Zillennials: 37% compram exclusivamente no e-commerce

Com o aumento dos conteúdos digitais, cada vez mais os consumidores recorrem às mídias digitais para inspirações de compra. Segundo a pesquisa, “Generation Zillennial: How They Shop”, da PYMNTS, estes canais são fortes motivadores das compras.

O levantamento contou com mais de 3,600 consumidores norte-americanos, visando explorar como o comportamento de compras difere entre gerações. 

Aproximadamente 37% dos Zillennials preferem fazer suas compras exclusivamente por meio do varejo digital. A porcentagem fica entre as maiores das gerações para as compras online.

  • Baby boomers preferem as compras presenciais;
  • Geração X tem 33% de preferência pelo online; e
  • Geração Z tem uma porcentagem de 36% de adesão ao e-commerce.

Recomendações: a nova moeda de troca no e-commerce

De acordo com a pesquisa, nos últimos 30 dias, 20% dos consumidores disseram que compraram produtos parcialmente influenciados por algo que leram; artigos foram mencionados como um exemplo.

Com maior propensão a comprar produtos após lerem sobre eles, os millennials e millennials intermediários apresentam em maior peso esse tipo de comportamento. Entre os membros dessa geração a porcentagem de influência fica na casa de 23% para millennials e 25% para millennials intermediários.

Outro fator que influencia as compras dos consumidores mais jovens são as recomendações de amigos e familiares. Para os zillennials, 39% afirmaram que no último mês as recomendações de pares tiveram impactos em suas compras.

Levando em consideração todas as gerações, o levantamento concluiu que conteúdos escritos são uma fonte mais popular de inspiração para compras do que anúncios digitais, recomendações personalizadas e influenciadores ou conteúdos de celebridades.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/zillennials-37-compram-exclusivamente-no-e-commerce”

 

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América Latina: consumidores estão mais velhos e consumo está se transformando, mostra Kantar

De acordo com o estudo Consumer Insights Q4 2023, realizado pela Kantar, o envelhecimento da população latino-americana está afetando diretamente o consumo na região. Em relação aos bens não duráveis, o comprador da América Latina conta com mais participação de baby boomers e millennials.

Em termos de opções e caminhos tomadas, os mais velhos possuem uma maior frequência de compras de 3,8 vezes por semana. O volume de viagem fica em 6,5 unidades, a renda também cresce conforme a idade mas o gasto deste grupo é menor.

Já no caso de adultos com até 34 anos e dois filhos, o cenário é de um poder de compra muito menor, com 63% destes registrando níveis socioeconômicos baixos. Por consequência, a frequência (3,6 vezes) e o gasto com supermercado são menores entre membros desta geração.

No que colocam em suas cestas, ambas categorias também são diferentes. Enquanto os millennials tem no segmento de Higiene 13% de seus gastos totais, baby boomers destinam 8% do orçamento para Laticínios e Bebidas.

Com uma mudança demográfica na região, dada a predominância de idosos acima dos 65 anos desde 2018, o estudo afirma que a relação com o consumo também sofreu alterações.

“É necessário lembrar que, embora estejamos nos tornando cada vez mais semelhantes às economias desenvolvidas em termos de taxas de natalidade e expectativa de vida, temos uma disparidade econômica que permanece forte. Mesmo com a evolução nos últimos 30 anos, nosso PIB ainda é apenas ¼ do da Europa. Com isso, a América Latina é uma das primeiras regiões do mundo a vivenciar o envelhecimento sem ainda ter alcançado o status de economia desenvolvida, o que implica em desafios e oportunidades”, contextualiza Marcela Botana, diretor de Desenvolvimento de Mercado da Kantar para América Latina.

Fonte: “América Latina: consumidores estão mais velhos e consumo está se transformando, mostra Kantar – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Conheça a próxima geração: Beta

Indivíduos nascidos entre 2020 e 2040 terão suas vidas moldadas pela Inteligência Artificial, responsável por gerar 90% do conteúdo online até 2026.

Nem todas as pessoas da próxima geração nasceram, e por mais que boa parte ainda não tem CPF, já têm nome: Beta. Nascidos a partir de meados de 2020 e 2040, e ainda em desenvolvimento, esses indivíduos são filhos dos Zennials e da Geração Z. Têm o potencial de ocuparem a posição de menor grupo populacional. A Geração Beta é a primeira nascida em um mundo onde a Inteligência Artificial (IA) estará totalmente consolidada.

Segundo a consultoria global WGSN, tradicionalmente o conceito de grupo demográfico compreende pessoas que nasceram em um período de 15 anos, com hábitos e comportamentos semelhantes. No entanto, com uma aceleração tecnológica nunca antes vista, esse período pode ser excessivamente longo para identificar as próximas gerações.

Durante o período de desenvolvimento da Geração Beta, o uso de IA será cada vez mais ampliado e disseminado mundialmente. Segundo o relatório “Facing reality? Law enforcement and the challenge of deepfakes”, do grupo europeu Europol, 90% do conteúdo disponível online poderá ser gerado sinteticamente – ou seja, por meio de Inteligência Artificial – até 2026. Não coincidentemente, essa tecnologia será responsável por moldar conceitos de verdade e realidade.

As gerações e suas relações com a tecnologia

A Geração Beta carrega algumas diferenças de suas antecessoras. Os Xennials, geração entre a X e os Millenials (entre 1972 e 1983, segundo a WGSN), nasceram em um mundo analógico. A vida online e com ferramentas digitais só surgem a partir da infância e da adolescência. São as gerações que tem lembranças de como era a vida antes da internet, mas são fluentes na comunicação pré e pós-digital. Os Millenials (nascidos entre 1981 e 1995) também cresceram em um mundo analógico e sabem fazer essa tradução para o mundo digital. Além disso, foram a primeira geração a crescer com as redes sociais.

Os Zennials (nascidos na transição de gerações, entre 1992 e 1998) e a Geração Z (1996 e 2010), por exemplo, são os primeiros nativos digitais e muitos acessaram os canais online antes mesmo de seus antecessores, os Millenials. Segundo a WGSN, são também as gerações movidas por valores, que se expressam por meio do ativismo e do autoaprendizado, tornando-os mais empreendedores do que seus anteriores.

Já os Zalfas (nascidos entre 2008 e 2014) e os Alfas (entre 2011 e 2020) foram as primeiras gerações phygital, que transitam entre o mundo físico e digital. Foram os primeiros indivíduos a terem suas vidas documentadas desde o nascimento por meio de ferramentas digitais. Enquanto os Millenials cresceram com a internet, a expectativa é que os Zalfas e Alfas cresçam com o metaverso.

A geração da IA

Se o surgimento da internet e do smartphone impactaram as gerações anteriores, na vez dos Betas a influência será da Inteligência Artificial. A tecnologia será responsável por mudar e moldar suas vidas pessoais e profissionais nas décadas seguintes. Por isso e pela aceleração tecnológica, terão profissões que ainda nem sequer existem. Também terão estilos de vida tecnológicos fluidos.

Os primeiros indivíduos da Geração Beta ainda estão completando engatinhando. Mas já é possível analisar as condições nas quais essas pessoas irão crescer e prosperar. Estar atento às possíveis expectativas e demandas desses consumidores do futuro pode ser também uma forma de aprender a navegar em um mundo extremamente tecnológico e dominado pela Inteligência Artificial.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/09/21/conheca-a-proxima-geracao-beta/


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