IA e automação: 9 em 10 empresários brasileiros consideram adoção

Veja as descobertas do estudo global “Back to Business'” da Visa sobre as tendências tecnológicas e as preferências de pagamento.

Tecnologias como a inteligência artificial (IA) e a automação estão ganhando destaque no cenário empresarial brasileiro, com 9 em cada 10 (87%) dos proprietários de pequenas empresas planejando adotar essas tecnologias nos próximos 12 meses. Esse dado faz parte das conclusões do estudo “Back to Business” realizado pela Visa.

Além disso, cerca de 68% das empresas estão fortemente inclinadas a incorporar essas tecnologias em suas operações. O resultado não apenas reflete uma mudança significativa nas estratégias de negócios, mas também destaca a importância da inovação tecnológica no contexto empresarial.

Sem dinheiro físico: pagamentos digitais
A jornada do consumidor está evoluindo, com quase metade dos compradores brasileiros (47%) planejando adotar exclusivamente transações sem dinheiro físico nos próximos dois anos. Isso supera a média global de 40%.

Adicionalmente, 67% dos consumidores brasileiros pretendem realizar pagamentos digitais com mais frequência no próximo ano, em comparação com 55% globalmente. Isso está impulsionando uma transição generalizada para o mundo digital, tanto entre pequenas empresas quanto entre consumidores.

Da sobrevivência ao crescimento
A pesquisa “Back to Business” da Visa destaca uma mudança notável na mentalidade das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras. Segundo Xiko da Rocha Campos, chefe de Soluções e Vendas para o Comércio da América Latina e Caribe na Visa, as PMEs estão deixando para trás o modo de sobrevivência e abraçando o crescimento. “Os resultados deste ano lançam uma nova luz sobre o caminho vibrante que as pequenas empresas estão trilhando para levar seus negócios ao próximo nível”, afirma.

Atendendo às expectativas dos consumidores
À medida que os consumidores se tornam mais sofisticados, as marcas enfrentam o desafio de atender às expectativas mutáveis. Os resultados mostram que as empresas têm diversas oportunidades para crescer se conseguirem satisfazer as demandas dos consumidores.

Além disso, o estudo destaca:
Oportunidades: empresários reconhecem que o aumento da presença nas redes sociais, a oferta de novos produtos ou serviços e um investimento mais robusto em marketing são oportunidades-chave para atrair novos clientes.
Segurança nos pagamentos digitais: no Brasil, a maioria dos consumidores (44%) sente que os métodos de pagamento digitais proporcionam uma sensação maior de segurança, em comparação com a média global de 32%.
Sustentabilidade: os consumidores brasileiros demonstram um forte interesse em produtos sustentáveis, com 80% dos entrevistados afirmando que as práticas de sustentabilidade de um negócio influenciam sua decisão de compra.
Expectativas de pagamento: os consumidores esperam opções de pagamento por aproximação e digitais nas lojas físicas, incluindo aplicativos de pagamento móvel, pagamento com cartão por aproximação, pagamentos com carteira digital e autoatendimento.
Apoio a negócios locais: mais da metade dos consumidores brasileiros (51%) planeja aumentar suas compras em negócios locais para apoiar a economia local e construir conexões pessoais em suas comunidades.

Como foi feito o levantamento
O estudo “Back to Business” da Visa foi realizado em nove países, incluindo o Brasil, com um total de 2.250 entrevistados, oferecendo insights sobre as tendências tecnológicas e preferências de pagamento tanto no contexto empresarial quanto na vida cotidiana dos consumidores.

Conduzido pela Wakefield Research em março/abril de 2023, o estudo incluiu 2.250 proprietários de pequenas empresas com até 100 funcionários em nove países. Adicionalmente, foram entrevistados 1.000 consumidores adultos com 18 anos ou mais nos Estados Unidos e 500 consumidores adultos com 18 anos ou mais nos outros países.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/26/ia-automacao-brasil/?utm_campaign=cm_news_261023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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“Relatório Comércio sem Fronteiras 2022”- PayPal leva oportunidades de cross-border ao Fórum E-Commerce Brasil

Empresa de pagamentos digitais divulga durante o evento pesquisa realizada com 14 mil consumidores ao redor do mundo.

O PayPal, líder global na prestação de serviços de pagamentos digitais, participou do Fórum E-Commerce Brasil, nos dias 26 e 27 de julho, em São Paulo, e apresentou as oportunidades de vendas cross-border mapeadas no recém-lançado “Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022” (disponível para acesso em https://radaric.correios.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Borderless-Commerce-Report-2022-1.pdf).

A pesquisa, realizada com consumidores de 14 mercados, incluindo o Brasil, aponta que 57% dos entrevistados se identificam como compradores cross-border e que 42% afirmam estar mais confortáveis para realizar compras online de sites hospedados em países estrangeiros do que em 2020. O fato se traduz em projeções de mercado, que apontam que o comércio transfronteiriço deve chegar a impressionantes US$ 7,4 trilhões até 2025, segundo o Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer.

Entre os principais motivadores da compra cross-border estão a busca por preços mais baixos (47%); acesso a produtos indisponíveis no mercado local (44%), e a descoberta de itens novos e interessantes (39%). A principal categoria comprada é vestuário e acessórios (39%), seguida por cosméticos e produtos de beleza (19%), eletrônicos (17%) e brinquedos e hobbies (16%). Em todos os mercados, as compras cross-border são feitas preferencialmente em marketplaces online, em seguida aparecem o e-commerce direto da empresa e as mídias sociais.

“A familiaridade dos consumidores estrangeiros com as compras em sites internacionais representa uma oportunidade valiosa para negócios de todos os tamanhos no Brasil. Temos a nosso favor, além do câmbio, a qualidade e o design dos produtos, os atributos sociais e ambientais dos nossos negócios e um ecossistema de tecnologia de e-commerce pronto para realizar a venda internacional com segurança e facilidade”, analisa Caio Costa, Head de Parcerias e PMEs do PayPal para a América Latina.

De fato, empresas brasileiras já estão suprindo parte dessa demanda. De acordo com dados do PayPal, os países que mais compram de pequenas e médias empresas sediadas no Brasil são Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Portugal e Peru. E, ao vender para outros mercados, o varejista tem a oportunidade de aproveitar sazonalidades e ampliar a base de clientes, fazendo com o que o negócio chegue a um novo patamar.

“No Fórum E-commerce Brasil temos a possibilidade de compartilhar dados e tendências com clientes, parceiros, prospects e imprensa. Eventos como este nos dão a oportunidade de fortalecer o ecossistema de e-commerce nacional, o que se traduz em maior emprego e renda local e projeção internacional para empresas brasileiras”, adiciona Caio.

Sobre o Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022
O PayPal, como líder global na prestação de serviços de pagamentos digitais e transações cross-border, busca anualmente, com o Relatório de Comércio sem Fronteiras, compartilhar com empresários brasileiros insights e oportunidades de negócio em mercados internacionais. A edição de 2022 inclui 14 mil entrevistas com consumidores online de 14 mercados (Alemanha, EUA, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Austrália, Espanha, México, China, Japão, Hong Kong, Cingapura e Brasil). O relatório traz diagnóstico país a país, incluindo o que o consumidor compra, o porquê e como paga. As soluções de pagamento do PayPal são ideais para empresas brasileiras de todos os tamanhos que querem vender para consumidores internacionais onde o PayPal encontra-se presente, já que a marca está entre as mais confiáveis do mundo.

Clique no link abaixo e acesse a íntegra do “Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022” publicado na Biblioteca do RadarIC:
https://radaric.correios.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Borderless-Commerce-Report-2022-1.pdf

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/paypal-leva-oportunidades-de-cross-border-ao-forum-e-commerce-brasil/

Responsável por ‘erguer’ AliExpress no Brasil tem nova aposta: live commerce

Ainda é pouco comum no Brasil o fenômeno do “live commerce”. Nele, influenciadores digitais iniciam transmissões ao vivo (as lives) para vender produtos diretamente ao espectador, com descontos exclusivos e interatividade com o público. Mais conhecido pelo uso na televisão, o formato ainda não “pegou” nas redes sociais brasileiras. Mas há um forte indicador do seu potencial: o mercado chinês. E o Brasil acaba de ganhar uma startup que conhece bem esse território.

A Mobocity nasceu pelos braços de dois chineses conhecidos no mercado brasileiro: Yan Di (ex-AliExpress, responsável por catapultar a varejista chinesa no País, onde permaneceu até abril passado) e Zhang Zhen, fundador da startup Influu, do ramo de influenciadores digitais.

Na China, as live commerces são um sucesso e movimentam bilhões de dólares anualmente, superando outras formas de “publis” nas plataformas digitais. Como tem ocorrido nos últimos anos (como no uso de pagamentos digitais e código QR, por exemplo), as inovações do mercado chinês acabam por demorar alguns anos para invadir a Europa, Estados Unidos e, por fim, a América Latina.

Nascida dos chineses Yan Di (esq.) e Zhang Zhen, startup Mobocity aposta no live commerce como tendência no varejo

Nascida dos chineses Yan Di (esq.) e Zhang Zhen, startup Mobocity aposta no live commerce como tendência no varejo

Foto: Divulgação/Mobocity / Estadão

Para fazer o conceito vingar por aqui, a startup conta com tecnologia própria: algoritmos para oferecer métricas em tempo real aos influenciadores, um hub para transmissões e uma ferramenta de “combinação” entre marcas e micro influenciadores a partir de perfis e um serviço de lives independente das plataformas. Parte da infraestrutura da Mobocity foi herdada da Influu.

Atualmente, a companhia tem 57 funcionários, e a meta é chegar a 100 até o fim do ano. Lançando mão de parte da carteira de clientes da Influu para crescer, a Mobocity quer atingir receita de US$ 15 milhões neste ano.

Recentemente, a startup diz ter vendido cerca de US$ 500 mil em uma hora durante uma promoção de celulares Xiaomi em live da AliExpress. Entre os atuais clientes, estão marcas nacionais e internacionais, como ClickBus, Alice, Kwai, Hyundai, Resso (“irmão do TikTok) e Amazon.

Limitação

O principal desafio da Mobocity é contornar as limitações das redes sociais, como Instagram e TikTok. Atualmente, essas plataformas não oferecem recursos e estrutura adequados para as lives de vendas, permitindo apenas as “lives” tradicionais turbinadas na pandemia.

Para Yan, é prejudicial para o negócio essa falta de estrutura. “No live commerce de verdade, o usuário monta o carrinho enquanto assiste ao vídeo, sem pular para outro aplicativo. Isso aumenta a taxa de conversão. Do contrário, a marca perde o usuário e a experiência de compra”, critica o chinês.

A expectativa de Yan está na chegada do TikTok Shopping ao Brasil, ferramenta ainda em testes na China, Reino Unido e Sudeste Asiático, sem previsão para o Brasil. O recurso do aplicativo chinês permite que varejistas integrem catálogo de produtos à plataforma de vídeos curtos, por onde o usuário realiza as compras enquanto assiste ao conteúdo. Não há informações se o Instagram trabalha em solução similar.

“É uma questão de tempo até esse Tiktok Shopping chegar no Brasil. E, quando chegar, temos de preparar o território”, afirma o CEO.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/inovacao/responsavel-por-erguer-aliexpress-no-brasil-tem-nova-aposta-live-commerce,27dcba5ca495ab3212771239f2106d90y9y7qf64.html

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Amazon lança “Smart Commerce” na Índia para ampliar alcance virtual de lojas

Com objetivo de auxiliar as lojas de bairro em toda a Índia no lançamento de vitrines digitais próprias, a Amazon lançou, na última quarta-feira (18), o Smart Commerce. A novidade permitirá que estes estabelecimentos criem suas próprias vitrines no ambiente online, além de uma experiência de compra na loja para seus clientes.

A Amazon, que investiu mais de US$ 6,5 bilhões em suas operações na Índia, disse que mais de 125 mil lojas de bairro já estão vendendo online usando seu marketplace.

A nova oferta é construída sobre as Smart Stores, outro programa que a gigante americana lançou há dois anos para ajudar os estabelecimentos de bairro a atender seus clientes. Há dois anos, também lançou o Local Shops , programa que permite que lojas offline vendam diretamente na Amazon. A Amazon disse que lojas de qualquer tamanho podem se inscrever no Smart Commerce e a empresa fornecerá assistência com logística e pagamentos digitais.

“Estamos honrados com a forma como as lojas de bairro de toda a Índia estão aproveitando nosso programa Local Shops on Amazon para ficar online e expandir seus negócios, com mais de 1,5 lakh de lojas já vendendo na Amazon.in dentro de dois anos após o lançamento”, disse Amit Agarwal , SVP da Índia e Mercados Emergentes da Amazon, em um evento virtual.

O Smart Commerce oferecerá uma variedade de recursos para as lojas, incluindo a capacidade de digitalizar o faturamento, gerenciar o estoque, bem como uma experiência de compra baseada em voz e bate-papo, disse a empresa. Ele começará a lançar alguns desses recursos nas próximas semanas.

A Amazon e seu principal rival na Índia, Flipkart, têm procurado explorar maneiras de trabalhar com lojas de bairro em todo o país nos últimos anos. Há mais de 30 milhões de lojas de bairro na Índia, de acordo com estimativas da indústria.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-lanca-smart-commerce-na-india-para-ampliar-alcance-virtual-de-lojas/

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Plataformas digitais auxiliam PMEs em ‘onda de inovação’

As pequenas e médias empresas (PMEs) costumavam ser vistas como perdedoras na corrida global para ganhar vendas de comércio eletrônico – mas tudo isso está começando a mudar. As plataformas digitais, com seu alcance global sem precedentes, mudaram fundamentalmente a dinâmica do ecossistema internacional de comércio eletrônico.

As PMEs adotaram nada menos que 13 novos recursos de compras e pagamentos digitais entre 2020 e 2021, destacando a rapidez e a facilidade de inovar em um mundo alimentado por plataformas digitais globais.

As informações são de nova pesquisa da PYMNTS, nomeada como Índice Global de Compras Digitais de 2022: edição PMEs. Ao todo, mais de 13 mil consumidores e três mil comerciantes participaram do levantamento, espalhados por Austrália, Brasil, México, Reino Unido, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.

As PMEs, portanto:

  • Agora oferecem uma experiência de compra 24% mais tranquila do que os concorrentes maiores
  • Não veem mais a necessidade de gastar recursos criando inovações de recursos digitais do zero, tendo em vista que utilizam plataformas de terceiros
  • Estão utilizando as plataformas digitais para ajudar a habilitar os recursos de compras móveis que seus clientes esperam cada vez mais

Veja, abaixo, a explicação para cada um dos principais tópicos citados pela pesquisa:

1 – Isso ocorre principalmente porque as pequenas e médias empresas fornecem muito mais recursos de compras digitais e entre canais do que empresas maiores. As PMEs são 46% mais propensas do que as grandes empresas a oferecer perfis digitais com capacidade para vários canais, por exemplo, e 44% mais propensas a permitir que os compradores recebam pedidos de comércio eletrônico em quiosques nas lojas.

2 – Eles não veem mais a necessidade de fazer isso porque adicionar novos recursos digitais geralmente é tão fácil quanto fazer parceria com um novo provedor de plataforma – e porque eles já fornecem muito mais recursos digitais do que os concorrentes maiores.

3 – Segundo a pesquisa, 90% das PMEs agora oferecem pelo menos um tipo de recurso de compras baseado em dispositivos móveis, incluindo aplicativos que permitem aos usuários navegar em lojas físicas, aplicativos que rastreiam entregas de comércio eletrônico, sites otimizados para dispositivos móveis e muito mais.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/plataformas-digitais-auxiliam-pmes-em-onda-de-inovacao/

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Como os pagamentos digitais e o e-commerce estão ganhando força na América Latina – Estudo Ebanx

Impulsionada por uma crescente população digital, a crescente penetração de smartphones e as fintechs locais, a América Latina é a grande oportunidade para os e-commerces locais e globais que querem explorar um mercado onde o e-commerce deve crescer 30% a cada ano até 2025.

Enquanto isso, a expansão das soluções de pagamento digital e o surgimento de novas formas alternativas de pagamento, localizadas ou não, realmente transformaram a relação dos latino-americanos com os pagamentos, dando-lhes as coisas mais importantes: acesso e inclusão.

Clique abaixo e veja o estudo anual do EBANX, fintech de pagamentos brasileira com atuação global:

BEYOND BORDERS 2021/2022

https://business.ebanx.com/en/resources/beyond-borders-2021-2022

Fonte : https://labsnews.com/pt-br/colecao/beyond-borders-2021/

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Previsões e Tendências para o futuro dos pagamentos digitais

Pesquisa aponta que crescimento dos pagamentos digitais será superior a 80% até 2025, com expectativa de triplicar até o fim desta década.

Pesquisa divulgada pela consultoria PwC aponta que o volume de pagamentos digitais deve aumentar mais de 80% até 2025, com as transações passando de cerca de US$ 1 trilhão para quase US$ 1,9 trilhão por ano. Até 2030, o total deve quase triplicar.

De acordo com a pesquisa, a região Ásia-Pacífico terá o crescimento mais rápido, com o volume de transações sem dinheiro em espécie aumentando 109% até 2025 e 76% até 2030.

Em seguida, estão a África (com 78% e 64%, respectivamente) e a Europa (64% e 39%). A América Latina vem depois (52% e 48%), e os EUA e o Canadá terão o crescimento mais lento (43% e 35%)

Em resumo, até 2030 o número de transações per capita sem dinheiro em espécie será aproximadamente o dobro ou o triplo do nível atual em todas as regiões pesquisadas.

6 macrotendências que afetam o futuro dos pagamentos

Além de projetar esse forte crescimento, a PwC também apontou 6 tendências que devem afetar o futuro dos pagamentos globalmente e que são influenciadas por uma combinação de aspectos como preferências do consumidor, tecnologia, regulamentação e M&A.

 1. Inclusão e confiança

  • Estratégias e oportunidades em duas frentes impulsionarão a inclusão de consumidores e varejistas (especialmente na África, América Latina e Ásia).
  • O foco em soluções de código QR nacionais e de carteiras e dinheiro móvel garantirá o amplo acesso e o baixo custo.
  • Os bancos centrais manterão sua função de assegurar a privacidade, a estabilidade e a confiança em novos provedores e métodos de pagamento, bem como no sistema financeiro.

2. Moedas digitais

  • 60% dos bancos centrais estão avaliando o uso das moedas digitais e 14% estão realizando testes-pilotos.
  • A preocupação dos bancos centrais é que a descentralização das finanças e as criptomoedas privadas possam minar a condução da política monetária.
  • A conversão e o armazenamento de criptomoedas fiat (ou fiduciárias) são oportunidades que estão surgindo.

3. Carteiras digitais

  • O uso de pagamentos móveis continuará crescendo de modo constante (o CAGR entre 2019 e 2024 é estimado em 23%).
  • A proliferação de super aplicativos, serviços de open banking e códigos QR impulsionará a adesão à carteira digital.
  • Por conveniência, os usuários e o uso serão direcionados para as carteiras digitais como primeiro ponto de contato – deixando de lado as interfaces tradicionais de cartões e bancos.

 4. A batalha dos trilhos de pagamento

  • A iniciação do pagamento está migrando de cartões e contas para carteiras digitais que têm suporte no open banking.
  • Os reguladores obrigarão a indústria a fortalecer a infraestrutura nacional de pagamentos.
  • Os consumidores em mercados emergentes estão migrando diretamente para carteiras móveis e pagamentos baseados em contas, sem passar pela “era do cartão”.
  • Tanto as redes de cartões tradicionais quanto as soluções nacionais de carteiras enfrentarão o desafio de conectar os pagamentos em sistema open loop com os pagamentos internacionais para manter sua relevância.

 5. Pagamentos transnacionais

  • Pagamentos instantâneos e de baixo custo estão provocando a reinvenção dos pagamentos transnacionais.
  • A padronização global dos pagamentos permitirá a conectividade internacional de soluções instantâneas nacionais.
  • Surgirão soluções regionais (especialmente na Ásia) e soluções não bancárias globais baseadas em criptomoedas e carteiras digitais.

 6. Crime financeiro

  • Com a adoção cada vez maior do open banking e dos pagamentos instantâneos e alternativos por consumidores e empresas, crescem as organizações de “fraude como serviço”.
  • Em nossa pesquisa, os riscos de segurança, conformidade e privacidade de dados foram as maiores preocupações de bancos e fintechs.
  • Com a sofisticação do crime financeiro, os provedores terão que proteger todo o seu ecossistema.

Implicações para as empresas de pagamentos

Por fim, o estudo aponta que compreender essas tendências e as mudanças que estão ocorrendo na forma como os pagamentos são cruciais para bancos, empresas que trabalham com meios de pagamento, fintechs e outros players.

Para a PwC, os bancos precisam trabalhar com os clientes corporativos para ajudá-los a integrar os pagamentos diretamente com seus serviços, o que os ajudará a lidar com um mundo no qual as carteiras e os super aplicativos digitais multifuncionais se proliferam.

Já as processadoras de cartões precisam avaliar mudanças que as posicionem de forma mais eficaz para a iniciação de pagamentos, como fazendo parcerias com fornecedores de carteiras digitais, o que pode garantir sua no ambiente de serviços para varejistas.

As processadoras também precisam fazer a ponte entre os mundos de pagamentos baseados em cartões e em contas, além de adotar tecnologias de nuvem e IA para evitar serem ultrapassadas por uma nova geração de soluções baseadas em nuvem.

Os provedores de serviços de pagamento devem atuar no sentido de garantir estruturas globais transparentes e criar confiança e visibilidade em relação à aceitação do cliente, a capacidade de suportar o risco de crédito e estruturas de supervisão globais eficientes. Além disso, precisam dominar totalmente o mundo dos dados para vencer essa corrida e alcançar escala global.

Por fim, os bancos centrais e supervisores precisarão melhorar seus conhecimentos para realizar uma supervisão eficaz desses novos players globais que não são bancos.

A PwC faz as seguintes estimativas em relação ao volume de receitas transacionais em bilhões de dólares.

Bancos:

2020 – US$ 342 bilhões

2025 – US$ 447 bilhões

2030 – US$ 561 bilhões

Métodos de pagamentos alternativos: 

2020 – US$ 78 bilhões

2025 – US$ 188 bilhões

2030 – US$ 313 bilhões

Prestadores de serviços comerciais: 

2020 – US$ 141 bilhões

2025 – US$ 167 bilhões

2030 – US$ 212 bilhões

Redes de cartões: 

2020 – US$ 71 bilhões

2025 – US$ 98 bilhões

2030 – US$ 125 bilhões

Processadores terceirizados: 

2020 – US$ 42 bilhões

2025 – US$ 57 bilhões

2030 – US$ 84 bilhões

Terminais: 

2020 – US$ 17 bilhões

2025 – US$ 22 bilhões

2030 – US$ 26 bilhões

Embora os bancos continuem a ter um crescimento projetado significativo, suficiente para mantê-los no topo do tipo de companhia que trabalha com pagamentos digitais, o crescimento dos métodos de pagamento alternativos deve mais do que quadruplicar, enquanto o dos bancos não deve nem dobrar no período, mostrando uma tendência a ocorrer uma inversão na dominância do mercado caso o ritmo se mantenha ao final da década de 2030.

Tendências do Brasil

Por fim, o estudo aponta algumas tendências específicas relacionadas à realidade brasileira.

Inclusão e confiança. O Brasil está na vanguarda da inclusão financeira, graças à liderança do Banco Central em iniciativas que promovem novas tecnologias de pagamento, interoperabilidade, redução de custos e concorrência aberta. Os pagamentos com QR code estão ajudando a alavancar as infraestruturas de pagamentos instantâneos, fornecendo acesso fácil e barato a pagamentos digitais, seja por meio de um dispositivo tradicional de POS (sigla em inglês para ponto de venda –  PDV) ou de um dispositivo móvel para comerciantes e consumidores.

Supremacia dos pagamentos instantâneos. O Pix, modelo de pagamento instantâneo estabelecido pelo BC, é um sucesso absoluto. Além disso, surgiram métodos de pagamentos quase instantâneos que usam os trilhos das redes de cartões e são operados por players digitais. Na prática, espera-se que os novos modelos impactem os meios de pagamentos tradicionais com DOC/TED, boleto bancário, cheque e até mesmo com cartões nos próximos cinco anos. Considerando essas infraestruturas e a existência de novos provedores totalmente baseados em nuvem, os bancos já estão reavaliando seus modelos e soluções financeiras.

Novos marcos regulatórios. Modelos simplificados de licenças bancárias, como as Sociedades de Crédito Direto (SCDs) e Instituições de Pagamentos (IPs), trouxeram uma nova competição ao mercado. O Brasil observou a importante expansão das fintechs e, mais recentemente, uma elevada incursão de indústrias tradicionais, como varejistas e telecoms, na criação de empresas de serviços financeiros. Esse ambiente competitivo deve se tornar ainda mais disputado com a conclusão e o amadurecimento do Open Banking brasileiro, que é bastante abrangente, sobretudo quando comparado com outros modelos internacionais.

Carteiras digitais. Vários players estão disputando participação nos pagamentos dos consumidores. Os bancos estatais lançaram carteiras digitais para pagar à população subsídios sociais e relacionados à pandemia de covid-19, além de promover descontos para seus clientes. Isso está ajudando a ampliar a adoção dos pagamentos digitais, especialmente entre pessoas sem experiência com bancos. Marketplaces como o Mercado Livre, com o serviço “Mercado Pago”, e players digitais como o PicPay estão lançando seus próprios ecossistemas, nos quais comerciantes e indivíduos podem fazer negócios e suprir necessidades financeiras pessoais.

Fonte : https://www.whow.com.br/transformacao-digital/previsoes-e-tendencias-para-o-futuro-dos-pagamentos-digitais/

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