Jamef adere ao movimento “Vez & Voz” e investe na contratação de mulheres

A Jamef anunciou a adesão ao movimento “Vez & Voz – Mulheres no TRC”, do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (SETCESP). Iniciado em outubro de 2020, o projeto tem o intuito de valorizar as mulheres que trabalham no transporte rodoviário de cargas, fomentar o crescimento profissional delas no próprio setor e atrair novos talentos para o TRC.

Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito, o Brasil possui aproximadamente 4,39 milhões de Carteiras Nacionais de Habilitação para veículos pesados. Desse número, 97,19% de homens e apenas de 2,81% mulheres.

Atualmente, a Jamef possui cerca de 4 mil colaboradores, dos quais 680 são mulheres. E esse número tem aumentado nos últimos anos: em 2022, a companhia observou um crescimento de 160% no número de mulheres contratadas — uma alta em relação a 2021, quando o percentual foi de 85%.

“A Jamef é uma empresa que promove uma gestão inclusiva entre seus profissionais com ações constantes para a equidade de gênero e de fomento à cultura de valorização da mulher”, destacou Fernando Borges, diretor de Recursos Humanos da empresa.

É o caso de Suellen Xavier de Araújo, que começou como recepcionista na companhia há 16 anos e comemora o início de 2023 no cargo de gerente na filial de Goiânia (GO). “A Jamef sempre apoiou o meu crescimento e investiu na minha carreira profissional. Sou privilegiada por estar em uma empresa com um olhar para o crescimento das mulheres e que não faz nenhuma distinção. Sinto que o tratamento é igual ao de um homem que ocuparia a mesma posição”, disse a profissional.

A transportadora também passou a ter mulheres carreteiras há pouco mais de um ano. A motorista Kelly Cristine sempre sonhou em trabalhar com transporte de cargas e percebe que a mulher está ocupando cada vez mais espaço no ramo. “Estar na Jamef é uma conquista na minha carreira, porque sei que aqui só entram os melhores. Além disso, a empresa trata todos com igualdade e o fato de eu ser uma mulher não gera preconceito diante dos outros colegas”, revelou.

MULHERES REPRESENTAM 1% DOS MOTORISTAS NO SETOR DE TRANSPORTE EM SP
De acordo com a pesquisa “Mulheres no Transporte Rodoviário de Carga”, realizada em 2022 pelo SETCESP, 24% dos colaboradores no setor de transporte são mulheres em São Paulo. No entanto, nesse universo, apenas 1% dos cargos de motoristas é ocupado por mulheres (dos 2.099 motoristas que fizeram parte da pesquisa, apenas 24 são mulheres).

Ainda entre as empresas entrevistadas na pesquisa Vez e Voz, quase 24% possuem políticas de contratação de mulheres e 32% têm mulheres em cargos de liderança (gerência e direção).

Do total das mulheres na Jamef hoje, cerca de 7,5% ocupam cargos de liderança. É o caso da diretora de TI, Ana Negoro, com mais 20 anos de experiência na área de Tecnologia e que chegou à empresa no ano passado. “A Jamef é muito aberta para mulheres na liderança. Nosso desafio tem sido trazer mulheres para a TI, uma área que é tradicionalmente mais masculina”, pontuou.

Além de fomentar o crescimento no setor e atrair novos talentos, a empresa reforçou que o objetivo é integrar uma rede de apoio que promova a discussão de diversos assuntos como autoconhecimento, relacionamento, maternidade, saúde, beleza e todos os desafios que são inerentes às mulheres.

“Sabemos que o público masculino ainda é majoritário no setor de transportes. Entendemos que é com a união do setor que esse cenário poderá ser mudado e, por isso, queremos contribuir para a equidade de gênero e incentivar o crescimento profissional das nossas colaboradoras. Aderir ao movimento Vez & Voz é uma forma de apoiar essa luta, além de oferecer o suporte necessário para o desenvolvimento do nosso time de mulheres”, reforça Borges, diretor de RH da Jamef.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/jamef-adere-ao-movimento-ldquo;vez--vozrdquo;-e-investe-na-contratacao-de-mulheres

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99Food encerra serviço de entrega para restaurantes parceiros e foca em marketplace

Restaurantes e entregadores parceiros têm sido comunicados e apoiados durante essa transição.

O aplicativo de entrega de comida 99Food anunciou o fim do seu serviço de entrega por meio de profissionais parceiros no Brasil, uma mudança importante na sua operação. Agora, a responsabilidade do frete fica com os restaurantes a partir do dia 28 de fevereiro.

Desde o início de sua operação, no final de 2019, o aplicativo oferecia duas opções. Restaurantes podiam escolher se usavam sua própria estrutura de entrega, usando o aplicativo apenas para acesso aos clientes, ou poderiam pagar pelas entregas da rede oferecida pelo 99Food.

“Em busca de um modelo que entregue mais valor para seus parceiros e a própria companhia, a 99 iniciou, em janeiro de 2022, uma transição da 99Food para uma operação focada em marketplace, sem oferecer o serviço de entrega. Restaurantes e entregadores parceiros têm sido devidamente comunicados e apoiados durante essa transição”, afirma a empresa em comunicado.

Segundo a 99, os restaurantes e entregadores parceiros têm sido comunicados e apoiados durante essa transição. “Hoje, parte da operação da 99Food ainda é realizada por meio de seus entregadores parceiros”.

Operações da 99Food
A plataforma de delivery da 99 atuava em 59 cidades brasileiras de 22 estados, com 114 mil restaurantes cadastrados. A empresa também lançou a 99Moto para contribuir com a mobilidade urbana e gerar mais uma oportunidade de ganho para motociclistas parceiros. Este serviço já está disponível em mais de 3 mil municípios.

Além do Brasil, o serviço de delivery era oferecido na Colômbia, Costa Rica, Japão e México. Até o momento, a empresa não forneceu dados atualizados sobre a cobertura atual da operação de delivery.

A 99Foods não foi a primeira a finalizar suas operações no Brasil. Em março de 2022, a Uber deixou de oferecer o serviço de entregas de refeições prontas dentro do app UberEats, no Brasil. A Uber era a segunda maior empresa de delivery de comida do país, atrás do iFood e seguida pelo Rappi.

Fonte : https://startupi.com.br/99food-encerra-servico-de-entrega/

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Ipea: Brasil tem 1,5 milhão de motoristas e entregadores de produtos

No Brasil, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas trabalham com transporte de passageiros e entrega de mercadorias, segundo dados divulgados na terça-feira (10) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A maioria (61,2%) é de motoristas de aplicativo ou taxistas, 20,9% fazem entrega de mercadorias em motocicletas e 14,4% são mototaxistas.

Esses trabalhadores estão inseridos na chamada gig economy, termo que caracteriza relações laborais entre funcionários e empresas que contratam mão de obra para realizar serviços esporádicos e sem vínculo empregatício, principalmente por meio de aplicativos. Os trabalhadores atuam como autônomos.

De acordo com dados de 2021, existem no país 945 mil motoristas de aplicativo e taxistas, 322 mil motociclistas que fazem entregas, 222 mil mototaxistas e 55 mil trabalhadores que usam outro meio de transporte para entregar produtos.

O estudo mostra que a maioria desses trabalhadores é homem, preto ou pardo, e tem menos de 50 anos. O maior número de motociclistas que entregam mercadorias, de motorista de aplicativos e de taxistas concentra-se na Região Sudeste. As regiões Norte e Nordeste têm o maior número de mototaxistas no país.

Quanto à escolaridade, mais de 10% dos motoristas de aplicativo e dos taxistas e 5,6% dos entregadores de mercadorias via motocicleta têm ensino superior. Entre os mototaxistas, a porcentagem é 2,1% e, nesse grupo, 60,1% não concluíram o ensino médio.

Variações no rendimento

O levantamento do Ipea mostra que, entre 2016 e 2021, o número de entregadores de mercadorias via moto aumentou, passando de 25 mil para 322 mil, número que não teve redução durante a pandemia de Covid-19. Já o número de motoristas de aplicativos e taxistas caiu de 1,121 milhão, em 2019, antes da pandemia, para 782 mil, em 2020. Em 2021, o número cresceu para 945 mil, mas ainda sem voltar ao patamar de 2019.

O maior rendimento médio é dos motoristas de aplicativos e taxistas, em torno de R$ 1,9 mil. Em 2016, eles recebiam, em média, R$ 2,7 mil.

No subgrupo de motociclistas que fazem entregas, o rendimento é de aproximadamente R$ 1,5 mil por mês, valor que se mantém estável desde 2020. A remuneração dos mototaxistas, por sua vez, permaneceu praticamente constante, passando de aproximadamente R$ 1 mil, em 2016, para R$ 900, em 2021. É o único subgrupo da gig economy no setor de transportes com rendimentos abaixo do salário mínimo, que em 2021 era R$ 1.212.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/ipea-brasil-motoristas-entregadores/

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