nstech comemora 4 anos com receita recorrente anual de R$ 1 bilhão e base de 75 mil clientes

Empresa confirmou planos de expansão internacional, com foco na América Latina; Anualmente, R$ 15,5 trilhões em valor de mercadorias passam pela plataforma.

Em comemoração de 4 anos de atuação, a nstech anunciou receita recorrente anual (ARR) de R$ 1 bilhão em 2024 e 75 mil clientes em sua plataforma. Segundo a companhia, o salto de R$ 800 milhões de ARR em 2023 para R$ 1 bi se deve à estratégia da empresa de ter ainda mais foco no cliente.

“Na nstech, acreditamos que a verdadeira inovação nasce da escuta ativa. Por isso, evoluímos para nos tornar mais que uma provedora de soluções: somos parceiros estratégicos, desenvolvendo tecnologias a partir das necessidades reais de nossos clientes”, disse o CEO da nstech, Vasco Oliveira. “Essa abordagem nos permite antecipar demandas e entregar valor contínuo, impulsionando o crescimento sustentável de todo o ecossistema.”

A nstech foi fundada em 2020 pela Tarpon e pela Greenbridge e, até o momento, foram investidos mais de R$ 1,5 bilhão em uma plataforma de logística e mobilidade. São mais de 100 soluções que atendem cerca de 75 mil clientes de diferentes segmentos e indústrias, como Mondelez, Unilever, Raízen, BRF, Meli, CIMED, Carrefour, Lactalis, FedEx e Rumo.

De acordo com a companhia, um dos diferenciais da nstech é o fato de ser a única plataforma one stop shop, além de permitir acesso a um ecossistema integrado. Hoje, a nstech promove as trocas entre seus clientes nos 15 países em que já atua, adotando uma posição de “Logistics Advantage”, que consiste em ter na logística uma fonte de vantagem competitiva, permitindo a expansão de market share e aumento da rentabilidade.

CUSTO LOGÍSTICO NO BRASIL

Recentemente, o ILOS divulgou que os custos logísticos no Brasil atingiram um recorde de 18,4% do PIB em 2023, sendo a maioria com transportes que consumiram 9,3%. “Como sabemos que infelizmente a agenda de aumento de produtividade não virá pela melhoria da infraestrutura, a única maneira de melhorar esse terrível indicador é através de aumentos de produtividade dos ativos, que só virão com o uso intensivo de tecnologia e aumento da colaboração entre as empresas”, destacou Eduardo Steinberg, cofundador e conselheiro da nstech.

Fonte: “nstech alcança receita recorrente anual de R$ 1 bilhão

 

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Tecnologia para Logística: Desenvolver internamente ou contratar?

Tema está presente na agenda do Logística do Futuro, que será realizado pela MundoLogística nos dias 2 e 3 de outubro, em São Paulo.

O setor de logística está em um ponto de inflexão, com as empresas enfrentam um dilema estratégico que pode definir o futuro: desenvolver soluções tecnológicas internamente ou contratar produtos prontos e serviços especializados? Essa escolha está diretamente ligada a fatores como custo, escalabilidade e sustentabilidade, segundo estudos recentes.

A digitalização segue um pilar essencial para a competitividade no setor logístico, cada vez mais abraçado por tecnologias que vão desde WMS até ferramentas de Inteligência Artificial. Em qualquer cenário, o foco é revolucionar a forma como as empresas gerenciam suas operações, que devem ser cada vez mais alinhadas com a expectativa de um mercado em constante transformação.

Nesse sentido, um estudo da McKinsey destacou que a digitalização dos processos logísticos, incluindo a automação de armazéns com robótica e a utilização de sistemas de IA para rastreamento de inventário, tem se mostrado essencial para reduzir custos e aumentar a eficiência operacional. No caso das grandes companhias, a tendência é desenvolver essas soluções internamente para manter uma vantagem competitiva, enquanto outras preferem adquirir tecnologias já disponíveis para uma implementação mais rápida.

Esse dilema atravessa modais e operações. Segundo a S&P Global, empresas do setro marítimo também se deparam com o questionamento: “comprar ou desenvolver tecnologia?” Em um passado recente, diante da pouca oferta de soluções personalizadas, a escolha de desenvolver internamente era atraente para o segmento. Porém, com a multiplicação de opções, os benefícios de comprar uma solução se fizeram as atenções do setor se voltar para essa possibilidade.

DESENVOLVER TECNOLOGIA INTERNAMENTE

A Ambev, gigante do setor de bebidas e uma das maiores cervejarias do mundo, é um exemplo de desenvolvimento de tecnologia “dentro de casa”. Com uma rede de distribuição que abrange milhões de pontos de venda, a companhia desenvolveu um sistema interno de roteirização que permite planejar as melhores rotas com base em uma série de fatores, como volume de pedidos e condições de tráfego.

Em entrevista para o portal convergência digital em julho de 2022, a então gerente de Analytics de Logística da Ambev Tech, Gabriela Madia Marques, explicou que a companhia viu valor em desenvolver tecnologia internamente.

“A gente tem rotas definidas, então, quando a gente entende a quantidade de pedidos daquele dia que caem naquela rota, precisamos avaliar quantos caminhões precisamos”, disse. “Cada vez que predizemos, minimizamos as dispersões e construímos melhores rotas. Isso contribui para melhorar os resultados.”

COMPRAR OU CONTRATAR

Em agosto do ano passado, a Citrosuco firmou parceria com a nstech para o desenvolvimento de uma central de controle logístico, com o objetivo de obter visibilidade online às operações logísticas. Além disso, a central de controle tinha o intuito de agilizar os processos de tomada de decisão e aumentar a eficiência na utilização dos ativos da exportadora de suco de laranja.

Por meio do acordo, a Citrosuco pôde monitorar, rastrear e gerenciar de forma mais eficaz cerca de 180 veículos de sua frota, com o uso de IoT (Internet das Coisas), Inteligência Artificial e análise de dados. Segundo o comunicado, a projeção era de um ganho de produtividade de 20% a 30%, bem como reduções nos custos de frete e nas emissões de CO2.

Na ocasião, o gerente de Logística da Citrosuco, Fernando Maziero Rocha, ressaltou a expectativa de que a nstech fosse “um parceiro provedor de tecnologia e nos auxilie a impulsionar a transformação digital na área de logística da Citrosuco, integrando os processos e aumentando a eficiência das operações e ressaltando o compromisso com a evolução sustentável e a excelência operacional da empresa.”

LOGÍSTICA DO FUTURO

Esse tema está presente na agenda do Logística do Futuro, evento promovido pela MundoLogística que reunirá profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar as tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro da logística.

Com mais de 70 palestrantes abordando temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte: “Tecnologia para Logística: Desenvolver ou contratar? (mundologistica.com.br)

Panorama da logística brasileira: Infraestrutura, revolução digital e ESG

Executivos da BASF, Suzano e Viveo discutem as lacunas na infraestrutura logística e o papel transformador da digitalização em evento da nstech.

A logística no Brasil enfrenta desafios significativos, refletidos no aumento expressivo dos custos logísticos nos últimos anos. Dados recentes mostram um crescimento de 50% nos custos logísticos na última década, impulsionado principalmente pelo transporte rodoviário e pela armazenagem.

Para compreender as transformações do setor, a nstech realizou o evento “Panorama da logística brasileira segundo os principais executivos do setor”, que reuniu diretores de Supply Chain da BASF, Suzano e Viveo, além do CEO da nstech.

Um dos pontos centrais discutidos foi a crônica falta de investimentos em infraestrutura no Brasil. Atualmente, o país investe cerca de 0,33% do PIB em infraestrutura logística, muito abaixo do ideal de 2%. Esse déficit reflete-se na dependência excessiva do transporte rodoviário, que movimenta mais de 60% da carga geral, mas consome 85% das despesas logísticas.

A discussão também abordou a importância da tecnologia como um fator de diferenciação competitiva. Apesar dos avanços, ainda há grandes desafios na digitalização das operações logísticas, como a baixa qualidade dos dados e a falta de visibilidade nas cadeias de suprimentos.

Outro tema relevante foi a segurança no transporte rodoviário, que continua sendo um desafio crítico, com altos índices de roubos e sinistros. Além disso, a questão da sustentabilidade foi destacada como uma prioridade emergente, com empresas buscando não apenas a conformidade com legislações ambientais, mas também a aplicação prática de princípios ESG em suas operações.

Durante um painel sobre desafios e oportunidades na logística, O CEO da nstech, Vasco Oliveira, abordou o tema da digitalização como um caminho essencial para superar as deficiências na infraestrutura do Brasil. “Não dá para ficar muito esperançoso de que essa melhoria de produtividade virá da infraestrutura”, afirmou Vasco, ressaltando que as empresas precisam focar no que está mais ao seu alcance: pessoas, processos e tecnologia.

Ele destacou que, embora a tecnologia seja uma peça-chave, ela não resolve os problemas sozinha. Para Vasco, a digitalização e a criação de uma rede de colaboração, tanto dentro quanto fora das empresas, são fundamentais para aumentar a produtividade. Ele apontou que um dos maiores desafios enfrentados pelas operações logísticas hoje é a baixa produtividade dos ativos, e que isso só pode ser resolvido com uma abordagem colaborativa que envolva todos os atores da cadeia logística — do embarcador ao transportador, até quem recebe a carga.

“Visibilidade é fundamental”, acrescentou Vasco, destacando que é o ponto de partida para uma boa gestão. Sem ela, as empresas terão dificuldades em avançar e otimizar suas operações.

INFRAESTRUTURA E TECNOLOGIA

Quanto questionado sobre a infraestrutura brasileira, Eduardo Botelho, da Suzano, destacou as disparidades regionais que impactam diretamente os custos operacionais.

“Nós que exportamos e movimentamos volumes dentro do Brasil em grande escala sempre pensamos: deveria haver uma ferrovia mais eficiente, uma condição de transporte mais adequada”, afirmou. Ele mencionou as iniciativas privadas que têm tomado a dianteira em certos investimentos, citando como exemplo os aportes realizados no Porto do Itaqui, no Maranhão.

As diferenças regionais também foram apontadas como um desafio significativo. “As condições variam muito entre as regiões do Brasil, o que impacta diretamente nos custos logísticos”, explicou. Ele mencionou a região Norte como exemplo, onde a seca dos rios tem dificultado o transporte fluvial, aumentando os custos operacionais.

Para enfrentar esses desafios, a tecnologia foi apontada como uma aliada fundamental. “A tecnologia faz uma diferença impressionante, especialmente no planejamento de curto prazo. Ela nos permite conectar diferentes elos da cadeia logística, ajudando a tomar decisões mais ágeis e eficientes”, disse Botelho.

Fernando Lobo, da BASF, complementou ao enfatizar a importância de uma abordagem integrada e estratégica para superar os desafios logísticos. “Nós vemos que a tecnologia pode ser um grande diferencial, principalmente quando se trata de conectividade e agilidade nas operações. A possibilidade de integrar diferentes partes da cadeia logística permite que as decisões sejam mais rápidas e eficientes, especialmente em situações de curto prazo.”

Segundo Fernando, estar atento aos investimentos públicos e privados que estão em andamento é crucial para manter a competitividade e eficiência das operações logísticas. “A preparação para essas mudanças é essencial”, disse ele, sublinhando a relevância de uma estratégia integrada para adaptar-se às variações de mercado e condições regionais.

Fernando também destacou o papel da tecnologia no planejamento de curto prazo. “A tecnologia nos permite conectar diferentes elos da cadeia logística, ajudando a tomar decisões mais ágeis e eficientes”, afirmou.

NÍVEL DE SERVIÇO NO MERCADO DE SAÚDE

Durante um debate sobre os desafios logísticos no Brasil, Villeon Jacinto, da Viveo, destacou as peculiaridades do mercado de saúde, enfatizando a necessidade de um nível de serviço extremamente elevado, onde qualquer atraso pode ter consequências graves para os pacientes. “O nosso cliente é o paciente, e se você atrasa, ele não só fica insatisfeito, ele pode morrer”, afirmou Villeon, sublinhando a importância crítica da eficiência nas operações de distribuição de produtos médicos.

Villeon mencionou que a Viveo enfrenta o desafio de manter um alto nível de serviço, mesmo operando com margens de lucro estreitas. “Não podemos falhar de jeito nenhum no nosso serviço”, reforçou. Para enfrentar esses desafios, a Viveo recentemente inaugurou uma operação em Cajamar, um dos maiores centros de distribuição de medicamentos da América Latina, que permitirá à empresa atender quase toda a região Sudeste em 24 horas.

Ele também destacou a importância da visibilidade nas operações logísticas como um fator crucial para o sucesso. “O que eu vejo é que, muitas vezes, algumas empresas tomam decisões sem ter plena visibilidade dos números”, explicou Villeon, ressaltou. Ele enfatizou que as empresas precisam investir em visibilidade para garantir que suas decisões sejam baseadas em dados concretos e precisos.

 Fonte: “Panorama da logística brasileira (mundologistica.com.br)

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Qual a fórmula para que o setor logístico tenha mais eficiência?

Apesar de 2024 estar se desenhando como um ano promissor na economia, a boa performance do setor dependerá de redução de custos, melhora de níveis de serviço e operações mais sustentáveis.

A baixa produtividade é um dos maiores — se não o principal — entraves para o crescimento sustentável do Brasil. O setor logístico é um grande exemplo dessa ineficiência.

No Brasil, os custos logísticos saltaram de 12,3% do PIB em 2017, para 13,7%, em 2022. Na comparação com países desenvolvidos, o Brasil perde feio: nos Estados Unidos, o custo logístico não passa de 8%, segundo levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS).

Com custos elevados, o setor acaba sendo um entrave para nosso crescimento sustentável e mais um ponto negativo do famoso “Custo Brasil.”

A conta pesa para embarcadores, operadores logísticos, transportadores, distribuidores, varejistas e consumidores. Os gargalos logísticos brasileiros elevam o custo final dos produtos em até 8%.

Soma-se a elevada fatia do peso dos combustíveis no custo total, o custo de produção e manutenção de estoques e a pouca infraestrutura nas rodovias. Enquanto esses problemas persistirem, associados à alta carga tributária e ao excesso de burocracia, a aposta mais adequada para o setor está na tecnologia.

Apesar de 2024 estar se desenhando como um ano promissor na economia, especialmente com a queda dos juros e um crescimento econômico acima do esperado, a boa performance do setor dependerá da superação de três grandes desafios: redução de custos, melhora de níveis de serviço e operações mais sustentáveis.

CRESCER MAIS GASTANDO MENOS

A produtividade no setor de transportes no Brasil equivale a cerca de um quinto do sistema logístico norte-americano, aponta a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Mas esse problema está longe de ser o único — toda a cadeia logística enfrenta gargalos.

A gestão de pátios e de armazéns tem entraves que comprometem o fluxo das operações, resultando em problemas na ponta — atrasos na entrega e insatisfação dos clientes.

Para crescer mais gastando menos é fundamental melhorar a eficiência end-to-end, não apenas da porta para dentro, mas automatizando a relação com os diferentes stakeholders da cadeia de Supply Chain.

Uma pesquisa recente revela que, no Brasil, 42,9% das empresas contam com três ou mais softwares de gestão logística e 71,5% fazem investimentos em tecnologia. Ainda é muito pouco diante de um cenário tão complexo.

Para Vasco Oliveira, fundador e CEO da nstech — maior plataforma Open Logistics do mundo —, a redução dos custos na logística requer a consolidação dos sistemas de gerenciamento de transporte e de armazéns, como o TMS (Transportation Management System) e o YMS (Yard Management System).

“Reduzir custos, melhorar a produtividade e evitar danos ao meio ambiente só é viável com tecnologias que agilizem os processos de carga e descarga para melhorar a gestão e a segurança das viagens,” disse Vasco Oliveira, executivo com mais de 26 anos de experiência em Supply Chain e ex-presidente da Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL).

O PODER DA INTEGRAÇÃO: SOLUÇÕES PARA GESTÃO LOGÍSTICA

Ferramenta completa para a gestão de transportes, o TMS tem funcionalidades para embarcadores e transportadores. Já a gestão, controle de acesso e automação de pátios e terminais são feitos perfeitamente por um sistema YMS.

TMS EMBARCADOR

O TMS integrado end-to-end para grandes embarcadores da nstech é o único com emissão automatizada de documentos, oferta de cargas, montagem, precificação e auditorias de frete, agendamento de entregas e coletas, roteirização, gestão de pátrio e acompanhamento das entregas num só lugar.

O TMS embarcador acaba sendo uma pré-condição para uma torre de controle moderna e online.

TMS TRANSPORTADOR

Para o transportador, o TMS é ferramenta principal e imprescindível. Além de centralizar os processos, oferece ampla visibilidade e controle, facilitando a tomada de decisão. Outra vantagem é a segurança de dados e a gestão total das viagens.

No Brasil, cerca de 40% da frota circula vazia, o que gera custos adicionais e impacta na rentabilidade.

“Desde que adotou o TMS da nstech, a Motz Transportadora Digital potencializou a receita, passou a gerenciar melhor seus processos e a emitir a documentação de transporte de forma muito mais integrada e ágil. Em média, são 50 mil documentos emitidos por mês com uma equipe bem enxuta,” explicou Leopoldo Suarez, head de TMS para grandes prestadores de serviços logísticos da nstech.

YMS PARA PÁTIOS E ARMAZÉNS

Considerada uma revolução na gestão de áreas de manobra e pátios de armazenamento, o YMS é essencial para as operações diárias de armazéns. Com a ferramenta, a Citrosuco, uma das maiores empresas de suco de laranja do mundo, conseguiu reduzir em 25% o tempo médio de permanência dos veículos em operação, e aumentou de 38% para 98% do índice de pontualidade na operação.

A solução da nstech aumenta a previsibilidade e a autonomia, faz o planejamento das operações com base nas programações de carga e descarga, eleva a transparência e gerencia a execução de cada processo com medição de tempos. Outras funcionalidades do YMS são o checklist do motorista, totem de autoatendimento para acesso dos veículos ao pátio e automação de gates.

Além disso, a plataforma verifica e garante a conformidade de cada etapa, eliminando trabalhos manuais e reduzindo custos drasticamente.

Fonte: “Qual a fórmula para o setor logístico ter mais eficiência? (mundologistica.com.br)

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