eBay anuncia parceria global de aquisição de pagamentos com a Checkout.com

Um dos maiores marketplaces mundiais expande  recursos da plataforma global de pagamentos para aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência operacional.

O eBay, líder global em comércio que conecta milhões de compradores e vendedores em todo o mundo, anuncia uma parceria estratégica com a Checkout.com, uma das principais plataformas globais de pagamentos digitais. O objetivo é expandir a plataforma global de pagamentos do marketplace para oferecer experiências comerciais para os clientes em todo o mundo.

Com mais de 2,3 bilhões de anúncios ativos, o eBay é um dos maiores mercados on-line do planeta. Milhões de clientes em 190 mercados compram e vendem itens colecionáveis difíceis de encontrar, moda, eletrônicos, peças de automóveis e muito mais.

De acordo com Avritti Khandurie Mittal, vice-presidente e gerente geral de pagamentos globais e serviços financeiros do eBay, “o eBay opera em uma escala global significativa, e nossos clientes valorizam a velocidade, a conveniência e a segurança ao fazer compras em nosso mercado. Nossa parceria estratégica com a Checkout.com nos permite continuar a oferecer experiências de pagamento rápidas, confiáveis e sem atritos para milhões de clientes em todo o mundo. A inclusão da Checkout.com em nosso ecossistema de parcerias destaca nosso compromisso contínuo de acelerar o crescimento dos clientes e das empresas por meio de pagamentos e serviços financeiros exclusivos do eBay.”

“O eBay é um líder icônico do comércio global que continua a expandir os limites do comércio digital. O desempenho dos pagamentos é fundamental nessa escala de nível empresarial, e nossa tecnologia, dados e experiência em aquisição ajudarão o eBay a maximizar a aceitação nos mercados globais e a aumentar a eficiência em sua plataforma. Juntos, estamos moldando o futuro da economia digital”, completa Guillaume Pousaz, CEO da Checkout.com.

Sobre a Checkout.com 

A Checkout.com processa pagamentos para milhares de empresas que moldam a economia digital. Nossa rede global de pagamentos digitais suporta mais de 145 moedas e oferece soluções de pagamento de alto desempenho em todo o mundo, processando bilhões de transações todos os anos.

Com tecnologia flexível e dimensionável, ajudamos os comerciantes corporativos a aumentar as taxas de aceitação, reduzir os custos de processamento, combater fraudes e transformar os pagamentos em um importante gerador de receita. Com sede em Londres e 19 escritórios em todo o mundo, a Checkout.com tem a confiança de marcas líderes como DocuSign, Vinted, Temu, Uber Eats, Klarna, Wise, Sainsbury’s, Financial Times, Grab e Sony.

Fonte: “https://www.prnewswire.com/br/comunicados-para-a-imprensa/ebay-anuncia-parceria-global-de-aquisicao-de-pagamentos-com-a-checkoutcom-302429597.html”

Com a ascensão dos marketplaces, o e-commerce morreu?

O comércio eletrônico no Brasil tem testemunhado uma transformação significativa, marcada pela ascensão dos marketplaces. Essas plataformas, que reúnem diversos vendedores em um único ambiente virtual, têm conquistado uma parcela substancial do mercado, colocando em xeque a sustentabilidade dos e-commerces tradicionais. O cenário atual aponta para uma mudança estrutural no setor, com impactos que podem levar ao desaparecimento de muitos negócios digitais independentes.

De acordo com o Relatório Setores do E-commerce no Brasil (março de 2025), os 10 maiores e-commerces já concentram mais da metade de toda a audiência online, com destaque para Mercado Livre, Shopee e Amazon, que juntos somam quase 72% do tráfego da categoria. Esses players dominam o setor ao oferecerem preços competitivos, variedade de produtos e eficiência logística, tornando-se mais atraentes para os consumidores do que os sites isolados de varejistas menores.

Outro sinal dessa mudança está no comportamento dos usuários, que migraram de forma expressiva para os aplicativos mobile. Em fevereiro de 2025, mais de 78% dos acessos ao e-commerce foram realizados via celular, com 22,9% especificamente via apps. No segmento de marketplaces, os aplicativos já representam quase 30% do tráfego. Essa consolidação dos acessos e preferências dos consumidores em torno de poucos grandes marketplaces aponta para uma possível “morte” do e-commerce tradicional, que perde relevância diante da força e conveniência dos ecossistemas digitais dominantes.

A crescente preferência pelos marketplaces impõe desafios significativos aos e-commerces tradicionais. A redução no tráfego é um dos primeiros sinais desse impacto. Em fevereiro de 2024, o tráfego do e-commerce brasileiro caiu 12,3% em comparação ao mês anterior, totalizando 2,34 bilhões de visitas únicas. Setores como turismo, produtos infantis e eletroeletrônicos sofreram quedas expressivas, refletindo uma possível migração dos consumidores para os marketplaces.

Além disso, a taxa de mortalidade entre empresas de e-commerce é alarmante. Estima-se que 90% das empresas de comércio eletrônico enfrentam dificuldades financeiras que as levam ao fechamento. Fatores como aumento da concorrência, experiência inadequada na página do produto e falta de compreensão profunda do público alvo são apontados como causas principais desse alto índice de insucesso.

A pandemia da Covid-19 acelerou ainda mais a adoção dos marketplaces. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), essas plataformas cresceram 68% durante esse período, tornando-se a principal vitrine online para muitos consumidores. A rápida expansão evidenciou as vantagens dessas plataformas, como maior visibilidade, variedade de produtos e políticas de envio eficientes, aspectos nos quais muitos e-commerces tradicionais não conseguem competir.

Com esse cenário, torna-se evidente que o modelo tradicional de e-commerce está sob forte ameaça. A competição não é mais apenas entre lojistas independentes, mas entre pequenos e médios empreendedores contra gigantes estruturados com algoritmos sofisticados, grandes investimentos em logística e uma base consolidada de consumidores fiéis. O espaço para e-commerces menores está se reduzindo drasticamente, especialmente para aqueles que não possuem estratégias diferenciadas.

Ainda é possível manter loja online própria?

Isso não significa que não haja alternativas para quem deseja manter um e-commerce próprio. Estratégias voltadas para nichos específicos, atendimento personalizado e fidelização do cliente podem ser alternativas viáveis. Empresas que conseguem oferecer um diferencial real, seja por meio da curadoria de produtos, experiência de compra diferenciada ou um forte apelo de marca, ainda têm chances de sobreviver. No entanto, ignorar a crescente influência dos marketplaces e não reavaliar estratégias pode levar à “morte” muitos e-commerces tradicionais.

O mercado segue em movimento e exige adaptação constante. O que se percebe é uma mudança de era no comércio eletrônico, onde o modelo convencional precisa ser repensado para sobreviver em meio à dominação dos marketplaces. A transformação já está em curso, e aqueles que não acompanharem essa evolução correm o risco de desaparecer do mapa digital.

Fonte: “https://tiinside.com.br/15/04/2025/com-a-ascensao-dos-marketplaces-o-e-commerce-morreu/”

 

Farmais implementa marketplace de farmácias

Rede de franquias busca reforçar digitalização em suas 250 lojas

Farmais anuncia o lançamento de seu marketplace para concentrar as vendas digitais de suas 250 lojas. A plataforma é a primeira do gênero no Brasil a congregar a operação de uma rede de farmácias que atua no regime de franquias.

A empresa, que é associada à Fecofar, investiu mais de R$ 1 milhão no projeto, que demandou 15 meses de implementação. Cerca de 100 unidades já aderiram ao sistema e a expectativa é que, até agosto, todas as varejistas ligadas à companhia estejam integradas à ferramenta. “A iniciativa supera os desafios comuns a redes como a nossa, nas quais é preciso conviver com diferentes níveis de aceitação à tecnologia”, afirma o diretor de canais digitais, Murilo Viante.

Ainda no curto prazo, a rede espera atingir R$ 1 milhão em vendas mensais. “Apoiamos essa expectativa em nossa presença em nove estados brasileiros”, complementa.

Marketplace da Farmais trouxe foco na usabilidade do franqueado 

Viante ressalta a facilidade de uso do marketplace da Farmais “É praticamente logar e começar a vender. Em uma única tela, o franqueado recebe, processa e finaliza os pedidos”, enfatiza. O sistema, que é gerido pela retaguarda da rede de farmácias, automatiza a gestão de estoque e elimina a necessidade de cadastramento manual de produtos. Um painel permite ao franqueado visualizar toda solicitação de compra e efetivar a venda em tempo real.

Ferramenta está disponível para todos os gestores

O marketplace da Farmais está disponível para todos os franqueados e não cobra pela adesão. “A farmácia apenas nos repassa 9% da venda, valor que já fica retido durante o próprio processo de compra. Essa porcentagem é um subsídio para arcarmos com o custo da operação”, afirma.

Franqueados destacam ganho nas vendas

A praticidade possibilitou que, logo no início do projeto, os franqueados observassem os primeiros resultados. É o que conta a farmacêutica e proprietária da unidade de Franca (SP), Rosemara Bezerra.

“Já fazíamos vendas pelo WhatsApp, mas quando fomos escolhidos para o piloto do novo marketplace, vimos uma oportunidade de crescimento. Antes da adesão, as vendas online representavam cerca de 10% do nosso faturamento. Agora esse número dobrou e chegou a quase 20%’, comemora.

“Esse avanço nos deu respaldo para investir na contratação de uma influenciadora para fortalecer nossa presença digital e a própria franqueadora vem dando suporte à divulgação”, completa.

Plataforma será aberta a parceiros

O executivo também destaca que a Farmais permitirá a entrada de fornecedores externos, desde que não haja concorrência com os produtos vendidos em loja. “Isso possibilita que empresas que ainda não entraram no varejo farmacêutico consigam alcançar novos públicos por meio de nosso marketplace”, explica.

Mais investimentos em tecnologia

Além do marketplace, Viante revelou que a Farmais trabalha no desenvolvimento de dois aplicativos: um focado exclusivamente em vendas e outro com a proposta de potencializar o programa de fidelidade da rede, que já está rodando em fase-piloto. “É uma tecnologia que impõe muito mais engajamento do gestor. Ainda assim, esperamos tê-la em pleno funcionamento até o fim do ano”, revela.

Fonte: “https://panoramafarmaceutico.com.br/farmais-implementa-marketplace-de-farmacias/

80% das vendas online no Brasil passam por marketplaces

No cenário do e-commerce brasileiro, onde 80% das vendas online se concentram em marketplaces. A diferença entre escalar operações ou sucumbir a gargalos está em um fator crítico: a automação integrada. Com a concorrência e as margens cada vez mais estreitas, sellers que dominam ferramentas de gestão inteligente não apenas sobrevivem – mas capturam participação de mercado enquanto concorrentes travam em processos manuais.

Fonte: “https://bmcnews.com.br/2025/04/04/80-das-vendas-online-no-brasil-passam-por-marketplaces/”

Gigante varejista promove leilão de logística reversa com descontos de mais de 90%

Mais de 650 lotes disponíveis com preços a partir de R$ 17

A Kwara, marketplace de leilão de bens e produtos, se junta a uma das maiores redes varejistas do Brasil, que acumula mais de seis décadas de atuação no mercado, para realizar um leilão de logística reversa online. A iniciativa, aberta para lances até o dia 04 de abril, disponibiliza mais de 650 lotes repletos de produtos variados.

Com valores iniciais a partir de R$17, os interessados podem arrematar móveis e eletrodomésticos de alta qualidade, como mesas, camas, guarda-roupas, colchão, máquinas de lavar, fogões, entre outros, garantindo economias que podem chegar a 90%. Entre os itens disponibilizados no leilão, é possível arrematar, por exemplo, um lote de 13 unidades de Smart TVs de marcas como TCL, Samsung e JVC, por lances a partir de R$ 1.491,00, 93% abaixo do valor de mercado dos itens em conjunto.

A empresa varejista que aderiu à estratégia do leilão conta com um time de mais de 37 mil funcionários. Ao longo de sua história, transformou-se em uma das principais plataformas digitais de vendas do país, operando 1.200 lojas físicas distribuídas em 21 estados, além de 21 centros de distribuição.

O leilão de logística reversa é uma solução adotada por grandes empresas para disponibilizar aos consumidores produtos que nunca chegaram ao destino final, com preços reduzidos. De acordo com um estudo da Invesp, cerca de 30% dos produtos comprados online são devolvidos – um índice muito superior ao das lojas físicas, onde a taxa de devolução é de apenas 8,89%. Esse alto volume de devoluções representa não apenas um desafio logístico e financeiro para as empresas, mas também um impacto ambiental significativo.

Para Thiago da Mata, CEO da Kwara, a realização desse leilão de uma das maiores varejistas do Brasil reforça o papel estratégico da logística reversa no mercado atual. “Esse tipo de iniciativa não apenas democratiza o acesso a produtos de qualidade com preços mais acessíveis, mas também impulsiona a economia circular e reduz o desperdício. A participação de uma grande varejista nesse processo demonstra um compromisso com a sustentabilidade e a eficiência operacional. Para quem deseja mobiliar sua casa ou negócio com economia, ou até mesmo revender esses itens, essa é uma excelente oportunidade”, destaca.

Como participar do leilão?

Para participar do leilão online de logística reversa da gigante varejista, basta se cadastrar no site da Kwara, criar um login e senha, e habilitar-se para ofertar lances. Durante o evento, os participantes podem acompanhar os lances e disputar pelos itens desejados. A plataforma recomenda a leitura atenta do edital para informações sobre localização dos itens, formas de pagamento, forma de retirada, entre outras.

O leilão está disponível em diversos estados brasileiros, sendo a principal praça em Alhandra–PB, onde se encontra a maioria dos lotes. Além disso, há itens localizados nas seguintes cidades: Candeias-BA, Hidrolândia-GO, Benevides-PA, Londrina-PR, Araucária-PR, Rio de Janeiro-RJ, Gravataí-RS, Ribeirão Preto-SP, Louveira-SP e Guarulhos-SP.

Com uma ampla variedade de produtos e a conveniência do ambiente online, esses leilões se tornam uma opção acessível e estratégica para quem busca renovar a casa ou o negócio com economia e qualidade. O mesmo se aplica a quem revende itens de segunda mão e pode abastecer seus estoques com produtos de alta qualidade a valores muito abaixo do mercado. Além de garantir bons preços, essa é uma forma sustentável e inteligente de dar um novo destino a itens de alto valor. Veja aqui todos os leilões disponíveis no site.

Kwara

Kwara é uma plataforma que realiza a venda de bens, produtos e ativos de qualquer natureza para empresas de qualquer segmento e lugar do Brasil. O negócio oferece tecnologia de ponta, segurança, agilidade e alcance em larga escala, trazendo a solução completa para que clientes vendedores e compradores não precisem se preocupar quando o assunto for compra e venda. Saiba mais em Kwara.

Fonte: “Gigante varejista promove leilão de logística reversa com descontos de mais de 90% | SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação

Hasbro amplia presença no marketplace ao abrir loja na Shopee

A Hasbro acaba de fortalecer sua presença no e-commerce com a entrada na Shopee. Desde a estreia na plataforma, a empresa tem alcançado resultados expressivos, impulsionada por um portfólio diversificado de brinquedos e jogos. A Shopee já se destaca como um dos principais canais da empresa, refletindo tanto a força do marketplace, que alcança mensalmente um terço dos brasileiros, quanto o crescimento do segmento de brinquedos, que registrou um aumento de mais de 60% nas vendas no app no último ano.

Crescimento acelerado e expectativas superadas

“A Shopee serve como um espaço estratégico para o lançamento de produtos e uma experiência de compra diferenciada. Nosso objetivo é consolidar a marca, alcançar novos consumidores e explorar o potencial do e-commerce dentro da plataforma”, destaca Reynaldo Barbella Neto, Gerente de E-commerce da Hasbro.

O desempenho da empresa no marketplace tem superado as expectativas. Fernanda Duques, responsável por 3P Marketplace na Hasbro, reforça que a Shopee já se tornou um dos principais canais da marca no digital.

Desde que iniciou suas operações na plataforma, em dezembro de 2024, a Hasbro já vê a Shopee entre os canais de melhor performance, tanto em número de unidades vendidas quanto no preço médio dos produtos.

“O calendário estratégico de campanhas da Shopee, aliado ao suporte e parceria com a equipe da plataforma, nos faz acreditar que esse sucesso é só o começo. Em 2025, a Shopee deve se consolidar de vez como um canal estratégico dentro do nosso portfólio de e-commerce”, completa Reynaldo.

Recentemente, a concorrente Estrela também anunciou a entrada no marketplace, o que indica como o segmento de brinquedos e jogos tem apostado no comércio eletrônico não apenas para expandir as vendas, mas também ir além do público infantil. No ano passado, a venda de brinquedos cresceu 44% no e-commerce, consolidando o canal para buscar esses produtos.

Fonte: “Hasbro amplia presença no marketplace ao abrir loja na Shopee – E-Commerce Brasil

 

Correios fecha acordo com empresa para operar seu novo marketplace

Os Correios fecharam um acordo com a empresa de negócios digitais Infracommerce para que ela opere o marketplace da estatal. O valor do contrato ainda não foi revelado.

Segundo informa a Folha, o marketplace dos Correios deve ser lançado até o fim desse semestre e ele será uma nova fonte de receitas para a empresa.

No entanto, os Correios não querem operar todo o sistema, se concentrando apenas na sua atividade principal de transporte de encomendas e mercadorias por todo o Brasil.

Os Correios também devem firmar parcerias com outras empresas privadas para que elas façam a gestão de “negócios laterais”, deixando o caminho livre para outros acordos comerciais.

Por enquanto, a estatal não comentou o assunto. Por outro lado, a Infracommerce emitiu uma nota onde diz que “prefere não comentar informações até que todos os procedimentos sejam concluídos”.

Quando entrar em atividade, o marketplace dos Correios deve reunir produtos de grandes varejistas nacionais e de pequenos empreendedores, oferecendo categorias desde casa, vestiário a até eletrônicos.

Para atrair vendedores, os Correios devem exigir uma taxa menor, apostando principalmente no alto volume de compras para conseguir uma boa lucratividade.

Com esse novo marketplace, os Correios esperam se recuperar do prejuízo de R$ 2,2 bilhões alcançado no ano de 2024. Em sua defesa, a estatal diz que muito desse valor é fruto de investimentos que estavam paralisados na gestão anterior e voltaram a ser realizados em 2024.

Além disso, a famosa “taxa das blusinhas” acabou tirando receitas da estatal, uma vez que ela era a transportadora exclusiva de importações e houve uma queda acentuada após a taxação de 20%.

Por conta disso, no marketplace os Correios poderão lucrar não apenas com a venda de produtos, mas também com as taxas de transporte.

Fonte: “Correios fecha acordo com empresa para operar seu novo marketplace – TudoCelular.com

 

 

FlashBlack 2025: Google Cloud aponta IA cada vez mais integrada ao varejo

Em meio à crescente adoção da inteligência artificial (IA) no varejo, o Google Cloud, por meio do estudo FlashBlack 2025, conduzido pela R/GA, destacou avanços e desafios enfrentados pelos principais e-commerces do país durante a Black Friday 2024. A pesquisa, que analisou 31 dos maiores sites e aplicativos de varejo, apontou desde questões técnicas que comprometem a experiência do usuário até a necessidade de uma integração mais efetiva dos recursos de IA no atendimento e nas operações.

Varejo e IA: aposta estratégica

De acordo com Ricardo Fernandes, head do Google Cloud no Brasil, ressaltou a relevância do setor varejista dentro do portfólio da empresa, afirmando que nove das principais empresas atendidas já são do segmento. Segundo Fernandes, a aposta não está apenas em aderir ao “hype” da inteligência artificial, mas em gerar valor real para os negócios.

“As empresas estão cada vez mais buscando sair da fase experimental e implementar soluções de IA que realmente agreguem valor. Contudo, o letramento em IA ainda é um desafio a ser superado”, comentou.

Além disso, tendências apresentadas pela NRF 2025 indicam que a integração dos canais de venda – por meio do conceito de Unified Commerce – pode transformar a jornada do consumidor. A personalização da experiência de compra, a otimização de processos com agentes autônomos de atendimento e o uso de IA para combater fraudes são estratégias que estão ganhando espaço no mercado.

Desafios na experiência digital

O estudo apontou diversas falhas operacionais que prejudicam a performance dos e-commerces. Entre os principais problemas, 10 dos 31 sites sofreram com erros de timeout no dia de maior movimento, e 11 não conseguiram carregar o conteúdo principal no tempo ideal de 2.5 segundos. Esses dados reforçam uma tendência de desafios persistentes em um cenário que, apesar dos investimentos, não apresenta melhora significativa em comparação com anos anteriores.

A personalização também deixou a desejar: apenas 4 dos 31 e-commerces ofereceram buscas personalizadas e o mesmo número conta com funcionalidades de busca por imagem, recurso que vem sendo gradualmente incorporado.

Em uma análise dos 26 chatbots avaliados, nenhum foi capaz de atuar como um verdadeiro assistente de compras, evidenciando limitações na aplicação da linguagem natural.

Apenas dois deles conseguiram compreender mensagens de áudio e interpretar análises de sentimento, enquanto somente oito mantiveram a continuidade do atendimento após a interrupção da conversa.

O setor está preparado?

Em meio à aceleração digital, Silvia Somazz, head de Varejo do Google Cloud, destacou em entrevista que o setor varejista é o principal foco da empresa no Brasil. Segundo ela, “o varejo representa o segmento mais estratégico para o Google Cloud”, o que justifica a intensa movimentação financeira e os esforços concentrados na inteligência artificial (IA).

Silvia enfatizou que os investimentos em modelos de IA devem crescer ainda mais. “Analisando os custos, o Gemini apresenta o melhor custo-benefício, especialmente quando aliado ao nosso hardware próprio para IA e à plataforma Garden, que consolida as operações de todos os modelos”, afirmou. Para a executiva, essa estratégia é fundamental para viabilizar uma transformação digital que transcenda o mero “hype” e gere valor real para os varejistas.

A especialista ressaltou ainda que a atualização dos sistemas para incorporar modelos de linguagem é indispensável. “Estamos observando uma mudança na cultura do varejo, onde a ‘cultura de IA’ precisa se estender desde o início da jornada do cliente até a finalização da compra. O varejo precisa investir, se atualizar e transformar seus processos todos os dias”, explicou Somazz. Ela destacou a importância de manter a atenção às tendências e realizar testes internos que promovam uma mudança gradativa na cultura empresarial, alinhada aos objetivos e desafios que o setor deseja alcançar nos próximos anos.

Outro ponto enfatizado foi a necessidade de capacitação e democratização do acesso às novas tecnologias. “Embora o varejo esteja buscando inovar, os níveis de maturidade tecnológica variam significativamente entre as empresas. Por isso, é fundamental investir em capacitação para que todos possam acompanhar essa transformação”, pontuou.

Por fim, a executiva projetou uma implementação completa e massiva da IA no e-commerce. “A aplicação multimodal da IA não é mais uma opção, mas uma necessidade para transformar a experiência de compra online e garantir a competitividade no mercado”, concluiu.

Logística e performance: pontos críticos para a competitividade

No âmbito logístico, os desafios são igualmente significativos. A pesquisa mostrou que 9 dos 31 e-commerces não oferecem entregas no mesmo dia e 22 não possibilitam o agendamento de entregas. Outros 7 sites não informaram a data de entrega ou não exibiram rastreamento dos pedidos, o que pode impactar diretamente a confiança do consumidor. Mesmo para as operações de pick-up store, dos 26 e-commerces que contam com essa funcionalidade, apenas 15 apresentaram pontos de retirada organizados por distância, dificultando a escolha do ponto mais conveniente para o cliente.

No quesito performance, embora todos os sites tenham conseguido carregar o primeiro conteúdo visível em 1.8 segundos, 20 e-commerces enfrentaram falhas durante o processo de compra – entre indisponibilidade de recursos e bugs – o que compromete a experiência final do consumidor.

Detalhes que fazem a diferença

Para Marisa Kinoshita, gerente de Marketing do Google Cloud no Brasil, os detalhes que fazem a diferença na experiência de compra do usuário no e-commerce, bem como na fidelizar clientes e melhorar as taxas de conversão. Nesse sentido, o estudo identificou que apenas 15 dos e-commerces analisados fornecem informações detalhadas sobre os produtos. Outros pontos de atenção incluem a baixa utilização de recursos visuais avançados – apenas 10 sites utilizam dois ou mais recursos, como vídeos, provadores virtuais ou realidade aumentada – e a ineficiência no envio de notificações para recuperar carrinhos abandonados, prática adotada por somente 11 e-commerces.

Futuro

Os resultados do FlashBlack 2025 apontam que, apesar dos avanços na incorporação de tecnologias e no investimento em performance, os e-commerces brasileiros ainda enfrentam uma série de desafios. A integração efetiva de soluções de IA para personalização, atendimento inteligente e otimização logística pode ser o diferencial para elevar o nível competitivo do varejo digital. Especialistas afirmam que o caminho para transformar a experiência de compra passa pelo aprimoramento contínuo desses processos, o que exige não apenas investimentos em tecnologia, mas também um maior conhecimento e adaptação às necessidades dos consumidores.

Com os dados revelados neste estudo, o cenário para o e-commerce no Brasil fica claro: a transformação digital já não é mais opcional, mas sim uma necessidade para atender a um mercado cada vez mais exigente e dinâmico. Enquanto as empresas se esforçam para superar desafios técnicos e operacionais, a integração inteligente de IA se apresenta como a chave para uma experiência de compra verdadeiramente personalizada e eficiente.

Metodologia

A análise do FlashBlack 2025 foi realizada por uma equipe de especialistas da R/GA, que coletou mais de 31 milhões de dados públicos entre 4 de novembro e 11 de dezembro de 2024. O estudo abrangeu cinco setores do varejo – Marketplace, Moda & Esportes, Drogarias & Beleza, Pet Shop e Supermercados – e incluiu ainda 3 instituições financeiras com marketplace. Essa abordagem permitiu uma visão ampla sobre o comportamento dos e-commerces em um dos períodos mais críticos do ano.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/flashblack-2025-google-cloud-aponta-ia-cada-vez-mais-integrada-ao-varejo”

Mercado Livre aposta no social commerce com novo programa de afiliados e criadores

O Mercado Livre oficializou, nesta semana, a chegada de seu novo programa de afiliados e criadores.

Com objetivo de dar mais caminhos para produtores de conteúdo monetizarem o trabalho, a iniciativa permite que influenciadores e criadores convertam seu engajamento digital em renda adicional indicando produtos e participando de campanhas. Além disso, também integra os esforços da companhia para se fortalecer no social commerce, acompanhando as novas dinâmicas da creator economy.

A partir disso, os participantes podem recomendar produtos por meio de links exclusivos e receber recompensas de até 16% de participação. Criadores com, no mínimo, 10 mil seguidores — no Instagram ou TikTok — podem monetizar vídeos e integrar campanhas promocionais. As plataformas, aliás, também estão com ações voltadas ao mesmo grupo.

De acordo com Renata Gerez, gerente sênior de Social Commerce do Mercado Livre, o programa democratiza o acesso à monetização e amplia o alcance dos produtores de conteúdo na plataforma. “O novo programa é criado para que criadores diversifiquem suas fontes de renda, tenham mais autonomia e ampliem seu alcance. A intenção é conectar perfis que, tradicionalmente, não encontram tais oportunidades no mercado”, complementa.

Ferramentas

Além das novas formas de monetização, o programa do Mercado Livre prevê treinamentos, eventos e experiências imersivas aos participantes

O lançamento conta com ativações especiais durante o BBB e o engajamento de influenciadores conhecidos, como Marcos Mion, Maisa e Manu Gavassi, que compartilham conteúdos sobre a iniciativa em suas redes sociais.

Fonte:   https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-aposta-no-social-commerce-com-novo-programa-de-afiliados-e-criadores

Mercado Livre fica entre os 10 apps mais baixados no mundo

Em um ranking feito pela Adjust em parceria com a SensorTower, o Mercado Livre ficou entre os 10 aplicativos de e-commerce com mais downloads no mundo em 2024.

Com a 10ª colocação, o player latino-americano cresceu em 2024 e, neste ano, projeta novos investimentos em moda e supermercados, principalmente.

O ranking completo:

1. Temu
2. SHEIN
3. Meesho
4. Amazon
5. Shopee
6. Flipkart
7. Alibaba.com
8. AliExpress
9. Shopsy
10. Mercado Livre

Entre as companhias citadas, temos a presença de mais da metade — sem contar o Mercado Livre — dentro do ecossistema brasileiro de e-commerce. Representantes asiáticos, como Temu e SHEIN, por exemplo, enxergam grandes oportunidades com o consumidor nacional.

Além destes, Amazon e Shopee também colocam o Brasil em alta estima, bem como o AliExpress, que no ano passado firmou uma parceria comercial com a Magalu.

Aplicativos na América Latina e Brasil
No recorte Mobile Trends 2025, pesquisa da Adjust, alguns dados sobre aplicativos globalmente também chamam a atenção. É o caso de uma projeção de US$ 2,5 trilhões em receita em mobile commerce em 2025, alta de 213% na comparação com 2024. Até o momento, a categoria representa 73% das vendas globais em e-commerce, que até 2027 devem ultrapassar US$ 8 trilhões, de acordo com a pesquisa.

Na América Latina, os aplicativos de e-commerce cresceram 43% em instalações e 14% no número de sessões. Os números superam a média global, que teve altas de 17% nas instalações e 34% nas sessões.

O levantamento também aponta que o Brasil se destacou no cenário mobile, ficando em terceiro lugar mundial no número de downloads de aplicativos, com mais de 9,4 bilhões de instalações. Em termos de faturamento, o país ocupou a 11ª posição, arrecadando aproximadamente US$ 1,6 bilhão.

Dados gerais
A duração média das sessões em aplicativos de e-commerce caiu levemente, de 10,3 minutos para 10,23 minutos, com a Europa liderando o ranking com 11,33 minutos. A América Latina foi a única região a apresentar crescimento nesse indicador, passando de 8,44 para 8,57 minutos.

Nos EUA, as compras por ativação por voz devem alcançar um valor de mercado de US$ 34 bilhões até 2034.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-fica-entre-os-10-apps-mais-baixados-no-mundo-veja-a-lista