Como as marcas devem aproveitar as redes sociais para se conectar com o consumidor

A transformação digital no varejo e no consumo foi tema de uma das mesas da 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing.

Os brasileiros ficam, em média, 3h42 por dia conectados nas redes sociais, segundo um estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial. Mais do que nunca, as redes sociais se tornaram um importante canal de conexão entre as marcas e os consumidores.

Com 1 bilhão de usuários ativos no mundo, o TikTok é cada vez mais usado pelas marcas para a comunicação com o cliente. Em junho de 2021, a BMW escolheu a plataforma para o lançamento do superesportivo BMW M3 no País. A transmissão no canal da marca foi a primeira a utilizar a rede social para o lançamento de um carro.

Esse foi um dos exemplos apresentados por Gabriela Comazzetto, head de Global Business Solutions do TikTok no Brasil, durante a 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing, que aconteceu até o último dia 20, no Sofitel Jequitimar Guarujá, litoral de São Paulo.

Gabriela destacou que o TikTok, além de um canal de entretenimento, se transformou em um espaço onde as marcas podem se conectar de forma única com novas audiências. “Qualquer marca pode ser descoberta na plataforma. Hoje 52% dos nossos usuários afirmam que o TikTok é um bom lugar para descobrir novos produtos.”

Outro exemplo citado por Gabriela é a hashtag BookTok, que tem viralizado e impulsionado a venda de livros. “Essa hashtag está viralizando e transformando em comportamento de consumo. Nas livrarias tem indicação do TikTok”, comenta.

Varejo e indústria

Para Sergio Valente, CMO global da JBS, as empresas devem aproveitar a maior exposição das pessoas nas redes sociais para conhecê-las e se aproximar.

“A lógica do varejo é essa: conversar com gente. As pessoas nunca estiveram tão perto e dispostas a conversar. E a conversa precisa ser de encantamento”, afirma.

Por outro lado, Valente reforça a importância das lojas físicas como um canal de experiência. “A loja traz experiência. Por que a Amazon montou uma loja? Para criar esse canal”, diz.

Na JBS, exemplifica, as lojas da Swift surgiram para criar uma conexão direta com o cliente. “O B2C é uma realidade e não incomoda o comércio. Pelo contrário, outra tendência é o store in store porque somos um fator de atração pelo mix que entregamos, um ponto de experiência através do produto”, afirma.

Os marketplaces são outro exemplo onde a indústria e o varejista se conectam e complementam. Com 160 mil sellers, o Magalu quadruplicou o tamanho de marketplace em dois anos, com faturamento de R$ 13 bilhões em 2021.

“No Magalu, grandes sellers do marketplace também são nossos fornecedores. Eles passam a ser fornecedores e parceiros. A indústria usa muito o varejo para fazer a entrega para o consumidor”, afirma Fabricio Garcia, vice-presidente de Operações do Magalu. “Para atender ao impacto causado pela transformação digital, o Magalu apostou na criação de um ecossistema para ampliar o número de categorias oferecidas e diversificar receitas”, destaca.

A 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing é promovida pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais e reúne os principais líderes dos dois setores para debater as mudanças e tendências. A curadoria é de Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, publisher da Mercado&Consumo e presidente do Lide Comércio; e Marcos Quintela, CEO e sócio da VMLY&R Group no Brasil e presidente do Lide Comunicação.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/19/como-as-marcas-devem-aproveitar-as-redes-sociais-para-se-conectar-com-o-consumidor/

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Magazine Luiza aposta em modalidade de compras em grupo com desconto

O Magazine Luiza anunciou na última quarta-feira, 23, o lançamento de uma nova modalidade de compras com descontos mais agressivos para produtos selecionados que atingirem um mínimo de compradores. A iniciativa tem o nome de “Compra Junto”.

Na nova seção do aplicativo da empresa, os produtos são oferecidos com, em média 30% de desconto, mas as remarcações podem chegar até a 70%. Questionado a respeito de como isso deve afetar as margens da companhia, Vinícius Porto, diretor de experiência do cliente, afirmou que a estratégia leva em conta essa questão e tem mecanismos para melhorar esse indicador.

“Margem é um cuidado que estamos tendo. Não vamos oferecer frete grátis nessa modalidade, o que é um detrator de margem”, cita o diretor. Ele diz ainda que a medida é pensada para atrair clientes com um custo de aquisição menor, com menos investimento em mídia. Isso porque a pessoa que se interessa pela oferta pode compartilhar o link com amigos no intuito de atingir o mínimo de compradores para que ela seja liberada.

Porto diz que a nova iniciativa se adequa também ao período de inflação e corrosão de renda da população.

Inflação

O Magazine Luiza passou um ano difícil na bolsa com a perda do poder de compra no último ano, com ações caindo mais de 70% na bolsa. Ao comentar os resultados da companhia no quatro trimestre, quando a companhia teve prejuízo líquido de R$ 79 milhões, o presidente Frederico Trajano disse que a companhia está mais preparada para lidar com o cenário macroeconômico desafiador de 2022.

“Não estávamos preparados para a mudança de ventos do segundo semestre. Ninguém estava. Nada mudou, mas agora estamos preparados para isso”, afirmou Trajano. A empresa busca melhorar sua rentabilidade após ter realizado uma série de aquisições, como a do grupo de conteúdo Jovem Nerd e o comércio eletrônico KaBuM!.

Fonte : https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/other/magazine-luiza-aposta-em-modalidade-de-compras-em-grupo-com-desconto/ar-AAVqjme?ocid=entnewsntp

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Mercado Livre dá cupons de até R$80 para compra de roupas

Ação promocional vai até dia 25 de março e terá lives sobre tendências e treinamentos para vendedores.

O Mercado Livre vai dar cupons de até R$80para compras na categoria de moda dentro da plataforma até dia 25 de março. Para quem vende na plataforma, serão ofertados treinamentos e lives commerce no período. A ação faz parte do evento Moda Livre Fashion Trends, que tem como objetivo incentivar o consumo da categoria no marketplace – em meio à retomada do setor.

No Mercado Livre, a categoria já representa 40% das novas lojas dentro da plataforma. Em fevereiro, mais de 44 mil produtos novos de moda foram lançados por dia e, em 2021, foram mais de 80 milhões de peças vendidas.

É um movimento que está dentro do que foi observado no e-commerce brasileiro como um todo. Dados da consultoria Conversion mostram que o segmento atingiu a marca de 1,51 bilhão de acessos nos últimos 12 meses e cresceu 52% no período. Ainda assim, tem alto potencial de crescimento. “Hoje, o e-commerce de moda representa apenas 6% das vendas totais da categoria”, afirma Julia Rueff, diretora de marketplace do Mercado Livre.

Hoje, o Mercado Livre tem mais de 1.000 lojas oficiais de marcas como Nike, Adidas, MyShoes, Arezzo&Co, Dudalina e QuickSilver. Além de colaborar com essas marcas durante a ação, o marketplace também vai fortalecer o relacionamento com pequenos e médios estabelecimentos que também queiram vender on-line.

“Queremos trazer a relevância do Mercado Livre para esses  vendedores e ajudá-los a performar bem dentro da plataforma. Pequenos e médios comerciantes são essenciais para o crescimento das vendas on-line do setor e queremos colaborar para o crescimento deles”, afirma Julia. Hoje, por exemplo, a plataforma dá 30 dias para troca de compras feitas pelo site, um incentivo em relação aos 7 dias que o direito do consumidor prevê para devoluções.

Além da ação, o investimento deve durar durante todo o ano de 2022, sendo uma das frentes do aporte de R$ 17 bilhões que a companhia fará no Brasil. Gastos com logística, principalmente, estão no centro da discussão para o avanço das vendas do setor de moda dentro do marketplace.

Fonte : https://exame.com/marketing/mercado-livre-da-cupons-de-ate-r80-para-compra-de-roupas/

Lives viram novo normal no marketing digital de empresas; veja 4 dicas

Lições adquiridas na pandemia mudaram estratégias de marketing digital de pequenas empresas e o que antes era esporádico se tornou parte do dia a dia.

Dois anos depois do início da pandemia, que obrigou as empresas a acelerarem o processo de digitalização, já é possível ver mudanças concretas em como elas conversam com seus clientes na internet. Uma estratégia que começou apenas como uma alternativa e hoje faz parte do escopo de ações de marketing digital são as transmissões de vídeo feitas ao vivo nas redes sociais – as lives.

Foi o caso da Criamigos, rede de franquias especializada em personalização de pelúcias, que nasceu com foco na venda presencial. “Nós nos vangloriávamos por ser uma empresa offline, por ter uma experiência de compra diferenciada”, conta a cofundadora Veronicah Sella. Em março de 2020, com todas as lojas fechadas por conta da pandemia, ela e sua sócia Natielle Krassmann precisaram pensar em uma solução.

Influenciadores lançam marcas e abrem portas para novos negócios

“Tivemos que reinventar toda a nossa estratégia de forma rápida e barata, pois não tínhamos grana para investir em grandes tecnologias”, lembra. Foi aí que surgiu a ideia de começar a realizar lives nas redes sociais* e levar os franqueados para vender por meio do WhatsApp. “No início, chegamos a ter muitos dias de caixa fechado, mas, um mês depois, conseguimos recuperar um resultado de 20% sobre o número de vendas”, diz Natielle.

Hoje, mesmo com a reabertura das lojas presenciais, as estratégias de venda no digital seguem funcionando. “Nós entendemos que a experiência da Criamigos como é física não vai acontecer online, então aceitamos e começamos a criar outras experiências tão incríveis quanto, mas 100% online”, conta Veronicah.

Mudança parecida aconteceu com a empresária Fernanda Yamamoto, dona de marca de moda que leva o seu nome. “Fechamos a loja física ali no começo da pandemia e, um mês depois, eu percebi que teríamos que fazer uma migração para o digital”. Para ela, a dificuldade estava em vender online peças de roupa com um ticket médio alto sem que as pessoas pudessem provar. Por isso, foi necessário repensar, inclusive, a maneira de produzir.

Antes de começar a oferecer as peças, ela decidiu realizar lives educativas sobre corte e costura. Logo depois, ela resolveu atualizar o e-commerce. “Lançamos o site novo com a identidade visual nova, mudamos o logotipo, fizemos uma série de mudanças”.

Além disso, Fernanda conta que também investiu em divulgação nas redes sociais. Aos poucos, as vendas digitais foram crescendo e, atualmente, representam mais de 50% de tudo o que é vendido. Antes, esse porcentual era de 10%.

Live com influenciadores e gamers

Para a Estetic360, franquia do segmento de estética, as redes sociais também se tornaram grandes aliadas. A captação dos clientes é feita pela internet e mesmo os procedimentos estéticos sendo realizados em espaços dentro de shoppings, segundo Alberto, 70% dos clientes vêm do digital. Como nova estratégia, a empresa decidiu que vai começar a realizar lives a partir deste mês de março.

A franquia Frango no Pote já tinha um olhar voltado para o digital, mas resolveu apostar em uma outra estratégia que está cada vez mais comum entre empresas de todos os tamanhos: parceria com influenciadores digitais. “Começamos a enxergar a possibilidade para gerar força de marca”, conta Carlos Júnior, CEO da companhia. Então surgiu a ideia de realizar uma ação com gamers, profissionais que ganham a vida jogando videogame.

Esses influenciadores costumam realizar lives enquanto jogam e atraem inúmeros jovens. Durante as transmissões, foram oferecidos cupons de desconto para compra de frango frito. “Tivemos um resultado de 25% a mais de vendas na semana da ação”. Carlos conta que a migração para o digital é um caminho sem volta. Para além dessas iniciativas pontuais, hoje, 65% do faturamento da franquia já vem de pedidos online.

Um estudo inédito conduzido pela Meta – que analisou mais de 600 mil tópicos de conversação no Facebook e Instagram e ouviu 36 mil pessoas que usam essas plataformas – mostra as tendências para o futuro das compras e do comércio. Segundo a pesquisa, 69% das PMEs em todo o mundo relataram que as ferramentas digitais tiveram impacto positivo em seus negócios durante a pandemia.

Esse resultado chama a atenção para o fato de que o marketing digital e as redes sociais ganharam ainda mais relevância nos últimos anos, refletindo inclusive nos aumentos de buscas por assuntos relacionados.

Para Denis Santini, CEO do Grupo MD, o modelo de comercialização não será mais como antes e o processo de digitalização se tornou essencial para a sobrevivência das empresas. “Todos já deviam ter começado. Quem não começou, tem que sair correndo. E para quem já começou, é hora de aprimorar.”

Confira 4 dicas de marketing digital

1. Tenha profissionais capacitados

Dada a importância que o marketing digital tem para as empresas, não dá para colocar as estratégias de comunicação na mão de qualquer pessoa. “É hora de trazer gente capacitada, de se capacitar, de ver ferramentas e usar o que já existe”, aconselha Denis Santini, do Grupo MD.

2. Esteja onde seu cliente está 

Veronicah e Natielle, da Criamigos, afirmam ser importante que a empresa esteja presente não apenas na hora que o consumidor for realizar a compra. “O cliente está em todo o lugar, então é necessário saber como buscá-lo e ser um objeto de desejo para ele.”

3. Seja paciente 

Algumas mudanças podem levar tempo e os resultados vão aparecendo de forma gradativa. “É preciso ter paciência e entender a lógica do digital”, diz Fernanda Yamamoto. “As pessoas estão usando a internet como ferramenta para se relacionar com as marcas, então, quem não estiver presente, fica difícil sobreviver.”

4. Gere conteúdo 

Com tanta informação presente na internet, a empresa precisa produzir algo que seja relevante para o público-alvo. “Hoje, não é só botar a imagem dela na internet, é preciso gerar conteúdo na sua área de atuação, trazendo especialistas para falar sobre o serviço que você presta”, reforça Alberto Oyama, da Estetic360.

Fonte : https://pme.estadao.com.br/noticias/geral,lives-viram-novo-normal-no-marketing-digital-de-empresas-veja-4-dicas,70003998160

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Com US$31 bilhões de receita em 2021 em publicidade, Amazon supera YouTube

Em sua última conferência de resultados, a Amazon divulgou seus resultados com publicidade, e os números são impressionantes. No último trimestre, a Amazon faturou US$9,7 bilhões, um crescimento de 33% ano contra ano. No mesmo período, o YouTube faturou US$8,6 bilhões.

Em 2021, pela primeira vez, a receita de advertising da Amazon superou a do YouTube. No relatório, a Amazon reportou um faturamento de US$31 bilhões em 2021 contra US$28,8 bilhões do YouTube.

Crescimento do Amazon Ads

Desde 2016, a Amazon vem abocanhando cada vez mais o market share de publicidade no mercado americano, saindo de 2% em 2016 para 14% em 2023 (estimado).

Isso significa que apenas um braço da Amazon será quase do mesmo tamanho do Facebook em uma área que não é o core da empresa.

Tendência nas varejistas

Desconhecidos nas terras brasileiras, os anúncios em marketplaces estão crescendo em alta velocidade no mercado americano.

Após a Amazon, outras grandes varejistas americanas como Walmart, Instacart, Home Depot, Cosco, Kroger e Wayfair lançaram suas próprias plataformas de advertising.

O próprio Walmart lançou sua plataforma de advertising self-service em 2019 e consegue ver um crescimento expressivo em sua receita de ads.

O movimento revela a tendência de grandes varejistas criarem seus próprios produtos de advertising dentro dos seus sites, diversificando seu modelo de negócios, aumentando suas margens e gerando valor para as marcas que já vendem em suas plataformas.

Aqui no Brasil, B2W, Magalu e Mercado Livre já deram seus primeiros passos com seus produtos de advertising, porém ainda bem lentamente se comparados com outros mercados.

Segundo um estudo da empresa enext, a publicidade em marketplaces deve crescer 550% até 2023, saindo de R$400 milhões para R$2,6 bilhões.

Motivos para anunciar na Amazon

Menor competição e maior retorno

Na Alemanha, foi realizado um estudo comparando o custo por clique e a taxa de conversão (divisão de compras totais por cliques totais no anúncio) das mesmas palavras-chave para os mesmos produtos em diversas categorias. E o resultado foi o seguinte:

  • Amazon ads possuía uma taxa de conversão 70% mais do que o Google Ads.
  • O custo por clique no Amazon ads era 65% menor do que no Google Ads.
  • Retorno sobre investimento na Amazon Ads era 60% maior do que no Google Ads devido a um custo menor por clique e uma maior taxa de conversão.

O estudo alemão pode ser conferido aqui.

Amazon Ads influencia a venda orgânica

Se não bastasse o retorno do Amazon ads ser 70% maior do que o do Google Ads, ao usar a publicidade da Amazon, você pode influenciar suas vendas orgânicas.

Recentemente, escrevi um artigo sobre todos os fatores que o algoritmo da Amazon leva em consideração para mostrar um produto na primeira página e deixo aqui o link para você conferir todos os fatore.

Um dos fatores que o algoritmo olha é para as vendas totais do seu produto. E. ao usar o Amazon ads, você tem a possibilidade de aumentar a visibilidade de seu produto. Isso gera mais vendas e, de quebra, aumentando seus rankings orgânicos.

Diferentemente do Google, em que os rankings orgânicos independem dos gastos com anúncios, na Amazon, cada real investido ajuda seus produtos a aparecerem mais organicamente.

Cookieless future

Existe uma grande discussão no mercado de marketing digital em relação ao uso de dados third party. Apple e Google se movimentaram em direção a uma maior privacidade dos seus usuários.

As grandes varejistas possuem hoje uma vantagem de ter os históricos de compras e uma relação muito próxima com seus usuários, vindo de anos de vendas offline, como no caso do Walmart, que pode usar first party data com seus anunciantes com muito mais privacidade do que o Facebook ou a mídia programática, por exemplo.

As varejistas estão sendo positivamente afetadas com essas mudanças de privacidade oriundas da Apple e Google à medida que já existe uma movimentação de marcas migrando seus budgets do Facebook para a Amazon após o cerco da Apple se fechar mais.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/amazon-supera-youtube/

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Cross Border: a nova tendência do ecommerce brasileiro vem de fora

A presença chinesa, facilmente reconhecida no comércio de rua em todo Brasil, especialmente nas grandes cidades, começa a ser notada também no mundo online. Basta ver o ranking dos portais de compra que mais venderam no Brasil em dezembro de 2021. As asiáticas Shopee e Aliexpress aparecem juntas com as gigantes brasileiras Americanas.com e Magalu.

 (Top Ecommerce Ranking Reports – Netrica / E-commerce Brasil/Reprodução)

A chegada dos estrangeiros ao nosso comércio eletrônico tem nome: Cross Border. Essa prática consiste na compra online de produtos de outros países, principalmente China e Estados Unidos. No passado, existia desconfiança das pessoas em relação a esta prática. Os produtos demoravam para chegar aos destinatários e havia um receio em relação ao pagamento de impostos alfandegários. Após investimentos em logística e marketing digital, a adesão do consumidor aumentou.

Em busca de novos mercados estas empresas têm investido pesado por aqui, não só em estrutura com escritórios locais, mas também em marketing. Prova disso são os comerciais de TV sempre presentes nos grandes canais do país e os anúncios digitais borbulhando em sites e redes sociais.

Por que eles escolheram o Brasil? Acredito que o tamanho do nosso mercado foi fundamental para que desembarcassem aqui. Somente em 2021, as vendas online atingiram R$ 260 bilhões, segundo a gestora Canuma Capital. Não é uma cifra a ser desprezada, mesmo para quem vende na China. Segundo dados do Webshoppers 44 da Ebit|Nielsen, o volume de vendas de produtos comprados por brasileiros no cross border está estimado em R$9,6 Bi no primeiro semestre de 2021 e com um crescimento de 15% na quantidade de pedidos comparado ao semestre anterior. Segundo a própria da Ebit|Nielsen, em 2020 o volume total de vendas estrangeiras por aqui foi de R$22,7 bilhões.

O momento para quem vem de fora não poderia ser melhor. Eles chegaram num período de pandemia em que os brasileiros se digitalizaram e perderam o medo da compra online. Além disso, a situação econômica do país – com desemprego recorde, juros em alta e inflação que ultrapassou os 10% – fez o brasileiro perder poder aquisitivo. Com isso, na hora de fazer suas compras, ele vem buscando opções com melhor custo-benefício, deixando de lado a preferência por uma marca ou outra.

Os preços baixos especialmente dos players chineses vêm aguçando a curiosidade dos consumidores que aos poucos estão comprando mais. Quem comprou um simples chaveiro de apenas R$ 10 e recebeu sem nenhum contratempo, vai se encorajar a adquirir itens mais caros a cada compra (como o famoso robô aspirador de pó inteligente). Com o tempo, passa a enxergar ainda mais vantagem no serviço lá de fora na comparação com os nacionais. Foi isso que vimos acontecer no ano passado e acredito que será intensificado este ano.

Dispostas a não perder a oportunidade, as marcas estrangeiras estão criando times próprios no Brasil para estabelecer um serviço cada vez mais competitivo. Melhorias já podem ser vistas no tempo de entrega e na qualidade do produto, que são as principais reclamações dos usuários de aplicativos internacionais.

O exemplo dos grandes atrai players menores, que começam a chegar por aqui via marketplaces. A Via Varejo já começou a colocar esse tipo de item estrangeiro em sua cartela de opções. Magalu está estudando esse caminho, Amazon já começa a liberar os sellers internacionais, Mercado Livre e Americanas têm isso já bem desenvolvido e com volumes crescentes.

Este fenômeno estimulou inclusive o surgimento da figura do integrador que faz esse meio de campo entre vendedores chineses e compradores brasileiros. Uma das empresas que presta esse tipo de serviço é a Cross Commerce Store, que inclui produtos estrangeiros em sua plataforma e cuida de todo relacionamento com os marketplaces nacionais. Para os chineses é maravilhoso, pois contam com atendimento em mandarim, ferramentas de tradução e cálculo de preço e não precisam se preocupar com o relacionamento local. Além disso, a Cross Commerce também resolve toda a logística, do armazém na China até a casa do consumidor, facilitando e incentivando sellers menores a venderem seus produtos para os brasileiros e melhorando muito a experiência de compra.

Todos esses fenômenos combinados – economia brasileira em crise, consumidor com menos poder aquisitivo e o movimento do mercado para facilitar a operação estrangeira – criarão as condições perfeitas para o aumento do market share dos cross borders. É só uma questão de tempo para vermos a multiplicação desses produtos, de eletrônicos a vestuário (quem aí já comprou na Shein?), em diversos sites nacionais. É esperar pra ver.

Fonte : https://exame.com/blog/bernardo-carneiro/cross-border-a-nova-tendencia-do-ecommerce-brasileiro-vem-de-fora/

Como Dafiti, Tok&Stok e Marisa cresceram com live commerce

Resultados dos clientes do ecossistema Haus que utilizaram as transmissões ao vivo para ampliar suas vendas mostram eficácia no novo formato de vendas.

A live commerce, formato inovador de vendas online que integra transmissões ao vivo com o e-commerce, criada na China, tem se acelerado no mundo todo. De olho nessa tendência, já em 2020, a Haus, do grupo Stefanini, criou a solução de live commerce integrada às principais plataformas de e-commerce do mercado para as marcas venderem pelo novo formato, sem precisar criar mais um canal de venda.

A plataforma de e-commerce Dafiti, focada em roupas infantis, calçados, roupas esportivas e moda feminina, por exemplo, realizou quatro lives na última Black Friday e atingiu uma frequência bastante consistente. Antes, entre os meses de setembro e novembro, foram 12 transmissões valendo como um “esquenta” para a famosa última sexta-feira de novembro.

Em termos de resultados, a marca viu crescer em 90% o envolvimento do público ao longo de 2021, refletindo especialmente nas metas de vendas atribuídas às lives e cupons utilizados nas mesmas, que cresceram em mais de 72% no período.

“As lives oferecem um valor agregado à experiência de compra e cada categoria de produto ou serviço tem uma necessidade particular para impulsionar a conversão”, afirma Bruna Rodrigues, diretora de operações da Brooke, produtora de conteúdo digital, que integra o grupo Stefanini.

O setor de móveis e home decor também aderiu bem ao sistema de lives durante o final de novembro. No caso da Tok&Stok, o atrativo foi com uma figura já conhecida, o arquiteto e consultor de experiência e consumo da marca, Maurício Arruda. O impulsionamento via canais de vendas deu um super-resultado na estratégia de negócios, que contou com promoções agressivas.

Já a Marisa inaugurou a solução de live commerce inserida diretamente pela primeira vez no próprio aplicativo da marca. E o resultado foi expressivo, pois estava tudo integrado. Os clientes não precisavam passar pela URL do site e recebiam as notificações direto no ambiente digital da marca, com pagamento direcionado dentro da própria plataforma.

Outro feito que mostrou bons resultados foi o caso da cantora Paola Santana, dona da marca que leva seu nome e comercializa moda exclusiva para mulheres evangélicas.

Segundo o CIO da Haus e CEO da Huia, Alessandro Cauduro, com o formato ganhando cada vez mais adeptos e as marcas perdendo o medo em usar esse sistema que fala direto com o consumidor, os resultados ganharam força e agregaram valor ao mix de vendas dos lojistas.

“Por meio do ecossistema Haus, podemos apoiar os clientes neste formato inovador de maneira full service, desde a plataforma ao vivo de vendas até a criação de estratégias de conteúdo e campanhas, além de treinar o time do cliente para otimizar os resultados”, declara Cauduro.

Fonte : https://exame.com/bussola/como-dafiti-tokstok-e-marisa-cresceram-com-live-commerce/

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Mais de 60% das empresas estão preocupadas com a experiência do cliente

Estudo divulgado pela Track.co revela que 63,3% das empresas estão cada vez mais preocupadas com reputação de seus produtos e serviços.

De acordo com Tomás Duarte, CEO e cofundador da Track.co, esse é um indício de que as corporações estão entendendo que há bons resultados quando o foco é no consumidor diante de seus produtos e serviços, e que a experiência de marca se dá pelo fato de que o cliente satisfeito já cumpre esse papel.

“Diante de tantas mudanças do comportamento do consumidor, as empresas entenderam que precisam acompanhar a jornada do cliente mesmo após a conclusão da compra”, diz o executivo.

Futuro do setor

As organizações data-driven possuem seus processos voltados para a análise de dados, ou seja, as tomadas de decisões e estratégias são desenvolvidas com base na coleta e interpretação de informações específicas fornecidas pelos próprios clientes ao longo da jornada de compra.

Segundo Tomás, com análise completa do sentimento do consumidor, coletado em pesquisas de satisfação, como o famoso NPS, é possível traçar estratégias que mudem a postura da empresa diante de uma dor do cliente. Só assim é possível usar o CX em sua total potência para alavancar qualquer negócio.

Com o indicador é possível enxergar profissionais do setor se atualizando. No entanto, diante do aumento na demanda de pessoas especializadas em fundamentos analíticos para atuar na área de CX nos próximos anos, possivelmente terá um desafio para o mercado em atender essa necessidade.

De acordo com o CEO, o setor de CX vai demandar mais ainda dos departamentos operacionais, times de tecnologia e desenvolvimento de produtos. Para suprir todo esse setor, será preciso uma movimentação do mercado de trabalho que já sofre com a falta de profissionais qualificados em TI no Brasil.

Fonte : https://exame.com/bussola/mais-de-60-das-empresas-estao-preocupadas-com-a-experiencia-do-cliente/

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Transformação digital alcança 70% das MPEs brasileiras

A migração de empreendedores para o ambiente virtual, que já era uma tendência dos últimos anos, foi acelerada pelas medidas restritivas relacionadas à pandemia de COVID-19. Com as mudanças de hábito, até o consumidor mais reticente a comprar on-line buscou refúgio na web.

Os dados retratam bem esse novo momento. Uma pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) feita em conjunto com a FGV (Fundação Getulio Vargas) em 2021 mostra que 70% das micro e pequenas empresas vendem através de redes sociais, de aplicativos e da internet em geral. As mulheres saem na frente dos homens na corrida para as redes, com 72% das empreendedoras vendendo por meio eletrônico, contra 64% dos homens.

A transformação digital dos negócios é uma resposta aos novos hábitos de compra dos brasileiros. A ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) estima que 20,2 milhões de pessoas no país realizaram sua primeira compra online em 2020. Considerando apenas o ano em que veio à tona a pandemia de Covid-19, 150 mil lojas realizaram suas primeiras vendas em plataformas digitais, indica a entidade.

Contudo, esse movimento não resultou em aumento automático no número de clientes para grande parte dos negócios. Assim como na rua o vendedor precisa de uma boa localização e um boca a boca eficiente para atrair compradores, na internet é necessário divulgar bem o negócio para alavancar as vendas. E muitos empreendedores ainda carecem de suporte profissional e qualificação para manejarem as ferramentas do marketing digital.

Segundo Allan Hollandy, especialista em marketing digital e Growth Hacking da IPGIN – empresa que oferece treinamentos e imersões em ferramentas de marketing digital com foco em regiões com maiores carências de profissionais -, as empresas ainda enfrentam dificuldades para se adaptar ao ambiente on-line. “O mercado não estava preparado para esse boom digital”, afirma.

Qualificação profissional deve ser a alma para o digital nos negócios

“A pandemia fortaleceu o comércio eletrônico, pois muitos consumidores assumiram que vão permanecer comprando apenas online. Mas o mercado profissional ainda é muito insuficiente, levando muitos empresários ao prejuízo por falta de conhecimento para saber julgar uma proposta de marketing”.

A necessidade de qualificação é tanta que empresas especializadas têm buscado auxiliar empreendedores na transformação digital. Para Hollandy, é fundamental que oportunidades de formação e capacitação profissional sejam desenvolvidas até mesmo em lugares escondidos no interior do território nacional, para que haja profissionais qualificados em toda região no âmbito do marketing digital.

Mesmo que a digitalização de micro e pequenas empresas estejam cada vez mais latentes, somente o uso de ferramentas como Google Ads, Facebook Ads e Instagram Ads podem não ser o suficiente. Para o especialista da Ipgin, com o aumento massivo dos anunciantes nas principais plataformas de anúncios aconteceu um movimento natural no aumento do custo de conversão. “São muitas pessoas brigando por um espaço no mundo digital ou social. Hoje, não adianta mais utilizar apenas os botões de impulsionamento. É necessário saber as melhores metodologias e até mesmo realizar um planejamento de marketing para orientar sua empresa”.

O vocabulário do marketing digital inclui termos como “segmentação do público-alvo”, “uso de palavras-chave” e “metrificação de campanhas”. Pode parecer complicado, mas a essência da tarefa é se aproximar do cliente certo, facilitar que os produtos sejam encontrados pelos buscadores online e acompanhar os resultados da divulgação em tempo real.

Para o empresário, isso só é possível através da qualificação de profissionais dispostos a entender o mundo digital  e ir muito além das ferramentas convencionais. “É preciso que os empreendedores e as empresas estejam dispostos a entender essa nova vertente da realidade. A internet pode proporcionar diversos benefícios, como demonstram os dados de crescimento dos e-commerces, mas é preciso que seus funcionários sejam capacitados através de cursos de imersão relacionados ao uso de ferramentas digitais”, finaliza.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/transformacao-digital-alcanca-70-das-mpes-brasileiras,a6aae24264148049214d5d7c3d9834b0sgl6rmkh.html

Melhor Envio disponibiliza seu planner 2022 para o e-commerce

Após o sucesso da última edição, a plataforma de cotação e gestão de frete Melhor Envio acaba de disponibilizar gratuitamente o seu calendário de planejamento para lojas virtuais, o Melhor Planner 2022.

Confira algumas novidades disponíveis nesse material desenvolvido para facilitar a vida de quem vende pela internet.

O que é um Planner?

Você sabe o que é planner e qual a sua importância para o e-commerce? Um planner é uma ferramenta de planejamento, geralmente no formato de caderno ou calendário de parede, utilizada na execução e acompanhamento das ações necessárias para que a sua loja virtual alcance os objetivos estipulados para o ano.

Diferente de uma agenda convencional, em um planner existem seções dedicadas à organização mensal, semanal e diária de trabalho, assim como páginas voltadas ao monitoramento de projetos e metas estipuladas para um e-commerce.

O que há de novo no Melhor Planner 2022

Em sua nova versão, o Melhor Planner recebeu melhorias sugeridas por lojistas que atuam em diferentes canais de vendas online. Conheça algumas delas:

Capítulos destinados ao acompanhamento e organização de projetos

Como dito anteriormente, um planner é composto por áreas dedicadas ao monitoramento de atividades de trabalho em diferentes períodos de tempo. Pensando nisso, o Melhor Planner 2022 chega recheado de novidades criadas para te ajudar nessas tarefas.

Veja alguns capítulos exclusivos do Melhor Planner 2022:

  • Metas 2022: lugar certo para destacar as metas e objetivos principais da sua loja virtual para o ano (planner anual).
  • Calendário 2022: espaço ideal para marcação de lembretes, compromissos e acompanhamento de metas a serem cumpridas dentro de um mês específico (planner mensal).
  • Organização de Projetos: seção destinada ao monitoramento de etapas e ao cumprimento de prazos de projetos (planner semanal).
  • Pauta Diária: área para organização de atividades de rotina (planner diário e semanal).

Datas comemorativas estratégicas para quem vende pela internet

Além dos já tradicionais Dia dos Namorados, Natal e Black Friday existem uma série de outras datas que devem fazer parte do calendário de promoções de quem possui uma loja online, como o Dia do Orgulho Nerd e o Valentine’s Day. Essas e outras datas comemorativas importantes para o e-commerce estão presentes no material.

https://youtu.be/036WL9C20GQ

Conteúdos em vídeo e texto

O planner conta ainda com uma seleção de artigos e vídeos com temas relacionados ao e-commerce em 2022, como a elaboração de estratégias de unboxing, como oferecer fretes mais baratos e muitos outros.

Para conferir esses conteúdos é só abrir o celular e ler os QR Codes que estão distribuídos ao longo do planner.

Calendário para redes sociais

Um calendário completo para postagem nas redes sociais. Nele, o time de Marketing do Melhor Envio disponibiliza uma sugestão de 30 dias de conteúdo para o Instagram.

Essas são dicas preciosas para aumentar o engajamento das redes sociais de e-commerces de diversos tamanhos e segmentos.

Referências e inspirações para lojistas virtuais

O planner do Melhor Envio ainda conta com listas de filmes, séries e livros com temas que envolvem o universo do e-commerce e empreendedorismo digital. Uma excelente pedida para as horas vagas!

Como baixar grátis o Melhor Planner 2022

O Melhor Planner 2022 está disponível grátis para todos os lojistas que trabalham pela internet. Para baixar o material é só seguir esse passos:

1 –  Acesse o link ao lado para fazer o download do Melhor Planner 2022

2 – Preencha o cadastro e clique em acessar planner

3 – Prontinho! O planner em formato PDF estará disponível para acesso imediato e também será enviada uma cópia para o e-mail de cadastro

Como imprimir o Melhor Planner 2022

Também é super simples imprimir o Melhor Planner. Veja como é fácil!

1 –  Faça o download do arquivo

2 – Abra o documento e clique na opção imprimir

3 – Imprima no formato desejado

Lembrando que não existe limite de impressões. Sendo assim, você pode imprimir quantas páginas quiser de seções importantes como Pauta Diária Organização de Projetos, por exemplo.

E a última dica é que o Melhor Planner 2002 pode ser impresso, sem problemas, em diferentes tipos de papel e em formatos variados. Porém, para um resultado final impecável a gente recomenda a impressão em papel sulfite A4 (297x210mm).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/melhor-envio-planner-2022-e-commerce/

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