Prejuízo da Americanas fica em R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2024

Segundo a companhia, o resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise financeira e da redução de receitas.

A Americanas divulgou no período da noite da quarta-feira, 14, os seus resultados referentes ao ano fechado de 2023 e aos primeiros seis meses de 2024. A companhia apresentou prejuízo de R$ 2,272 bilhões no ano passado, 82,8% menor em relação a 2022 (considerando os números reapresentados após a descoberta da fraude de resultados da companhia). No primeiro semestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 1,4 bilhões, 55,9% menor ante igual intervalo de 2023.

Segundo a companhia, o resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise financeira e da redução de receitas, com custos adicionais da investigação e da recuperação judicial, parcialmente compensados por impactos tributários. “A homologação do plano de recuperação judicial e a sua execução abre caminho à expectativa da companhia para gerar lucro tributável em 2024 o que possibilitou o reconhecimento de impostos diferidos no valor de R$ 4,8 bilhões no quarto trimestre de 2023”, informou.

Além disso, a varejista destaca que a queda do prejuízo vista na primeira metade de 2024 “da continuidade dos impactos positivos iniciais da nova estratégia de negócios e esforços de transformação da Administração da companhia”.

No ano passado, o Ebitda fechou negativo em R$ 2,804 bilhões, 56,9% melhor do que em 2022. Já neste primeiro semestre, o número fechou positivo em R$ 1,34 bilhão, revertendo negativo de R$ 1,185 bilhão do mesmo período de 2023.

Já a receita líquida de 2023 foi de R$ 14,942 bilhões, 42% menor do que o registrado em 2022. De janeiro a junho deste ano, porém, o indicador ficou em R$ 6,849 bilhões, queda de 2,6% sobre o período correspondente do ano passado.

A dívida líquida da Americanas terminou 2023 em R$ 33,456 bilhões, alta de 20,8% sobre 2022. Já no primeiro semestre de 2024, ficou em R$ 38,879 bilhões, acréscimo de 16% sobre o montante do fim do ano passado.

A empresa afirma que a captação de financiamento extraconcursal na modalidade “debtor-in-possession” (Financiamento DIP) pelos acionistas de referência (R$ 1 bilhão em 2023 e mais R$ 3,5 bilhões em 2024) aumentaram o saldo da linha de Debêntures de Curto Prazo, que também aumentou em função das provisões de juros dessas e das demais debêntures emitidas pela Americanas em anos anteriores.

Fonte: “Prejuízo da Americanas fica em R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2024 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Entre Amigos: Magalu traz dicas para não ser apenas mais um no e-commerce

A entrada no e-commerce não é tão complicada, mas destacar-se e conquistar uma base fiel de consumidores é o grande diferencial de algumas marcas. No episódio da última segunda-feira (12) do podcast Entre Amigos, executivos do Magalu trouxeram pontos que devem ser melhorados para alcançar distinção neste setor.

Entre os assuntos tratados como decisivos para isso, Maurici Junior e Daniel Souza trouxeram caminhos sobre redução de custos operacionais e otimização de recursos, além de diversificação de canais, fidelização de clientes e experiência omnichannel.

O que é o Entre Amigos?

O Entre Amigos é uma opção de conteúdo para os profissionais de e-commerce se atualizarem sobre as principais tendências do mercado. Ele é elaborado pela equipe do E-Commerce Brasil em parceria com os mantenedores do projeto, que fazem uma curadoria com o intuito de trazer conteúdos relevantes.

Outra vantagem do Entre Amigos é a possibilidade dos mantenedores convidarem clientes e especialistas do mercado, o que sem dúvida enriquece o bate-papo.

Além disso, o podcast tem como objetivo possibilitar um bate-papo de alto nível técnico em uma linguagem acessível e próxima da realidade dos lojistas. Dessa forma, ele traz projeções do mercado, cases de sucesso, novidades de diversos segmentos e tudo o que você precisa saber sobre comércio eletrônico.

Podcast:

https://www.buzzsprout.com/1119956/15569139-entre-amigos-e-commerce-brasil-e-magazine-luiza-o-jogo-da-diferenciacao-no-e-commerce

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/entre-amigos-magalu-traz-dicas-para-nao-ser-apenas-mais-um-no-e-commerce”

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RD Saúde lança plataforma de capacitação para parceiros do Marketplace

A RD Saúde deu mais um passo importante como parte do compromisso de oferecer atenção individual e especializada aos parceiros do Marketplace. O maior grupo do varejo farmacêutico do país criou uma plataforma de treinamento voltada para os sellers. A iniciativa oferece conteúdos especializados para aprimorar a gestão dos parceiros, dentro da plataforma da varejista, além de treinamentos macro, com foco em práticas ESG (sigla em inglês para os pilares Ambiental, Social e Governança).

A plataforma já conta com mais de 40 conteúdos disponíveis e deve duplicar este número até o final do ano. O principal objetivo do programa é fornecer aos parceiros alinhamento com os valores da RD Saúde e melhorar a performance de vendas. Os cursos podem ser acessados gratuitamente de forma flexível, o que permite que os parceiros se capacitem no seu próprio ritmo e conforme suas necessidades.

“Como RD Saúde, temos muitas regras claras e transparentes. Com o treinamento, os parceiros podem ficar alinhados com todos os nossos valores”, comenta Amanda Mattos, coordenadora de marketplace da RD Saúde. Assim que o seller se cadastra no Marketplace, ele recebe um usuário e senha para acessar os conteúdos da plataforma de treinamento.

O objetivo é promover uma operação eficiente para sellers parceiros e uma experiência positiva para ambos os lados. Um dos conteúdos disponíveis explica aos sellers quais são as boas práticas do negócio dentro da plataforma do marketplace da RD Saúde. Há também informações sobre as credenciais e autorizações necessárias para comercializar os produtos dentro do site – que é voltado para saúde, bem-estar e beleza, e segue várias particularidades para vender cada tipo de produto específico.

A companhia deixa claro ao parceiro desde sua chegada ao marketplace, o compromisso com as boas práticas. “Nosso objetivo é receber bem o parceiro e mostrar a ele sua relevância para o nosso negócio”, explica Rodrigo Lasalvia, gerente de governança de fornecedores & gestão de contratos da RD Saúde.

Há conteúdos na plataforma que fazem essa ponte entre os parceiros e temas de governança. “A gente tem a necessidade de desmistificar o termo ESG para micro e pequenas empresas como um todo, em especial para nossos parceiros. São temas que podem impactar e muito em seu negócio. É importante mostrar que garantir a regularidade da empresa, dos funcionários e dos produtos faz parte do contexto de boas práticas de governança dentro da sigla ESG”, diz Rodrigo Lasalvia.

Experiência dos clientes

Outro objetivo da plataforma de treinamento é garantir ao consumidor que a compra no Marketplace tenha a mesma qualidade do atendimento que ele já está acostumado a encontrar na loja física.  “O atendimento tem que ter a mesma excelência, que é uma de nossas principais características como RD Saúde.  A capacitação adequada é fundamental para isso”, afirma Amanda.

Quem souber tirar proveito dos conteúdos da nova plataforma, não apenas abrirá boas oportunidades de negócios. Estará também preparado para enfrentar os desafios da agenda ESG e contribuir para um futuro mais saudável.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/rd-saude-lanca-plataforma-de-capacitacao-para-parceiros-do-marketplace”

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Marketplace B2B: por que o varejo não pode ficar de fora

Plataformas para negócios contribuem com melhor gestão de estoque, previsão de demandas de reposição, além de recomendações personalizadas por IA.

O fenômeno da digitalização está remodelando os negócios do varejo. Não há mais dúvidas sobre os benefícios de conectar uma loja física à internet, seja por meio de um e-commerce próprio ou marketplace, tendo em vista atingir o novo perfil do consumidor. No entanto, nem todos os comerciantes estão conscientes das vantagens que a tecnologia digital pode oferecer para outro lado do balcão, no contato com os fornecedores.

Nesse novo mundo, os marketplaces B2B, shoppings virtuais que operam entre negócios, têm se destacado como solução digital eficaz e acessível para os varejistas que buscam otimizar suas operações de reposição e gestão de estoques. Ao integrar tecnologia avançada a uma vasta rede de fornecedores, essas plataformas oferecem inúmeras vantagens que transformam e garantem agilidade no dia a dia dos lojistas de pequeno e médio porte.

Para começar, cito a conveniência de realizar cotações e compras online a qualquer hora do dia, o que garante ao varejista uma operação com maior flexibilidade e velocidade. Além disso, ele tem acesso a inúmeras promoções e a um sortimento de produtos completo da indústria, diversificando o estoque e permitindo atender uma variedade de preferências e necessidades de seus clientes. Associado a isso está a possibilidade de comparar preços de diferentes fornecedores em tempo real, o que ajuda a encontrar as melhores ofertas e avaliar as melhores condições de pagamento, como prazos mais longos ou descontos por volume.

Os marketplaces também proporcionam uma experiência de compra potencializada por ferramentas de Inteligência Artificial (IA), que oferecem recomendações personalizadas e previsões de demanda, trazendo mais praticidade e autonomia no gerenciamento de todas as aquisições. Ainda com apoio de recursos baseados em IA, o lojista toma decisões amparadas em dados e se mantém atualizado com as últimas tendências do mercado. Isso é crucial para antecipar as necessidades dos clientes e ajustar o estoque de maneira proativa, mantendo a loja sempre abastecida e alinhada com as novas demandas dos consumidores.

Outro benefício significativo oferecido por essas plataformas são as condições flexíveis e acesso a diversos meios de pagamento, que permitem aos varejistas gerirem melhor seu fluxo de caixa.

Graças a essa nova tecnologia, as empresas podem comprar quando quiserem e de onde quiserem, além de consultar pedidos, status de entrega, crédito e outros serviços em um único lugar. A centralização desses serviços não só simplifica a gestão dos estoques, mas também aumenta a eficiência operacional, permitindo que os varejistas se concentrem em outras áreas estratégicas do negócio, como marketing e atendimento ao cliente.

Dessa forma, os marketplaces B2B também melhoram os relacionamentos entre varejistas e indústrias. Ao utilizar essas plataformas, o tempo de contato entre vendedores e uma determinada companhia torna-se mais qualificado. O vendedor pode assumir um papel mais consultivo, dedicando suas visitas para discutir inovações, tendências e estratégias de execução, em vez de apenas focar na reposição de pedidos.

Como se nota, todas as facilidades e conveniências oferecidas para o consumidor final em um marketplace convencional são reproduzidas no ambiente de compras digital B2B. Desde o acesso a uma ampla variedade de produtos, passando pelas melhores condições de pagamento e chegando ao acompanhamento dos pedidos em tempo real, os benefícios são inquestionáveis.

Por isso, esse é o momento de os varejistas apostarem na digitalização de seus negócios em 360º, olhando para o cliente que está na ponta e para o fornecedor do outro lado. Não se movimentar rumo ao digital significa escolher não atender plenamente parte dos clientes e perder eficiência. A prosperidade dos pequenos e médios negócios do país passa inescapavelmente pelo digital.

Fonte: “Marketplace B2B: por que o varejo não pode ficar de fora – Consumidor Moderno

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Shein afirma compromisso com “nacionalização” de peças e destaca problemas com Coteminas

A parceria para fornecimento de peças nacionais, celebrada ano passado, não saiu do papel.

A Shein no Brasil reafirmou, em comunicado, o seu compromisso com o processo de nacionalização anunciado em 2023, que inclui operações locais robustas, marketplace e produção local, além da geração de empregos. O pronunciamento da varejista de moda asiática vem como resposta às notícias sobre a parceria com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), no Rio Grande do Norte, anunciada no passado, não ter saído do papel.

Sem comentar alteração nos prazos, valor das peças e encargos com as peças, alvo de reclamações por parte de algumas empresas interessadas na parceria, segundo a notícia veiculada pelo jornal “Valor Econômico”, a Shein confirmou que “o grupo têxtil desenvolveu produtos em colaboração com algumas confecções do Pró-Sertão, no Rio Grande do Norte, para fornecimento à empresa. Esses produtos atenderam aos parâmetros de qualidade e custo da Shein, mas a etapa de lavagem e acabamento final não foi concluída devido a problemas internos da Coteminas”. A cooperativa realmente identificou esse problema.

Outro ponto também reconhecido pela Coteminas e que também se destaca no comunicado da varejista é o desejo da cooperativa superar as dificuldades financeiras “e retomar os esforços para desenvolver e fornecer itens para a Shein”.

Com R$ 1,1 bilhão em dívidas, a Coteminas entrou com pedido de recuperação judicial em maio deste ano. Ao “Valor”, a companhia afirmou que espera retomar a parceria e que problemas internos ainda precisam ser resolvidos.

Peças Made in Brazil

A Shein informou que está ampliando seu marketplace localmente e que já conta com mais de 15 mil vendedores. Atualmente, este modelo de negócios é responsável por 55% das vendas da Shein no Brasil. Em 2024, a expansão do marketplace foca em cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Desde abril de 2023, a Shein produz itens 100% Made in Brazil. De acordo com a varejista, o crescimento reflete o compromisso com o Brasil, com a meta de alcançar 85% das vendas locais (incluindo vendedores locais do marketplace e fabricantes) até o final de 2026.

Com seu modelo de negócios sob demanda, a Shein ainda destaca que “está revolucionando a indústria têxtil no País, promovendo inovação, maior eficiência e redução de desperdícios”.

Por fim, a empresa informa que continuará a apoiar e desenvolver empreendedores e parceiros locais, oferecendo a eles, por meio de sua plataforma, um mercado amplo e de valor agregado.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/07/2024/ecommerce/shein-afirma-compromisso-com-nacionalizacao-de-pecas-e-destaca-problemas-com-coteminas/”

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Lojistas estudam plataformas de marketplace para driblar a concorrência e vender mais

Quem está pensando em ingressar no e-commerce ou aumentar sua presença em marketplaces ainda este ano pode estar prestes a seguir um caminho promissor. Segundo o relatório Webshoppers de 2023, da NIQ Ebit, 84% dos lojistas que vendem pela internet utilizam um marketplace. Outra edição da mesma pesquisa, de 2022, mostrou que 78% do faturamento do e-commerce vem de um marketplace.

Mas além da preferência do público e dos sellers, o setor apresenta tendências positivas. A expectativa de crescimento do setor é de 10,45% em 2024, de acordo com a (ABComm) Associação Brasileira de Comércio Eletrônico,  curva que deverá se manter pelos próximos quatro anos, com um faturamento estimado em R$ 205,11 bilhões até lá.

A possibilidade de vender online está transformando a economia, o que pode ser uma alternativa à falta de empregos ou mesmo uma oportunidade para garantir uma renda complementar. Independente da razão, existe muito espaço para novos empreendedores; porém, por se tratar de um mercado competitivo, é importante conhecer muito bem o terreno antes de começar o novo caminho e procurar os conhecimentos técnicos necessários para não perder dinheiro.

Como se diferenciar de outros vendedores é apenas um dos desafios encontrados ao ingressar nessa nova jornada. É preciso entender da legislação, tributos, técnicas de tráfego, apresentação dos produtos, redes sociais e muitos outros temas, bem como questões de logística, valor de frete e prazo de entrega, em qual marketplace ingressar ou, ainda, como abrir uma loja virtual.

Para Bruno de Oliveira, CEO e Fundador da escola Ecommerce na Prática, a jornada para se tornar um empreendedor online exige aprofundamento em conhecimentos que auxiliem os micro e pequenos empresários a evitar prejuízos. “Sem dúvida, é um mercado muito promissor, mas decisões equivocadas podem acarretar perdas econômicas. Muitas pessoas entram no mercado online achando que basta criar um site de vendas e, na prática, não é assim. Por isso recomendamos a profissionalização e estudo à altura”, explica.

Os marketplaces funcionam como shoppings online, onde os clientes podem olhar produtos de diferentes vendedores, comparar preços e prazos de entrega, e ainda ter a comodidade de receber os itens em casa. “Aprender o que o seu cliente valoriza no momento da compra, mercadorias mais procuradas, precificação, ou ainda como se destacar entre tantos vendedores é a chave para aumentar as vendas”, alerta.

Um dos preferidos do consumidor brasileiro neste contexto é o marketplace do Mercado Livre: uma em cada quatro pequenas e médias empresas obtêm metade da sua renda por meio das vendas nessa plataforma, de acordo com um estudo do próprio Mercado Livre com a Euromonitor International.

Para Bruno de Oliveira, ele continua e continuará sendo líder mesmo com a chegada de novas gigantes asiáticas. “É a maior empresa da América Latina e uma das mais acessadas pelos consumidores brasileiros porque ela entendeu o que estes clientes desejam, e vem trabalhando para atender essas necessidades, além de investir cada vez mais em fortalecimento da marca”, afirma. “Colocar sua loja e seus produtos para vender lá dentro é uma forma muito inteligente de adquirir clientes.”

Fonte: “https://novovarejoautomotivo.com.br/lojistas-estudam-plataformas-de-marketplace-para-driblar-a-concorrencia-e-vender-mais/”

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Dropshipping ainda vale a pena? Entenda as mudanças na Remessa Conforme

Se você está se perguntando se dropshipping vale a pena no cenário atual, você não está sozinho…

Nos últimos anos, o brasileiro se acostumou com as compras internacionais. Só para você ter uma ideia, de acordo com dados da Receita Federal, foram gastos R$ 6,42 bilhões com compras em sites estrangeiros no Brasil em 2023.

São mais de 210 milhões de encomendas, e a maioria delas foi isenta do imposto de importação. No entanto, esses dias parecem estar contados.

Com as novas mudanças na taxação de compras internacionais, muitos empreendedores estão se perguntando como isso afetará suas operações de dropshipping. Afinal, será que esse ainda é um modelo logístico lucrativo?

Agora, vou te explicar o que essas novas taxações significam e como você pode ajustar seu negócio para continuar lucrando.

O que é o programa Remessa Conforme?

O Programa Remessa Conforme, lançado em agosto de 2023, é uma iniciativa do governo para começar a taxar todas as compras internacionais.

Basicamente, ele estabelece que qualquer compra feita fora do Brasil, independentemente do valor, será sujeita ao ICMS de 17%. Isso inclui não apenas o valor do produto, mas também o frete.

A ideia do programa é trazer mais controle sobre as importações e assegurar que os produtos estrangeiros que chegam ao Brasil estejam devidamente tributados.

Esse movimento foi uma resposta às pressões de várias partes da sociedade, incluindo empresas nacionais e estrangeiras, que queriam um olhar mais atento do governo sobre essas transações internacionais.

E o que mudou com a nova taxação?

Antes da implementação das novas taxas, o programa Remessa Conforme já estava em vigor, mas apenas para compras acima de US$ 50. Hoje, qualquer compra, independentemente do valor, será taxada.

Como você já sabe, esse imposto incide tanto sobre o produto quanto sobre o frete. Então, se você comprasse algo de fora, já teria esse custo adicional.

Agora, com as novas mudanças, as coisas ficaram mais apertadas.

Além do ICMS de 17%, que já era aplicado, qualquer produto acima de US$ 50 passou a ser taxado também com um imposto de importação de 60%. Para produtos abaixo desse limite, a alíquota é de 20%.

Isso significa que o dropshipping acabou?

O cenário mudou, e muito, mas isso não significa o fim do dropshipping. O que precisamos agora é de adaptação e estratégia.

Com as novas taxações, o dropshipping tradicional, no qual compramos direto de um fornecedor internacional e enviamos para o cliente, ficou mais caro.

A margem de lucro diminuiu e, em muitos casos, será preciso revisar a estratégia e entender a viabilidade financeira de manter a operação nesse formato.

Mas isso não quer dizer que todas as portas se fecharam. Existem alternativas. Vou falar mais sobre elas logo mais…

Mas, por enquanto, o que você precisa saber é que o mercado brasileiro é muito estratégico para empresas como o AliExpress e a Shein, dois gigantes das compras internacionais.

O Aliexpress, por exemplo, está investindo pesado em operações locais. Produtos que já estão no Brasil e vendidos de Brasil para Brasil não são afetados pelas novas taxas de importação.

Isso significa que você ainda pode fazer dropshipping com a Aliexpress, que é um dos grandes players para encontrar fornecedores desse mercado, sem a pesada carga tributária.

Então, o dropshipping está longe de acabar. O que precisamos é ajustar nossas estratégias, ficar atentos às mudanças e buscar oportunidades dentro desse novo cenário.

Adaptar-se é a chave, e aqueles que conseguirem fazer isso vão continuar lucrando e crescendo no mercado.

Vamos entender como fazer isso agora?

Como fazer o dropshipping se tornar viável mesmo depois das taxações ?

É fato que o dropshipping vai mudar muito daqui para frente; o que antes funcionava agora pode não ser mais tão lucrativo.

Então, como você, empreendedor, pode continuar lucrando com esse modelo logístico? Aqui, vou te dar algumas dicas…

1 – Precifique novamente, se necessário

Não há dúvidas de que o e-commerce é um mercado dinâmico e, exatamente por isso, você deve estar preparado para adaptar suas estratégias sempre que possível. Isso também inclui os preços praticados, é claro.

Com a taxação, é possível que você – e também seus concorrentes – tenha que atualizar sua tabela de preços.

Se esse for o caso, pense também em como você pode agregar mais valor para o seu cliente final. No fim das contas, o preço do seu produto é menos importante do que a experiência que você proporciona.

2 -Busque parcerias com fornecedores locais

Outra estratégia poderosa é buscar parcerias com fornecedores locais. Com as novas taxações, comprar diretamente de fornecedores internacionais, e enviar para o cliente final, ficou mais caro e complicado.

Mas isso não significa que o jogo acabou. Algumas das maiores empresas internacionais estão se adaptando e trazendo suas operações para o Brasil.

O Aliexpress, por exemplo, tem investido muito na categoria de produtos que já estão no Brasil, vendendo de fornecedores locais.

Por isso, eu repito: existem opções para continuar fazendo do dropshipping um negócio lucrativo!

Trabalhando com esses parceiros, você não só reduz custos, mas também acelera o tempo de entrega, melhorando a experiência do cliente.

Muitos fornecedores locais estão abertos a parcerias com empreendedores que operam no dropshipping, especialmente se você puder mostrar um bom volume de vendas.

Estabeleça esses contatos, negocie boas condições e aproveite para expandir seu catálogo de produtos sem se preocupar com as novas taxações.

3 – Explore mercados nichados

Em vez de competir nos mercados saturados, encontre segmentos específicos em que a concorrência é menor e a demanda é alta.

Isso não só permite que você se posicione como uma autoridade naquele nicho, mas também aumenta suas chances de fidelizar clientes.

Mercados nichados têm uma base de consumidores apaixonados e dispostos a pagar um pouco mais por produtos que atendam às suas necessidades específicas.

E o melhor de tudo é que, em nichos, você pode trabalhar com produtos exclusivos, que não sofrem tanto com a concorrência direta.

Além disso, nichar seu mercado facilita a segmentação de suas campanhas de marketing. Isso te permite criar conteúdo altamente direcionado, anúncios específicos e estratégias de engajamento que realmente ressoam com seu público.

Isso resulta em um melhor retorno sobre o investimento e em uma base de clientes mais leal.

4 – Aproveite produtos com valor abaixo de US$ 50

Uma estratégia eficaz para continuar lucrando com o dropshipping é focar em produtos com valor abaixo de US$ 50.

Por quê?

Mesmo com a nova taxação do ICMS de 17%, esses produtos ainda mantêm uma margem de lucro razoável. Isso significa que você pode continuar vendendo sem sofrer tanto com os impostos pesados.

A grande sacada aqui é identificar produtos populares e de alta demanda dentro dessa faixa de preço. Muitos empreendedores de sucesso já estão explorando essa categoria e encontrando oportunidades lucrativas.

5 – Diversifique seus canais de venda

Uma estratégia importante para continuar lucrando com o dropshipping é diversificar seus canais de venda; não coloque todos os seus ovos em uma única cesta.

Trabalhar com múltiplos canais pode ampliar seu alcance e reduzir riscos, garantindo que você esteja sempre conectado com seu público-alvo.

Se você está vendendo apenas em um marketplace, considere expandir para outros canais e até mesmo criar sua própria loja online.

Cada plataforma tem suas próprias vantagens e pode atrair diferentes tipos de consumidores. Além disso, diversificar seus canais de venda permite testar diferentes estratégias de marketing e ver o que funciona melhor para o seu negócio.

Portanto, não limite seu negócio a um único ponto de venda. Explore e expanda seus horizontes, diversifique seus canais e veja seu negócio crescer de maneira sustentável e lucrativa.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dropshipping-ainda-vale-a-pena-entenda-as-mudancas-na-remessa-conforme”

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Omnik, startup que transforma e-commerces em marketplaces, recebe aporte de R$ 7 milhões da ABSeed

Com capital, expectativa é multiplicar o faturamento e o número de clientes em cinco vezes até 2025.

Omnik, retailtech que transforma e-commerces em marketplaces, acaba de anunciar a captação de R$ 7 milhões com a ABSeed, casa de investimento de venture capital focada em empresas com soluções SaaS B2B. A startup vai direcionar o aporte financeiro a investimentos nas áreas de produto, tecnologia e marketing.

Fundada em 2016, a Omnik foi criada com o objetivo de apoiar a indústria e empresas de varejo na expansão de operações, sem a complexidade do gerenciamento de estoques adicionais. Com grandes empresas entre os clientes, como Americanas, Petlove, Marisa e Cimed, a startup também atende pequenos e médios negócios.

Fonte: “https://revistapegn.globo.com/startups/noticia/2024/06/omnik-startup-que-transforma-e-commerces-em-marketplaces-recebe-aporte-de-r-7-milhoes-da-abseed.ghtml”

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Mark Zuckerberg discretamente se tornou dono de império do comércio eletrônico maior que a Amazon

Facebook Marketplace já tem quatro vezes mais usuários no mundo do que a gigante varejista.

Ethan Gaskill, um criador de conteúdo de 29 anos, começa o dia sempre da mesma forma: “Quando acordo de manhã – a maioria das pessoas pega o celular e começa a verificar o Instagram – eu verifico o Facebook Marketplace.”

Com sua casa em Los Angeles, EUA, mobiliada quase que exclusivamente com itens de segunda mão e um TikTok com mais de 220 mil seguidores interessados em suas compras econômicas, Gaskill confia que a plataforma é uma fonte confiável de pepitas ocultas: uma luminária e um pendente Herman Miller de US$ 1 mil que ele conseguiu por US$ 400; uma cama de US$ 5 mil do mesmo designer que ele comprou por 20% do preço original; e uma cômoda Founders centenária no valor de US$ 4 mil que Gaskill conseguiu por US$ 800.

“O site oferece uma oportunidade para que as pessoas possam trazer para suas casas itens realmente raros ou itens únicos que, de outra forma, não teriam se não pudessem ir a um mercado de pulgas ou a uma venda de imóveis”, disse Gaskill à Fortune.

O Facebook Marketplace não se tornou apenas uma fonte confiável para items de segunda mão de Los Angeles. Ele se tornou um verdadeiro concorrente para competir de igual para igual com sites de comércio eletrônico bem estabelecidos. O Facebook cresceu para 3,07 bilhões de usuários ativos mensais (MAUs) até o final de 2023, um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Desses, até 40%, ou 1,2 bilhão, são usuários ativos que compram no Marketplace, de acordo com um relatório de março da Capital One Shopping.

O mercado online de segunda mão da Meta já está desafiando os gigantes do setor. O Marketplace eclipsou os MAUs do site Craigslist anos atrás, com o CEO do Meta, Mark Zuckerberg, dizendo em 2018 que havia 800 milhões de MAUs do Marketplace, em comparação com os 55 milhões de visitantes do Craigslist em 2017. Em contrapartida, a Amazon tinha 310 milhões de usuários mensais em 2023, de acordo com o Tech Report, cerca de um quarto dos MAUs do Marketplace. O Marketplace é o segundo site mais popular para compras de segunda mão, atrás do Ebay, de acordo com um relatório da Statista de 2022.

“Essa é uma área em crescimento”, diz Charles Lindsey, professor associado de marketing da Universidade de Buffalo, à Fortune. “Não me surpreenderia se, em três ou cinco anos, ela realmente ultrapassasse o Ebay.”

A Amazon e o Ebay não responderam ao pedido de comentário da Fortune.

De venda de garagem online a gigante do comércio eletrônico
O crescimento astronômico do Marketplace se deve, em grande parte, ao fato de a plataforma ser simplesmente fácil de usar e já estar vinculada a um site em que muitas pessoas já são membros, argumenta Lindsey.

“Há um fator de confiança porque ela está associada ao Facebook”, diz ele. “Ele tem uma interface fácil de usar. É integrado ao Facebook Messenger, então é fácil ir e voltar.”

Lançado em 2016, o Marketplace era originalmente uma forma de facilitar as vendas entre vizinhos, com a maioria dos usuários oferecendo um item usado para venda a um preço razoável, e os compradores pegando o item e coordenando com o vendedor pelo Facebook Messenger sobre a coleta e o pagamento. Mas o Marketplace se transformou em uma formidável plataforma de comércio eletrônico, com um em cada três usuários americanos do Facebook na plataforma até 2018. Durante a pandemia, o Marketplace explodiu graças ao aumento da dependência do comércio eletrônico e da cadeia de suprimentos e aos atrasos nas entregas que prejudicaram as compras tradicionais.

“Estamos vendo todo mundo prosperar, desde artesãos que fabricam produtos à mão, passando por madeireiros e vendedores de carros”, diz Deb Liu, fundadora e então vice-presidente do Marketplace, à Modern Retail em 2021.

Naquela época, o Marketplace havia se tornado uma bênção não apenas para os compradores que gostam de economizar, mas também para as pequenas empresas que buscavam canais de vendas exclusivos. A Beautiful Fight Woodworking, sediada em Springfield, Missouri, gerou US$ 168 mil de sua receita de US$ 266 mil em 2020 exclusivamente por meio de vendas no Marketplace.

No entanto, o fato de a Meta se orgulhar de ter um público crescente em sua plataforma Marketplace não significa que seja um braço lucrativo da empresa. A Meta não respondeu ao pedido de comentário da Fortune sobre como ganha dinheiro com o Marketplace, mas a professora de marketing Lindsey sugere que a empresa se beneficia das taxas de transação do vendedor, bem como de mais olhos nos anúncios do site.

“De modo geral, quanto maior a probabilidade de alguém usar o Facebook Marketplace, provavelmente maior será a probabilidade de ele também acessar o Facebook”, diz ele. “Então, o Facebook se aproveita disso para que as empresas paguem por anúncios que chegam ao meu feed e ao seu feed.”

A Comissão Europeia da UE alegou, em dezembro de 2022, que o Facebook e o Marketplace se unem e usam dados de uma forma que infringe as regras de concorrência da UE, de acordo com um registro da SEC de dezembro de 2023.

O Marketplace é, em parte, uma faceta importante do quebra-cabeça financeiro do Facebook porque suas trocas locais são de baixo custo, de acordo com Sucharita Kodali, analista do setor de varejo da empresa de pesquisa de mercado Forrester – especialmente em comparação com o Ebay, que exige uma enorme infraestrutura internacional.

“É um volume enorme de transações”, diz ela à Fortune. “Com esse volume de transações, há uma espécie de investimento necessário em muita automação, atendimento ao cliente, gerenciamento de vendedores, ferramentas para vendedores, etc.”

Embora o Facebook Marketplace não precise de um sistema elaborado para gerenciar transações locais, isso também significa que ele provavelmente não está ganhando tanto dinheiro quanto seus concorrentes do comércio eletrônico. Na verdade, Kodali chegou a chamar o Marketplace de uma plataforma “anticomércio” porque tem muitos grupos de “não compre nada” e trocas entre pares. Ela adotou uma postura semelhante à de Lindsey, argumentando que o mérito financeiro da plataforma é ajudar a direcionar melhor os anúncios para os usuários ativos.

“Não se trata realmente de, por exemplo, ‘Vamos ganhar dinheiro com o volume de publicações que vemos na seção do marketplace'”, diz ela.

As vibrações da venda de garagem virtual do Marketplace e a sensação de comunidade da plataforma podem não estar gerando bilhões de dólares para o Meta, mas são exatamente o que faz com que os usuários voltem ao site.

“Você nunca sabe quando a próxima coisa incrível vai aparecer”, diz Gaskill. “Essa é a graça da coisa. É mais ou menos isso que o torna viciante.”

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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Fonte : https://www.terra.com.br/byte/mark-zuckerberg-discretamente-se-tornou-dono-de-imperio-do-comercio-eletronico-maior-que-a-amazon,84c42cc0dbbfde9eae9a3eec8688ffb011dn5yev.html

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Shein digitaliza lojistas do Pólo Saara em parceria com o Bling

Comerciantes interessados em levar as vendas aos canais digitais passam a fazer parte da base de lojistas da empresa e ganham acesso à base nacional de clientes.

Comerciantes do Pólo Saara, maior shopping à céu aberto do Rio de Janeiro, estão passando por um processo de digitalização do ofício com o apoio do Bling e da Shein. A ideia é fornecer tecnologias avançadas de e-commerce aos empreendedores, que passam a integrar a base de lojistas da gigante chinesa.

O movimento é um reflexo dos planos de expansão da Shein no país. A empresa busca aumentar o número de vendedores e produtos nacionais disponíveis na plataforma. Na outra ponta, o Bling contribui para a facilitação da gestão dos negócios dos lojistas que passam a vender no marketplace local da companhia.

Com a digitalização, os lojistas conectam contas individuais na Shein ao ERP Bling, que fornece as ferramentas necessárias para emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e), controle de estoque, impressão de etiquetas, integrações logísticas e a gestão integral dos pedidos do marketplace.

A parceria visa os vendedores de vestuário, moda praia, moda íntima, acessórios, semi-jóias, bolsas, calçados, beleza, eletrônicos e utensílios domésticos. Na última sexta-feira, 24, as empresas organizaram um encontro para qualificar lojistas e empreendedores interessados em vender online.

No início deste ano, as empresas fizeram um evento semelhante no Brás, maior polo comercial da América Latina, localizado em São Paulo. A expectativa é de que, nos próximos meses, a iniciativa também seja levada para outros Estados.

Sobre as vantagens da iniciativa para os lojistas, Raul Jacob, Diretor de Marketplace da Shein, comenta que além da possibilidade de acesso a uma base de clientes composta por mais de 45 milhões de consumidores brasileiros, a capacitação com ferramentas e soluções capazes de tornar os negócios ainda mais eficientes são atrativos diferenciais do programa.

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Fonte : www.mundodomarketing.com.br/shein-digitaliza-lojistas-do-polo-saara-em-parceria-com-o-bling/&ct=ga&cd=CAEYBCoTNTIxODQyODczMzk3MzYwNzkyNTIaZmEyNDM2MDFhYzJkYzk1OTpjb206cHQ6VVM&usg=AOvVaw0d-PqO5DM86zU2sc3DHZyR

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