Shein expande marketplace em Minas Gerais e espera 3 mil vendas diárias

A Shein anunciou a expansão de seu marketplace em Minas Gerais, com a expectativa de que 3 mil produtores locais realizem uma média de 10 vendas diárias até o final de julho. Durante a coletiva de imprensa realizada em Belo Horizonte, a empresa detalhou seus planos, destacando a abertura do site para lojistas anunciarem produtos de revenda ou fabricação própria.

O projeto começou em 2022, com testes na região do Brás, em São Paulo, e agora pretende abranger Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Atualmente, o marketplace já conta com mil lojistas cadastrados em Minas Gerais.

De acordo com Raul Jacób, responsável pelo marketplace da Shein Brasil, a plataforma oferece aos lojistas a oportunidade de vender em uma das maiores plataformas de e-commerce de moda do mundo. Ele ressaltou a importância da formalização dos lojistas com CNPJ ativo e emissão de nota fiscal, garantindo segurança para compradores e vendedores, além de gerar receita para as cidades.

Thalisson Barbosa, sócio de uma fábrica de tricô em Monte Sião, relatou um aumento significativo no faturamento desde que começou a vender na Shein, com 80% do faturamento atual vindo da plataforma.

A logística da Shein já está ativa em 42 municípios mineiros, incluindo Contagem, Betim, Uberlândia, Uberaba, Nova Serrana, Juiz de Fora, Divinópolis, Montes Claros e Ipatinga. Jacob destacou o potencial de regiões como o Vale do Jequitinhonha, conhecido pelo artesanato, e expressou entusiasmo com a expansão em Minas Gerais.

Lojistas interessados em vender na plataforma podem acessar o site br.shein.com e efetuar um pré-cadastro, sujeito à aprovação. A comissão sobre as vendas é de 16%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-expande-marketplace-em-minas-gerais-e-espera-3-mil-vendas-diarias

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Shein e Shopee destacam “nacionalização” das operações no Brasil no 1° dia do Digitail

Shein e Shopee destacam “nacionalização” das operações no Brasil no 1° dia do Digitail
Shein e Shopee, as duas plataformas gigantes do varejo asiático em operação no Brasil, destacaram a nacionalização das transações no País no primeiro dia do Digitail Conference, evento realizado pela Gouvêa Experience, que acontece nos dias 22 e 23 de maio em São Paulo.

Segundo Raul Jacob, diretor de Marketing da Shein, a meta da companhia é chegar a 2026 com 85% das vendas totais realizadas por produtores brasileiros. Para isso, está expandindo a operação para mais cinco estados. No início do ano, chegou ao Rio Janeiro, agora, está indo para Minas Gerais e, até o final de 2024, desembarcará no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Na prática, isso significa que a varejista está abrindo as portas para os produtores fora de São Paulo. Jacob explicou, na palestra “Made in Brazil: o fenômeno Shein também no marketplace”, apresentado nesta quarta-feira, 22, que “expansão”, para a empresa, significa levar a logística para os locais onde os vendedores estão e oferecer o mesmo nível de entrega e eficiência dos pontos onde já opera.

“Hoje, no Brasil, a gente tem três frentes de negócio: o marketplce que eu lidero, a produção local, isto é, marcas Shein feitas no Brasil, e a importação de produtos. Mas, o foco é 100% no marketplace e na produção local”, contou Jacob. Ainda segundo o executivo, atualmente, 55% das vendas da plataforma são realizadas por vendedores brasileiros.

“A gente consegue rodar uma operação aqui com a mesma qualidade, a mesma força, que temos na importação. O marketplace já representa o maior faturamento da Shein no Brasil e isso mostra que temos um poder de localização e nacionalização muito forte. É só mais um passinho para ter uma empresa 100% brasileira”, garantiu.

Shopee no Brasil e inovações para 2024
Rodrigo Farah, head de Branding e Live Commerce da Shopee, afirmou que 90% das transações dentro do aplicativo são nacionais, isto é, entre vendedores e consumidores brasileiros. São 3 milhões de empreendedores e lojistas no País cadastrados, entre os quais 9 em cada 10 possuem CNPJ. Para a companhia, ele afirmou, a taxação sobre produtos importados não irá impactar o negócio.

“Esse processo de nacionalização aconteceu ao longo de 4 anos, desde que a Shopee chegou [ao Brasil]. E batemos essa marca em março de 2024”, disse Farah. A empresa emprega diretamente mais 10 mil colaboradores em território nacional.

O executivo disse que a estratégia de marketing continua agressiva e sem nenhuma redução de recursos para este ano. “O foco é conseguir cada vez mais usuários mensais para a plataforma e uma das principais frentes de investimento é a live commerce combinada com marketing de afiliados”, contou.

Em sua palestra, “Live commerce exponencial: como explorar o verdadeiro potencial dessa ferramenta de vendas”, Farah contou que uma das novidades para este ano é a liberação do botão de live para os afiliados. São 2 milhões cadastrados. A opção, no entanto, não está disponível igualmente. “Liberamos para alguns afiliados e planejamos melhor comissionamento para aqueles que indicarem produtos em suas lives”.

O foco nessa ferramenta se baseia em alguns números que o executivo compartilhou com a plateia presencial e online do Digitail: na China, US$ 562 bilhões do faturamento da Shopee, em 2023, vieram de live commerce e a projeção é de que atinja US$ 843 bilhões no próximo ano. No Brasil, a empresa passou de 10 lives diárias no ano passado para 250 por dia este ano. As pesquisas da plataforma mostraram que os vendedores adeptos vendem 5 vezes mais e ampliam o número de seguidores, reforçando laços de comunidade, uma vez que que a estratégia aproxima quem vende de quem compra no marketplace.

No próximo dia 6 de junho, as ofertas da data dupla da Shopee serão transmitidas em live também pelo canal da Band, uma estratégia que algumas empresas começaram a adotar recentemente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/05/2024/noticias-varejo/shein-e-shopee-destacam-nacionalizacao-das-operacoes-no-brasil-no-1-dia-do-digitail/

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Shein rebate varejo e indústria e afirma que 88% das compras são feitas pelas classes C, D e E

Varejista diz que o que está em jogo é o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais.

A Shein publicou uma pesquisa feita pela Ipsos para rebater as críticas feitas pelo varejo e indústria nacionais de que a isenção fiscal prevista no Remessa Conforme para compras internacionais de até US$ 50 beneficia quem ganha mais.

Segundo o estudo, no primeiro trimestre de 2024, o percentual de consumidores das classes C, D e E que adquirem produtos internacionais na plataforma da empresa é de 88%, sendo 50% das classes D e E e 38% da classe C.

“Em um momento em que o que está em jogo é o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais de qualidade e acessíveis, a pesquisa realizada mostra o verdadeiro retrato dos consumidores da plataforma e ainda aponta que apenas 11% dos consumidores pertencem às classes A e B”, diz a gigante chinesa.

A Shein cita ainda o levantamento feito pelo Plano CDE, com consumidores de diversas plataformas internacionais, de que 61% do público vê nos sites internacionais a possibilidade para a população mais pobre ter acesso ao consumo – e que a desistência da compra quando são cobrados os impostos é maior entre as classes C, D e E (37%) que nas classes A e B (32%).

Nesta semana, a CNI (Confederação Nacional da Indústria), em parceria com o IPRI (Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem), divulgou uma pesquisa dizendo que apenas 18% da população com renda de até dois salários mínimos fizeram compras onlines internacionais de produtos com isenção de até US$ 50.enquanto 41% são feitas entre os que ganham acima de cinco mínimos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/05/2024/ecommerce/shein-rebate-varejo-e-industria-e-afirma-que-88-das-compras-sao-feitas-pelas-classes-c-d-e-e/

Com faturamento de R$ 40 bi no comércio eletrônico, Santa Catarina recebe evento de e-commerce

Florianópolis recebeu na segunda quinzena de maio, o Uni E-commerce Con Florianópolis 2024. O evento ocorreu entre 15 e 16 de maio; Santa Catarina tem se destacado como o quarto maior vendedor por e-commerce no país, alcançando um total impressionante de R$ 40,46 bilhões em transações, conforme dados do Observatório do Comércio Eletrônico, plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Esses números colocam o estado em posição de destaque, ficando apenas atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que registraram, respectivamente, R$ 290,87 bilhões, R$ 88 bilhões e R$ 47,94 bilhões em vendas.

De acordo com um estudo realizado pela plataforma de pagamentos Nuvei, em parceria com a Americas Market Intelligence (AMI), espera-se que o mercado de e-commerce no país cresça aproximadamente 80% até 2026.

O setor atingiu aproximadamente R$ 211 bilhões em 2022, tem projeção de alcançar os R$ 432 bilhões em 2026, representando um aumento de aproximadamente 20% ao ano.

Diante da crescente complexidade das relações de consumo, o comércio eletrônico e os marketplaces enfrentam o desafio de obter o máximo de informações possíveis sobre o comportamento do consumidor e aprimorar o relacionamento com eles.

Durante os dois dias de encontro, o evento proporcionou aos lojistas de e-commerce insights valiosos, que destacaram estratégias comprovadas para aumentar as vendas no comércio eletrônico. Com a presença de especialistas renomados do mercado digital, como a Magis5, uma plataforma especializada em integração de marketplaces e automação, os participantes tiveram acesso a conhecimentos práticos essenciais para alavancar seus negócios na internet.

Entre os assuntos que foram discutidos no Uni E-commerce Con foi o acesso às tecnologias para a integração de lojas a marketplaces como Amazon, Shopee e Mercado Livre, como forma de impulsionar as vendas. “Nossa plataforma permite automatizar processos, como expedição de pedidos e emissão de notas fiscais, deixando o empreendedor livre para pensar de forma estratégica em seu negócio”, ressalta Claudio Dias, CEO da Magis5.

Fonte : https://ocp.news/economia/com-faturamento-de-r-40-bi-no-comercio-eletronico-santa-catarina-recebe-evento-de-e-commerce

Shopee inaugura hub logístico em Garanhuns (PE)

No estado, a Shopee já tem um centro de distribuição na região metropolitana de Recife e seis hubs de última milha.

A Shopee inaugurou um hub logístico em Garanhuns (PE), que funcionará no modelo de última milha, agilizando o processo de roteirização e entrega das mercadorias aos compradores. No estado, a Shopee já tem um Centro de Distribuição na região metropolitana de Recife e seis hubs de última milha.

“Pernambuco tem um papel fundamental em nossa estratégia de crescimento no Nordeste e no Brasil e estamos entusiasmados em inaugurar mais uma operação no estado”, comentou o head de Malha e Expansão Logística na Shopee, Rafael Flores. “Esse investimento reforça nosso compromisso em proporcionar uma experiência de compra online cada vez melhor, conectando os usuários a uma ampla variedade de produtos enquanto apoiamos os vendedores locais.”

A EXPANSÃO LOGÍSTICA DA SHOPEE NO BRASIL
No total, o marketplace conta com 11 centros de distribuição, localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul – inaugurados em fevereiro e março, respectivamente. Além disso, são mais de 100 hubs logísticos de primeira e de última milha, todos exclusivos para produtos de lojistas brasileiros. Tudo isso tem potencializado a capilaridade das entregas, permitindo que a empresa consiga chegar nas residências em todo o território nacional.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/shopee-inaugura-hub-logistico-em-garanhuns-pe

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Americanas: o destino dos R$ 12 bilhões do aporte, e como estão os pagamentos da dívida

Na prática, a empresa já vem quitando pendências desde o ano passado, mas há parcelas dos passivos com bancos que dependem desses R$ 12 bi.

Com o aumento de capital de R$ 12 bilhões aprovado pelos acionistas, a Americanas, a partir de agora, precisa seguir os trâmites de pagamentos das dívidas acordadas com os credores que aguardavam esses recursos para receber seus pagamentos. Na prática, a empresa já vem quitando pendências desde o ano passado, mas há parcelas dos passivos com bancos que dependem desses R$ 12 bilhões.

Da dívida total do grupo, R$ 35 bilhões estão com os bancos, que vão converter R$ 12 bilhões em ações da rede, e ficam, portanto, com um saldo de R$ 23 bilhões a receber. Parte dos recursos da capitalização na rede deve ir para recompra antecipada do saldo remanescente dessa dívida com bancos.

Segundo uma das opções de pagamento, serão direcionados até R$ 6,7 bilhões para recompra de créditos remanescentes daqueles que aderirem à opção de reestruturação II.
Ainda devem ser direcionados R$ 2 bilhões para um leilão reverso (vencem os que oferecem os menores preços) da dívida com esses credores, amortizando uma dívida com desconto de 70%. Somando os valores, são R$ 8,7 bilhões vindos da capitalização.

Como o aumento de capital é de R$ 12 bilhões, mas R$ 5 bilhões tratam-se de financiamentos na modalidade DIP, esse valor cai para R$ 7 bilhões em termos de aporte.
Portanto, a diferença dos R$ 8,7 bilhões para os R$ 7 bilhões deve vir da recomposição do capital de giro da Americanas, que negociou o plano de recuperação com fornecedores para voltar a ter linha de créditos mais normalizadas e tentar recuperar os resultados.

Pagamentos
A Americanas iniciou os pagamentos de credores listados no plano de recuperação judicial após a publicação da homologação pelo Juízo da 4ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro, em 27 de fevereiro deste ano. A quitação dos débitos começou pelo pagamento aos credores trabalhistas, micro e pequenos empreendedores, e posteriormente avançou em março para o pagamento de cerca de 500 fornecedores colaboradores.

O montante da primeira etapa do cronograma do plano, que inclui fornecedor colaborador, somou cerca de R$ 4 bilhões. Deste total, R$ 3,7 bilhões foram para pagamento de primeira parcela dos fornecedores colaboradores, que voltaram a dar crédito para a empresa.
Outros R$ 300 milhões foram valores adicionais para quitar débitos desse mesmo grupo em 60 vezes. Em troca, esses fornecedores se comprometeram a retomar a revenda de produtos para a companhia, com concessão de prazos para pagamento de mercadorias para melhorar o capital de giro.

Esses fornecedores receberam seus créditos sem deságio, a não ser que tenham decidido dar quitação por valor menor que o de face.
Sobre a origem do dinheiro, dos R$ 3,7 bilhões em recursos para a parcela única de fornecedores colaboradores, R$ 3,5 bilhões vieram do financiamento “DIP”, uma modalidade para empresas em recuperação, e realizado pelos acionistas de referência da companhia em março. Essa etapa de pagamento também incluiu credores com créditos listados no plano de até R$ 12 mil ou que aceitaram dar quitação neste teto.
Antes disso, a Americanas já havia liberado cerca de R$ 115 milhões a credores trabalhistas e micro e pequenas empresas em fevereiro de 2023. A ação, no entanto, foi suspensa pela Justiça, na época, a pedido de um credor. Após a homologação, isso foi retomado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/05/21/americanas-o-destino-dos-r-12-bilhoes-do-aporte-e-como-estao-os-pagamentos-da-divida.ghtml

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Made in China: a obsessão chinesa pelas vendas além da China

Na China, o fenômeno é conhecido como chu hai (出海), que significa “tornar-se global” e abrange tudo, desde FlexTV e ReelShort aos sites de compras online Temu e Shein, e até à empresa de logística Cainiao, do gigante marketplace Alibaba.

Ao que parece, o mundo empresarial chinês decidiu que o melhor lugar para ganhar dinheiro neste momento é fora da China. Alguns exemplos:

ReelShort atraiu mais atenção: no ano passado, foi baixado por 7 milhões de americanos e foi até mesmo o aplicativo de entretenimento mais baixado em determinado momento. Embora esteja sediada na Califórnia, a Reelshort é 49,16% detida pela editora digital COL Group, com sede em Pequim, que é ela própria uma empresa do portfólio dos braços de capital de risco da Baidu e da Tencent.

FlexTV, o aplicativo de vídeos curtos que lançou “Mr. Williams! Madame está morrendo”, não é diferente: originalmente propriedade da Anyue Network, uma empresa de tecnologia com sede em Guangzhou, foi recentemente adquirida pela Mega Matrix, uma empresa listada na Bolsa de Valores de Nova York que é operada inteiramente por executivos de tecnologia e investimentos com fundos chineses.

Ambos os aplicativos representam empresas chinesas cortejando expressamente o público dos EUA.

Na verdade, os dados sublinham o fenômeno da “globalização”. De acordo com o China’s Ministry of Commerce,o investimento direto estrangeiro (OFDI) externo em toda a indústria do país totalizou 954,17 bilhões de RMB (131 bilhões de dolares) de janeiro a novembro de 2023, um aumento anual de 8,2%. Além disso, de acordo com o Hong Kong Trade Development Council, 90% das cerca de 800 empresas chinesas inquiridas no ano passado indicaram planos para “tornarem-se globais” nos próximos um a três anos. Um relatório de 2023 da PwC também descobriu que 67% das empresas unicórnios chineses manteriam ou acrescentariam planos de expansão no exterior, um número significativamente superior aos 41% relatados na pesquisa de 2020.

Em 2023, quatro dos cinco aplicativos mais baixados nos EUA vieram da China. O relatório anual da Meta também revelou que as receitas publicitárias da China contribuíram com U$ 13,49 bilhões, representando 10% da receita total em 2023 e acima dos 6% anteriores. (Uma vez que as plataformas Meta, incluindo o Facebook e o Instagram, estão bloqueadas na China, o aumento reflete as empresas chinesas que esperam alcançar e vender para públicos internacionais.)

Na verdade, a questão ganhou importância nacional e representa uma mudança nas prioridades da estratégia de Pequim de “dupla circulação”. Em maio de 2020, o líder da China, Xi Jinping, introduziu o termo para significar que a China deveria impulsionar a procura interna e, ao mesmo tempo, sustentar os mercados estrangeiros como uma abordagem dupla ao desenvolvimento econômico. A procura interna e a inovação deveriam ser os principais motores do crescimento, com os mercados estrangeiros e os investidores a desempenharem um papel secundário.

Quatro anos depois, Long Yongtu, antigo negociador-chefe da China para a adesão à Organização Mundial do Comércio (OMC) e antigo vice-ministro do comércio externo e da cooperação econômica, disse que a priorização mudou: “É uma tendência predominante para as empresas chinesas se tornarem globais. ”, disse ele em março. They don’t want to just be the world’s factory. They want to be a brand with bargaining power.

A empresa proprietária da FlexTV, por exemplo, se autodenomina “dedicada a se tornar uma plataforma global de streaming gigante na era do entretenimento em tela vertical”. A Shein, por sua vez, se autodenomina “um varejista on-line global de moda e estilo de vida”. E a CATL, a gigante chinesa das baterias, descreve-se como “líder global de novas tecnologias inovadoras em energia, empenhada em fornecer soluções e serviços de primeira linha para novas aplicações energéticas em todo o mundo”

As empresas chinesas que já tiveram sucesso no estrangeiro também enfrentam uma pressão crescente. A lei que proíbe a propriedade chinesa do TikTok é o exemplo mais óbvio, mas questões sobre o trabalho forçado também ameaçam prejudicar Temu e Shein. Em dezembro passado, numa medida que poderá afetar em grande parte os sellers chineses, a Amazon reduziu a taxa de comissão paga aos vendedores de artigos de vestuário com preços inferiores a 20 dólares, de 17% para 5%.

A resistência global significa que “tornar-se global” pode não ser o remédio econômico que Pequim precisa que seja.

https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/made-in-china-a-obsessao-chinesa-pelas-vendas-alem-da-china

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Marketplace da Americanas lança evento com foco em conexão e proximidade

Oferecer experiências estratégicas para o negócio é um dos focos do marketplace da Americanas e paralelo a isso, a marca segue reforçando a proximidade com os parceiros que fazem parte da plataforma, sejam lojistas, embaixadores ou empresas parceiras que facilitam a operação de quem vende online.

Seguindo esse caminho, na última quarta-feira, dia 15/05, aconteceu o Acesso Americanas, um evento organizado pela Americanas e que trouxe insights e tendências de mercado, além de gerar oportunidades, estratégias e networking para os parceiros. O evento foi um sucesso e pode contar com o apoio de empresas, como o Tiny, Shopping de Preços, Baselinker, Universidade Marketplaces, Nubimetrics, Magis5 e Omnione.

Reunindo executivos da companhia, como Marco Zolet, Mayra Gianoni e Leonardo Coelho, e especialistas como Juliana Vital, da Nubimetrics, Daiane Codato, da Meta, Gleidys Salvanha, do Google, Viridiana Bertolini, da Globo, Rafaela Rezende, do VTEX e Edu Lyra, do Gerando Falcões, o evento foi uma oportunidade de criar conexão.

Com esse evento, o marketplace busca estar cada vez mais próximo dos seus parceiros, além de proporcionar experiências que conectam negócios com quem sabe como fazer acontecer e com quem quer dar o próximo passo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/marketplace-da-americanas-lanca-evento-com-foco-em-conexao-e-proximidade”

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Nubank vê caminho para se tornar uma das maiores plataformas de comércio de América Latina, diz CEO.

O Nubank vê espaço para expandir em outras áreas que vão além dos serviços financeiros e se tornar uma das maiores plataformas de comércio de América Latina, disse o fundador e CEO do banco digital, David Vélez, nesta quarta-feira.

Segundo Vélez, o marco alcançado este mês de 100 milhões de clientes em suas operações no Brasil, México e Colômbia é um número “pequeno” dadas as oportunidades que o Nubank tem como empresa. Ele citou, entre as possibilidades, setores que vão do comércio eletrônico à saúde.

Os comentários foram feitos durante evento com jornalistas na sede da empresa em São Paulo.

O Nubank divulgou na véspera um salto de mais de 160% no lucro líquido do primeiro trimestre no comparativo anual, para 378,8 milhões de dólares. Em base ajustada, o lucro atingiu 442,7 milhões de dólares, avanço de 143% na mesma comparação.

Analistas esperavam, em média, lucro de 404,8 milhões de dólares, segundo dados da LSEG.

Relatório do Santander destacou que o Nubank “apresentou mais um trimestre de crescimento nos lucros, combinado com tendências positivas de expansão dos negócios”.

“Entretanto, a qualidade dos ativos foi um ponto negativo, na nossa visão, e isso pode suscitar algumas preocupações quanto à deterioração da qualidade de crédito nos próximos trimestres.”

Fonte: “Nubank vê caminho para se tornar uma das maiores plataformas de comércio de América Latina, diz CEO (uol.com.br)”

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Marketplace 1P, 2P e 3P: uma análise estratégica de cada modelo de operação

Os marketplaces têm se tornado uma parte essencial do cenário de varejo, proporcionando uma plataforma conveniente para vendedores e compradores interagirem. No entanto, dentro do ecossistema dos marketplaces, existem diferentes modelos de operação que podem ter um impacto significativo nas dinâmicas de venda e na experiência do cliente.

Neste artigo, vamos explorar os modelos de marketplace 1P, 2P e 3P, destacando suas características distintas, vantagens e desafios.

1P: varejista para marketplace

No modelo de marketplace 1P, o varejista é o fornecedor direto do produto para a plataforma de marketplace. Nesse cenário, a plataforma é responsável pela venda e entrega do produto ao cliente final. Em outras palavras, o varejista terceiriza a operação de vendas e logística para o marketplace.

Vantagens (Modelo 1P)

. Escalabilidade: o varejista pode expandir sua presença e alcançar um público maior sem investir em infraestrutura adicional.

. Foco no produto: ao delegar a venda e a entrega ao marketplace, o varejista pode se concentrar em aspectos como desenvolvimento de produtos e estratégias de marketing.

. Acesso à tecnologia: o varejista pode se beneficiar da infraestrutura tecnológica do marketplace, incluindo sistemas de pagamento e gerenciamento de pedidos.

Desafios (Modelo 1P)

. Margens reduzidas: o varejista pode enfrentar margens menores devido às taxas cobradas pelo marketplace.

. Controle limitado: o varejista pode ter menos controle sobre a experiência do cliente, já que a plataforma assume a responsabilidade pela entrega e pelo atendimento ao cliente.

. Desafio de implementação de IA: implementar inteligência artificial para melhorar a personalização e a eficiência das operações pode ser desafiador devido à necessidade de integração com sistemas existentes e à compreensão adequada dos dados dos clientes.

2P: varejista com estrutura de entrega pelo marketplace

No modelo 2P, o varejista é responsável pela venda do produto, mas a plataforma de marketplace assume a responsabilidade pela estrutura de entrega. Isso significa que o varejista mantém o controle sobre a transação de vendas, enquanto o marketplace gerencia a logística de entrega.

Vantagens (Modelo 2P)

. Controle da experiência do cliente: o varejista pode manter um maior controle sobre a experiência do cliente, já que ele ainda está envolvido na venda direta.

. Amplo alcance: o varejista pode se beneficiar da ampla base de clientes do marketplace, sem comprometer sua autonomia nas vendas.

. Menos investimento em logística: ao terceirizar a logística para o marketplace, o varejista pode reduzir os custos associados ao armazenamento e transporte de produtos.

Desafios (Modelo 2P)

. Dependência da infraestrutura do marketplace: o varejista pode enfrentar desafios se a infraestrutura de entrega do marketplace não for confiável ou eficiente.

. Coordenação logística: a coordenação entre o varejista e o marketplace pode ser complicada, especialmente em termos de gerenciamento de estoque e processamento de pedidos.

. Desafio de implementação de IA: integrar inteligência artificial para otimizar a logística e a eficiência operacional pode ser complexo devido à necessidade de alinhamento entre os sistemas do varejista e os do marketplace.

3P: Varejista com controle total

No modelo 3P, o varejista é responsável por todo o processo de venda e entrega. Nesse cenário, o marketplace atua apenas como uma plataforma de vendas, fornecendo uma infraestrutura para que o varejista possa listar e comercializar seus produtos.

Vantagens (Modelo 3P)

. Controle total: o varejista mantém o controle total sobre a experiência do cliente, desde a listagem do produto até a entrega final.

. Maior flexibilidade: o varejista tem a liberdade de definir suas próprias políticas de preços, promoções e serviços adicionais.

. Relacionamento direto com o cliente: o varejista pode construir relacionamentos diretos com seus clientes, o que pode ser benéfico para a fidelização e o feedback do cliente.

Desafios (Modelo 3P)

. Custos de infraestrutura: o varejista precisa investir em sua própria infraestrutura de vendas e logística, o que pode ser financeiramente exigente.

. Menor alcance: o varejista pode enfrentar dificuldades para alcançar um amplo público sem o alcance e a visibilidade de um marketplace estabelecido.

. Desafio de implementação de IA: utilizar inteligência artificial para personalizar a experiência do cliente e aprimorar os processos de vendas podem ser desafiadores devido à necessidade de recursos técnicos e expertise para desenvolver e implementar soluções de IA eficazes.

Podemos concluir que cada modelo de marketplace apresenta suas próprias vantagens e desafios, e a escolha entre eles dependerá das prioridades e capacidades individuais do varejista.

Enquanto o modelo 1P oferece conveniência e escalabilidade, o modelo 3P proporciona controle total e relacionamento direto com o cliente. O modelo 2P pode ser uma opção intermediária, equilibrando a autonomia do varejista com a infraestrutura de entrega fornecida pelo marketplace.

Em última análise, entender esses modelos é essencial para os varejistas que desejam maximizar seu potencial de vendas em um ambiente de marketplace cada vez mais competitivo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/marketplace-1p-2p-e-3p-uma-analise-estrategica-de-cada-modelo-de-operacao”