca-cosmeticos-do-grupo-magalu-passa-a-atuar-como-marketplace-voltado-para-beleza.ghtml”

 

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Mercado Livre dobra lucro e Magazine Luiza retorna ao lucro no 2º trimestre de 2024

No segundo trimestre de 2024, o Mercado Livre e o Magazine Luiza apresentaram resultados financeiros notáveis, com ambas as empresas reportando crescimento significativo e reviravoltas em seus desempenhos.

O Mercado Livre destacou-se com um grande crescimento em diversas áreas. Afinal, a empresa dobrou seu lucro líquido, atingindo US$531 milhões, com uma margem de 10,5%, a mais alta dos últimos oito anos.

Aumento de compradores únicos

O volume de vendas brutas (GMV) cresceu 20% em relação ao ano anterior, alcançando US$12,6 bilhões — impulsionado principalmente pelo desempenho no Brasil, México e Argentina. A plataforma também viu um aumento no número de compradores únicos, atingindo cerca de 57 milhões de usuários, e um crescimento de 29% no número de itens vendidos.

Além disso, o Mercado Pago, braço de serviços financeiros do Mercado Livre, ultrapassou a marca de 50 milhões de usuários mensais ativos pela primeira vez. O volume de transações de adquirência (TPV) chegou a quase US$34 bilhões, um aumento de 24% em comparação ao ano anterior. A receita líquida do Mercado Pago também cresceu, atingindo US$2,1 bilhões no trimestre.

Magazine Luiza e a reversão de prejuízo

Enquanto isso, o Magazine Luiza conseguiu reverter o prejuízo de R$301,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado, apresentando um lucro líquido de R$23,6 milhões no segundo trimestre de 2024.

Em termos ajustados, o lucro foi de R$37,4 milhões, contrastando com o prejuízo de R$198,8 milhões do ano anterior. A empresa também reportou um crescimento de 61,6% no Ebitda ajustado, que somou R$710,7 milhões (e um aumento de 4,5% nas vendas totais, totalizando R$15,4 bilhões).

O Magazine Luiza viu um crescimento nas vendas do comércio eletrônico e nas lojas físicas, com destaque para o aumento de 14,2% nas lojas físicas. No entanto, a empresa encerrou o trimestre com 1.246 lojas, uma redução de 57 unidades em comparação ao mesmo período de 2023.

Fonte: “Mercado Livre dobra lucro e Magazine Luiza retorna ao lucro no 2º trimestre de 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Magazine Luiza retorna ao lucro no 2º trimestre e já prevê crescimento

Varejista reverte prejuízo de R$ 301,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado

O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 23,6 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 301,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados na noite desta quinta-feira (8).

Em termos ajustados, o lucro líquido da varejista somou R$ 37,4 milhões no período, também uma reversão do prejuízo de R$ 198,8 milhões apurado um ano antes.

A medida do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia somou R$ 710,7 milhões, alta de 61,6% no confronto anual. Sem ajustes, o Ebitda saltou 130,7% na mesma base, para R$ 655 milhões.

Para o presidente-executivo, Frederico Trajano, o aumento do Ebitda ajustado do Magazine Luiza vai permitir à companhia retomar o crescimento a partir deste segundo semestre. “A expansão da margem do Magalu dá conforto para pensarmos em retorno ao crescimento”, disse. “Não queremos que a margem de 7,9% abaixe”, acrescentou o executivo.

Para Pedro Serra, da Ativa Research, a melhor diluição nas despesas financeiras da companhia refletiu-se em avanços no lucro líquido.

Vendas aumentam
No quesito operacional, as vendas totais da companhia, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace, cresceram 4,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 15,4 bilhões.

A empresa atribuiu o desempenho ao aumento de 0,9% nas vendas totais no comércio eletrônico. Além disso, também destaca o crescimento de 14,2% nas lojas físicas, com forte ganho de participação de mercado.

O Magazine Luiza terminou o trimestre passado com 1.246 lojas, um saldo negativo de 57 lojas na comparação com os meses de abril a junho de 2023.

Na visão de Serra, da Ativa, as lojas físicas apresentaram um melhor desempenho nas vendas, enquanto o e-commerce ainda sofre com a alta competição. “No entanto, enxergamos a qualidade desse avanço negativa, com o melhor desempenho vindo em serviços, enquanto a venda de mercadorias segue pressionada pela competitividade”, diz.

Fonte: “https://forbes.com.br/forbes-money/2024/08/magazine-luiza-retorna-ao-lucro-no-2o-trimestre-e-ja-preve-crescimento/”

 

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Magazine Luiza reverte prejuízo e tem lucro líquido ajustado de R$ 101,5 mi no 4º trimestre

Em 2023, as vendas totais foram de R$ 63 bilhões, um crescimento de 5% comparado a 2022.

O lucro líquido ajustado do Magazine Luiza foi de R$ 101,5 milhões no quarto trimestre de 2023, uma reversão do resultado negativo de R$ 15,2 milhões apurado no mesmo período de 2022. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado também ficou positivo ao final de dezembro: R$ 756,5 milhões, alta anual de 12,3%. A margem Ebitda ajustado foi de 7,2%, 1,2 ponto porcentual (p.p.) a mais que no ano anterior – também foi o maior resultado para o indicador desde 2019. A receita líquida teve queda anual de 5,5% e fechou em R$ 10,549 bilhões.

Sem os ajustes não recorrentes, o lucro líquido da Magazine Luiza foi de R$ 212,2 milhões, reversão de prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões um ano antes. A empresa explica que entre receitas e despesas não recorrentes estão provisões para o diferencial de alíquota (Difal) do ICMS de 2022 e a contabilização de venda de participação na Luizaseg, entre outros.

A margem bruta ficou em 30,3%, crescimento de 2,5 p.p. em relação ao terceiro trimestre de 2022 e praticamente estável em relação ao período imediatamente anterior. Segundo a empresa, isso se deve à conclusão de repasse do difal, além de campanhas comerciais incluindo a da Black Friday. A data, no ano passado, foi a mais rentável da história da Magalu. A margem de produtos aumentou 1,1 p.p. no período, enquanto a receita de serviços contribuiu com 1,4 p.p. para a margem bruta total.

Vendas

As vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e lojistas virtuais (marketplace) ficaram praticamente estáveis, com variação de -0,1%, e atingiram R$ 17,947 bilhões. Em 2023, as vendas totais foram de R$ 63 bilhões, apresentando um crescimento de 5% comparado a 2022.

Nas lojas físicas, as vendas atingiram R$ 5 bilhões no último trimestre de 2023, aumento de 4% em comparação anual. O e-commerce manteve-se praticamente estável em relação ao quarto trimestre de 2022, enquanto o mercado online brasileiro registrou uma redução de 10% no mesmo período, segundo dados da Neotrust citados no release de resultados da varejista.

Ainda, as vendas no marketplace registraram crescimento de 10% comparado ao mesmo período de 2022. No ano de 2023, com vendas de R$ 18 bilhões (alta de 17% ante 2022), o canal se consolidou como o segundo maior da empresa à frente das lojas físicas.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/19/03/2024/noticias/magazine-luiza-reverte-prejuizo-e-tem-lucro-liquido-ajustado-de-r-1015-mi-no-4o-trimestre/”

 

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TikTok estrutura início no e-commerce Brasileiro em 2023

O TikTok mira no e-commerce brasileiro para 2023. A partir do primeiro trimestre, de acordo com informações do Neotrust, a gigante chinesa pretende implementar uma estrutura completa de comércio eletrônico no país, colocando-o como bola da vez em seu plano de expansão.

O olhar voltado ao Brasil está relacionado diretamente à utilização em larga escala do aplicativo. Com alto engajamento no público brasileiro, o TikTok exnerga uma oportunidade comercial palpável e com probabilidade de sucesso, dado o apelo da mídia social por aqui.

A empresa, integrada ao guarda-chuva da Bytedance, pretende entrar para o e-commerce como, de fato, concorrente direta de Amazon e AliExpress. Mesmo assim, players nacionais como Mercado Livre, Americanas, Magalu e Via Varejo, segundo fontes do portal, também devem ser impactados.

De acordo com a consultoria alemã Statista, o país é o segundo que mais usa a mídia social (40%), atrás somente da China (72%) e ficando a frente de México (37%), Rússia (31%) e Alemanha (26%).

Desafios do TikTok

Bem como em seu país de origem, a estratégia do TikTok focará em live commerces, ou seja, venda de produtos por meio de transmissões ao vivo em sua plataforma. A ideia é “vender” o modelo para parceiros locais e fornecedores chineses. Para o sistema de entregas, a companhia estuda uma forma de logística própria, visando manter a qualidade dos produtos.

Apesar do talento para o sucesso em empreitadas, a companhia deve medir os passos com cautela. No Reino Unido, por exemplo, o sucesso do TikTok Shop, como foi chamado a categoria de venda e compra de produtos por meio da plataforma, não obteve os resultados positivos almejados.

Além disso, a categoria Live Commerce ainda é pouco utilizada no Brasil, apesar de ser extremamente aplicada em países asiáticos. Enquanto no continente a modalidade deve movimentar, segundo a Research and Markets, US$ 600 bilhões, a China desponta com R$ 100 bilhões em vendas online somente pelo TikTok. Ao todo, 10 bilhões de produtos já foram comercializados.

Não existem dados claros para o contexto brasileiro, o que ainda coloca uma interrogação, mesmo não tão grande, acima de compras no TikTok no Brasil.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tiktok-estrutura-inicio-no-e-commerce-brasileiro-em-2023

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