Natal 2023: é tão relevante para o e-commerce como a Black Friday?

Com as ações para a Black Friday já ocorrendo, veremos em breve os resultados que a data proporcionou e os comparativos com a de 2022, que não teve o crescimento esperado.

Mas, antes de o ano acabar, ainda temos o Natal, que é a época em que o varejo em si tem igualmente uma grande demanda, isso desde o varejo físico até o comércio eletrônico. Contudo, será que essa data tão marcante do ano é realmente vantajosa para os empreendedores de e-commerce quanto a Black Friday?

E até que ponto as promoções do Natal se comparam às da Black Friday? Neste texto, iremos falar sobre esses pontos e debater sobre o quão essa data é relevante para o e-commerce.

Como foi o Natal de 2022 para o e-commerce?

O e-commerce brasileiro faturou R$ 2,8 bilhões no Natal de 2022, representando um aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2021 – dados da ClearSale.

Já as vendas na semana natalina entre 19 e 25 de dezembro de 2022, considerando tanto o comércio eletrônico quanto o presencial, cresceram 10,5%, com o e-commerce registrando uma alta ainda mais expressiva de 18,4% em relação ao mesmo período de 2021, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado.

A data é caracterizada pelo desejo dos consumidores de presentear entes queridos, realizar viagens de final de ano e artigos para comemorar a data, porém, há também o comportamento do consumidor de antecipar essas compras devido às melhores ofertas na Black Friday, o que pode afetar as vendas no período no e-commerce.

De acordo com pesquisa da Neotrust de 2022, 54% dos entrevistados disseram ter a intenção de antecipar as compras de Natal durante a Black Friday, enquanto que em 2021 o número representava 27% das intenções.

Portanto, para os empreendedores do comércio eletrônico, pode ser vantajoso trazer ofertas mais agressivas na Black Friday, e até mesmo realizar um pós-venda, seja com cupons de descontos e folders, que incentivem a compra no período natalino ou em outros períodos posteriores.

E como foi a Black Friday 2022?

Já a Black Friday 2022 não foi tão bem quanto o esperado, tendo uma queda de 23% em comparação à de 2021, porém, com fatores externos a influenciando diretamente, principalmente a Copa do Mundo. Tanto que esse caimento foi menor – de 1% – caso seja analisado o mês novembro como um todo.

No entanto, se formos analisar o Black November de 2022 em comparação com o mês de outubro de 2022, houve um aumento expressivo de 690% no faturamento, mostrando o quão a data ainda é relevante para quem vende online, já que o aumento da demanda é claro, atingindo o valor de R$ 3,12 bilhões, de acordo com dados da Neotrust.

O Natal é uma data tradicionalmente marcada pelo comércio físico, mas, como analisado, tem ganhado espaço significativo no e-commerce, que a cada ano vem aumentando sua participação nas vendas online.

Esse fenômeno evidencia a mudança de comportamento do consumidor, que busca conveniência e diversidade nas opções de compra durante a temporada festiva.

Já a Black Friday, apesar da grande importância para aumentar o número de vendas das lojas online, teve uma maior estabilidade em 2022.

Contudo, os empreendedores do comércio eletrônico devem utilizá-las como complemento uma à outra. Afinal, a partir da Black Friday, é possível incentivar a fidelização do cliente ao oferecer descontos para o Natal, por exemplo.

Isso pode ser realizado a partir da análise de dados obtidos na Black Friday e da criação de estratégias para fazer a retenção dos clientes no período natalino.

Como aproveitar a alta demanda da Black Friday para incentivar as compras no Natal?

Aproveitar a alta demanda da Black Friday para impulsionar as vendas de Natal requer uma abordagem estratégica e personalizada. Vamos ver algumas dicas mais avançadas para os empreendedores que desejam participar desse período.

– Segmentação inteligente de clientes: utilize os dados da Black Friday para segmentar clientes com base em preferências de produtos, o que torna possível enviar ofertas personalizadas de Natal, destacando itens relacionados aos produtos adquiridos na Black Friday.

– Programas de fidelidade especiais: crie programas de fidelidade específicos para clientes da Black Friday, oferecendo pontos extras ou descontos exclusivos para incentivar compras contínuas durante o período natalino.

– Kits estratégicos: criar kits exclusivos que combinam produtos populares da Black Friday com itens sazonais de Natal, sendo apresentados com ofertas limitadas, pode auxiliar a loja do empreendedor, a depender de seu segmento.

– Remarketing personalizado: caso o negócio trabalhe com anúncios pagos, pode implementar estratégias de remarketing direcionadas aos visitantes da Black Friday que não concluíram a compra, destacando ofertas que continuarão para o período natalino.

– Experiência pós-compra aprimorada: após a Black Friday, pode ser interessante enviar e-mails de agradecimento personalizados, incluindo cupons de desconto para compras de Natal, sugerindo presentes adicionais com base nos padrões de compra da Black Friday.

– Conteúdo interativo e engajador: já para as redes sociais, é o momento para criar conteúdo envolvente e relevante para a audiência, como vídeos interativos, mostrando ideias de presentes únicos para o Natal, expondo suas ofertas através dos stories, entre outras oportunidades.

Conclusão: afinal, o Natal é relevante para o comércio eletrônico como a Black Friday?

Já adiantando a resposta: sim. A Black Friday tem uma grande importância para o e-commerce e pode servir como um adiantamento de compras para o Natal por parte dos consumidores, mas isso não significa que as compras para o período são afetadas diretamente.

Os empreendedores devem entender que é preciso aproveitar ao máximo as datas sazonais que proporcionam um maior faturamento para seus negócios.

Afinal, o início do ano é um período com menos datas que impulsionam as vendas para o e-commerce. Portanto, investir em estratégias e trazer descontos para esse final de ano são fundamentais para adquirir maior escalabilidade.

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Relatório Setores do E-commerce: Black Friday atrai mais visitas ao e-commerce do que Natal

O comércio eletrônico registrou melhor desempenho em novembro; buscas de fim de ano se concentraram em produtos infantis, alimentos e viagens de férias.

Depois de um pico de tráfego no e-commerce brasileiro em novembro, por ocasião da Black Friday, o setor registrou baixa em dezembro — embora este também seja um mês esperado pelos lojistas por causa das compras de Natal.

Na comparação mensal, houve queda de 4,7% nas visitas únicas entre as plataformas do comércio eletrônico, somando 2,5 bilhões de acessos no mês. Foi o segundo melhor desempenho de 2022, contudo: em Novembro, esse número havia sido de 2,63 bilhões.

Os dados fazem parte do novo Relatório Setores E-commerce no Brasil da Conversion referente ao mês de dezembro de 2022 e já disponível para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas pelo endereço eletrônico: https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-e-commerce-no-brasil-jan2023-referente-a-dez-2022/.

Em outras palavras, a Black Friday atraiu mais pessoas ao e-commerce do que o Natal, apesar dessa última data do ano ainda ser considerada mais importante pelos setores do varejo e de serviços — ao menos em termos de receitas. O perfil de segmentos mais acessados pelos consumidores reforça essa percepção: se no mês da Black Friday houve aumento nas buscas por itens esportivos, eletrodomésticos e eletrônicos e joias e relógios, em dezembro quem viu suas visitas aumentarem foram os players de produtos infantis (10,5%), do turismo (7,6%), de comidas e bebidas (6,4%).

Fonte : www.conversion.com.br

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No Natal, e-commerce apresenta alta de vendas de 18,4%, mostra Cielo

Apuradas entre os dias 19 e 25 de dezembro, as vendas do varejo no Natal de 2022 cresceram 10,5% em relação a igual período de 2021. Esse dado é parte de um levantamento da Cielo, que ainda revela a alta do e-commerce em 18,4% — o faturamento do comércio presencial, neste caso, subiu 10,0%.

Alta das vendas por categorias

Os setores com as variações mais positivas no período foram:

– Turismo e Transporte (26,1%);

– Cosméticos e Higiene Pessoal (23,0%);

– Livrarias, Papelarias e Afins (22,0%);

– Óticas e Joalherias (17,0%);

– e Drogarias e Farmácias (15,3%).

Regiões com melhor performance no Natal

Outro ponto do estudo foi em relação às regiões com maior índice de vendas. A região Sul registrou a maior alta, com as vendas subindo em 12,8%. Os destaques foram:

– Paraná (15,2%);

– Rio Grande do Sul (11,9%);

– e Santa Catarina (10,5%).

Enquanto a região Norte aparece na segunda posição, com alta de 11,5%, o Centro-Oeste garante a terceira posição, com 10,9%. Goiás e Distrito Federal puxaram os resultados: cresceram 9,1% e 6,2%, respectivamente.

Sudeste e Nordeste também mostraram aumento nas vendas de Natal

No Sudeste, as vendas cresceram 9,3%, com destaques para Minas Gerais (11,4%), São Paulo (9,5%) e Rio de Janeiro (6,1%).

Já a região Nordeste experimentou alta de 7,6% no faturamento. Bahia (+9,2%), Ceará (+5,0%) e Paraíba (+4,4%) e Pernambuco (+2,7%) foram os estados cujas variações foram as mais significativas.

Na avaliação de Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, o fato de o Dia de Natal ter caído no domingo colaborou com os resultados. “O consumidor teve a semana completa, incluindo o sábado, dia de vendas fortes, para poder realizar suas compras. Os segmentos dos presenteáveis tiveram grande destaque, como cosméticos e livrarias”, diz.

Shopping centers registram 5,9% de crescimento nas vendas de Natal

Além dos dados no e-commerce, a Cielo e a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostraram um crescimento de 5,9% nas vendas de Natal nos shopping centers do país — em comparação ao mesmo período de 2021. O resultado superou as expectativas dos shoppings, que previam um aumento de 4% em levantamento prévio. No período, o comércio nos shoppings movimentou R$ 5,6 bilhões.

O ticket médio registrado neste Natal foi de R$ 205, o que também representou um aumento de 8,5% em relação ao ano passado (que foi de R$ 189). As lojas de rua registraram um ticket médio de R$ 105, o que significa um aumento de 2,9% frente ao ano anterior (R$ 102).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/no-natal-e-commerce-apresenta-alta-de-vendas-de-184-mostra-cielo

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Vendas do varejo cresceram 10,5% no Natal deste ano, diz Cielo

Comparação é feita em relação à data em 2021; faturamento do e-commerce teve alta de 18,4% no período.
As vendas do varejo no Natal de 2022 tiveram alta de 10,5% em relação à mesma data no ano passado, segundo levantamento da Cielo. O levantamento foi feito entre os dias 19 e 25 de dezembro.

No e-commerce, a alta foi de 18,4%, enquanto o faturamento do comércio presencial registrou elevação de 10%.
A região Sul registrou a maior alta, de 12,8%, com destaques para o Paraná (+ 15,2%), Rio Grande do Sul (+ 11,9%) e Santa Catarina (+ 10,5%). A região Norte aparece na segunda posição com variação de 11,5%.

Em terceiro lugar está o Centro-Oeste (+10,9%). Goiás e Distrito Federal puxaram os resultados: cresceram 9,1% e 6,2%, respectivamente.

No Sudeste as vendas cresceram 9,3%, com destaques para Minas Gerais (+ 11,4%), São Paulo (+ 9,5%) e Rio de Janeiro (+ 6,1%).

Já a região Nordeste registrou alta de 7,6%. Bahia (+ 9,2%), Ceará (+ 5,0%) e Paraíba (+ 4,4%) e Pernambuco (+ 2,7%) foram os estados cujas variações foram as mais significativas.

Na avaliação de Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, o fato de o Dia de o Natal ter caído no domingo colaborou com os resultados deste ano.

O consumidor teve a semana completa, incluindo o sábado, dia de vendas fortes, para poder realizar suas compras. Os segmentos dos presenteáveis tiveram grande destaque, como cosméticos e livrarias”, diz.

Desempenho por setor
Veja a variação nas vendas no Natal de 2022 na comparação com o do ano passado:

Turismo e Transporte: + 26,1%;
Cosméticos e Higiene Pessoal: + 23,0%;
Livrarias, Papelarias e afins: +22,0%;
Óticas e Joalherias: + 17,0%;
Drogarias e Farmácias: + 15,3%.
Entenda o índice
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

A unidade de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento –como a variação de market share –e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo.

Esse índice não se trata de prévia dos resultados da Cielo, que é impactada por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/vendas-do-varejo-cresceram-105-no-natal-deste-ano-diz-cielo/

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Nem lojas resistem a Natal morno e varejo deve crescer um dígito baixo

Após Black Friday em que ponto físico foi melhor, fluxo cai; on-line prevê recuo de 10%.

Dados preliminares de fluxo de consumidores no comércio neste Natal, além das projeções de entidades do varejo físico e on-line, indicam fraco desempenho para a data. O tráfego de clientes em lojas, com desempenho mais animador na Black Friday, perdeu força em dezembro. No comércio digital, a previsão é de recuo de 10% no faturamento. Até o calendário pesa contra neste ano: com o Natal no domingo, as lojas não terão o fim de semana completo para vender.

Apesar de a baixa demanda em dezembro levar a um aumento de liquidações em janeiro, os estoques baixos devem limitar ações comerciais mais agressivas no início de 2023, dizem consultores.
No geral, as estimativas das associações, para dezembro, são de expansão real (descontada a inflação) de 1,2% a 1,8% nas vendas sobre dezembro de 2021. Em termos nominais, a taxa esperada chega a 8%, segundo federação do comércio paulista. Os shoppings preveem alta nominal de 4% – a inflação estimada em 2022 alcança 5,9% (IPCA).

Ao se retirar o efeito inflacionário dos cálculos do setor, de maneira a se verificar nível de volume vendido, pode ocorrer, portanto, queda de um dígito ou tímido ganho real, a depender da previsão.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que seria preciso alcançar crescimento de 5% em dezembro para conseguir equiparar as vendas ao nível de 2019. A entidade reviu neste mês a taxa de crescimento inicialmente prevista para o Natal, passando de 2,1% para 1,2%, para cerca de R$ 65 bilhões.
Maior entidade do setor, o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) estimou, nesta semana, alta nominal de 1,8% em dezembro sobre 2021 – em termos reais, equivale a 4% de retração.

“Há um conjunto de fatores positivos e negativos que afetam o consumo, mas os negativos têm pesado mais nos resultados, como mostra o desempenho do comércio em datas recentes já afetadas por esse ‘macro’ difícil. E isso não dá sinais de melhora no curto prazo”, diz Fabio Bentes, economista da CNC, que representa 34 federações. Para 2023, a projeção é de alta de cerca de 1% nas vendas.

Bentes cita, como pontos mais animadores, o aumento na circulação de pessoas no varejo neste ano, a queda na taxa de desemprego (para 8,4%, menor índice desde 2014, versus 14,7% em abril de 2021), e o recuo da inflação. Após 25 meses de alta nos preços, houve desaceleração neste semestre.

“Mas há o impacto da taxa de juros muito elevada para pessoas físicas, em 56% ao ano, o maior patamar desde o primeiro trimestre de 2018. E o grau recorde de comprometimento da renda com dívida, em quase 29% em outubro, segundo dados do Banco Central”, diz.

As últimas datas de vendas do varejo mostram os efeitos desse cenário. Em agosto, quando ocorre o Dia dos Pais, a venda de roupas e calçados caiu 0,4%, e móveis e eletrônicos, 0,8%, segundo o IBGE. Em outubro (Dia das Crianças), vestuário recuou 1,1% e papelaria e informática não cresceu.

Depois disso, o país teve a pior Black Friday da história, com primeiro recuo nas vendas na data. Segundo José Barral, sócio da Cendon & Barral Assessoria e Consultoria, o cenário ‘macro’ atual, que afeta as projeções também de 2023, tem sido tópico central das discussões dos conselhos de administração.

“O poder de compra caiu e número de lojas, especialmente no varejo alimentar, só sobe. Então, alguém vai acabar perdendo um pedaço do bolo”, diz. “É bem provável ter um fim de ano e um 2023 forte no comércio de alta renda, que ainda tem parte do gasto reprimido da pandemia. Mas o que faz o varejo crescer são as classes C e D, e principalmente a C”, afirma.
No caso dos shoppings, há estimativa de avanço de 4% na receita, calculada pela Abrasce, a maior entidade do setor, com R$ 5,5 bilhões em vendas de 19 a 25 de dezembro. Para o comércio de São Paulo em geral (ruas e shoppings), há previsão de alta de 8% no mês, para R$ 112,4 bilhões, diz a FecomercioSP.
A Abrasce faz a ressalva de que a alta projetada reflete uma base de comparação normalizada de vendas, sem espaço para aumentos de dois dígitos como em 2021 versus 2020, ano de pandemia.

“No âmbito geral, o cenário ainda é restritivo ao consumo, considerando o quadro de preços elevados, aumento dos juros e incertezas econômicas para o próximo governo. No caso dos shoppings, temos uma recuperação contínua voltando ao período pré-pandemia”, diz Glauco Humai, presidente da entidade. A Alshop, entidade dos lojistas de shoppings, também estima alta de 4%, segundo o diretor Luis Ildefonso.

A loja física sentiu um dezembro mais desafiador do que o projetado, afirma a diretora da consultoria Virtual Gate, Heloísa Cranchi. A companhia faz contagem de pessoas em pontos-de-venda com mais de 3,5 mil câmeras em lojas.

A pedido do Valor, a empresa coletou dados de circulação nos pontos, que mostra recuo de 6,3% no tráfego de dezembro, até ontem, frente a 2021. Versus 2020, a queda é de 1,1% e, frente a 2019, ano anterior à pandemia, há uma diminuição forte, de 29,4%.

No varejo de cosméticos, há o melhor desempenho, com alta de 16,2% no fluxo sobre 2021. Em vestuário, o recuo atinge 6,8% e em móveis, queda de 1,8%.
Menos clientes circulando exige que aqueles que vão às ruas gastem mais para compensar o volume menor de compradores, a não ser que a venda on-line avance.

“Nós não esperávamos que a circulação caísse agora, por conta da base de comparação mais tímida do fluxo de 2021, quando ainda se sentia a covid”, diz Cranchi. “Temos conversado muito com clientes e, após a Black Friday deste ano, o certo otimismo que ainda existia se arrefeceu. O Natal não sinaliza uma venda expressiva”.
Cranchi lembra que o Natal neste ano acontece no fim de semana, com o dia 24 “caindo” no sábado. Em 2021, o dia 24 foi na sexta, mas houve lojas abrindo no domingo. “Se o Natal fosse na segunda ou na terça, teríamos um fim de semana inteiro para a venda acontecer.”

Uma queda em fluxo poderia ser equilibrada por um aumento na demanda no on-line, mas não há sinais de uma retomada no digital. A consultoria Neotrust prevê vendas de R$ 6,2 bilhões de 10 a 24 de dezembro, recuo de 10%. Para o tíquete médio, é projetada queda de 1%, e em pedidos, de 9%. Até setembro, o faturamento do comércio eletrônico caiu 3,6%.
Após a semana que vem, parte da atenção se volta para as vendas de liquidação do início de 2023 “Em janeiro, se ficar no zero a zero já vai ser bom”, afirma Cranchi. Os consultores ouvidos lembram que deve sobrar menos bens duráveis para queimas de estoques de janeiro – dados de estoque das redes de capital aberto mostra recuo nos valores no terceiro trimestre.
Caso as redes terminem dezembro com vendas mornas, mas com margens mais protegidas, pode ser o aspecto positivo do período. “Não tem espaço para discussão de incentivos ao consumo no curto prazo, no próximo governo. A agenda do setor terá que ser muito voltada para eficiência na gestão dos custos, dos investimentos e do fluxo de caixa”, diz Barral.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/23/nem-lojas-resistem-a-natal-morno-e-varejo-deve-crescer-um-digito-baixo.ghtml

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Black Friday e Natal mostram avanço dos programas de incentivo

Resgates cresceram 24% durante as promoções de novembro

A Incentivar, pioneira em incentivo inteligente no Brasil, registrou um crescimento de 24% nos resgates da plataforma.

O ano de 2022 é o terceiro consecutivo a registrar queda na renda dos brasileiros. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), nos últimos três anos o poder de compra caiu 21%. Como reflexo, as pessoas buscam alternativas para fechar as contas no final do mês. Uma delas são os programas de incentivo, utilizados por empresas para engajar trabalhadores.

Em novembro, a Incentivar, pioneira em incentivo inteligente no Brasil, registrou um crescimento de 24% nos resgates da plataforma, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os responsáveis pelo levantamento, esse aumento do consumo justamente no período de descontos da Black Friday reflete uma preocupação maior dos brasileiros na administração desses benefícios.

Segundo Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, esses programas têm sido vistos como dinheiro. “Os participantes têm poupado os pontos para usá-los nas promoções”, afirma. Segundo ele, o que antes era visto como um presente para quem batesse as metas de cada mês agora serve para reduzir os impactos da inflação. “A política de incentivos ganhou outro patamar de importância no dia a dia dos trabalhadores”, diz ele.

Fonte : https://forbes.com.br/forbes-money/2022/12/black-friday-e-natal-mostram-avanco-dos-programas-de-incentivo/

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Crianças e adolescentes preferem celulares e gifts cards como presentes de Natal

Mapeamento da Kids Corp contou com 976 entrevistados de todo o Brasil.

Natal
Um levantamento da Kids Corp, kidtech especializada em marketing digital voltado ao público infanto-juvenil na América Latina, mostra que crianças e adolescentes brasileiros estão, em sua grande maioria, mais otimistas quanto à celebração do Natal em comparação aos anos anteriores. No mapeamento, realizado com questionários online junto a uma mostra de 976 entrevistados no Brasil, 74% dos respondentes afirmaram sentir que a festa deste ano será melhor que a de 2021, enquanto apenas 2,3% acham que ela será pior. Outros 23,6% consideram que ela será igual a do ano passado.

“Acreditamos que esse otimismo se deve ao fato de que, desde o surgimento da pandemia, essa será a primeira vez que as famílias brasileiras poderão se reunir sem grandes restrições, o que faz toda a diferença sobre como a data é vivenciada, independentemente da idade”, pondera Humberto Galdieri, country manager da Kids Corp no País.

O sentido familiar da ocasião prepondera junto ao público infanto-juvenil, com 45,9% declarando que o Natal significa passar tempo com a família, seguidos de 25% que a veem a data como uma festa religiosa, 19,9% como um momento em que recebem presentes e 9,2% como um período de férias escolares.

Escolhas para o Natal
A lista de objetos preferidos como presente para 2022 apresenta variações de acordo com a faixa etária, mas o celular assegura de forma transversal o status de bem mais cobiçado entre todos os entrevistados.

Na faixa etária entre 6 e 8 anos, os celulares lideram as preferências, com 30,6% das menções, seguidos por bonecas (23,4%), roupas e tênis (23,2%), bicicletas, patinetes e patins (22,4%), consoles de videogames (21,7%), bichos de pelúcia (17,3%), Legos (16,7%), carrinhos e carros de controle remoto (13,8%), e dinheiro/gif cards (12,8%).

Entre as crianças de 9 a 12 anos, os celulares lideram as preferências, com 40,5% das menções, seguidos por dinheiro/gift cards (25,7%), roupas e tênis (24,4%), bicicletas, patinetes e patins (23,5%), consoles de videogames (21,7%), dinheiro virtual para videogame (16,5%), jogos eletrônicos (15,6%), bonecos/personagens de jogos de ação (11,7%), cosméticos e perfumaria (10,6%).

No início da adolescência, entre 13 e 15 anos, os celulares lideram as preferências, com 50% das menções, seguidos por dinheiro/gif cards (41,6%), roupas e tênis (33,3%), livros e histórias em quadrinho (24,7%), bicicletas, patinetes e patins (22,56%), consoles de videogames (21,3%), instrumentos musicais (20,6%), roupa ou acessórios esportivos (18,6%) e dinheiro virtual para videogames (15,7%).

Já entre os respondentes entre 16 e 18 anos, os celulares lideram as preferências, com 59,4% das menções, seguidos por roupas e tênis (23,3%), dinheiro/gif cards (35%), roupa ou acessórios esportivos (19,4%), consoles de videogames (14,1%), cosméticos e perfumaria (13,7%), livros e histórias em quadrinho (13,2%), jogos eletrônicos (12,1%), instrumentos musicais (11,8%), bicicletas, patinetes e patins (10,1%).

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/12/2022/noticias-varejo/criancas-e-adolescentes-preferem-celulares-e-gifts-cards-como-presentes-de-natal/

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E-commerce ganha preferência para compras de Natal

Foco em Presentes

Um levantamento feito pelo Mercado Ads, unidade de negócios de publicidade do Mercado Livre, apontou que 90% dos consumidores farão alguma compra online para presentear em dezembro.

Do total, 56% afirmaram que vão comprar presentes para amigos e familiares, 54% comprarão produtos de uso pessoal que farão parte das festas de fim de ano e férias de verão, 51% terão como foco alimentos e bebidas para as festas de dezembro e 45% farão compras para casa com a intenção de receber amigos e familiares para as festividades.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/foco-em-presentes-70524/

E-commerce brasileiro prevê vendas de R$ 17,32 bilhões no Natal

Pesquisa da ABComm também revela aumento no ticket médio de compras e no número de pedidos.

E-commerce brasileiro prevê vendas de R$ 17,32 bilhões no Natal
As vendas do e-commerce brasileiro devem atingir R$ 17,32 bilhões no Natal deste ano. Se confirmado, o valor vai representar um aumento de 3,82% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram registrados R$ 16,6 bilhões em vendas. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Segundo o levantamento, o ticket médio também deve subir neste ano, para R$ 450. No ano passado, a média do valor de compras foi de R$ 445. O número de pedidos deve chegar a 38,5 milhões, também maior que os 37,5 milhões registrados no Natal de 2021.

“Em um Natal que consolida a retomada econômica pós-pandemia, a intenção de consumo das famílias aumentou e a confiança do empresário também registrou altas seguidas este ano. A data é uma das mais importantes do varejo internacional e, aliada às perspectivas positivas para o Brasil no ano que vem, devemos contar com um Natal bem aquecido”, avalia Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

O aumento previsto tem gerado otimismo entre consumidores e lojistas e vem aquecendo o mercado do e-commerce já no terceiro trimestre de 2022. No período, o segmento de vendas do e-commerce chegou aos R$ 43 bilhões de faturamento, com 94 milhões de pedidos registrados.

Metade vai presentear
Outra pesquisa comprova que os brasileiros estão otimistas e pretendem gastar mais com as compras de Natal neste ano. Segundo pesquisa de intenção de compras encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) à PiniOn, 51,1% vão presentear na data e 43,8% disseram que vão gastar mais neste ano: 40,4% vão comprar presentes entre R$ 150 e R$ 450 e 26,5% manifestaram que devem desembolsar de R$ 300 a 600.

“Houve expressivo aumento dos que manifestaram intenção de compra e importante redução da porcentagem de entrevistados que não vão comprar neste Natal, se comparado com o ano passado”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

Realizada com 1.704 pessoas de todas as regiões do Brasil, a pesquisa aponta que 31,9% não têm intenção de dar presentes e outros 17% estão indecisos, mesmo patamar do ano passado.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/12/12/2022/ecommerce/e-commerce-brasileiro-preve-vendas-de-r-1732-bilhoes-no-natal/

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Natal com muitos presentes: 81% dos consumidores pretendem comprar para mais de uma pessoa

A All in, em parceria com Opinion Box, apontou por meio de um levantamento grande parte dos consumidores brasileiros (81%) devem presentear mais de uma pessoa no Natal de 2022. De forma geral, o estudo mostra que 60% do público está decidido a ir às compras neste ano. Mais de mil pessoas foram entrevistadas.

Ainda entre os que vão comprar, já estão comprando ou já compraram itens para a data, 22% devem presentear três pessoas, enquanto 21%, mais de cinco pessoas e 15% se preparam para comprar presentes para duas pessoas.

Além disso, 13% desejam comprar alguma coisa para pelo menos duas pessoas e outros 13% ainda não sabem quantas pessoas vão presentear. A maioria desses presentes será para integrantes da família — em especial filhos (52%), mães (49%) e cônjuges (48%).

Ainda segundo a All in e o Opinion Box, 19% das pessoas ainda não sabem se irão às compras, seguidos de 12% que não tem intenção de comprar nada e 8% que já estão comprando.

Black Friday e Natal

O que resta de mais proveitoso da Black Friday 2022, possivelmente, foram os dados coletados pelos lojistas. Isso, de acordo com Flávio Njis, diretor-geral da All in, pode ser um bem valioso para que empresas tracem estratégias conforme o comportamento identificado já no período anterior de compras.

“A pesquisa mostra que existe um grande público disposto a ir às compras neste Natal. Ao mesmo tempo, a Black Friday deixou de legado uma grande base de dados que apontam para os desejos e necessidades mais imediatos dos consumidores. As campanhas de Natal, portanto, podem se beneficiar de histórico de pesquisas, compras, navegação, favoritos, entre outros fatores”, afirma.

Com isso, o executivo acredita que a entrega de ofertas para o Natal seja mais benéfica e personalizada aos consumidores, adequando-se aos interesses de cada cliente e, consequentemente, aumentando o potencial de conversão.

Itens mais procurados

Entre os que vão comprar, já estão comprando ou estão em dúvida, quase a metade (49%) escolheu presentear com itens de Moda e Acessórios, seguidos por produtos de Beleza e Cosméticos (33%), Brinquedos (30%), Eletrônicos e Informática (30%) e Casa e Decoração (30%).

A ceia também está na mira dos consumidores, já que Alimentos e Bebidas (28%) e Supermercados (27%) também aparecem no radar dos consumidores.

Canais
As pesquisas sobre presentes acontecem principalmente nos seguintes modelos:

1. Sites de marketplaces (44%)
2. Lojas físicas ou online igualmente (39%)
3. Aplicativos de marketplaces (39%)
4. Sites de pesquisa (37%)
5. Somente nas lojas físicas (36%)

Já as compras devem ocorrer principalmente em:

1. Marketplaces (50%)
2. Lojas físicas e online igualmente (41%)
3. Aplicativos das lojas (40%)
4. Somente nas lojas físicas (40%)

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/natal-presentes-consumidores-2022