Entendendo as estratégias de sucesso no Brasil de Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu

Estratégias de sucesso dos maiores e-commerces do Brasil.

O mercado de e-commerce no Brasil tem se destacado pela inovação e crescimento acelerado, liderado por gigantes como Mercado Livre, Magazine Luiza, Shopee e Amazon, empresas que adotam estratégias avançadas para se manterem no topo e responder às demandas dos consumidores em um ambiente altamente competitivo. Segundo pesquisas, com mais de 30,4 bilhões de acessos nos últimos 12 meses apenas no Brasil, o e-commerce é um setor que só tende a crescer cada vez mais. Isso reforça a importância de aprender com essas gigantes e aplicar algumas de suas estratégias no seu próprio negócio.

Os principais modelos de e-commerce são:

B2C (Business-to-Consumer): Empresas vendem diretamente para consumidores finais. Ex: Amazon.

B2B (Business-to-Business): Transações entre empresas, como fabricantes vendendo para distribuidores.

C2C (Consumer-to-Consumer): Consumidores vendem para outros consumidores em plataformas como MercadoLivre.

Os maiores do Brasil
1. Mercado Livre

Líder no ranking com 29,4% do web traffic share, o Mercado Livre destaca-se pela diversidade de produtos e confiabilidade. Em 2022, a receita líquida global atingiu US$ 2,6 bilhões, com o Brasil representando 56% dessa receita. A empresa investe em inovações para adaptar-se às mudanças no comportamento do consumidor, oferecendo uma experiência de compra eficiente e transparente.

Principais estratégias:

Adaptação às mudanças no comportamento do consumidor: o Mercado Livre investe continuamente em inovações para replicar a experiência de compra física no ambiente digital, introduzindo funcionalidades que tornam sua plataforma única e atrativa​​
Variedade de produtos: oferece uma ampla gama de produtos, desde itens básicos até eletrônicos e produtos de luxo, atendendo a uma vasta gama de necessidades dos consumidores​​.
Experiência de compra transparente e eficiente: foca em proporcionar uma experiência de compra segura e eficiente, o que solidifica a confiança dos consumidores na plataforma​​.
Crescimento durante a Pandemia: aproveitou o aumento da demanda durante a pandemia, aumentando significativamente sua base de usuários e o volume de vendas​​.

2. Amazon Brasil

A Amazon trouxe sua forte marca global ao mercado brasileiro, capturando 22,3% do web traffic share. Sua estratégia inclui o uso de algoritmos para personalizar sugestões de produtos e criar uma experiência única para cada cliente. Com a expansão dos centros de distribuição no Brasil, a Amazon aprimora a logística e aumenta a oferta de produtos, reforçando sua posição no mercado.

Principais estratégias:

Personalização com algoritmos: utiliza algoritmos para rastrear o comportamento dos usuários e oferecer sugestões de produtos com base nas preferências individuais, criando uma experiência de compra personalizada​​.
Urgência e escassez: cria urgência nas compras através de cronômetros de contagem regressiva e indicações de estoque limitado, incentivando a compra imediata​.
Expansão da logística: aumentou o número de centros de distribuição no Brasil, melhorando a logística e a velocidade de entrega​.
Amazon Prime: oferece benefícios do Amazon Prime, como frete grátis e acesso a conteúdo exclusivo, aumentando a fidelidade dos clientes​.

3. Shopee

Conhecida por suas promoções agressivas e preços competitivos, a Shopee investe em marketing digital e logística para conquistar o público brasileiro. A empresa utiliza estratégias de engajamento, como colaborações com influenciadores e campanhas nas redes sociais, para criar uma comunidade em torno da marca. Em 2023, a Shopee registrou um crescimento de 400% nos pedidos no Brasil.

Principais estratégias:

Promoções e preços competitivos: destaca-se por suas promoções agressivas e preços competitivos, atraindo uma grande base de consumidores​.
Marketing digital e logística: investe pesado em marketing digital e logística para garantir uma experiência de compra satisfatória e rápida​​.
Engajamento com influenciadores: colabora com influenciadores para ampliar seu alcance e engajar o público, criando uma comunidade ativa em torno da marca​ (FashionUnited)​.
Live commerce: realiza transmissões ao vivo para promover produtos e interagir diretamente com os consumidores, aumentando as vendas e a visibilidade da marca​.

4. Magazine Luiza

A transformação digital é a principal estratégia do Magazine Luiza, que integra lojas físicas e online para oferecer uma experiência de compra omnichannel. A empresa investe em comunicação direta com os clientes através das redes sociais e utiliza a assistente virtual “Lu” para humanizar a marca. Em 2022, as vendas do e-commerce alcançaram R$ 43 bilhões, refletindo o sucesso dessa abordagem.

Principais estratégias:

Transformação digital: liderou a transformação digital no varejo brasileiro, integrando lojas físicas e online para oferecer uma experiência de compra omnichannel​.
Assistente virtual “Lu”: criou a assistente virtual “Lu”, que humaniza a marca e interage com os clientes nas redes sociais, proporcionando atendimento personalizado​​.
Engajamento nas redes sociais: utiliza redes sociais como Facebook, Instagram e YouTube para comunicar-se diretamente com os clientes, oferecendo análises de produtos e atualizações sobre promoções​.
Investimento em comunicação direta: foca em comunicação direta e personalizada com os clientes, aproveitando tendências de redes sociais para se destacar​.

Tendências e Inovações
Inteligência Artificial

A IA está transformando o e-commerce, permitindo personalização, automação e análise avançada de dados. Ferramentas como chatbots e assistentes virtuais oferecem atendimento eficiente e personalizado, enquanto a IA ajuda a prever a demanda por produtos e identificar padrões de consumo.

Sustentabilidade

Os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto às práticas sustentáveis das empresas. Há uma demanda crescente por transparência nas informações sobre a sustentabilidade dos produtos, influenciando as estratégias de marketing e operações das empresas de e-commerce.

Omnicanalidade

Integrar diferentes canais de venda é essencial para oferecer uma experiência de compra fluida. A omnicanalidade permite que os consumidores comprem onde e como preferirem, seja online ou em lojas físicas, fortalecendo a lealdade à marca.

As estratégias adotadas pelos maiores e-commerces do Brasil demonstram a importância de inovação contínua, personalização da experiência do cliente e eficiência logística. Cada empresa, com suas abordagens únicas, conseguiu não apenas manter-se competitiva, mas também liderar o mercado em um ambiente dinâmico e exigente.

A integração de tecnologia, como inteligência artificial e automação, aliada a uma forte presença digital e engajamento com os consumidores, é fundamental para o sucesso no e-commerce. À medida que o setor continua a evoluir, essas empresas servirão como modelos de adaptação e crescimento, refletindo a capacidade de transformar desafios em oportunidades e de se antecipar às tendências do mercado.

O futuro do e-commerce no Brasil promete ser tão dinâmico quanto seu presente, impulsionado por essas estratégias inovadoras e focadas no cliente.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entendendo-as-estrategias-de-sucesso-no-brasil-de-mercado-livre-amazon-shopee-e-magalu

Como usar a estratégia de machine learning para melhorar a experiência do cliente no seu negócio

A tecnologia e suas novas ferramentas, constantemente lançadas no mercado, têm contribuído para a transformação nos negócios.

Um tema que atrai a atenção dos gestores é como usar a estratégia de machine learning para melhorar a experiência do cliente.

O machine learning surge como uma tecnologia que impulsiona a implementação de ações de marketing digital voltadas para o uso de dados e a definição de campanhas e práticas alinhadas com as demandas de um público consumidor cada vez mais exigente.

Em outras palavras, esses sistemas não são explicitamente programados para realizar tarefas, mas sim aprendem a fazê-las por meio da análise de exemplos.

Em geral, o processo de machine learning envolve as seguintes etapas:

Coleta de dados

A primeira etapa é reunir um conjunto de dados relevantes para a tarefa que o sistema deseja aprender.

Preparação dos dados

Os dados coletados geralmente precisam ser limpos e pré-processados para o sistema poder compreendê-los.

Isso pode envolver a remoção de valores ausentes, normalização de dados e conversão de dados em um formato adequado para o algoritmo de machine learning.

Treinamento do modelo

O próximo passo é escolher um algoritmo de machine learning e treinar um modelo nesse algoritmo usando o conjunto de dados preparado.

O algoritmo aprenderá a identificar padrões nos dados e a usar esses padrões para realizar a tarefa desejada.

Avaliação do modelo

Depois que o modelo é treinado, ele precisa ser avaliado para verificar se está funcionando corretamente.

Isso pode ser feito usando um conjunto de dados de teste que não foi usado no treinamento.

Implementação do modelo

Se o modelo for bem-sucedido na avaliação, ele poderá ser implementado em um ambiente de produção.

Isso pode envolver integrá-lo a um aplicativo ou sistema existente.

Como o machine learning se aplica ao marketing digital?

A tecnologia de ML é muito abrangente e pode ser implementada em diferentes contextos. Suas aplicações incluem desde a recomendação de produtos até a detecção de fraudes.

No âmbito do marketing digital, ele revoluciona as atividades das empresas, à medida que viabiliza o alcance mais rápido, preciso e eficiente de clientes.

Por meio da análise de grandes volumes de dados, o machine learning identifica padrões e insights que guiam a criação de campanhas personalizadas e altamente relevantes para cada público-alvo.

Personalização de campanhas de marketing e segmentação

Com o machine learning, as empresas conseguem segmentar seus clientes com base em diversos fatores, como: histórico de compras, comportamento online, interesses, preferências e dados demográficos.

Entenda!

– Histórico de compras, incluindo aqui informações que vão desde os produtos comprados até a frequência de compras e o valor médio dos pedidos.
– Comportamento online, com acesso a informações como páginas visitadas, tempo gasto em cada página e cliques em anúncios.
– Interesses e preferências, considerando assuntos frequentemente pesquisados, páginas curtidas nas redes sociais, hashtags seguidas, entre outros.
– Dados demográficos como idade, sexo, localização, renda, entre outros.

A combinação desses dados permite a criação detalhada do perfil do cliente, trazendo o embasamento necessário para a empresa personalizar as suas campanhas de marketing. Essa personalização favorece diferentes etapas de processos de trabalho em marketing digital.

Conteúdo

Com dados relevantes sobre a preferência dos consumidores, é possível criar anúncios, e-mails, landing pages e e-books com conteúdo direcionado aos interesses e às necessidades de cada segmento de consumidores.

Ofertas

Informações organizadas permitem personalizar promoções e descontos segundo o perfil de cada cliente.

Tempo

Também facilita a definição do momento certo para manutenção do contato com o cliente. Assim, a área de marketing consegue enviar mensagens no momento mais oportuno para cada cliente, aumentando as chances de conversão.

Canais de comunicação

Os dados permitem entender as preferências de cada consumidor, tornando mais fácil para a empresa definir o canal mais adequado para cada cliente – seja ele e-mail, redes sociais, anúncios online, entre outros.

Segmentação avançada com base no comportamento do cliente

A análise preditiva é uma área do machine learning que utiliza algoritmos para prever as necessidades e os comportamentos dos clientes.

Através da análise de grandes volumes de dados, empresas podem identificar padrões e tendências que permitem a criação de campanhas personalizadas e altamente relevantes para cada público-alvo.

Os algoritmos de recomendação são um tipo de algoritmo preditivo que sugere produtos, serviços ou conteúdo em que o cliente possa ter interesse. Eles são muito utilizados em plataformas de streaming, sites de e-commerce e redes sociais.

Os algoritmos de recomendação podem melhorar a experiência do cliente de diversas maneiras, como ajudando a encontrar os produtos que eles realmente desejam, o que evita que os clientes percam tempo navegando por produtos que não são relevantes para eles e oferece uma experiência personalizada e relevante.

Automação de atendimento ao cliente

A automação de atendimento ao cliente é a utilização de tecnologia para automatizar tarefas e interações com clientes, sem a necessidade de intervenção humana direta.

Essa tecnologia pode ser utilizada em diversos canais, como sites, aplicativos, chat online, telefone, e-mail e redes sociais.

Chatbots e assistentes virtuais baseados em machine learning

Os chatbots e as assistentes virtuais são ferramentas de automação de atendimento ao cliente que utilizam a tecnologia de machine learning para interagir com os clientes de forma natural e eficiente.

Eles são treinados com grandes volumes de dados para poderem entender as perguntas e solicitações dos clientes e fornecer as respostas e soluções adequadas.

A automação de atendimento ao cliente é uma solução que tem ganhado espaço no mercado, podendo trazer diversos benefícios para as empresas.

Entre as vantagens, destacamos:

Redução de custos

A automação pode reduzir os custos com atendimento ao cliente, ao eliminar a necessidade de ter um grande número de pessoas à disposição para atender às demandas dos consumidores.

Aumento da eficiência

A automação pode agilizar o atendimento ao cliente, pois os chatbots e as assistentes virtuais podem responder às solicitações dos clientes de forma instantânea.

Melhoria da satisfação do cliente

A automação pode melhorar a satisfação do cliente, pois os clientes podem ter suas solicitações atendidas de forma rápida e eficiente.

Agora vamos entender como trazer isso para a prática do seu negócio?

Confira alguns exemplos de como a automação de atendimento ao cliente pode ser utilizada:

– Responder a perguntas frequentes: os chatbots podem ser utilizados para responder a perguntas frequentes sobre produtos, serviços ou políticas da empresa.
– Fornecer suporte técnico: a tecnologia pode ser utilizada para fornecer suporte técnico para produtos ou serviços da empresa.
– Agendar appointments, compromissos e reuniões.
– Processar pedidos de reembolso: os chatbots podem ser utilizados para processar pedidos de reembolso de produtos ou serviços da empresa.

A automação de atendimento ao cliente é uma ferramenta interessante que pode auxiliar as empresas a melhorar a eficiência do atendimento ao cliente, reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente.

Hoje, empresas de diferentes portes e segmentos de mercado estão buscando esse tipo de solução de assistentes virtuais baseadas em machine learning, pois essas ferramentas são reconhecidamente importantes para a oferta de um atendimento rápido, dinâmico e de qualidade.

Qual a importância dos dados na implementação de estratégias de machine learning?

Os dados são o alicerce para a implementação de estratégias de machine learning. Sem dados de alta qualidade, os modelos não podem ser treinados de forma eficaz e, como resultado, suas previsões e decisões serão imprecisas.

Os modelos de ML aprendem com exemplos.

A qualidade e a quantidade de dados utilizados no treinamento influenciam diretamente a precisão e a confiabilidade do modelo. Somado a isso, os dados são usados para avaliar o desempenho do modelo e identificar áreas de aprimoramento.

Boas práticas para gestão de dados em machine learning

Os dados são o elemento essencial para o sucesso do machine learning.

Ao investir na coleta, preparação e gestão de dados de alta qualidade, as empresas podem criar modelos de ML mais eficazes e confiáveis, que geram resultados tangíveis e impulsionam o sucesso do negócio.

Quando falamos em boas práticas atreladas à gestão de dados em ML, devemos considerar a definição de objetivos claros – é indispensável determinar claramente o que você deseja alcançar com o machine learning antes de começar a coleta de dados.

Com os objetivos traçados, colete os dados, restrinja-se apenas àqueles necessários para atingir o seu objetivo. Após coletar os dados, é hora de verificar se eles estão completos, se são precisos e consistentes.

Superada essa etapa, armazene os dados seguramente, implementando medidas de segurança contra eventuais riscos de tentativa de acesso não autorizado. Por fim, monitore e avalie o uso de dados, analisando o impacto das estratégias de machine learning em seu negócio.

Quais são os benefícios da personalização de campanhas?

A personalização de campanhas com uma abordagem de machine learning traz muito benefícios para as empresas.

Entre esses benefícios, destacamos:

– As campanhas personalizadas geram um retorno sobre investimento (ROI) maior do que as campanhas genéricas por atingirem um público mais receptivo à mensagem.
– Os clientes se sentem mais valorizados quando recebem mensagens personalizadas e relevantes, favorecendo a melhora na experiência do cliente.
– A personalização aumenta a fidelidade dos clientes, ao demonstrar que a empresa se preocupa com suas necessidades e preferências.
– As empresas que utilizam o ML para personalizar suas campanhas se diferenciam da concorrência e conquistam uma vantagem competitiva no mercado.

Hoje, o machine learning é amplamente utilizado por plataformas de streaming, como Netflix e Spotify, que usam o ML para recomendar filmes, séries e músicas aos seus usuários de acordo com seus gostos e histórico de consumo.

Além disso, sites de e-commerce como Mercado Livre e Amazon usam o ML para recomendar produtos aos seus clientes com base no seu histórico de navegação no site e em compras anteriores.

Inclusive, as redes sociais também são outro exemplo de como o ML pode ser usado para melhorar a experiência dos usuários, à medida que ele mostra aos usuários conteúdos e anúncios relevantes baseados em seus interesses.

Dicas práticas para começar a incorporar machine learning em suas estratégias de marketing

Se você quer implementar o ML em suas estratégias de marketing, deve começar definindo os seus objetivos. Trace metas claras e específicas, priorizando objetivos que sejam mensuráveis e que impactam positivamente o seu negócio.

Após definir os seus objetivos, identifique as áreas de maior potencial, avalie seus canais de marketing e processos, e identifique as áreas que podem ser otimizadas com ML. Nesse ponto, vale avaliar tarefas repetitivas, segmentação de público e análise de dados.

Em seguida, explore as ferramentas e soluções disponíveis no mercado. Utilize plataformas de ML prontas para uso – elas oferecem soluções para marketing, como segmentação, automação e análise preditiva.

Também é interessante considerar a integração de aplicativos de machine learning nos sistemas de marketing existentes a fim de automatizar as tarefas.

Antes de implementar a ML em toda a sua operação, é recomendado começar com projetos-piloto, em pequena escala. Por meio deles, você pode testar e avaliar os resultados, investindo em soluções mais complexas apenas quando estiver pronto.

O passo seguinte consiste na organização dos dados de marketing. Lembre-se de priorizar os dados de qualidade que estejam alinhados com os seus objetivos.

Após colocar em prática o seu projeto, não esqueça que o acompanhamento é uma etapa crucial. Portanto, monitore e avalie os resultados, realizando ajustes sempre que julgar necessário.

Tão importante quanto investir em tecnologia é investir em treinamento e desenvolvimento. Isso significa que você precisa capacitar a sua equipe de marketing para os profissionais conhecerem os fundamentos do machine learning e da implementação dos projetos.

Lembre-se de que o machine learning é uma ferramenta especialmente útil para ampliar estratégias de marketing, mas que o seu sucesso depende de conhecimento, planejamento, implementação cuidadosa e avaliação contínua.

Como você viu no decorrer deste conteúdo, o ML pode ser aplicado na segmentação de público com base em dados históricos e comportamento online para campanhas personalizadas. Ele também é uma solução especialmente interessante na automação de marketing, à medida que permite a automação de tarefas repetitivas, como criação de anúncios, envio de e-mails e análise de dados.

Somado a isso, o ML permite a realização de análises preditivas, prevendo o comportamento dos consumidores e otimizando as campanhas a fim de melhorar a experiência do cliente.

Fonte: “Como usar a estratégia de machine learning para melhorar a experiência do cliente no seu negócio – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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A estratégia da Allos para ser player relevante no mercado brasileiro de retail media

Retail media networks (redes de mídia de varejo) são um tipo de plataforma de publicidade que permitem que os varejistas vendam espaço em suas lojas e canais digitais para outras marcas. A popularidade desse meio é crescente, já que oferece contato direto com uma audiência segmentada, em ambiente que favorece o consumo imediato.

Em todo o mundo, a diluição da audiência, antes concentrada nas mídias tradicionais; o alto custo do marketing digital e a grande frequência de consumidores em lojas e sites de varejistas tornam o retail media um assunto quente. Não é à toa que grandes anunciantes têm migrado verbas significativas para esse canal.

Pesquisa da Kantar sobre mídia exterior (no jargão publicitário é usada a sigla OOH, de Out Of Home), divulgada no final do ano passado, mostrou que 89% dos brasileiros prestam atenção em anúncios fora de casa.

Boa parte dessa interação (72%, para ser mais exato) acontece em estabelecimentos como supermercados, academias e shopping centers. Como consequência, a mídia OOH, em 2022, ficou com 10,3% do bolo da publicidade nacional, atrás apenas da TV aberta (41,7%) e da internet (35,7%).

Não é de hoje que os shopping centers buscam aumentar a participação nessas receitas de mídia, vendendo telas para propaganda de lojistas e anunciantes externos. Porém, sempre houve muita dificuldade para alcançar verbas grandes.

As agências de publicidade e promocionais acham complicado negociar com diversos shoppings, espalhados pelo País, para alcançar a abrangência necessária para, por exemplo, uma campanha de lançamento de produto. Neste cenário, grandes redes de shoppings levam alguma vantagem, por oferecerem capilaridade e bom portfolio.

É o caso da Allos, maior rede de shoppings do Brasil, que tem se estruturado para ser um player relevante de retail media. Ela atua no mercado por meio da Helloo, empresa de OOH adquirida pela brMalls em setembro de 2021.

Com a integração entre Aliansce Sonae e brMalls, que resultou na criação da Allos, em 2022, a parceria da Aliansce com Eletromídia foi descontinuada. Assim, a Helloo assumiu a comercialização de mídia em todos os 58 shoppings da nova companhia, além dos outros 40 centros comerciais brasileiros para os quais presta serviços.

Porém, para entrar no jogo pesado do retail media e abocanhar uma fatia considerável desse bolo, não basta contar com muitas telas em bons shoppings. O segredo da Allos é outro.

“Não vendemos telas. Vendemos solução para a dor dos anunciantes”, explica Rafael Saito, diretor Comercial da Helloo. Pode parecer papo de vendedor. Mas não é. Saito está se referindo à sinergia entre publicidade, ações promocionais e a rica base de dados dos clientes, em construção pela Allos.

Pense em um segmento como calçados. A Helloo sabe o ticket médio em cada região onde atua, qual a recorrência de compra, datas preferidas de consumo, em quais locais a cliente compra mais, entre outras informações.  “Conhecemos em detalhe o comportamento da audiência: sabemos o que ela compra, onde, quando e quanto consome”, afirma Saito. Segundo ele, é possível extrapolar esses dados para também em shoppings não administrados pela Allos.

Toda essa inteligência tem atraído agências e anunciantes de porte. No ano passado, 58% das receitas da Helloo vieram de clientes externos e 42%, de lojistas dos shoppings. Em 2019, a proporção era inversa. Saito percebe uma mudança no direcionamento das estratégias dos anunciantes, que, somada à evolução no formato de venda de mídia nos malls, tem produzido bons resultados. Não somente na comercialização de telas, como também em ações de ativação de marca no mall ou benefícios para os clientes no programa de relacionamento dos shoppings.

Um bom exemplo disso foi a ação de Vanish, no Shopping Eldorado, em janeiro deste ano. Para marcar a volta às aulas, a Vanish construiu uma estação de brincadeiras para explicar como famílias e estudantes podem usar o produto na limpeza e manutenção dos uniformes escolares ao longo do ano.

A tendência é de que atividades como essa se multipliquem, passando a compor o calendário promocional dos shoppings. Isso possibilitaria que os recursos do fundo de promoção fossem destinados a projetos mais estratégicos.

De um lado, as receitas de parceiros de mídia caminham rápido para corresponder a algo próximo de 2/3 do total. De outro, o trabalho da Helloo pode também ajudar a aumentar as vendas dos lojistas.

“Com base nos dados que possuímos, podemos entregar alto nível de informação para lojistas amadores, contribuindo para que vendam mais. Ou para franquias, fazendo com que as vendas dos seus franqueados cresçam”, explica Saito.

Você acredita que esses dados se restringem aos shoppings? Nada disso. Quando foi adquirida pela brMalls, quase 3 anos atrás, a Helloo já possuía uma importante base de telas instaladas em condomínios. “Na época, a gente imaginava que, se pudesse conversar com os moradores nas telas todos os dias, poderíamos contar o que estava acontecendo nos shoppings e levá-los para lá”, lembra Saito.

Hoje a estratégia é bem mais sofisticada. Analisando dados de celulares, a Helloo sabe, por exemplo, que 59% dos moradores do bairro da Mooca, em São Paulo, visitaram o Mooca Plaza Shopping, do portfolio da Allos, em agosto de 2023. Que 72% dessas pessoas foram exclusivamente nesse shopping; que 24% visitaram o mall duas vezes ou mais e que, nesse mês, o tempo gasto foi de 2h25 em cada visita – bem mais do que a média do setor.

O negócio de retail media da Allos, por meio da Helloo, se apoia na venda de telas (são cerca de 12 mil faces instaladas), brand experiences e insights para anunciantes e lojistas. Desses três pilares, são os insights os que tendem a evoluir mais rápido com a integração da Inteligência Artificial aos processos de análises de dados. As possibilidades são infinitas, de acordo com Saito. “O próximo passo é vender momentos, adaptando as mensagens a ocasiões de compra diferentes: semana ou final de semana, diurno ou noturno”.

A evolução do modelo de negócios da Allos passa por consolidar-se como uma plataforma que conecta quem quer comprar com quem quer vender. Nesse sentido, o projeto de retail media é fundamental. Não apenas para gerar novas receitas – no 3º trimestre de 2023, mídia representava 8% do NOI. Espera-se que esse percentual aumente no balanço do 4º trimestre, a ser divulgado dia 20 de março. Mas também para coletar e trabalhar dados, apoiar a viabilidade de lojistas menos estruturados, participar da transformação do calendário de marketing e atrair novos negócios para o ecossistema que Allos está criando.

Esse é um case importantíssimo para quem, de verdade, quer entender o futuro dos shopping centers. Quem viver, verá.

 Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/02/2024/artigos/a-estrategia-da-allos-para-ser-player-relevante-no-mercado-brasileiro-de-retail-media/”

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Brasileiros gastaram 25% a mais no e-commerce no Dia das Mães

No primeiro Dia das Mães após o fim da emergência de saúde pública para a Covid-19, o e-commerce continuou a apresentar crescimento nas vendas relacionadas à data. Não só a busca por presentes aumentou de forma significativa, mas também o valor médio que o brasileiro investiu para presentear as mães.

É o que aponta a Rakuten Advertising, especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital. A empresa detectou um aumento de 15% no número de cliques em anúncios do e-commerce na semana que antecedeu o Dia das Mães deste ano em relação à semana anterior à data em 2022 – confirmando a tendência de alta da influência do e-commerce nas compras motivadas pela data especial.

Quanto ao valor gasto na internet para adquirir presentes para as mães, houve um crescimento de 25% no ticket médio. O valor das transações concretizadas após cliques em anúncios veiculados por parceiros de conteúdo subiram significativamente em 2023.

Esse aumento consagrou o Dia das Mães de 2023 como o de melhor performance no segmento de anúncios online nos últimos quatro anos, com concentração de 31% do volume de vendas já registrado neste mês de maio. Esse percentual supera os 28% registrados em maio de 2022 e até mesmo os 29% em maio de 2019, período pré-pandemia.

Os presentes mais escolhidos para as mães
Vestuário e acessórios lideraram as compras online de presentes para as mães. Mas segundo a análise da Rakuten, houve mudanças no resto do pódio. Eletrônicos de consumo ocuparam a vice-liderança e foram um dos grandes destaques desse último Dia das Mães. Em terceiro lugar ficaram os presentes de “casa e decoração”. Já as lojas de departamento caíram duas posições em comparação a 2022 e passaram a ocupar a quarta posição.

“O cenário é animador para o e-commerce e reforça um discurso que trazemos já há algum tempo: o brasileiro abraçou de vez as compras online durante o auge da pandemia de Covid-19 e manteve esse hábito mesmo após o fim do período de emergência”, diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil.

“Estratégias ligadas ao marketing de afiliados, como cashback e cupons de desconto, ajudam a impulsionar as vendas online e criam um diferencial competitivo na disputa pela preferência do consumidor”, complementa.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/2023/05/17/gastos-presentes-dias-das-maes/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=94219a75d28d68bab57aab09b8a7130b&eg_list=2

As 15 marcas mais lembradas no Dia das Mães

Levantamento revela as marcas mais lembradas e a influência das estratégias de marketing digital no reconhecimento do público.

Um estudo realizado pela Cortex revelou um ranking das 15 marcas mais lembradas pelos brasileiros nas mídias digitais no Dia das Mães. Em primeiro lugar está o Mercado Livre – a marca mais lembrada pelo público com mais de 6 pontos de diferença do segundo colocado – a Amazon.

De acordo com Claudio Bruno, diretor de inovação da Cortex, as empresas que investem em estratégias digitais e constância de ações têm mais destaque na lembrança dos consumidores. Ele destacou as fortes campanhas que a marca desenvolve como ser o “e-commerce com a maior variedade de produtos” e oferecer “conveniência com a entrega mais rápida do Brasil”.

“Mensagens como essas, aliadas à potência de divulgação de ações com influenciadores digitais e na TV, por exemplo, fazem a marca se fortalecer na lembrança do público”, afirma. Além do Mercado Livre, o ranking destacou outras 14 marcas. Entre as diversas estratégias de marketing utilizadas por elas para aproveitar o Dia das Mães estão: ações de ofertas e descontos para seus produtos, cupons especiais e entregas expressas para as compras realizadas para a data.

Durante a semana que antecedeu o Dia das Mães, a Cortex monitorou as marcas mais citadas pelos brasileiros nas mídias digitais, analisando as menções realizadas por 70 veículos de imprensa de cobertura nacional, especializada e regional, além de mais de 6 mil influenciadores nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter e YouTube). Todos os dados foram colhidos por meio da plataforma de Comunicação Estratégica e Reputação da empresa, que consegue acompanhar e analisar a exposição das marcas em tempo real.

As 15 marcas mais lembradas no Dia das Mães
Confira a lista e os respectivos índices de reputação:

Mercado Livre – 20,3
Amazon – 13,9
Renner – 13,4
Apple – 9,8
Natura – 9,6
Riachuelo – 8,6
Havaianas – 6,2
Casas Bahia – 3,7
Nike – 2,4
Americanas – 1,6
Pandora – 1,3
Kopenhagen – 0,9
Britânia – 0,9
Xiaomi – 0,6
O Boticário – 0,6

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/2023/05/16/15-marcas-mais-lembradas-dia-das-maes/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=2ec182fd6fb3713ff0a93bc254edaeb1&eg_list=2

Shein e Shopee ficarão para trás? AliExpress quer ampliar presença no interior do Brasil — e exportar produtos para a China.

Jack Ma, fundador da Alibaba e AliExpress, quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Dono de uma fortuna estimada em U$ 33 bilhões, Jack Ma é o mais famoso empresário chinês quer ampliar sua presença no Brasil com a varejista AliExpress.

A ideia é virar uma opção de canal de vendas digital para pequenos e médios empreendedores nacionais, na via contrária da que usou para construir seu império digital e poder na China.

Com a AliExpress, o grupo Alibaba se consolidou como opção de loja online para brasileiros importarem da China produtos de alta tecnologia e industrializados em geral, com preços mais baixos do que os praticados no país e entrega cada vez mais rápida.

A importação pode ser feita por consumidores finais, pagando-se taxa de 60% à Receita Federal, quando aplicada. O processo ocorre por amostragem.

Agora, Jack Ma quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Alguns produtos já são encontrados em outras plataformas do Alibaba, voltadas para o mercado interno da China. São rochas ornamentais, mel, própolis, sobretudo orgânicos, nozes e castanhas, café e açaí, por exemplo.

As imagens expõem a bandeira do Brasil, mas o comerciante quase nunca é brasileiro, e na maioria das vezes vende de fora do país. O maior vendedor de açaí no Alibaba é belga. Até um tipo de tartaruga é vendido como brasileiro.

Exportação para a China

No atacado global, a exportação de produtos brasileiros para o mercado chinês foi de U$ 253 milhões, em 2021, dentro de todas as plataformas de e-commerce do Alibaba. Já as empresas americanas atingiram o patamar de U$ 61 bilhões enviados para a China.

A Alibaba também diz que uma gama de produtos são apresentados como brasileiros, mas na verdade não saem do país. A empresa estima que Brasil perca mensalmente cerca de R$ 50 milhões em vendas para o mercado chinês.

Para mudar esse cenário, a empresa buscou uma parceria com o governo brasileiro. A ideia é replicar o modelo do Taobao Villages no país, levando tecnologia para pequenos agricultores e cooperativas oferecerem produtos no e-commerce chinês. Eles seriam capacitados para exportar, se adaptar a peculiaridades do consumidor chinês e práticas de vendas.

O projeto começou na China, que atingiu a marca de 303 bilhões de produtos comercializados.

A empresa quer oferecer nesse convênio a capacitação de agricultores, como técnicas de marketing digital e gravação de vídeos para exibir os produtos.

O México já mandou empreendedores e autoridades locais para iniciar o processo. Cerca de 400 professores capacitam 8 mil alunos que vão aos vilarejos repassar conhecimento aos produtores locais.

“Há produtos que poderiam estar no mercado e o agricultor recebendo a renda direta. A gente acredita muito nesse projeto para o Brasil”, disse Felipe Daud, relações governamentais do Alibaba na América Latina. “É sempre um modelo que passa pela parceria com o governo. É uma forma de promover desenvolvimento sustentável, de promover acesso de pessoas que estavam excluídas ao mercado, aumentar a renda e combate à pobreza.”

AliExpress, Shopee e Shein na mira da taxação

O movimento ocorre no momento em que o governo discute taxas de importação de varejistas digitais chinesas, que dominam o mercado brasileiro, como AliExpress, Shopee e Shein. Há forte pressão para que o governo recrudesça a taxação.

Na semana em que o bilionário Jack Ma retornou à China, executivos da empresa e uma delegação empresarial brasileira conversaram em Pequim. Liderada pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Jorge Viana, a comitiva visitou as instalações do grupo na capital chinesa.

Fonte : https://www.seudinheiro.com/2023/empresas/shein-e-shopee-ficarao-para-tras-alibaba-aliexpress-quer-ampliar-presenca-no-interior-do-brasil-e-exportar-produtos-para-a-china-lils/

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Como pequenas e médias empresas podem competir com os grandes players no e-commerce

Todo pequeno empreendedor sabe que sua concorrência não se limita a outras pequenas empresas. Existem marcas gigantes representadas em cidades e bairros em todo o país, o que significa que você compete com outras lojas locais, além das corporações com grandes orçamentos de marketing e reconhecimento de nome ainda maior.

No final das contas, por meio da tecnologia, todos podem ser locais, todos podem ser internacionais – portanto, não há tanta divisão. Essa é uma via de mão dupla.

Muitos novos empreendedores de comércio eletrônico perguntam como podem entrar em mercados saturados e ainda ser competitivos. Há alguma chance? É difícil ser um peixe pequeno em um mar de tubarões de e-commerce de grandes empresas. Mas, na verdade, você tem a vantagem. Vou lhe mostrar.

Estabeleça uma presença digital sólida para sua pequena empresa
Com a invenção e a expansão da internet e a explosão no desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, nossa vida cotidiana mudou. Hoje, não precisamos sair de casa para trabalhar, estudar, nos comunicar e até fazer compras.

Com o marketing digital, é mais fácil do que nunca para as pequenas empresas criar uma presença de grandes dimensões. Divulgar seu nome costumava envolver publicidade tradicional cara. Hoje, porém, existem muitas maneiras gratuitas ou de baixo custo para obter mais clientes.

Conectar-se e ficar online é apenas o começo. Para que as pequenas e médias empresas tenham sucesso online, ainda existem grandes desafios que precisam ser enfrentados – nem todos eles digitais.

Forneça suporte de qualidade ao cliente online
Seus clientes precisam saber que podem tirar dúvidas e receber assistência após o horário normal de trabalho. Você precisa facilitar o contato deles com sua empresa por e-mail, bate-papo ou telefone. A maneira de contatá-los deve ser altamente visível.

Especialize-se em um nicho
Ao se concentrar em um nicho específico, as pequenas e médias empresas podem oferecer aos clientes um conjunto único de produtos e serviços que os grandes players podem não oferecer. Isso pode atrair consumidores que procuram por algo específico.

Você pode se diferenciar
Só porque você é o cara novo entre os veteranos não significa necessariamente que você não pode prosperar. Uma das vantagens que as pequenas empresas têm em relação às maiores e mais desenvolvidas é a capacidade de personalizar e diversificar a marca e a estratégia de mercado com bastante facilidade.

Tenha um website bem projetado
O design do website pode ser um fator importante na experiência do usuário. Um site bem projetado, com uma navegação fácil e intuitiva, imagens de alta qualidade e descrições detalhadas dos produtos, pode ajudar a impressionar os clientes.

Você pode usar ferramentas feitas para o sucesso de pequenas empresas
É um desafio começar e construir um nome estabelecido para si mesmo. Felizmente, você não precisa perder a cabeça pensando em maneiras de se destacar em seu mercado: existem muitas ferramentas para ajudá-lo a crescer.

Você é pequeno, mas poderoso
Você tem seus pontos fortes, mostre-os!

Por meio do uso de ferramentas de crescimento existentes, bem como da determinação de seu nicho e do design de campanhas de marketing e ofertas de produtos inovadoras, sua pequena empresa atenderá a todos os requisitos para competir com grandes empresas de comércio eletrônico em seu mercado.

Agilidade e flexibilidade
As PMEs são geralmente mais ágeis e flexíveis do que as grandes empresas, o que significa que podem adaptar-se mais rapidamente às mudanças no mercado e às necessidades dos clientes. Elas podem tomar decisões de negócios mais rápidas e implementá-las rapidamente, o que lhes dá uma vantagem competitiva.

O problema com o e-commerce é que a alegria da experiência do consumidor, o crescimento extraordinário da receita e a participação de mercado ainda não são atendidos, na sua maioria, por fortes fundamentos de negócios.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-pequenas-e-medias-empresas-podem-competir-com-os-grandes-players-no-e-commerce

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As mudanças no comportamento de consumo depois da pandemia

Com o avanço das atividades e vendas presenciais desde 2022, os negócios de diversas áreas notaram mudanças no comportamento dos consumidores e, muito do que se previa aconteceu, mas não da forma esperada.

Confira uma perspectiva diferente de algumas previsões para o consumo os desafios que muitas empresas varejistas estão enfrentando com a volta do mundo normal.

“As pessoas não vão comprar mais online do que em lojas físicas.”

“Todas as compras serão online após a pandemia.”

“Os negócios físicos devem morrer de vez após a pandemia.”

“Vamos viver um novo normal após a pandemia.”

É comum as previsões “matarem” conceitos, estratégias, canais de aquisição, entre outros, para trazer aquele “ar sensacionalista” e chamar a atenção.

Neste artigo, vou trazer uma perspectiva diferente de algumas previsões e, principalmente, sobre os desafios que muitas empresas varejistas estão enfrentando com a volta do mundo normal.

O que saturou foi a falta de experiência, não o mercado
Leio, assisto e vejo pessoas questionando que está mais desafiador vender no “pós-pandemia” e que mercados estão saturados e mais competitivos.

De fato, a competitividade aumentou em praticamente todos os segmentos, mas o que saturou não foram as estratégias de marketing digital, mas sim a falta de uma boa experiência online e offline.

As marcas precisam se preocupar cada vez mais com a experiência do consumidor para fazer valer o tempo e o dinheiro dos seus clientes.

Como consumidores, estamos mais exigentes e, com as “fórmulas” mágicas de vendas, marketing, copywriting, entre outros, que inundaram a web desde 2020, muitas empresas aprenderam as mesmas coisas e, simplesmente, copiaram para tentar se destacar e vender mais.

Até um certo momento, copiar as “fórmulas” deu certo, mas quando todo mundo faz as mesmas coisas e usa as mesmas ações de marketing, qualquer estratégia se torna ultrapassada.

Mas se temos informações em mãos que podem nos ajudar a vender mais e a reter clientes no longo prazo, trazendo uma perspectiva que vai além do que os outros enxergam, podemos usar as mesmas estratégias de formas diferentes e pouco triviais.

Como já dizia Maurício de Sousa para justificar o sucesso da Turma da Mônica, com mais de 50 anos de carreira: “Faço a mesma coisa de formas diferentes”.

Uma coisa eu garanto. Depois que você ler este artigo, terá uma visão diferente das estratégias de marketing e vendas que está usando.

Para isso, vou usar o estudo realizado pela Dito, o Clienting Index. Serão destacados alguns dados levantados na pesquisa e como você pode enxergá-los de forma diferente.

Sobre o estudo
O estudo Clienting Index (CI) reúne dados de marcas com atuação no Brasil e tem o objetivo de oferecer ao mercado um benchmark para que as empresas possam, de fato, passar a adotar, em um nível estratégico, indicadores alinhados ao conceito de customer-centricity.

Vamos dar um “zoom in” nas oportunidades de mercado que poucos enxergam.

Mas, antes de começar, vou te mostrar como vou trazer as informações.

Primeiro, vou trazer a estatística levantada pelo relatório, criar uma pequena análise e, logo em seguida, trazer o insight para você aplicar em seu negócio, seja ele físico, online ou híbrido.

Portanto, serão as seguintes etapas: Dado => Análise => Insight acionável.

Contextualizando, o Clienting Index foi baseado em uma amostragem de 47,8 milhões de clientes que fizeram 111,7 milhões de compras, gerando uma receita de R$ 31,7 bilhões distribuídos em 140 marcas distintas.

Ou seja, temos uma excelente base e referência.

Outra informação importante é que os dados captados são de janeiro de 2019 a junho de 2022.

O relatório foi construído com seis indicadores-chave, mas vamos trabalhar apenas dois.

Vamos em frente!

Qualidade do cadastro dos clientes nas lojas
Um dos dados mais importantes do Clienting Index marca o início da trajetória do relacionamento do cliente com a sua marca.

Esse indicador é o “Data Quality Index”, que mede a qualidade do cadastro do cliente, ou seja, o quanto os cadastros dos consumidores estão corretos com o CPF que cadastraram, telefone e e-mail.

São simplesmente os principais meios de comunicação que sua empresa pode ter com seus clientes.

Logo de cara, avaliamos alguns pontos importantes:

– Em média, de 2019 a 2022, menos da metade dos clientes têm um cadastro com telefone e e-mail validados.

– Houve um aumento interessante em 2020. Justo quando ficamos mais em casa e houve mais compras pela internet. Recebimentos de confirmação de compra, chegada e etc. são feitos por e-mail e/ou telefone.

Queda em 2022, quando aconteceu a volta de praticamente 100% do presencial. Um detalhe interessante sobre essa métrica é que, em momentos de maior fluxo nas lojas, parece que a qualidade dos cadastros piora um pouco mais.

Onde estão as oportunidades?
Em 2020, com a necessidade de compra online, era crucial ter os dados certos para garantir o recebimento do produto em sua casa.

Mas ter menos que 50%, em média, dos cadastros validados é algo preocupante no longo prazo, na perspectiva do relacionamento, redução de CAC, aumento de LTV e retenção de clientes.

A realidade “nua e crua” é que, quanto mais clientes novos uma empresa precisa, normalmente maior é o investimento em estratégias de marketing para aquisição.

A oportunidade está exatamente em aumentar a sua taxa de Data Quality Index, pois, no longo prazo, você ganha possibilidades de vender mais para os clientes em que a empresa já investiu para adquirir.

E claro, além de ter uma boa taxa de cadastros validados, se concentre em obter informações corretas em seu CRM (se ainda não tem um CRM, é uma boa hora para pensar em ter), como os produtos que o consumidor comprou, quando comprou, e outras informações para determinar o perfil dos clientes e oferecer produtos que estejam mais de acordo com o interesse mapeado de cada consumidor.

Treine o seu time de vendas para cadastrar as informações corretas de seus clientes. Essa é a grande oportunidade que vai permitir você reduzir CAC (Custo de aquisição de clientes), aumentar seu LTV (Lifetime value) e aumentar sua margem no médio/longo prazo.

Consumidores estão comprando mais das mesmas marcas
Pensa comigo. Nós queremos viver boas experiências não importa onde, como ou quando. O que importa é experienciar algo diferente do comum.

Por exemplo, se você entra em uma loja de departamentos que tem várias TVs gigantes passando aquelas imagens maravilhosas e, em outra loja, que tem uma sala com TV, home theater, uma bebida grátis, com pipoca e um belo sofá para que se sinta no cinema, é possível que você frequente mais essa outra loja do que a de departamentos nos moldes antigos.

Outro indicador importante do Clienting Index é o Repurchase People Index, ou seja, o índice de recompra do consumidor.

Esse indicador nos mostra a taxa de clientes que já compraram de você pela primeira vez e que realizaram outras compras no período de 2019 a 2022. Indica também a receita gerada por clientes que compraram no período e já haviam comprado anteriormente.

A excelente notícia é que a evolução média está sensacional, saindo de 29,4% para 48,6% em quatro anos. É uma melhora significativa.

Em contrapartida, para aumentar esse índice, você precisa se comunicar bem com seus consumidores e ter cadastros bem feitos.

Repare que, de 2019 para 2020, houve um salto de praticamente 11% de recompra. Será que isso se deu por conta de haver mais cadastros validados e a possibilidade de contato mais próximo era maior? É uma hipótese.

Mas de 2021 para 2022 o crescimento foi ótimo, só que não tão representativo quanto de 2019 para 2020.

Onde está a oportunidade?
Esse tipo de informação nos dá uma direção de onde eu posso também colocar meus esforços em marketing.

Se ano a ano as taxas de recompra estão crescendo, talvez seja interessante distribuir o esforço de marketing para aumentar esse índice.

Pensa bem. Eu tenho que aumentar minha eficiência operacional em investimentos de marketing. Já tenho uma base considerável de clientes que já compraram de mim, ou seja, tiveram um primeiro contato com meu produto/serviço.

Vale o esforço e/ou experimento alocar parte do investimento de tempo e até dinheiro para trabalhar recompra?

Ter a visão de que seu índice de recompra aumenta gera maior rentabilidade e retorno sobre o investimento nas estratégias de marketing.

Aqui está a oportunidade que você precisa.

Conclusão e resumo
Vimos que ter informações nas mãos é algo valioso. Transformar um dado em informação útil ou insight acionável é o que mais gera valor.

De acordo com a Hubspot, um dos maiores desafios de marketing em 2023 é mudar as estratégias de marketing, e isso simplesmente acontece porque profissionais de marketing não contam com o inesperado em seus planejamentos.

É preciso entender que as mudanças de rota no meio do caminho fazem parte do plano. O inesperado deve ser esperado, pois, como consumidores, mudamos a todo momento.

Portanto, entender que se relacionar com seu cliente, oferecer produtos que mais têm conexão com seu perfil e fazer seu cliente se sentir adorado são coisas necessárias para crescer e continuar vendendo bem.

E o primeiro passo é treinar seu time de vendas para realizar cadastros corretos para colher frutos no futuro, relacionando-se com eles ao longo do tempo.

Se você se relacionar bem com seus clientes, terá benefícios maravilhosos, como aumento de recompra, que ocasiona em redução de CAC, aumento de LTV e aumento da rentabilidade. E para não deixar de lembrar, aumentará também a eficiência de suas estratégias de marketing.

Para baixar a pesquisa completa do Clienting Index, basta clicar aqui.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/as-mudancas-no-comportamento-de-consumo-depois-da-pandemia

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Uma nova era de engajamento aprimorado para o cliente

O processamento de linguagem natural realizado com o uso de inteligência artificial será um grande aliado dos negócios.

Não é de hoje que os negócios estão se utilizando de ferramentas on-line para atrair clientela, otimizar processos e obter resultados. E essa é uma tendência que ganha força desde 2022. Segundo a pesquisa AI-Powered Language: A New Era of Enhanced Customer Management, da Coresight Research – patrocinado pela Persado, as organizações seguem implantando tecnologias avançadas para melhorar a satisfação do cliente, o engajamento e impulsionar valor incremental.

Especificamente, ferramentas de marketing habilitadas para inteligência artificial (IA), que simulam a inteligência humana, estão sendo usadas e permitem que as empresas tomem decisões automatizadas com base em dados, análise e observações adicionais de audiência ou tendências econômicas que podem afetar esforços de marketing.

A pesquisa, realizada novembro de 2021 com 165 executivos C-level que trabalham em companhias de diversos setores nos Estados Unidos, traz luz a três insights interessantes:

Os profissionais de marketing digital estão usando processamento de linguagem natural, uma tecnologia orientada por IA que interpreta a fala humana ou texto usando software para gerar conteúdo. Isso ajuda a segmentar os consumidores, selecionando as melhores palavras e frases para cada mensagem;

A IA pode ajudar as organizações a aprimorar as investidas em personalização: 53,9% dos entrevistados afirmaram que já fazem uso dessa tecnologia e/ou de machine learning;

Muitos profissionais de marketing já estão usando a IA para gerar o máximo de benefícios dos dados primários para se posicionarem à frente da concorrência e gerarem receitas incrementais por meio de experiências do cliente diferenciadas (CX).

A tecnologia para obter engajamento
O marketing digital continua a evoluir à medida que as organizações se voltam cada vez mais para tecnologias avançadas para melhorar suas capacidades, incluindo IA, machine learning e aprendizado profundo. As ferramentas usam dados para entender as melhores maneiras de se comunicar com os clientes e, em seguida, fornecer mensagens personalizadas automatizadas e sem intervenção humana.

Com isso, as organizações estão usando IA não apenas para fins operacionais, incluindo análise preditiva e segmentação, mas também para gerar conteúdo criativo, melhorar a personalização das iniciativas e facilitar o uso mais eficaz de dados primários.

No relatório da Coresight Research, a expectativa é de que essa tecnologia ​seja uma área de foco nos próximos anos e no mundo todo, pois foram identificados três resultados da IA ​​que apoiarão sua crescente adoção no marketing digital daqui para frente:

As plataformas de linguagem baseadas em IA permitem que os profissionais de marketing nos setores de varejo, finanças e indústrias de mídia gerem conteúdo criativo envolvente;
A IA permite que os profissionais de marketing ofereçam uma experiência personalizada ao cliente ao analisar dados detalhados, como geolocalização, histórico de compras, interações de mídia social e informações de navegação;
A IA pode melhorar a forma como as empresas usam dados primários, o que é particularmente importante devido ao aumento das regulamentações de privacidade e legislações específicas, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, e a General Data Protection Regulation (GDPR), na Europa.

Além disso, com o processamento de linguagem natural, o estudo ressalta cinco pontos positivos a serem explorados no desenvolvimento de plataformas e programas:

Geração de linguagem natural: programação de IA para produzir narrativas escritas ou faladas de um conjunto de dados, resumindo insights de vários pontos de dados;
Conversão de fala para texto: tradução de linguagem quebrada em texto;
Conversão de texto para fala: aceitação, interpretação e produção de linguagem audível;
Processamento de texto: pouca ou nenhuma intervenção humana para identificar e extrair informações relevantes para gerar insights;
Chatbots: responder a perguntas específicas e fornecer respostas coerentes.

Personalização e uso de dados cada vez mais presentes
A personalização, compreendendo o consumidor através de contextos em tempo real e usando isso para transformar a experiência em algo relevante, é um dos elementos mais significativos do envolvimento do cliente hoje e os profissionais de marketing estão focando suas iniciativas nisso.

A personalização também pode ser incorporada à comunicação via e-mails/mensagens, recomendações de produtos, preços dinâmicos e segmentação personalizada de anúncios.

No entanto, oferecer um atendimento ao cliente personalizado pode ser um desafio para as organizações, já que coletar e gerenciar efetivamente o enorme volume de dados que está à disposição é extremamente complexo. Por isso, a IA automatiza tarefas simples e repetíveis, e agiliza o reconhecimento de padrões, que ajuda as empresas a fornecer a oferta certa, para a pessoa certa, na hora certa e no canal certo.

Já acerca do uso de dados primários, mais de três quartos dos entrevistados pela Coresight Research relataram que analisá-los é algo “muito importante” ou “extremamente importante”. Desse modo, as organizações usam insights para oferecer recomendações, aumentar as taxas de conversão e reduzir custos de aquisição de clientes. Outros benefícios possíveis, de acordo com o levantamento, são:

Antever as necessidades dos consumidores;
Gerar, avaliar e qualificar leads;
Produzir conteúdo criativo e impactante;
Construir o reconhecimento da marca;
Impulsionar as vendas on-line.
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A tecnologia substituirá completamente os humanos em termos de engajamento?
Ao que tudo indica, não, mas sua presença no cotidiano mercadológico tende a crescer exponencialmente e os profissionais de marketing devem ser capazes de lidar com isso e responsabilizar a IA pelo conteúdo que gera, quantificando e rastreando o impacto dessas mensagens na conversão em compras. É hora de compreender que a tecnologia, se bem aplicada, é aliada, e não inimiga, quando se trata de negócios.

“É mais provável que o engajamento das marcas entre um mundo onde os humanos e as máquinas trabalharão de forma coesa e em sinergia para atingir as metas propostas pela companhia”, finaliza o estudo da Coresight Research.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2023/01/24/engajamento-aprimorado-cliente/?utm_campaign=news_cm_250123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Brand Safety: o valor da reputação na publicidade digital

Nova geração de consumidores quer saber o posicionamento das marcas e o que elas defendem, diz Daniela Galego, Head of Sales no Yahoo Brasil.

Não há dúvidas que o fim dos cookies vem impulsionando novas discussões na publicidade digital, deixando-a ressignificada e eficaz, além de colocar em pauta o respeito à privacidade do usuário durante a construção de estratégia de seus negócios. Diante desse cenário, a mídia programática passou a contar com um item importante e que deve ser levado em consideração na hora de rodar uma campanha no ambiente digital: o “Brand Safety”. Termo que, na definição do IAB, descreve práticas que uma marca deve adotar para que os anúncios não sejam vinculados a conteúdos indesejados, e que há alguns anos é pauta recorrente junto a grandes marcas e no nosso mercado – mas que novamente volta ao palco em um ano de pautas tão expressivas e sensíveis, como conflitos internacionais e processos eleitorais.

De acordo com levantamento realizado, em 2020, pela “Trustworthy Accountability Group” e “Brand Safety Institute”, 87% das pessoas informaram ser importante que os anunciantes assegurem que a publicidade não apareça perto de conteúdos perigosos, ofensivos ou inapropriados. Podemos considerar que o termo é uma preocupação do mercado de publicidade digital. Uma vez que a construção de campanhas efetivas, aptas a atingir um público-alvo mais estratégico e uma boa reputação de marca, não devem ser associadas a questões polêmicas ou, ainda, controversas.

A preocupação das marcas com os aspectos relacionados ao “Brand safety” evoluiu do ponto de vista conceitual e tecnológico, aproximando a aplicação técnica a temas mais profundos em nossa sociedade, por exemplo. Acredito que todos os profissionais em nosso ecossistema, em algum momento desde o surgimento da publicidade digital, já passaram por situações onde encontraram anúncios de suas marcas sendo veiculados em websites indevidos ou, acidentalmente, relacionados a conteúdos impróprios. Isso pode levar à difamação da imagem dos anunciantes e, ainda, penalizar toda cadeia de profissionais de marcas, agências, veículos, operações de AdTech etc.

Porém, com o passar dos anos, as marcas evoluíram sua atuação e aplicaram tecnologias de verificação para construção de estratégias específicas, além de permitirem que seus anúncios estejam relacionados a contextos relevantes. O que comprovadamente aumenta em 79% o interesse pela marca, de acordo com o estudo Yahoo Redefining Native, e que provenham maior engajamento com o consumidor, enquanto mitiguem, ao máximo, à exposição de seus anúncios em conteúdos impróprios. Da mesma forma que diversos anunciantes utilizam esses mecanismos para customizar sua atuação de acordo com a personalidade de suas respectivas marcas, táticas como “custom brand safety” (segurança de marca personalizada, em português) se tornaram comuns, principalmente para os anunciantes que possuem operações globais.

Em contrapartida, a forma como as companhias passaram a envolver-se, interagir e discutir temas como combate ao racismo, empoderamento feminino e alternativas para combater a desigualdade social, por exemplo, abriram um caminho para conversas mais próximas com seus consumidores. Isso porque as marcas perceberam a real preocupação com as particularidades dessas temáticas e a forma que, genuinamente, consumidores ligados aos temas (ou não) têm respondido a essa conversa. E isso não só reflete em maior valor percebido pelo consumidor, como também gera um impacto direto – e positivo – em maior venda ou adoção de seus produtos e serviços.

De modo geral, as práticas “safe” são cruciais para o mercado digital, já que a nova geração de consumidores querem saber o posicionamento das companhias e as causas que elas defendem. O mercado estabeleceu guidelines básicos de atuação do que é considerado seguro e, com isso, conteúdos negativos são diretamente excluídos ou analisados com critérios rigorosos de proteção.

Como resultado, em um momento em que a segurança e adequação de marcas estão em tamanha evidência, o mercado de AdTech está investindo em parceiros comerciais confiáveis, unindo práticas e ferramentas já disponíveis aos decisores de marketing para expor, de forma assertiva, suas mensagens em conteúdos substanciais – e atuando para gerar oportunidades de negócios aos seus clientes com segurança.

Afinal, a transformação digital se acelerou, novas tecnologias foram criadas e são constantemente aprimoradas. Por esse motivo, as organizações precisam acompanhar o mercado para oferecer uma experiência cada vez mais segura para seus clientes. Por consequência, o tema precisa virar um requisito tático e tópico frequente dentro das empresas. Segurança será um tema-chave daqui pra frente.

Fonte : https://www.metropoles.com/colunas/m-buzz/brand-safety-o-valor-da-reputacao-na-publicidade-digital

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