Brasileiro gasta menos no Natal e varejo tem data mais fraca dos últimos 3 anos

Dados da Serasa Experian que acompanham o varejo físico mostraram retração de 1,4%.

As previsões para um Natal mais aquecido em 2023 não se confirmaram. Varejistas esperavam um aumento nas vendas este ano, após o fracasso da Black Friday em novembro. No entanto, dados da Serasa Experian divulgados nesta terça-feira (26) apontam que a data comemorativa foi a mais fraca dos últimos três anos para o varejo.

Segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, durante a semana do feriado, entre os dias 18 e 24 de dezembro, as vendas do varejo físico apresentaram uma queda de 1,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Foi o pior desempenho desde 2020, quando as vendas despencaram 10,3%, em meio à pandemia de covid-19.

“Com a inadimplência marcando números recordes este ano, a prioridade dos consumidores foi a reestruturação financeira ao optarem por utilizar o 13° salário para o pagamento e renegociação de dívidas, deixando as compras e presentes de Natal em segundo plano”, diz Luiz Rabo, economista-sênior da Serasa Experian, no relatório do levantamento.

No final de semana do Natal, entre os dias 22 e 24, a queda das vendas foi ainda mais maior, recuando 10,7% em relação ao mesmo período do último ano. De acordo com Rabi, o fato do dia 24 ter sido um domingo pode ter influenciado a baixa no final de semana, já que é o dia mais fraco para o comércio.
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Em São Paulo, as vendas natalinas do varejo físico também não engataram, recuando 1,2% no semana que antecede a data comemorativa, e caindo 9,6% no final de semana imediatamente anterior ao Natal.
‘https://investnews.com.br/economia/brasileiro-gasta-menos-no-natal-e-varejo-tem-data-mais-fraca-dos-ultimos-3-anos/

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Abecs estima R$ 43 bilhões movimentados por compras no Natal

A movimentação das compras durante o Natal deve chegar a R$ 43 bilhões, com 36% do público com intenção de superar os gastos de 2022. Os dados são de um levantamento da Abecs, associação representante do setor de meios eletrônicos de pagamentos, com o Instituto Datafolha.

Com gasto médio de R$ 418 esperado para cada compra de Natal, a pesquisa da Abecs traz ainda que 27% do público quer gastar a mesma quantia do ano passado. Por outro lado, 32% pretendem gastar menos nos presentes deste ano.

De acordo com Ricardo de Barros, vice-presidente executivo da Abecs, a intenção de compra por parte do consumidor alcança seis em cada 10 brasileiros.

“O levantamento da Abecs mostra que 63% da população têm intenção de comprar presente no Natal, que é, sem dúvida, uma das datas mais importantes para o comércio”, explica.

Veja, abaixo, alguns dos segmentos analisados pela Abecs na pesquisa sobre o Natal:

Público
Dentro do recorte por faixa etária, 78% da população mais jovem (18 a 24 anos) afirmam que vão comprar algo de Natal. Em seguida, ficam usuários entre 25 e 44 anos (72%), 35 a 44 anos (64%), 45 a 59 anos (60%) e mais de 60 anos (48%).

Os mais jovens também são os mais dispostos a aumentar o gasto neste ano com relação ao Natal do ano passado, com 46% (resultado acima da média nacional). Os consumidores com idade entre 35 e 44 e de 45 a 59 ficam logo atrás, com 35%. Dentro do grupo com mais de 60 anos, 33% planejam gastar mais em 2023. O menor resultado (31%) é daqueles entre 25 e 34 anos.

Entre homens e mulhers, 67% do primeiro grupo planejam comprar presentes neste Natal e 59% do outro. Além disso, 37% da população masculina pretende gastar mais do que em 2022, enquanto 34% das mulheres responderam a mesma questão de forma afirmativa.

Por classe econômica, as classes A/B lideraram com 76% de intenção de compra, seguidos das classes C (62%) e D/E (53%). No valor a ser desembolsado, todas as faixas pretendem desembolsar quantias maiores neste ano: A/B (38%), C (35%) e D/E (34%).

Meios de pagamento
Apesar da ascensão do Pix em 2023, o cartão de crédito ainda é o modelo preferido dos consumidores para pagar as compras (38%). Entre os entrevistados da Abecs, 74% afirmam ter a intenção de parcelar sua compra.

O dinheiro em espécie fica em segundo lugar (35%), seguido por Pix (29%), cartão de débito (23%), boleto bancário (2%) e cartão de loja (1%).

Gasto
O público masculino pretende gastar, em média, R$ 451 com presente de Natal, enquanto o valor para as mulheres fica em R$ 383.

Entre as faixas etárias, as pessoas com idade entre 45 e 59 anos afirmam que pretendem gastar R$ 531. O ranking conta ainda com públicos entre 35 e 44 anos (R$ 436), 25 a 34 anos (R$ 399), acima de 60 anos (R$ 342) e 18 a 24 anos (R$ 330).

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‘Natal de A a Z’: a celebração da Amazon no Brasil

Ação da Amazon Brasil conta com lista de presentes com ofertas, uma exposição interativa, e vagões do metrô decorados para as festas.

Passada a Black Friday, os consumidores e o mercado voltam sua atenção às festas de fim de ano. A Amazon Brasil não fica de fora e preparou uma nova campanha para as festividades: o “Natal de A a Z”.
Durante o mês de dezembro, o marketplace apresenta ofertas diárias e uma lista de sugestões de presentes em seu site, assim como uma exposição intitulada “O Natal brasileiro de A a Z”, além de um “Trem de Presentes”, recheado de produtos que atravessará a cidade de São Paulo.

Com a campanha, a Amazon busca celebrar a singularidade das festas brasileiras no período de final de ano, refletindo a cultura e os desejos dos consumidores por aqui. “Sabemos que o mesmo consumidor que esteve conosco em todas as datas e eventos quer também estar perto das pessoas queridas e presenteá-los em uma data tão significativa quanto o Natal”, afirma Daniel Mazini, presidente da Amazon.com.br.

“É muito importante reforçar que somos uma empresa que conhece e ouve seu cliente, sempre perto dos hábitos, cultura e interesses de nosso consumidor. Queremos que este consumidor saiba que há, de A a Z, muito mais do que ele imagina em nossa oferta de produtos. São mais de 100 milhões de produtos, em mais de 50 categorias”, destaca o executivo.

“Tudo isso não fazemos sozinhos”, acrescenta. “Seguimos juntos de marcas importantes e de nossos vendedores parceiros, que tanto nos apoiam o ano todo”.

Natal de A a Z

A categoria de Brinquedos, por exemplo, terá descontos de até 25%, com marcas como Play-DohBarbie Polly Pocket. Já os produtos de Beleza e Moda, que também terão 25% off, incluem marcas como MaybellineCalvin Klein e Adidas, e OlympikusHering e Puka. Itens de Cozinha da Porto BrasilOxford e Alleanza também poderão ser encontrados no site da Amazon Brasil com descontos.

Categorias como Eletrônicos e Alimentos e Bebidas terão até 20% de descontos, com produtos e presentes de marcas como JBLEdifierL’or e Orfeu.

O jeito brasileiro de celebrar

Além das ofertas, a Amazon Brasil realizará “O Natal brasileiro é de A a Z”, um espaço interativo sediado no Shopping Eldorado, na cidade de São Paulo, que recria o lar brasileiro nas festas de fim de ano. A instalação estará aberta para visitações até 17 de dezembro, retratando a brasilidade do Natal e do Réveillon brasileiros, além de oferecer uma seleção de produtos de grandes marcas parceiras do marketplace.

Algumas das marcas presentes no espaço interativo são 3 Corações, Amarula, Bosch, Copag, Electrolux, Estrela, Eucerin, Fisher-Price, Johnnie Walker, Lancôme, Mattel, Mondial, Nestlé, Oster, Philips, Sanremo, Singer, Tramontina, Walita, Wap e Xalingo – e muito mais. Os produtos expostos na instalação terão QR Codes para direcionar os consumidores para o site da Amazon para mais informações e para que realizem suas compras.

“Organizamos essa gama de itens pensando na representatividade brasileira durante as comemorações, que costumam ser diferentes dos outros países”, diz Juliana Sztrajtman, diretora de varejo da Amazon Brasil. “O Natal brasileiro é singular e diverso em todas as regiões do país. Temos a deliciosa missão de diversificar ofertas e presentes para cada perfil de brasileiro e brasileira”.

Um trem de presentes

Até dia 26 de dezembro, seis vagões da linha 2 Verde do Metrô de São Paulo serão transformados para celebrar o Natal da Amazon Brasil. A customização, feita em parceria com a Score Retail, empresa de data retail da B&Partners, levarão o tema do “Natal Amazon: Natal de A a Z” para promover presentes e ofertas disponíveis no site do marketplace.

Além disso, a ação irá proporcionar uma experiência imersiva – tanto na parte interna quanto externa dos trens – para os passageiros do Metrô de São Paulo, criando a atmosfera do espírito festivo com decoração natalina e pilhas de presentes dentro dos vagões para celebrar a época do ano. Os trens também contarão com QR Codes para que os consumidores possam acessar a lista de presentes em oferta no site da Amazon Brasil.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/15/natal-amazon-brasil/?utm_campaign=cm_news_151223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Amazon investe em pontos de entrega para encomendas chegarem mais rápido

A Amazon está investindo em pontos de entrega para que os pacotes cheguem mais rápido aos clientes tanto em vendas feitas pela marca como pelas feitas pelos vendedores parceiros da plataforma.

Deixar a entrega cada vez mais rápida é uma das metas para a companhia em 2024. É o que diz Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon, em entrevista exclusiva ao UOL.

Investimento em logística

O foco da Amazon é abrir mais pontos de entrega em 2024 para que as encomendas cheguem mais rápido aos clientes. De 2022 até agora, a empresa abriu 62 pontos de entrega, que são espaços localizados em regiões urbanas e metropolitanas que servem de apoio para as entregas das mercadorias. No entanto, a empresa não revelou o número de espaços que serão construídos.

A Amazon abriu 10 centros de distribuição entre 2019 e 2022. Os centros ficam em Santa Maria (DF), Itaitinga (CE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Porto Alegre (RS), Betim (MG), São João de Meriti (RJ) e quatro em Cajamar (SP).

“Nosso plano aqui é continuar acelerando a entrega, continuar investindo nisso. A gente hoje é capaz de entregar em até dois dias para mais de mil cidades, em até um dia para mais de 200 cidades.”
Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon

Trazer mais vendedores para o site é outra estratégia da companhia. Hoje a Amazon tem 60 mil vendedores parceiros — destes, 99% são PMEs (empresas de pequeno e médio porte). A Amazon diz que estes negócios já geraram 54 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Garrido afirma que ao trazer mais vendedores para o site e investindo na velocidade de entrega, haverá mais conversão em vendas.

A entrega rápida é um ponto importante na hora do consumidor decidir se faz a compra ou não. Garrido diz que a entrega rápida é necessária para que muitas vendas aconteçam. “Os programas de logística, como eu disse, acabam tendo um papel muito importante na viabilização dos negócios de milhares de pequenas empresas”, afirma Garrido.

Logística própria

Mais da metade dos produtos ofertados pela Amazon vem de vendedores parceiros. Garrido diz que normalmente os vendedores têm mais dificuldades com a entrega do que a varejista, por terem menos estrutura. Pensando nisso, a marca investe em oferecer serviços de logística tão bons quanto da loja em si para todos os vendedores.

Hoje, todos os vendedores podem usar um serviço de delivery da Amazon. Ao vender o produto, o lojista agenda a retirada do produto por um parceiro da Amazon, que fará a entrega ao consumidor final. “Isso traz um ganho de velocidade muito grande e, como eu disse, está disponível para todos os vendedores parceiros, são dezenas de milhares de vendedores parceiros que usam esse serviço já”, afirma Garrido.

Já as empresas com CNPJ podem usar a estrutura de centros de distribuição. O vendedor pode deixar parte do seu estoque no centro de distribuição e, quando faz a venda, a Amazon se responsabiliza por toda entrega. Inclusive pela logística reversa em casos de devolução de mercadoria. A ideia, segundo Garrido, é que as empresas parceiras possam focar no marketing e produção de seus itens sem precisar se preocupar com a operação logística.

Expectativa para o Natal

A Amazon teve um crescimento de 60% nas vendas durante a Black Friday em comparação a mesma semana do ano passado. A venda de produtos de pequenos negócios cresceu mais de 140% em comparação ao ano passado. Garrido afirma que o resultado mostra que a empresa está “no caminho certo” ao dar ferramentas, canais e oportunidades para os vendedores parceiros.

As vendas para o Natal não devem ser tão fortes quanto a Black Friday para a Amazon, mas as expectativas são boas, de acordo com Garrido. Hoje, as datas com maior volume de vendas para a empresa são o Prime Day, em julho, e a Black Friday, em novembro.

O otimismo está baseado no fato de os consumidores estarem buscando cada vez mais produtos de categorias diferentes dentro da Amazon. Há alguns anos, o site era referência na venda de livros, segundo Garrido, depois eletrônicos e nos últimos dois anos está ganhando destaque na venda de produtos de casa, como sabão em pó Omo.

‘https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/12/14/amazon-investe-para-aumentar-velocidade-de-entregas.htm

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No Natal, e-commerce deve movimentar R$ 17,9 bilhões em vendas, mostra ABComm

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostra que as vendas do e-commerce devem atingir os R$ 17,9 bilhões, entre os dias 20 e 25 de dezembro. O número representa aumento de 3,32% em relação ao mesmo período de 2022, que foi de R$ 17,32 bilhões.

Outro levantamento da Meta, encomendado à Offerwise, afirma que 89% dos consumidores planejam compras para o final do ano.

Tíquete médio para as compras de Natal

O levantamento também revela o quanto cada consumidor está disposto a gastar com presentes neste ano. O ticket médio de 2023 está projetado em R$ 460 em compras. No ano passado, a média foi de R$ 450 — número esse que a Shopee acredita valer para esse ano.

A pesquisa ainda aponta que o número de pedidos deve chegar a 39 milhões, acima dos 38,5 milhões registrados no Natal de 2022 e o maior desde 2018. Segundo a associação, as principais categorias da comemoração serão os eletrônicos, eletrodomésticos, moda, brinquedos e telefonia.

Em outra pesquisa (Hostinger), 33% das micro e pequenas empresas online projetam aportar no Natal algo semelhante ao que foi feito na Black Friday. Além disso, outras 20% MPEs afirmam que aumentarão o investimento em campanhas durante as comemorações natalinas.

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Pesquisa Shopee: neste Natal, brasileiros pretendem gastar em média R$450

A partir de dados de dentro da plataforma, a Shopee apresenta os resultados de sua pesquisa sobre os hábitos de compras dos brasileiros para a temporada de Natal. O estudo revela que os usuários pretendem investir, em média, R$450 em presentes.

Outra descoberta do levantamento é a crescente popularidade do Pix como método de pagamento, uma vez que é escolhido por 50% dos consumidores — é seguido de perto pelo cartão de crédito, preferido por 34%. A Assas, aliás, revelou um crescimento de 1.400% nas transações via Pix na Black Friday 2023.

Categorias mais procuradas para o Natal

O tema praticidade e segurança, segundo o marketplace, impulsiona 66% dos entrevistados, que afirmam realizar as compras de datas sazonais de forma online. Entre as categorias de presentes mais procuradas, roupas femininas lideram com 45% (demonstrando que a moda é uma escolha de destaque para presentear na data). Em seguida, destaque para:

– Casa, Cozinha e Decoração (38%);

– Calçados (37%);

– e Brinquedos (36%).

Planejamento e decisão de compra

Com relação ao planejamento de compras, mais de 60% dos entrevistados aproveitaram as ofertas da Black Friday para garantir seus presentes de Natal. Portanto, está mais do que provado uma uma tendência crescente de antecipação às compras de fim de ano.

Adicionalmente, 46% planejam comprar com três semanas ou mais de antecedência, enquanto apenas 25% deixarão para as duas semanas antes do Natal.

Interessante mencionar que, segundo pesquisa da Hostinger, 33% das micro e pequenas empresas (MPEs) online projetam aportar no Natal algo semelhante ao que foi feito na Black Friday.

Comportamento e decisão dos consumidores

Quanto às escolhas de presentes, 38% ainda não decidiram. Ainda assim, entre aqueles que já escolheram, 93% optam por presentear familiares, 24% amigos e 14% o(a) parceiro(a). Para a maioria (63%) é crucial que os presentes ofereçam um bom custo-benefício e tenham preços acessíveis.

Ao serem questionados sobre suas preferências de compra, 52% dos entrevistados destacaram que primeiro procuram o presente desejado para, em seguida, buscar a loja com a melhor oferta.

Acerca das melhores formas de busca na hora da escolha, 40% disseram usar o Google como principal referência, 35% escolhem presentes em lojas recomendadas e 30% contam com indicação de terceiros.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-neste-natal-brasileiros-pretendem-gastar-em-media-r450-mostra-pesquisa

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MPEs do e-commerce miram campanhas para Natal e orçamento pode igualar Black Friday, mostra Hostinger

O e-commerce brasileiro não tem tempo para comemorar ou repensar estratégias e resultados da Black Friday 2023. Com mais um período de descontos que virou história, o mercado já olha para outra data importante: o Natal.

Segundo pesquisa da Hostinger, 33% das micro e pequenas empresas (MPEs) que atuam no e-commerce projetam aportar, no Natal, algo semelhante ao que foi feito na Black Friday.

Outros 20% afirmam que aumentarão o investimento em campanhas durante as comemorações natalinas para ampliar as vendas online em dezembro.

Há, no entanto, equilíbrio entre as MPEs que não enxergam no Natal uma oportunidade similar a Black Friday. Isso porque, de acordo com o estudo, 40% delas não devem aplicar quaisquer estratégias de e-commerce com orçamento adicional para o Natal.

Por fim, somente 7% afirmaram que o orçamento adicional em e-commerce para o Natal será menor que o da Black Friday.

De todas as MPEs consultadas para a pesquisa, 94,1% confirmaram que as campanhas de Black Friday neste ano foram focadas no e-commerce.

 

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Natal 2023: é tão relevante para o e-commerce como a Black Friday?

Com as ações para a Black Friday já ocorrendo, veremos em breve os resultados que a data proporcionou e os comparativos com a de 2022, que não teve o crescimento esperado.

Mas, antes de o ano acabar, ainda temos o Natal, que é a época em que o varejo em si tem igualmente uma grande demanda, isso desde o varejo físico até o comércio eletrônico. Contudo, será que essa data tão marcante do ano é realmente vantajosa para os empreendedores de e-commerce quanto a Black Friday?

E até que ponto as promoções do Natal se comparam às da Black Friday? Neste texto, iremos falar sobre esses pontos e debater sobre o quão essa data é relevante para o e-commerce.

Como foi o Natal de 2022 para o e-commerce?

O e-commerce brasileiro faturou R$ 2,8 bilhões no Natal de 2022, representando um aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2021 – dados da ClearSale.

Já as vendas na semana natalina entre 19 e 25 de dezembro de 2022, considerando tanto o comércio eletrônico quanto o presencial, cresceram 10,5%, com o e-commerce registrando uma alta ainda mais expressiva de 18,4% em relação ao mesmo período de 2021, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado.

A data é caracterizada pelo desejo dos consumidores de presentear entes queridos, realizar viagens de final de ano e artigos para comemorar a data, porém, há também o comportamento do consumidor de antecipar essas compras devido às melhores ofertas na Black Friday, o que pode afetar as vendas no período no e-commerce.

De acordo com pesquisa da Neotrust de 2022, 54% dos entrevistados disseram ter a intenção de antecipar as compras de Natal durante a Black Friday, enquanto que em 2021 o número representava 27% das intenções.

Portanto, para os empreendedores do comércio eletrônico, pode ser vantajoso trazer ofertas mais agressivas na Black Friday, e até mesmo realizar um pós-venda, seja com cupons de descontos e folders, que incentivem a compra no período natalino ou em outros períodos posteriores.

E como foi a Black Friday 2022?

Já a Black Friday 2022 não foi tão bem quanto o esperado, tendo uma queda de 23% em comparação à de 2021, porém, com fatores externos a influenciando diretamente, principalmente a Copa do Mundo. Tanto que esse caimento foi menor – de 1% – caso seja analisado o mês novembro como um todo.

No entanto, se formos analisar o Black November de 2022 em comparação com o mês de outubro de 2022, houve um aumento expressivo de 690% no faturamento, mostrando o quão a data ainda é relevante para quem vende online, já que o aumento da demanda é claro, atingindo o valor de R$ 3,12 bilhões, de acordo com dados da Neotrust.

O Natal é uma data tradicionalmente marcada pelo comércio físico, mas, como analisado, tem ganhado espaço significativo no e-commerce, que a cada ano vem aumentando sua participação nas vendas online.

Esse fenômeno evidencia a mudança de comportamento do consumidor, que busca conveniência e diversidade nas opções de compra durante a temporada festiva.

Já a Black Friday, apesar da grande importância para aumentar o número de vendas das lojas online, teve uma maior estabilidade em 2022.

Contudo, os empreendedores do comércio eletrônico devem utilizá-las como complemento uma à outra. Afinal, a partir da Black Friday, é possível incentivar a fidelização do cliente ao oferecer descontos para o Natal, por exemplo.

Isso pode ser realizado a partir da análise de dados obtidos na Black Friday e da criação de estratégias para fazer a retenção dos clientes no período natalino.

Como aproveitar a alta demanda da Black Friday para incentivar as compras no Natal?

Aproveitar a alta demanda da Black Friday para impulsionar as vendas de Natal requer uma abordagem estratégica e personalizada. Vamos ver algumas dicas mais avançadas para os empreendedores que desejam participar desse período.

– Segmentação inteligente de clientes: utilize os dados da Black Friday para segmentar clientes com base em preferências de produtos, o que torna possível enviar ofertas personalizadas de Natal, destacando itens relacionados aos produtos adquiridos na Black Friday.

– Programas de fidelidade especiais: crie programas de fidelidade específicos para clientes da Black Friday, oferecendo pontos extras ou descontos exclusivos para incentivar compras contínuas durante o período natalino.

– Kits estratégicos: criar kits exclusivos que combinam produtos populares da Black Friday com itens sazonais de Natal, sendo apresentados com ofertas limitadas, pode auxiliar a loja do empreendedor, a depender de seu segmento.

– Remarketing personalizado: caso o negócio trabalhe com anúncios pagos, pode implementar estratégias de remarketing direcionadas aos visitantes da Black Friday que não concluíram a compra, destacando ofertas que continuarão para o período natalino.

– Experiência pós-compra aprimorada: após a Black Friday, pode ser interessante enviar e-mails de agradecimento personalizados, incluindo cupons de desconto para compras de Natal, sugerindo presentes adicionais com base nos padrões de compra da Black Friday.

– Conteúdo interativo e engajador: já para as redes sociais, é o momento para criar conteúdo envolvente e relevante para a audiência, como vídeos interativos, mostrando ideias de presentes únicos para o Natal, expondo suas ofertas através dos stories, entre outras oportunidades.

Conclusão: afinal, o Natal é relevante para o comércio eletrônico como a Black Friday?

Já adiantando a resposta: sim. A Black Friday tem uma grande importância para o e-commerce e pode servir como um adiantamento de compras para o Natal por parte dos consumidores, mas isso não significa que as compras para o período são afetadas diretamente.

Os empreendedores devem entender que é preciso aproveitar ao máximo as datas sazonais que proporcionam um maior faturamento para seus negócios.

Afinal, o início do ano é um período com menos datas que impulsionam as vendas para o e-commerce. Portanto, investir em estratégias e trazer descontos para esse final de ano são fundamentais para adquirir maior escalabilidade.

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Relatório Setores do E-commerce: Black Friday atrai mais visitas ao e-commerce do que Natal

O comércio eletrônico registrou melhor desempenho em novembro; buscas de fim de ano se concentraram em produtos infantis, alimentos e viagens de férias.

Depois de um pico de tráfego no e-commerce brasileiro em novembro, por ocasião da Black Friday, o setor registrou baixa em dezembro — embora este também seja um mês esperado pelos lojistas por causa das compras de Natal.

Na comparação mensal, houve queda de 4,7% nas visitas únicas entre as plataformas do comércio eletrônico, somando 2,5 bilhões de acessos no mês. Foi o segundo melhor desempenho de 2022, contudo: em Novembro, esse número havia sido de 2,63 bilhões.

Os dados fazem parte do novo Relatório Setores E-commerce no Brasil da Conversion referente ao mês de dezembro de 2022 e já disponível para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas pelo endereço eletrônico: https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-e-commerce-no-brasil-jan2023-referente-a-dez-2022/.

Em outras palavras, a Black Friday atraiu mais pessoas ao e-commerce do que o Natal, apesar dessa última data do ano ainda ser considerada mais importante pelos setores do varejo e de serviços — ao menos em termos de receitas. O perfil de segmentos mais acessados pelos consumidores reforça essa percepção: se no mês da Black Friday houve aumento nas buscas por itens esportivos, eletrodomésticos e eletrônicos e joias e relógios, em dezembro quem viu suas visitas aumentarem foram os players de produtos infantis (10,5%), do turismo (7,6%), de comidas e bebidas (6,4%).

Fonte : www.conversion.com.br

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No Natal, e-commerce apresenta alta de vendas de 18,4%, mostra Cielo

Apuradas entre os dias 19 e 25 de dezembro, as vendas do varejo no Natal de 2022 cresceram 10,5% em relação a igual período de 2021. Esse dado é parte de um levantamento da Cielo, que ainda revela a alta do e-commerce em 18,4% — o faturamento do comércio presencial, neste caso, subiu 10,0%.

Alta das vendas por categorias

Os setores com as variações mais positivas no período foram:

– Turismo e Transporte (26,1%);

– Cosméticos e Higiene Pessoal (23,0%);

– Livrarias, Papelarias e Afins (22,0%);

– Óticas e Joalherias (17,0%);

– e Drogarias e Farmácias (15,3%).

Regiões com melhor performance no Natal

Outro ponto do estudo foi em relação às regiões com maior índice de vendas. A região Sul registrou a maior alta, com as vendas subindo em 12,8%. Os destaques foram:

– Paraná (15,2%);

– Rio Grande do Sul (11,9%);

– e Santa Catarina (10,5%).

Enquanto a região Norte aparece na segunda posição, com alta de 11,5%, o Centro-Oeste garante a terceira posição, com 10,9%. Goiás e Distrito Federal puxaram os resultados: cresceram 9,1% e 6,2%, respectivamente.

Sudeste e Nordeste também mostraram aumento nas vendas de Natal

No Sudeste, as vendas cresceram 9,3%, com destaques para Minas Gerais (11,4%), São Paulo (9,5%) e Rio de Janeiro (6,1%).

Já a região Nordeste experimentou alta de 7,6% no faturamento. Bahia (+9,2%), Ceará (+5,0%) e Paraíba (+4,4%) e Pernambuco (+2,7%) foram os estados cujas variações foram as mais significativas.

Na avaliação de Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, o fato de o Dia de Natal ter caído no domingo colaborou com os resultados. “O consumidor teve a semana completa, incluindo o sábado, dia de vendas fortes, para poder realizar suas compras. Os segmentos dos presenteáveis tiveram grande destaque, como cosméticos e livrarias”, diz.

Shopping centers registram 5,9% de crescimento nas vendas de Natal

Além dos dados no e-commerce, a Cielo e a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostraram um crescimento de 5,9% nas vendas de Natal nos shopping centers do país — em comparação ao mesmo período de 2021. O resultado superou as expectativas dos shoppings, que previam um aumento de 4% em levantamento prévio. No período, o comércio nos shoppings movimentou R$ 5,6 bilhões.

O ticket médio registrado neste Natal foi de R$ 205, o que também representou um aumento de 8,5% em relação ao ano passado (que foi de R$ 189). As lojas de rua registraram um ticket médio de R$ 105, o que significa um aumento de 2,9% frente ao ano anterior (R$ 102).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/no-natal-e-commerce-apresenta-alta-de-vendas-de-184-mostra-cielo

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