“A gente nunca sabe quantas unidades de negócio o Alibaba tem”

Ex-vice-presidente da empresa, Shaoming Yang, comenta modelo.

AliExpress, Alipay, Taobao, Tmall, Ant Financial, Freshippo. Todas essas empresas fazem parte do Alibaba Group, mas não só. Na verdade, é praticamente impossível saber o tamanho real da gigante chinesa – e isso é difícil até para quem tem experiência dentro dela. “Existe um ditado que diz que a gente nunca sabe quantas unidades de negócio o Alibaba tem”, conta Shaoming Yang, ex-vice-presidente do grupo. Após diversas parcerias e aquisições, a empresa criada em 1999 é, hoje, o principal símbolo do modelo de Ecossistemas de Negócios, que tem sido replicado mundo afora.

Shaoming Yang participou, na manhã desta sexta-feira (28), do primeiro ciclo do Programa de Desenvolvimento Estratégico em Consumo e Varejo da Gouvêa Academy, integrante da Gouvêa Ecosystem, e traçou um panorama geral dos ecossistemas da China.

Como o Alibaba ficou tão grande? “Em 1999, eles eram apenas um negócio B2B, fundado para suprir outros negócios. Com o tempo, novos modelos começaram a ser testados, como o do Tmall, criado em 2008.

O Tmall é o site de e-commerce B2C do grupo. Cria páginas de e-commerce de várias empresas e é definida por Yang como o “portal de todas as marcas”. “A Amazon tentou copiar esse modelo e criar páginas de marcas famosas, mas ainda faz isso de forma muito diferente. O funcionamento do Tmall é portal centralizado, e a da Amazon, descentralizado.”

Outro negócio de destaque no grupo é o Alimama, plataforma de tecnologia de marketing on-line
que oferece aos vendedores serviços de marketing on-line para uso pessoal, computadores e dispositivos móveis. Segundo Yang, é uma das principais fontes de receita do grupo hoje. “Os negócios que fazem parte da camada externa do ecossistema do Alibaba Group fornecem dados e tráfego para o e-commerce.”

Desenvolvimento estratégico

O primeiro ciclo do Programa de Desenvolvimento Estratégico em Consumo e Varejo conta com a participação de Ricardo Geromel, investidor na 3G Radar e autor dos best-sellers “O Poder da China”, sobre tecnologia e inovação da China, e “Bi.lio.nár.ios”.

Participam, ainda, o sócio-líder de Cyber Security & Privacy da KPMG Brasil e para as Américas, Leandro Augusto Marco Antonio, o sócio-diretor de Risk Advisory Services da KPMG Brasil, Eduardo C. Azevedo, e a sócia-líder de Tributos Indiretos – KPMG Brasil, Maria Isabel Ferreira.

A moderação é de Marcos Gouvêa de Souza (fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem) e Eduardo Yamashita (chefe de operações da Gouvêa Ecosystem), autores do whitepaper “Ecossistemas de negócios: Transformando o mercado, o consumo e o varejo”.

O próximo ciclo do Programa de Desenvolvimento Estratégico em Consumo e Varejo será realizado em julho.

 

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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E-commerce: O que pode o resto do mundo aprender com a China?

A realidade trazida pelos efeitos da pandemia tem sido um dos grandes catalisadores para uma transformação digital à escala global. O mundo é cada vez mais digital e a economia não é exceção.

Por todo o mundo, dos grandes grupos económicos aos pequenos comerciantes, a migração do off-line para o on-line tem sido transversal. No entanto, quando o tema é o comércio eletrônico, a China lidera, muito destacada.

Há cerca de uma década que é o maior mercado de comércio eletrônico do mundo e dados recentemente publicados vieram assinalar ainda mais esta realidade.

Já representava, sozinha, mais de 50% das compras on-line feitas em todo o mundo. Nos primeiros meses de 2021 atingiu uma marca histórica, que muitos poderiam considerar estar ainda bastante distante. A China tornou-se o primeiro país, de sempre, cujas vendas de varejo on-line ultrapassaram o valor agregado das vendas off-line, ou seja, pela primeira vez a maioria das transações aconteceram via comércio eletrônico.

Estes valores podem não chegar com particular surpresa para todos os que conheçam a realidade interna e os hábitos de consumo locais, na verdade poderia facilmente dizer-se que seria apenas uma questão de tempo até as vendas do e-commerce ultrapassarem os 50% das vendas totais de varejo realizadas no país. Ainda assim, não deixam de ser números muito impressionantes, mais ainda se comparados com aquela que ainda é a realidade do resto do mundo. O sucesso do e-commerce da China neste momento é inigualável.

De resto, a expectativa é que estes números continuem a crescer. Por um lado, o crescimento do e-commerce já era uma tendência muito presente antes do período pandêmico e, por outro, este momento de viragem foi sido atingido numa altura em que internamente já se verificavam muito poucos efeitos que pudessem diminuir a possibilidade dos consumidores realizarem as suas compras através das formas mais tradicionais – embora obviamente não possa ser ignorado que os efeitos da pandemia também contribuíram para alterar certos padrões de consumo e acelerar a tendência que já existia.

Não é inconcebível pensar que outros países seguirão os passos do gigante asiático, e poderão até aproximar-se destes valores no futuro. Contudo o estrondoso sucesso do e-commerce chinês resulta também de diversos fatores idiossincráticos e é possível que nenhuma outra região consiga replicar a transformação do país – ou pelo menos não num grau tão extremo.

Por um lado os fatores mais óbvios:

A China tem a maior população on-line do mundo, mais de 900 milhões de utilizadores, e, com o enriquecimento generalizado da população nas últimas décadas, emergência de uma classe média, aumento dos salários e melhoria da qualidade de vida, criou um enorme – e altamente consumista – mercado interno.

Além disso, apesar da dimensão do território, o extraordinário sistema logístico e de infraestrutura existente permite que quase todos os produtos possam ser entregues em todo o país em 24h, ou pouco mais que isso, e com custos adicionais muito reduzidos, independentemente dos valores dos bens ou quantidades adquiridas.

1. Smartphones – Como resultado do desenvolvimento econômico da China e da acessibilidade desde cedo a diversos modelos, a custos muito razoáveis, a maioria dos consumidores chineses entrou na era da internet diretamente através dos dispositivos móveis, saltando os computadores. Com esta proliferação dos smartphones, a inovação e cultura de comércio eletrônico local esteve sempre muito mais orientada para o comércio através destes dispositivos (o m-commerce) o que, pela sua acessibilidade, envolvimento e facilidade de utilização, provou ser um fator essencial para estimular o consumo.

2. Market Places – A emergência do grupo Alibaba e das suas plataformas chinesas de comércio eletrônico, revolucionárias, omnipresentes e extremamente fáceis de usar, como o Taobao, o Tmall ou até o Idle Fish, garantiu aos consumidores acessibilidade a quase todo o tipo de produtos imagináveis, aliando a isso opções de entrega, serviço ao cliente, sistemas de devolução, etc., extremamente favoráveis e convenientes. Várias outras plataformas, como JD.com ou Pinduoduo, surgiram também entretanto, aumentando ainda mais o leque de opções para compradores e vendedores. Quer sejam lojas oficiais das marcas, vendedores em nome individual, aquisição de bens em segunda mão, compras em grupo, revendas, compra e venda de produtos agrícolas ou alimentares, entre tantos outros, existe hoje na China o marketplace apropriado para quase todas as opções imagináveis.

3. Sistemas de pagamentos digitais inovadores – Não há praticamente nenhuma plataforma on-line, aplicação, website, etc., na China, que não incorpore a opção de pagamento através do Alipay (do grupo Alibaba) ou do WeChat Pay (integrado na super aplicação WeChat, do grupo Tencent). Estes sistemas de pagamento estão anos à frente dos seus concorrentes ocidentais em termos de acessibilidade, facilidade de utilização e forma como incorporam as opções de checkout numa compra on-line. Com as informações pré-estabelecidas e diretamente ligados à conta bancária do utilizador, para efetuar o pagamento de uma qualquer transação comercial normalmente pouco mais é necessário do que inserir o código pin, uma impressão digital, ou efetuar o reconhecimento facial do utilizador, tudo isto através do smartphone e dentro da aplicação que estiver a ser usada.

4. Mini Programas do Wechat – Embora a super aplicação chinesa exista há cerca de uma década, e possibilite uma multiplicidade quase infindável de funções e serviços (por vezes descrita como uma combinação entre o sistema de mensagens Whatsapp e a rede social Facebook, na verdade o seu alcance vai muito para além das funcionalidades oferecidas por estes), apenas recentemente o Wechat começou a incluir opções para o comércio eletrônico de terceiros. Os Mini Programas permitem que as empresas aproveitem melhor a base de utilizadores do WeChat e já provaram ser extremamente populares entre comerciantes e consumidores.

5. Experiência social – Enquanto no ocidente as compras on-line são, tipicamente, uma experiência focada na transação em si, na China são muito mais que isso. Muitas das plataformas on-line chinesas misturam hoje características de redes sociais e de vendas, com as mais diversas funcionalidades que promovem o envolvimento dos utilizadores. Além disso, através da pegada digital do consumidor, a interação e interligação entre as diversas plataformas e aplicações, identificam as suas preferências e sugerem constantemente novos produtos, estimulando o consumo. De resto, muito do marketing e campanhas de publicidade desenvolvidas pelas mais diversas marcas acontecem, precisamente, dentro das próprias plataformas on-line e diferentes marketplaces. A promoção de comércio eletrônico ao vivo, através de live streaming, seja através dos gigantes Taobao ou JD.com, ou através de outras plataformas outrora mais dedicadas exclusivamente ao entretenimento, como o Douyin (a versão chinesa do TikToK) ou Kuaishou, é outro fenómeno já bastante popular e em franca ascensão.

A China é, muito possivelmente, o país do mundo que melhor e mais eficientemente coloca as suas infraestruturas, e a sua obsessão por inovação tecnológica, ao serviço dos hábitos de consumo da sua população – e, num ambiente de negócios tão competitivo, assim se espera continue a acontecer nos próximos anos.

Durante muitos anos foi comum ver a China a copiar ideias do Ocidente. Hoje em dia, se há um setor da economia em que poderá fazer sentido praticar o inverso, esse setor pode muito bem ser o do comércio eletrônico.

 

Fonte : dinheirovivo.pt

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Retailtechs de fidelidade estão em ponto de ebulição no e-commerce

Ao que tudo indica, os programas de fidelidade e cashback tendem a uma naturalização no e-commerce brasileiro. Os cupons de desconto que viraram prática nos Estados Unidos nas décadas de 1980 e 1990 e se popularizam no Brasil com o controle da inflação agora se preparam para um estágio para além de briga de preços. Retailtechs de soluções de fidelidade se tornaram também estratégias de aproximação com o consumidor por meio de retenção e frequência de compras, diminuição de custo de aquisição de clientes e aumento na conversão de vendas.

A força dessa crescente fica evidente nos números. Segundo o mais recente relatório Inside Retailtech, do Distrito, enviado em primeiro mão para a Consumidor Moderno, o mercado brasileiro deve ter utilização dos programas de desconto e cashback crescente. Em 2019, foram cerca de R$ 2,2 bilhões movimentados no e-commerce. Em 2020, com a pandemia, foram R$ 6 bilhões. À medida que o e-commerce continua sua digitalização e aumento de vendas, esta cifra tende a ser ainda maior em 2021.

Outra confirmação da tendência é a quantidade de startups que nascem para resolver as equações de fidelidade do varejo.

Segundo o estudo do Distrito, o setor se prepara para mais uma onda de investimentos e aquisições de startups com a finalidade de aproximar o consumidor.

Isso porque o desenvolvimento de retailtechs voltadas a programas de fidelidade acompanha a evolução geral do e-commerce. Em 2016, por exemplo, a crise levou a uma queda na quantidade de fundação de startups no ramo. No ano seguinte, a quantidade de aberturas seguiu o início de uma recuperação do e-commerce.

O mercado voltado para a proximidade

No geral, de acordo com o relatório, há dois grupos de startups que trazem soluções do tipo: o de “marketplace de oferta”, que gera alto tráfego e disponibiliza cupons e cashback para B2C ou B2B; e as startups com foco B2B que oferecem uma plataforma de fidelidade ao varejista — que passa a oferecer programas de pontuação, promoções, ofertas, etc. Em outras palavras, o mercado tem visto diferentes players atuando com cashback, que pode ser oferecido diretamente por grandes varejistas ou indiretamente com retailtechs parceiras, como Méliuz e Mosaico.

O estudo aponta que é notória a tendência de mescla nos serviços dessas startups, unindo o cashback com serviços financeiros. Tal mescla é vista também no cenário internacional. Grandes marcas internacionais oferecem planos que dão direito a frete grátis, entregas em prazos mais curtos, streaming de vídeos e música e cartões para compras com um percentual de cashback nas compras pelo site.

Publicidade descentralizada

Enquanto a web 3.0 começa a se estruturar com inteligência artificial, tecnologias blockchain, criptomedas e utility tokens, a publicidade descentralizada dá seus primeiros passos no e-commerce brasileiro.

Plataforma de engajamento on-line que usa como base um utility token para divulgação de campanha das empresas, a WiBOO é um exemplo. A proposta da startup é utilizar estratégia de member-get-member transformando usuários comuns em micro influenciadores nas redes sociais. O consumidor compra e indica o serviço ou produto a seus familiares e amigos, recebendo benefícios quando seus contatos também consomem.

É uma forma inovadora de conquistar os efeitos do cashback e ao mesmo tempo ganhar publicidade espontânea e criar comunidades – importante ficar de olho neste modelo.

Startups se destacam

Mas enquanto a web 3.0 e a publicidade descentralizada ainda não são uma realidade concretizada, o mercado de retailtechs de fidelidade conta com investimentos concentrados em poucos players — o que pode levar a um crescimento mais gradual, segundo o estudo. Por outro lado, este é um mercado acima de tudo de micro e pequenas empresas, o que representa uma grande oportunidade de crescimento para o setor.

Esta liderança concentrada está com startups como Méliuz, Cuponomia, Dotz e Cuponeria.

A Méliuz, por exemplo, tem capital aberto no B3.

O relatório ressalta, no entanto, que há startups promissoras, como a Bitcoinback, um extensor de navegador que oferece cashback de bitcoin. Fundada em 2019, já possui um dos maiores acessos na subcategoria.

Nos grupos da tendência

O mercado internacional de fidelidade recebeu US$ 789 milhões de investimentos em 2020. A necessidade de retenção dos clientes abriu os olhos das empresas para startups que oferecem essa solução. Em comparação com 2018, o ano de 2020 teve crescimento de 46% nos aportes. Em 2021, US$ 260 milhões já foram investidos em 12 deals. Ainda que falte um mês para acabar o primeiro semestre, a expectativa é que o número de acordos do período supere o mesmo de 2020.

Isso acontece porque os marketplaces trabalham na formação de grandes ecossistemas. Dessa forma, a aquisição de negócios menores e mais tecnológicos auxiliam nesse movimento.

Segundo o relatório, guardadas as particularidades de cada empresa, é possível observar um certo padrão desses componentes que podem ser divididos em grupos como: soluções para e-commerce (integradores de marketplace), mídia, conteúdo de entretenimento e educação (auxiliam na transformação do relacionamento com o cliente), delivery de comida e supermercados (categoria que garante alta frequência e recorrência), logística (last mile, frete), serviços financeiros e pagamentos, negócios de e-commerce (novas categorias, base de clientes) e infraestrutura tecnológica.

As retailtechs de fidelidade transitam entre alguns dos grupos que dão liga aos ecossistemas dos marketplaces.


Fonte : consumidormoderno.com.br

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AliExpress Cresce no Brasil Plataforma Investe em Live Commerce

O AliExpress, plataforma de e-commerce, pretende expandir no Brasil por meio de live commerce, serviços financeiros e registro de vendedores locais.

No país, a plataforma registrou crescimento em torno de 130% em vendas em 2020. Segundo o AliExpress, o Brasil é um dos seus cinco maiores mercados no mundo.

Neste mês, o marketplace também lançou a entrega de alguns produtos em até 12 dias, para clientes da cidade de São Paulo (SP).

Fonte : gironews.com

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E-commerce registra alta de 17,74% nas vendas em abril

O e-commerce registrou alta de 17,74% nas vendas no Brasil em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Porém, ao comparar as vendas de abril ante o mês de março, houve queda de (-6,43%). Mas, no acumulado do ano, a variação foi positiva de 13,97%.

Considerando a mesma base de comparação (abril/21 x abril/20), o faturamento do setor também teve alta: 40,68%, mas teve queda ante março (-2,89%).

Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“As compras on-line foram, e seguem sendo, a solução para muitos brasileiros nesse período de isolamento social. Mesmo com uma pequena retração em relação ao mês anterior, o mercado passou por uma transformação permanente, com ampliação de vendas das categorias de produtos de necessidade diária e entrada de novos consumidores no varejo digital”, afirma o secretário executivo da camara-e.net, Felipe Brandão.

Vendas on-line

Ao observar a métrica de vendas regionais, na comparação de abril de 2021 ante o mesmo mês do ano passado, a composição ficou da seguinte forma: Nordeste (42,98%), Sul (23,10%), Norte (19,80%), Centro-Oeste (17,83%) e Sudeste (11,93%). No acumulado do ano, todas as regiões também tiveram variações positivas. A região Centro-Oeste ocupou a primeira posição com alta de (29,06%), seguida pelo Nordeste com (25,21%), na sequência, Norte (23,16%), Sul (12,67%) e, por último, Sudeste (10,62%).

Regiões

Já na análise regional, utilizando como base de comparação o mês de abril de 2021 frente ao mesmo mês do ano passado, os resultados são positivos. Nordeste lidera com (63,11%), seguido por: Norte (46,07%); Centro-Oeste (44,67%), Sul (43,89%) e Sudeste (33,80%).

Comércio varejista

O e-commerce representou 13,3% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção), em março de 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 10,8%. O indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de maio.

Categorias

Em março de 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,1%), móveis e eletrodomésticos (26,9%); e tecidos, vestuário e calçados (10,4%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%), outros artigos de usos pessoal e doméstico (6,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores On-line

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de janeiro a março de 2021, 17,2% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra on-line. Observa-se uma queda de 1,2 p.p em relação ao trimestre anterior (18,4%). Já na comparação com o mesmo período em 2020 (12,3%), houve crescimento de 4,9 p.p.

Fonte : newtrade.com.br

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E-commerce deve avançar 31% em 2021

O Goldman Sachs apontou em relatório que o comércio eletrônico brasileiro deve crescer 31% em 2021, para R$ 198 bilhões em GMV (volume bruto das mercadorias vendidas). O crescimento resultaria em uma penetração de 13% do e-commerce no mercado varejista total do Brasil, ante fatia de 11% em 2020.

A expectativa do banco de investimento é que as compras on-line crescem, em média, 23% ao ano, levando o consumo on-line a representar 20% do mercado varejista em 2024.

Os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Chandru Ravikumar reiteraram que, embora esperem que uma parte substancial da migração para as compras on-line permaneça mesmo com a reabertura das lojas físicas, a capacidade das empresas de comércio eletrônico de sustentarem o crescimento dependerá de quão bem possam cumprir a promessa diversificação de sortimentos de produtos e experiência do usuário.

Em relatório, os analistas destacaram o Mercado Livre e a Magazine Luiza, que estão “construindo ecossistemas diferenciados com tendências positivas nos KPIs em relação ao crescimento do usuário, engajamento e experiência”. A equipe também mencionou a B2W, que tem registrado uma aceleração no GMV.

Para a equipe do Goldman, a competição entre os principais players do comércio eletrônico do Brasil, que se intensificou ao longo do segundo semestre de 2020, deve continuar neste ano.

“Esperamos que a concorrência em torno do frete grátis, cumprimento de promessas, variedades e experiência do usuário permanecem fortes”, explicou a equipe do Goldman.

Os analistas lembraram que a B2W lançou um política de frete grátis no início deste ano, com uma estrutura semelhante ao Mercado Livre. Além disso, o Mercado Livre reduziu ainda mais seu limite para aplicação de frete grátis (de R$ 99 para R$ 79) em fevereiro de 2021, seguido por B2W, em maio.

Para Irma Sgarz, Felipe Rached e Chandru Ravikumar, com a mudança para o on-line ainda em estágios relativamente iniciais, o foco em estratégias de crescimento faz sentido, especialmente se a flexibilidade financeira e a capacidade operacional estiverem no lugar e se o caminho para a geração de fluxo de caixa sustentável estiver claro.

“No futuro, escala, execução e acesso contínuo ao capital podem vir a ser o fatores que vão definir quais players estão posicionados para avançar na corrida”, reiterou a equipe do Goldman.

Fonte : sbvc.com.br

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Tiendamia, e-commerce internacional americano, amplia operação no Brasil

Plataforma integra grandes varejistas e está entre as maiores do mundo.

O Tiendamia, e-commerce internacional americano que integra grandes varejistas daquele país, está ampliando as operações no Brasil. O marketplace tem se fortalecido na América Latina, em países como Uruguai, Argentina, Peru e Equador.

Hoje, a empresa está entre as maiores plataformas de e-commerce do mundo e tem como meta crescer 300% até o final do ano apenas no Brasil. Em breve, o vai ampliar a oferta de produtos com a chegada de mais uma grande varejista americana.

“O Tiendamia já crescia no Brasil mesmo com pouco investimento e agora queremos estar lado a lado do usuário para construir uma plataforma brasileira totalmente dedicada ao público local e suas necessidades”, afirma Michele Chahin, country manager recém-contratada pela plataforma que será responsável pelas atividades no País.

Consolidação de marketplaces

Segundo dados do reporte Webshoppers da Ebit/Nielsen, as vendas do e-commerce no Brasil em 2021 devem crescer 26%, atingindo um faturamento de R$ 110 bilhões, mantendo a força do setor e indicando uma consolidação das lojas e dos marketplaces. Dentre os consumidores que fizeram compras on-line em 2020, 95% pretendem continuar comprando pela Internet. A previsão é de que o crescimento do e-commerce brasileiro se mantenha em um bom ritmo em 2021.

“A pandemia trouxe muita comodidade por meio das compras on-line e queremos ser essa alternativa para quem sempre viajou e agora precisa buscar novas formas de adquirir as novidades”, diz MIchele.

O Tiendamia opera no sistema de marketplace, ou seja, o cliente pode encontrar na plataforma produtos de grandes redes varejistas americanas, como Amazon, eBay e Walmart. Dependendo do produto, compras abaixo de US$ 50 não são tributadas pela Receita Federal. O consumidor pode comprar produtos de lojas diversas e o envio é feito em uma única remessa.

Pagamento em reais e parcelamento

O site oferece, ainda, a possibilidade do pagamento em reais com parcelamento em até 12 vezes no cartão, PayPal e boleto bancário, 100% de garantia na entrega e o produto nas mãos do cliente, podendo ser rastreado. Além disso, o suporte ao usuário é feito em português.

“Quando as pessoas voltarem a viajar com mais frequência, queremos continuar sendo uma alternativa para compras, fazendo com que elas tenham mais tempo livre nas viagens”, finaliza Michele.

 

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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O Impacto da tecnologia no consumo pós-pandemia

Entenda como a pandemia acelerou mudanças tecnológicas em diversos setores e transformou a experiência de compra do consumidor.

A pandemia trouxe uma nova realidade para a vida das pessoas, afetando diversos setores, principalmente, as áreas de saúde e economia.

Com o isolamento social, houve uma aceleração da transformação digital ao redor de todo o mundo.

Dentro do cenário comercial, a tecnologia se apresenta como um meio de transformação na experiência de consumo. Com isso, muitas empresas e negócios locais adotaram o e-commerce como uma solução para as vendas.

Apesar do boom das compras on-line, o varejo físico se mantém firme no mercado, que vem apresentando indícios de um consumo cada vez mais híbrido a longo prazo.

O isolamento social potencializou a inclusão digital, bem como as transações e o consumo on-line.

Vendas e projeções
Varejo Mundial | 2019-2024

Fonte: Emarketer Inteligência de Mercado | Globo

Vendas e projeções

Varejo Mundial | 2019-2024

Fonte: Emarketer Inteligência de Mercado | Globo

Em 2021, a China se tornará o primeiro país da história onde o digital atingirá mais da metade das vendas do varejo e continuará liderando o mundo em número de compradores digitais.

Investir em canais on-line foi a solução encontrada por muitos brasileiros para fechar 2020 com saldo positivo. A venda on-line se tornou um dos principais meios de geração de receita durante a pandemia.

A evolução do e-commerce no Brasil deu um salto em 2020, com crescimento de 41%

Benefícios da tecnologia no ambiente de compra

Marketplaces cresceram ainda mais 52%. Com esse patamar, o formato foi responsável por 84% das vendas on-line.

Fonte: Ebit | Nielsen Webshoppers 43 Inteligência de Mercado | Globo

Crescimento do E-commerce brasileiro fica em 4º no ranking global

Crescimento global em 2020 foi de 28%. Dado reflete o quanto cada país esteve acima dessa média

Fonte: Emarketer Inteligência de Mercado | Globo

Comportamento do consumidor e as novas tecnologias

A aceleração do uso dos canais digitais para compras também evidencia os pontos de melhoria.

O processo de logística reversa já era um ponto de atenção antes da pandemia. Com restrições e cuidados sanitários, ficou mais evidente.

Qual seu maior receio ao realizar uma compra on-line?

Fonte: Emarketer Inteligência de Mercado | Globo

Mais da metade dos usuários da Internet nos EUA afirmam que devoluções gratuitas são o elemento mais importante para a decisão da compra de um produto on-line.

Nesse sentido, novas tecnologias facilitam processos no ambiente de comprar, agregando comodidade e praticidade.

Benefícios da tecnologia no ambiente de compra

Fonte:High Tech Retail | Grupo Chroma/abr 19

A palavra-chave do momento é a mudança, inspirada por 5 principais drivers.

Em 2030, espera-se que três quartos da população global estejam conectados.

  • Aumento Populacional
  • Fatores Ambientais
  • Evolução dos Valores do Consumidor
  • Deslocamento de Poder Econômico
  • Advento de Novas Tecnologias

Na última década, a tecnologia surgiu como um dos principais impulsionadores que remodelam o mundo. Novas soluções acelerarão mudanças para empresas e consumidores.

Inteligência Artificial

Padrão de aprendizagem de máquinas a partir de dados que levarão uma maior automação. Encontramos essa tecnologia na campanha ‘Intel e o Futuro da Inteligência Artificial’, com um holograma.

.Realidades alternativas

Realidade virtual: Tecnologia envolvente que pode levar os consumidores a novos mundos. Encontrada no tour virtual do museu Van Gogh.

Realidade aumentada: Integração de elementos ou informações virtuais com elementos do mundo real através de uma câmera. Tecnologia encontrada através do Google RA – Animais em 3D.

Realidades misturadas: Uma combinação entre o mundo real e o virtual. Tecnologia encontrada através do HoloLens 2, da Microsoft.

Internet das coisas

A adição da conectividade com a Internet a mais coisas para novas estratégias baseadas em dados. Tecnologia encontrada na Casa do Futuro LG.

Vestíveis/Injetáveis:

Podem conectar consumidores de formas mais imperceptíveis do que smartphones. Tecnologia encontrada através da 360 Wallet.

Blockchain

A capacidade de descentralizar o poder terá implicações na gestão da cadeia de abastecimento, pagamentos, segurança de dados e fidelidade. Tecnologia encontrada na campanha ‘Figure Technologies e o Blockchain.

Impressão 3D

Capacidade de fazer objetos tridimensionais a partir de um arquivo digital. Tecnologia encontrada na Volks com o The Polo Principle.

5G

Redes atualizadas fornecerão a velocidade e a potência necessárias. Tecnologia oferecida pela Verizon + Samsung Galaxy S21.

A presença de um consumidor mais omnichannel será cada vez mais forte nos próximos anos.

No curto prazo, a maior parte da intenção de compra será híbrida, ou seja, utilizando canais digitais e físicos. Dessa forma, para construir e reforçar o relacionamento das marcas com seus consumidores, será essencial a reinvenção da jornada do consumidor.

Fonte: Euromonitor International

Fonte: Euromonitor International

Como o brasileiro pretende usar a tecnologia em suas jornadas de compra.

Fonte:High Tech Retail | Grupo Chroma/abr 19

É preciso criar pontes mais humanas e didáticas entre os shoppers e as novas tecnologias.

Muitos ainda se sentem desconfortáveis ao perder a interação humana no processo, além da falta de familiaridade ao interagir com as inovações.

Reação do Shopper às Tecnologias.*

*Como você imagina que se sentiria em mercados, farmácias, lojas de conveniências, restaurantes e outras lojas com essas tecnologias?

Fonte:High Tech Retail | Grupo Chroma/abr 19

As novas soluções em tecnologia devem aproximar um pouco mais as experiências e expectativas entre diferentes categorias no longo prazo.

 

Mudança de Hábito:

54% dos consumidores pretendem manter a atividade de comprar on-line, adquirida durante a pandemia

38% Realizou compras de bens duráveis pelo menos 1x por trimestre em 2020.

45% Pretendem manter os gastos com bens duráveis em 2021.

20% Pretendem comprar algum item de utilidade doméstica nos próximos 90 dias.

20% Pretendem comprar smartphones nos próximos 90 dias.

19% Pretendem comprar algum item eletrônico nos próximos 90 dias.

Entendemos que a relação do consumidor com a tecnologia tem mudado seus hábitos de compra e suas expectativas quanto à interação com os canais de venda. A pandemia acelerou muitos dos hábitos e concentrou maior poder entre os marketplaces, que buscam oferecer o melhor nível de serviço possível para fidelização.

Novas tecnologias serão fundamentais para diminuírem a distância entre experiências on-line e off-line, bem como para tangibilizar o processo de compra de produtos que dependem mais de seleção e experimentação. Com base nisso, informar e capacitar o consumidor será fundamental para destravar todo potencial de soluções tecnológicas, conhecidas ou não.

Por fim, por mais que o consumidor espere que, no longo prazo, suas compras serão mais exclusivas em determinado canal para cada categoria, a intenção de compra no curto prazo é cada vez mais omnichannel.

Fonte : gente.globo.com

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Pix aumenta faturamento dos pequenos e médios e-commerces em 280%

Desde a implantação do Pix na Loja Integrada, foram registradas mais de 2 mil transações.

Uma parceria entre a Loja Integrada, plataforma para a criação de lojas virtuais, e o Mercado Pago implementou o Pix como método de recebimento para quem vende on-line com a ferramenta. Só com o Pix, já foram registradas mais de 2 mil transações, permitindo que o faturamento médio mensal de lojas que utilizaram o sistema fosse 280% maior que as empresas que não adotaram.

Com a novidade, os lojistas passam a receber por suas vendas quase que instantaneamente, enquanto os compradores que preferem pagamentos à vista não precisam mais aguardar a compensação do boleto, que pode chegar a até 3 dias. Atualmente, 16% dos vendedores já oferecem o Pix como forma de pagamento aos seus clientes. 

Qualquer e-commerce da Loja Integrada pode utilizar o Pix do Mercado Pago. Basta que o lojista tenha o Checkout Pro, ferramenta do Mercado Pago que permite a cobrança através de um formulário, e de uma Chave Pix cadastrada na plataforma. O processo para obter a ferramenta é bem simples: somente ativar o plug and play. 

Segundo dados do Mercado Pago, hoje cerca de 45% dos pagamentos via Boleto migraram para o Pix e a tendência é de aceleração, projetando superar os 50% até o final de abril.

Fonte : ipnews.com.br

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Americanas passa a entregar smartphones em até 24 horas e com frete grátis

Desde a última quarta-feira (19), a B2W passou a entregar os smartphones vendidos pelos sites e apps da Americanas, Submarino e Shoptime em até 24 horas, em todas as capitais brasileiras.

Para auxiliar na agilidade de entrega, a companhia montou uma operação com a combinação de transportes aéreo e rodoviário, uso de centros de distribuição e das lojas físicas da Americanas espalhadas pelo país, que passam de 1.700. Os clientes que comprarem smartphones também terão direito a frete grátis.

“A venda de smartphones corresponde a uma parcela importante do faturamento da B2W Digital. Além disso, observamos que quanto menor o tempo de entrega oferecido nos anúncios de smartphones, maior é nossa conversão de vendas. O objetivo da companhia é oferecer a entrega mais rápida e estar cada vez mais presentes na rotina dos clientes”, explica Anna Sotero, diretora comercial da B2W Digital.

Dados da consultoria GFK mostram que foram vendidos mais de 38,5 milhões de smartphones no mercado brasileiro no ano passado, gerando uma receita de mais de 52 bilhões de reais.

De acordo com a empresa, os clientes que optarem por comprar smartphones que estão entre as opções da Americanas mais próxima, pelo app ou site, terão o pedido entregue em até 3 horas nas compras realizadas até às 16h.

A B2W conta com 22 centros de distribuição em diversos estados. Segundo o grupo, a companhia espera expandir a entrega em até 24 horas também para as categorias de tablets, notebooks e smartwatches.

 

Fonte : oportaln10.com.br

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